Fanfics Brasil - **Última Conquista**DyC*terminada*

Fanfic: **Última Conquista**DyC*terminada*


Capítulo: 5? Capítulo

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Chris piscou um pouco transtornado e precisou de alguns segundos para se organizar.
Então, soltou uma gargalhada sonora. A dor no corpo foi tanta que precisou encostar-se na parede.
-- Qual é a graça? -- Dulce perguntou.
-- Era Mayte -- ele balbuciou entre uma risada e outra.
-- Quer dizer que ela é especial para você?
-- Claro que sim. -- Chris encarou Dulce e voltou a rir.
-- Quão especial? -- indagou tensa.
Chris conseguiu controlar a risada. Dulce mostrava-se tão perturbada e tão... enciumada.
-- Muito especial -- ele murmurou, tocando-lhe o rosto.
-- Ora, desculpe-me por ofender o amor de sua vida -- Dulce irritou-se. -- Tive a
impressão de que você não levava os relacionamentos a sério.
Chris não admitiria, mas já havia percebido que a atração por Dulce era séria.
-- Mayte -- ele informou -- é minha irmã.
-- Sua...
-- Irmã.
-- Deus meu... Por que não me avisou? -- Chris a abraçou.
-- Você não me deixou.
Constrangida, Dulce não o rejeitou. Escondeu o rosto no peito musculoso e gemeu. Chris gostava de abraçá-la e não se mexeu.
-- Não se preocupe, querida. Mayte vai ligar de novo. Pode crer. Às vezes, leva um
minuto para...
O telefone tocou.
-- Viu?
Ainda abraçando Dulce, Chris atendeu. Verificou o número no identificador de chamadas e sorriu.
-- Mayte não perde tempo -- disse ao telefone. -- Não, mãe. Está tudo bem, juro.
Dulce o encarou horrorizada.
-- Mãe? -- murmurou. Chris assentiu.
-- Não fui seqüestrado, mãe. -- Ele riu. -- Ela se chama Dulce. E, de vez em quando, é
muito brincalhona.
Dulce fez menção de beliscá-lo, mas mudou de idéia ao ver o corpo tão machucado. Chris apertou-a contra si.
-- Que pergunta boba. -- Ele franziu o cenho. -- Sei o que ela disse, mãe, mas não me
casei. Foi a maneira que Dulce encontrou para afastar as outras mulheres. Sim, ela é possessiva. Não me importo -- Chris riu novamente. -- Estou bem.
Irritada, Dul afastou-se. Chris foi vencido pelo cansaço e sentou-se na cadeira mais
próxima. Então, esticou as pernas e coçou o tórax.
Fascinada, Dul observava o movimento tentador da mão sobre a pele morena.
-- Diga a Mayte que não precisa vir me ver, porque estarei fora da cidade. E, antes que me pergunte, sim, eu pretendia avisá-la. -- Chris olhou para Luna e torceu o nariz. Tinha trinta e seis anos e a mãe ainda se preocupava com ele. -- Não sei ainda. Ligarei para você quando chegar a meu destino. Obrigado, mãe. Mande um beijo para Mayte. -- Ele sorriu. -- Até logo.
Chris desligou o telefone e virou-se para Luna. Ela parecia arrasada. O mal-entendido a incomodara tanto assim?
-- O que houve? Sente-se bem? -- Dulce começou a recolher a louça suja.
-- Claro que me sinto bem -- ela disse ríspida. -- Por que pergunta?
Chris não sabia o motivo, mas pressentia algo errado. Levantou-se devagar e aproximou-se dela. A fragrância feminina invadiu-lhe a mente e inspirou profundamente.
Pouco a pouco, voltava a se sentir humano outra vez. O analgésico amenizara as dores e o deixara sonolento, mas agora não sentia uma necessidade absurda de desmaiar sobre a cama.
Dul estava com ele e não queria perder nem um minuto sequer da companhia.
