Fanfics Brasil - **Última Conquista**DyC*terminada*

Fanfic: **Última Conquista**DyC*terminada*


Capítulo: 12? Capítulo

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Concordando, Chris, olhou ao redor. A cozinha era imensa, mas não estava bem equipada.
-- Nunca cuidou de crianças, Dulce. Lembro-me de minha mãe se queixar da quantidade de roupa que eu e Mayte sujávamos. -- Ele sabia que era uma mulher capaz, mas talvez ela enxergasse a situação com certa ingenuidade. -- Contas de água, eletricidade, telefone, impostos, planos de saúde... Idas ao supermercado somente acrescem qualquer orçamento. Calcule o que costuma gastar consigo mesma e quadruplique o valor. Crianças são infinitamente dispendiosas.
-- Sugere que eu desista?
--Não! -- Chris exclamou. -- Mas vai precisar de dinheiro. Há uma quantia considerável
no banco, e existem formas de fazer esse dinheiro" render.
-- Refere-se ao mercado de ações?
-- Ou fundos de renda fixa. Mas, nesse ínterim, o lago é a solução. As atividades
recreativas davam lucro. Sua prima Chloe ganhou muito dinheiro com isso. Por que Viviane quis fechá-lo?
-- Meu palpite é de que ela não queria ter trabalho. Parece ser uma mulher fútil,
preguiçosa e egoísta.
-- Sim. Concordo plenamente. -- Chris lembrou-se do pé em seu colo e meneou a
cabeça. Não sabia se fora Viviane ou Belinda, mas não importava. Ambas eram inaceitáveis.
Suspirando, voltou a atenção à papelada. -- Se não se importa, eu gostaria de verificar todos os documentos e avaliar o que é preciso para reabrir o lago.
-- Claro. -- Dulce havia se trocado após o banho. Agora vestia uma camiseta justa que
lhe moldava os seios e uma calça larga. Não usava mais maquiagem e tirara os anéis e brincos.
Mesmo com aquelas roupas confortáveis ela conseguia ficar sensual e exótica. Era assim que ela devia parecer pela manhã depois de uma noite de amor.
O pensamento o aqueceu. Chris gostava de conversar com Dulce à noite. Quase formavam uma família, uma sensação que, em vez de preocupá-lo, fazia-o sentir-se... necessário.
Em que estava pensando, afinal? Quantas bobagens. Meneou a cabeça, atraindo a
atenção de Dulce. Mostrou-lhe, então, um papel.
-- Esse é o único grande lago da região. E, já que estamos no verão e as crianças estão de férias, aposto que muita gente quererá passar os dias ensolarados aqui. Sem dúvida, é uma excelente fonte de renda.
Dulce pegou a programação das atividades sazonais.
-- Há mais divertimentos que apenas nadar?
O perfume dos cabelos e a indescritível fragrância de Dulce invadiram Chris. Se não a
possuísse logo, ficaria louco.
-- A construção ao lado do lago costumava ser uma loja. Há um freezer gigantesco que precisará de alguma manutenção, mas nada muito complexo. Austin me disse que a mãe vendia sorvetes e refrigerantes, gelo e petiscos para os banhistas. Também vi bóias, canoas e equipamento de pesca para alugar. Tudo que você pode imaginar está disponível. Austin falou que a maior parte do material está estocada naquele abrigo, no porão e no sótão da casa.
-- Entendo. -- Dulce encostou-se na cadeira, e o movimento revelou os seios túrgidos.
-- Há um computador no quarto de Willow. Creio que a maioria dos registros deve estar nele.
-- Bem pensado. -- Era difícil concentrar-se no que ela dizia quando seu cérebro visava
apenas sexo. -- Vou verificar então.
Ela sorriu, meiga e confiante. Chris sentiu os músculos do corpo se retesarem.
-- Você parece muito entusiasmado.
Estou entusiasmado por sua causa. Não revelaria nada disso antes que pudesse refletir melhor, mas Dulce o impressionara. Desde o momento em que chegaram, ela enfrentava um problema atrás do outro sem perder o motivo que a levara até Visita: cuidar das crianças.
-- Até agora, estou me divertindo. -- Chris segurou-lhe a mão.
Dulce riu, aumentando ainda mais o desejo de Chris.
-- Que lista é essa?
-- Estou anotando tudo de que precisamos. Porém, a lista está ficando longa. As roupas de Austin são de segunda mão, umas grandes demais, outras minúsculas. E necessita de sapatos novos. O guarda-roupa de Willow não é tão ruim, ela me contou que, como parou de crescer, as roupas velhas ainda lhe servem. Há anos não compra um vestido novo, por exemplo.
Era difícil para Chris imaginar uma moça tão jovem parando de crescer, mas Willow era
quase tão alta quanto Dulce e possuía corpo de adolescente.
-- Os meninos demoram mais para amadurecer, pelo que ouvi dizer. E creio que Austin
é mais descuidado com as roupas que Willow.
-- Exatamente. Ela me disse que Viviane recusou-se a comprar roupas novas para
Austin porque ele sempre as suja ou rasga. -- Dulce fechou os punhos indignada. -- Também contou que Viviane achava Chloe uma tola por não ter revelado a identidade do pai e obrigado o homem a pagar pensão. Pelo jeito, a mulher atormentou as crianças acerca dos possíveis pais a fim de arranjar um candidato para si.
-- Ele devia mesmo estar pagando pensão, Dulce -- Chris ponderou. -- Os filhos
também são responsabilidade dele.
-- Eu sei, Chris. Não o estou justificando, quem quer que ele seja. Mas não é justo
implicar as crianças nessa história, ainda mais agora. Acredito que Chloe teve seus motivos para recusar a ajuda do pai. Eu só... Eu queria ter estado com eles desde o início.
Se no passado ela houvesse conhecido as crianças, Chris pensou, Dulce não teria ido visitar Poncho e Anahi. E, por conseqüência, Chris nunca a teria encontrado. Tal possibilidade apertou-lhe o peito.
-- Quando está planejando ir às compras?
-- Nesse final de semana. Quero que comecem o curso de verão com roupas novas. Precisamos de comida também. A geladeira está quase vazia, foi pura sorte encontrarmos hambúrguer para o jantar.
Sem se conter, Chris beijou a mão de Dulce.
-- O espaguete com almôndegas estava ótimo -- ele comentou e beijou novamente a
mão delicada, lambendo um dos dedos. -- Para uma assistente de paranormal, você é uma excelente cozinheira.
-- Obrigada -- Dulce disse com a voz trêmula.
-- Pelo jeito, planeja um dia inteiro de compras -- Chris deduziu através da lista.
-- Creio que sim. -- Ela puxou a mão e respirou fundo. -- Quer vir conosco?
-- Na verdade, não gosto de fazer compras mas, já que resolvi adquirir uma cama, acho que vou acompanhá-los.
-- Não há uma cama em seu quarto?
-- Há, mas não é muito boa. -- Chris também pretendia ficar de olho neles. Não tinha
certeza de que não haviam sido seguidos até Visita. E, acrescido a isso, não confiava em Jamie Creed. O homem o assustara, algo difícil de acontecer em circunstâncias normais.
Fitou Dulce, perguntando-se quanto tempo ainda esperaria até que dormissem juntos.
-- Eu prefiro uma cama king size, mas creio que não caberá naquele quarto. Sendo
assim, comprarei uma de casal com um colchão mais alto.
De súbito, o telefone tocou. Chris levantou-se para pegar o aparelho pregado à parede da cozinha.
-- Quem poderá ser a essa hora da noite?
 Dulce percebeu o tom cínico que Chris não tentou esconder.
Ambos aguardavam uma ligação de Leon Owen a qualquer hora do dia.
-- Alô?
Houve um instante de silêncio.
-- Aqui é Leon Owen. Com quem estou falando? -- Chris não ficou surpreso ao notar que Leon Owen não consideraria um horário para telefonar. De acordo com Zoraida, ele possuía a maior parte da cidade, o que significava a suposta liberdade de fazer o que bem entendesse com imunidade.
-- É o pai de Clay Owen?
-- Sim, o padrasto dele. E você quem é?
-- Chris Winston. O que posso fazer por você, Leo?
-- É Leon -- ele corrigiu irritado. -- Você poderia me explicar o que aconteceu hoje
na residência dos Calder?
-- Clay foi desrespeitoso, ofensivo e rude. Como não tolero esse tipo de
comportamento em adultos, muito menos em crianças, mandei-o embora e o proibi de voltar.
-- Talvez você não saiba quem eu sou.
Chris sabia que Dulce o observava com fascínio.
-- Fui informado de sua influência, Leon. O fato é que espero que eduque seu
enteado e talvez eu permita que ele se aproxime.
-- Como se atreve? -- A calma foi substituída pela raiva. -- Creio que não saiba dos
problemas que os moleques Calder têm causado, mas...
Chris colocou o telefone no gancho da parede.
-- Ele desligou? -- Dulce perguntou.