Encostou-se nela, mas se manteve atento. Nunca sabia quando Dulce poderia reagir com violência.
-- Você conseguiu confundir Mayte. Sabe o que ela achou?
-- Que sou uma tresloucada?
Animado, abraçou-a pela cintura e colou-se a ela.
-- Talvez. Mas Mayte também achou que alguém me fizera prisioneiro.
Dulce relaxou.
-- A idéia de você se casar é tão inconcebível assim?
-- No momento, sim. -- Chris acariciou os cabelos sedosos. -- Eu e Mayte somos muito
amigos. Ela sabe que jamais me casaria sem lhe contar, por isso deduziu o pior.
-- Sua irmã sabe que foi espancado?
-- Não. Se souber, Mayte sairá à caça do responsável e terei mais uma preocupação. -- Chris acariciou o corpo macio.
Dul suspirou.
-- Chris...
Ele beijou a curva do pescoço, causando-lhe um leve tremor.
-- Você não devia esconder certos detalhes de sua família, Chris.
-- Não conhece minha família -- ele murmurou. -- Ficariam loucos de preocupação.
Sabem os perigos que meu trabalho pode atrair. Quanto menos souberem, melhor.
-- Que bom -- Dulce sussurrou. Detendo-se, Chris inclinou para fitá-la.
-- Bom?
-- Que bom ter uma família que se importa com você... preocupa-se... e cuida.
Um tanto confuso, ele encostou o queixo sobre a cabeça de Dulce. Nunca havia
percebido quão baixa ela era em comparação a si mesmo. A presença era sempre tão marcante que a altura pouco importava.
-- Você não tem uma família assim?
-- Na verdade, não. -- De repente, ela virou para fitá-lo e sacudiu a cabeça. -- Veja só,
você mal consegue se mexer e está em pé há tanto tempo.
-- Mas estou vivo. -- Chris olhou os lábios carnudos. -- Mais vivo do que você imagina.
-- Pensei que este assunto estivesse encerrado.
.-- Estava. -- Ele a apertou contra seu corpo para que Dulce sentisse-lhe o desejo. --
Mas agora tudo mudou.
-- Não. -- Ela levou as duas mãos ao tórax para afastá-lo um pouco. Dulce possuía os
olhos cor de mel mais lindos do mundo, Chris pensou encantado. -- Precisamos conversar sobre a verificação de seus antecedentes.
-- É verdade. Fiquei furioso com isso.
-- Você tem ficha criminal? -- Chris não pôde acreditar.
-- É claro que não! Eu era policial, lembra-se? Pegaram-me algumas vezes, mas isso
foi..
-- Já foi preso? -- Dulce arregalou os olhos chocada e meneou a cabeça, como se
estivesse decepcionada.
-- Às vezes -- Chris disse, travando o maxilar --, quando a situação se agrava, fica difícil ver quem é o bandido. Em certas ocasiões, medidas extremas se fazem necessárias. A polícia precisa ter cautela e considerar todas as possibilidades. Fui detido uma vez ou duas, mas me soltaram logo em seguida.
Dulce caminhou até a mesa.
-- Então, não há nada com que me preocupar, certo? Nunca foi preso e não tem um
passado obscuro.
-- Eu não disse isso.
Ela agarrou o encosto da cadeira.
-- Tem algo a esconder? -- O semblante transmitia irritação. -- Se for rejeitado pelo
Conselho Tutelar, terei de ir sozinha. Sendo assim, é preferível partir agora, em vez de perder meu tempo com você.
A tensão era tamanha que os nervos de Chris acabariam em frangalhos até o final daquela conversa.
-- Você não vai a lugar algum sem mim.
-- Quer apostar? -- Dulce começou a andar pela cozinha.
-- Serei aprovado. -- Chris segurou-a pelo braço. --Talvez não apreciem o tipo de
trabalho que faço, mas é legítimo e legal. Porém, nada disso lhe dá o direito de bisbilhotar...