-- Não. -- Chris sorriu. -- Não gostei do que ele estava dizendo.
O telefone tocou novamente. Chris atendeu, como se não soubesse quem poderia ser.
-- Alô?
-- Assumirei que a ligação caiu.
-- Assuma o que quiser. Mas se insultar Willow ou Austin outra vez, a ligação cairá.
Segundos se passaram antes de Leon conseguir se controlar.
-- Sr. Winston, não liguei para brigar.
-- Que bom. Porém, não há muito que discutir. Testemunhei a cena e posso garantir
que Clay passou dos limites.
-- As crianças Calder o provocaram. Já aconteceu outras vezes.
-- Tenho minhas dúvidas quanto a isso, mas dessa vez não foi o caso. Willow entrou
em casa assim que viu o carro de Clay, e Austin, que só tem nove anos, ganhou um olho roxo graças a seu filho. -- Chris fez uma pausa e acrescentou: -- Ele parece um tanto covarde, não acha?
O som de dentes rangendo ecoou pelo aparelho.
-- Clay me disse que o menino pulou nele.
-- Ele lhe contou por quê? Claro que não, pois nenhum homem toleraria o linguajar
grotesco que Clay utilizou para se dirigir a Willow. Austin fez o que qualquer irmão honrado faria ao ver um idiota ofender a irmã. Fale com Clay, Leon, e diga a ele o que significa ser um homem.
-- Está me dando ordens?
-- É apenas um conselho, pelo bem de Clay.
-- Quem é você afinal?
-- Já lhe disse. -- Ele parou de sorrir. -- Sou Chris Winston.
-- E daí? -- Leon o provocou. -- Fala como se seu nome tivesse algum significado
para mim.
--E tem. Significa que estou cuidando de Willow e Austin agora e levo minha
responsabilidade a sério. É algo de que vai se lembrar.
-- Então, temos algo em comum, porque também possuo responsabilidades. Seria
adequado você estar a par dos desastres que os Calder vêm causando. Talvez assim perceba que o melhor será tirá-los daqui.
-- Não.
-- As crianças poderiam recomeçar em outro lugar. Na cidade, todos sabem que são
ilegítimos e órfãos. Não há nada aqui para eles.
-- Eu estou aqui. É o recomeço de que precisam.
-- Está se responsabilizando por uma tarefa gigantesca, dado o passado desses dois. São arruaceiros sem estirpe e respeito por...
-- Deixe que eu me preocupe com isso, Leon. -- Chris desligou o telefone, sentindo-se
ótimo.
Então, virou-se para Dulce e... ela se jogou em seus braços.
-- Chris...
-- O quê...? -- Passado o susto inicial, Chris apertou-a contra si, lutando para manter ambos sobre a cadeira. -- Você está bem?
-- Muito obrigada. -- Dulce começou a beijar-lhe a orelha, a face, o queixo.
Cada toque parecia queimá-lo por dentro. De repente, Chris agarrou os cabelos sedosos e envolveu os lábios femininos, afoito. Dulce soltou um suspiro de prazer e ficou absolutamente imóvel, exceto pelas batidas aceleradas do coração.
-- Isso mesmo -- Chris murmurou, saboreando a maciez e o sabor da boca. Podia
possuí-la naquela posição, pensou, com as pernas envolvendo-o. Ele gemeu e devorou os lábios novamente.
Aos poucos, Dulce afastou-se para fitá-lo. Ofegante, ela entreabriu os lábios e sussurrou:
-- Chris?
-- Sim, querida?
-- Você é um homem extraordinário.
-- O que quer que eu tenha feito -- ele disse com a voz rouca -- lembre-me de fazê-lo
mais uma vez. -- Chris beijou o pescoço e o ombro exposto.
Dulce começou a rir. Então, abraçou-o mais uma vez e levantou-se.
-- É melhor eu ir para a cama.
-- O quê?
Ela planejava deixá-lo na cozinha. Sozinho.
-- Tenho muito que fazer amanhã e ainda quero rever essa lista hoje à noite. -- Ela fez menção de sair, mas hesitou.
-- Acha que haverá problemas com o Sr. Owen?
Chris levantou-se e observou-a, à espera de algum sinal de indecisão.
-- Estou certo disso. -- Assentindo, Dulce caminhou à porta.
-- Até amanhã.
-- Dulce...
-- Não.
A cabeça de Chris ameaçava explodir.
-- Estou ficando cansado de ouvi-la dizer essa palavra.
-- Não tem sido fácil. -- Dulce o fitou da cabeça aos pés.
-- Você é irresistível, Chris Winston, e sabe disso. Mas é nossa primeira noite aqui e as crianças podem estar acordadas...
-- Ela o encarou, indefesa. -- Não.
-- Nesse caso, vá agora antes que eu mude de idéia. Trancarei as portas.
Ela hesitou.
-- Vá.