-- Em que você trabalha, afinal? Sei que foi policial e depois, uma espécie de
investigador...
-- Já fiz muitas coisas -- Chris respondeu evasivo, sabendo que caminhara por trilhas
sinistras algumas vezes. -- Detetive particular, caçador de recompensas. Nesse momento, trabalho como guarda-costas.
-- Guarda-costas? De quem?
-- De qualquer um que precise de proteção. -- De súbito, Chris sentiu-se exaurido. --
Podemos terminar a conversa na cama? Estou sem energia.
-- Sim, claro. -- Dulce adiantou-se e ajeitou os lençóis. -- Sente-se melhor? --
perguntou, depois de vê-lo deitado.
-- O melhor seria você se deitar comigo.
-- Você morreria, se ficássemos juntos hoje. -- Chris riu.
-- Não precisa me deixar com mais vontade, querida. Já estou ansioso para prová-la.
-- Não! Quis dizer... -- Dul encarou-o. -- Não seja irritante!
-- Eu morreria feliz, querida.
-- Você não está em condições de nada, Chris, e sabe disso. Portanto, pare de me
provocar.
-- Eu esperava convencê-la aos poucos. Quando voltar à velha forma, que será logo, quero que esteja preparada. Já perdemos tempo demais.
-- Não vou..
Chris agarrou-lhe a mão e puxou-a para si, obrigando-a a sentar-se na beirada da cama.
-- Não faça promessas que talvez não possa cumprir. Eu a quero e você me quer. Tudo se resolverá.
Ruborizada, Dul levantou-se.
-- Vou pegar a mala que deixei no carro. -- Ela fitou o corpo viril, agora esticado sobre
o colchão. -- Está ficando tarde e estou cansada.
--Pensei que quisesse detalhes a respeito de meu trabalho como guarda-costas.
-- Amanhã, durante o café.
-- Bem longe da cama e da tentação? -- Dulce assentiu, surpreendendo-o.
-- Exatamente. Por que não dorme um pouco? Vou tomar um banho, fazer umas
ligações e me ajeitar no sofá.
Que idéia infeliz.
-- Por que não dorme aqui? -- Chris indicou o espaço vazio no colchão. -- Você ficará
mais confortável.
Com os olhos, ela percorreu o peito másculo, o abdome, as coxas e suspirou.
-- Não, obrigada. Tenho o pressentimento de que se me deitar com você agora seria
frustrante e muito desconfortável. Precisa descansar e eu... Bem, acho que dormirei melhor sozinha. -- Dulce dirigiu-se à porta. -- Se precisar de alguma coisa, pode me chamar.
-- E se eu precisar de você?
De costas para ele e com a mão na maçaneta, Dulce parou diante da porta.
-- Acho que teremos de esperar sua recuperação. -- Dulce fechou a porta devagar ao sair.
O sorriso de Chris transformou-se em risada. A vitória dele era iminente. Dulce estava muito inclinada a aceitá-lo, graças às hábeis táticas de sedução e ainda lhe restavam várias cartas sob a manga. Esperar por sua total recuperação seria um estímulo a mais.
Esquecendo as dores do corpo, Chris virou-se para pegar a faca que guardava na gaveta do criado-mudo. Fechada, ela era uma arma inofensiva. Aberta, expunha uma lâmina letal.

Fim do Capitulo 3

Possuía aquela faca havia anos.
Com um movimento do pulso, a lâmina surgiu tal qual as asas de uma borboleta.
Usando a mesma agilidade, Chris ocultou a lâmina no cabo. Somente travava a lâmina quando queria usar a faca. Do contrário, brincava de abrir e fechar. O clique constante o ajudava a relaxar.
Escutou o chuveiro ligado e imaginou Dulce sob o jato de água, completamente nua. Os seios túrgidos, os quadris redondos, a pele arrepiada e molhada...
Sentiu o coração disparar. Estaria a sós com ela nos próximos dois dias. Apenas o
banho e o sanduíche já o tinham animado, um fato perceptível, dada à facilidade com que manejava a faca. Dois dias atrás, Chris fora incapaz de praticar um movimento tão automático e agradável.
Em pouco tempo, poderia dar-lhe uma amostra do que havia três meses ela se negava a conhecer. A expectativa o excitava.
Um bom tempo depois de escutar Dulce recolher-se no sofá, Chris ainda se mantinha
acordado, pensando nela. Por volta da meia-noite, enfim, ele adormeceu, atormentado pelo desejo insatisfeito.
Quando um ruído o acordou, logo imaginou que Dulce entrara no quarto. O corpo todo
ficou tenso... De repente, escutou um grunhido abafado e sons sorrateiros. Os instintos de Chris ficaram alerta. Em um movimento fluido e silencioso, saiu da cama, ignorando as dores para que não interferissem.
Alguém invadira seu apartamento, e Dulce estava no sofá sozinha. Se o intruso a
assustasse ou tocasse nela, Chris o mataria. Simples assim.

Capítulo IV

Dulce despertou no instante em que alguém lhe tapou a boca. O pânico a invadiu, impulsionando-a a gritar, mas um corpo musculoso pressionou seu peito, dificultando qualquer reação.
-- Sou eu. Fique quieta -- Chris sussurrou.
Dulce ficou imóvel, embora seu coração batesse acelerado. Chris soltou-a e, com um
comando quase inaudível, disse:
-- Não se mexa.
Pelo canto dos olhos, Dulce pôde enxergar somente sombras pela casa, causadas pelo luar. O que estava acontecendo? Por que Chris sussurrava?
Somente quando ele se afastou com extrema cautela, Dulce percebeu que havia algum tipo de ameaça. Então, escutou um ruído na cozinha, que Chris tencionava investigar.
Determinada a mantê-lo longe de qualquer perigo, tentou segurá-lo. Nem sequer pensou ao agir. Suas mãos chegaram a roçar a pele quente, mas Chris empurrou-a, obrigando-a a ficar no sofá.
-- Não saia daqui -- ele ordenou.
Havia algum perigo no ar, Dulce deduziu. Chris não mais se parecia com o homem
brincalhão e sedutor de sempre. Agora ele agia exatamente como a pessoa de que Dulce necessitaria na Carolina do Norte.
Duro, imbatível e mortal, Chris conseguiria lidar com qualquer situação, era o homem que apreciava desafios perigosos.
Dulce testemunhara esse traço de sua personalidade quando ele ajudara o primo Poncho a eliminar uma ameaça. Chris se mostrara tão mortífero e viril que ela reagira no mesmo instante a tamanho poder.
E, naquele momento, Dulce sentia na pele as mesmas vibrações. Estava, porém, decidida a ajudá-lo, porque sabia que Chris estava debilitado.
Rapidamente, sem emitir som algum, Chris afastou-se. Dulce endireitou-se no sofá, mas não pôde ver ou ouvir nada mais que as batidas frenéticas do próprio coração. Sentiu o suor umedecer-lhe as mãos. Então, deslizou na almofada e levantou-se devagar.
Se sair mais machucado desta aventura, Chris Winston, ela praguejou em pensamento, vou...
Não sabia exatamente o que pretendia fazer. Imagens do corpo másculo já espancado e maltratado invadiram sua mente. Chris não tinha condições de lutar, não estava em seu estado normal.
Após alguns passos, Dulce escutou um barulho estrondoso e viu dois corpos
engalfinhados aproximando-se.
-- Chris!
Dulce correu, mas, no mesmo momento, Chris jogou-se sobre um homem mascarado,
derrubando-o sobre a mesa e o abajur. Ela gritou de susto. O abajur espatifou-se no chão e a lâmpada estourou.
Dulce se precipitou à cozinha, tropeçando nos móveis e derrubando objetos até
encontrar o interruptor de luz. A luminosidade surgiu, ofuscando sua visão e revelando a posição dos dois homens.