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Autor(a): candyroxd

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Dulce correu da cozinha, como se também lutasse contra a vontade de se render.Por que ele necessitava tanto daquela mulher?Chris escutou os passos de Dulce no andar superior, antes de se certificar de que todas as janelas e portas estavam trancadas. Aquela inspeção o ajudou a esfriar o desejo, mas não o eliminou. Nada o faria, aliás. Soment ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 34



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  • stellabarcelos Postado em 22/11/2015 - 04:23:44

    Amei amei amei amei !!! Muito muito boa!! Parabéns

  • vittyrbd Postado em 28/04/2008 - 18:29:18

    faz uma 2 temp. porfa!!!

  • Candyroxd Postado em 03/11/2007 - 14:35:32

    gentiii uma perguntinha...

    oke axaram da web???




    agora eu to postando otra web:
    Castas de Lobos
    Louco Amor - RyD 1º,2º e 3º temps

    =********
    BjÂo

  • Candyroxd Postado em 01/11/2007 - 21:48:10

    AVISO GERAL ;P

    é pra avisar ki eu vou terminar di poxtar logo essa web...

    ;D

    divirtam-siii =***

  • Ana Postado em 24/10/2007 - 11:59:36

    Nossa
    web mt boa
    posta mais?... to amando (L)
    bju

  • Candyroxd Postado em 23/10/2007 - 22:14:52

    matei as lombrigas ?? :o
    ou era pra ter +??????

    quando kiser + mi avisa ok's?

  • cacazinha Postado em 20/10/2007 - 12:56:39

    só isso? ='/
    eu quero mais!
    não deu nem pra matar as minhas lombrigas!
    buabuabuabuabuabua'
    plix!
    mais +++++++ õ/

  • Candyroxd Postado em 20/10/2007 - 06:32:32

    postando 4 caps

  • cacazinha Postado em 17/10/2007 - 06:14:06

    nusssss....... eu to lokinha pra ver eles juntos^_^
    até imagino as pestes q essas crianças devem ser, ou será e não? hauhauhauhauhauhau!
    mais por favor, xuxu... assim vc me deixa ansiosa :3
    beijos =*

  • Candyroxd Postado em 16/10/2007 - 18:22:01

    cacazinha:
    eu ti adoru!!!
    eu ja voltei sim di viagem =P
    agora vou poxtar todo dia
    e quando eu naum conseguir poxta
    no dia seguinte eu poxto em dobro ou triplo
    xD =P ;D =D xP :D


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