Chris estava por baixo. O intruso era corpulento e usava luvas pretas e máscara para
esquiar também preta. Ele mirava o punho fechado no rosto de Chris.
Uma sensação estranha dominou Dulce. O medo se aplacou sob o fogo da fúria e o
coração parou de bater acelerado. Sem apelar para a razão, ela avançou, agarrando o abajur quebrado e preparando-se para golpear a cabeça do mascarado.
Mas não teve tal chance. Com os dois pés, Chris empurrou o homem e o jogou em
direção à porta. O invasor colidiu contra a parede. Em câmara lenta, o corpanzil esparramou-se no chão.
Segundos depois, Chris já estava em pé e avançava para cima do intruso. Não mancava e tampouco pressionava as costelas fraturadas. O peito expandiu-se, os ombros se alargavam. A expressão do rosto mostrava-se tão ameaçadora quanto a postura do corpo.
Chris parecia tão potente e capaz que Dulce, atônita, sentiu a respiração falhar.
  
Certamente o intruso percebeu o mesmo, pois se levantou e rapidamente destrancou a porta para fugir. Chris o agarrou antes que ele escapasse e desferiu um golpe certeiro no nariz do
homem. O criminoso gemeu e cambaleou para fora, à procura de equilíbrio.
Chris foi atrás dele.
-- Chris!
Nada o detinha. Ele não sabia quando parar. Dulce precipitou-se porta afora, tomada
pelo medo e pela raiva.
-- Chris Winston, escute-me.
Chris encarou-a por uma fração de segundo. O olhar percorreu-a da cabeça aos pés,
tornando-se mais intenso. Foi somente nesse instante que Dulce atinou para a própria aparência.
Vestia apenas uma camiseta e uma calcinha de cetim preto, mas agradeceu a Deus por isso, pois
durante o momento de distração de Chris, o intruso desceu a escadaria do prédio.
-- Fique no apartamento -- Chris ordenou e dirigiu-se ao alto da escada.
-- Não, senhor. -- Dulce tentou pegá-lo, mas como estava seminu não havia em que se agarrar. Odiava suplicar, mas escutou-se dizer: -- Por favor.
Aflita, ela o ultrapassou, bloqueando-lhe a passagem. Tolice total. Chris empurrou-a
contra a parede e continuou seu trajeto. Em um gesto de desespero, agarrou com as duas mãos o braço musculoso.
-- Se for atrás dele, vou segui-lo -- Dulce ameaçou. -- Escutou, Chris Winston? Juro que vou junto com você.
Enfurecido, ele lançou-se sobre Dulce, envolvendo-a com seu calor e sua raiva.
-- Vai fazer exatamente o que eu mandei -- Chris ordenou sem elevar o tom de voz.
-- Não. -- Ofegante, ela esperou para ver o que aconteceria.
Chris enrijeceu o maxilar para conter a ira.
Ambos escutaram a porta de saída do prédio abrir-se. O homem havia escapado e
desapareceria facilmente na penumbra da noite. Existiam vários becos e ruelas para se esconder.
Os joelhos de Dulce bambearam de alívio.
Mas apenas por um instante.
Chris segurou-a pela nuca e encarou-a nos olhos. O corpo vigoroso emanava o calor da
fúria, e Dulce teve a nítida sensação de que podia sentir as batidas do coração dele. A frustração saía por todos os poros.
-- Ele se foi, Chris. Desista. -- Como ainda parecesse decidido a seguir o homem, Dulce
sugeriu: -- Vamos chamar a polícia.
-- Eu o teria agarrado.
Dulce não estava preparada para vê-lo naquele estado. Muito menos queria ser o alvo daquele humor mortífero.
-- Esqueceu-se de que está machucado? -- tentou ponderar. -- E se os amigos dele
estiverem lá fora à sua espera? E se o cretino sacar uma arma? -- Dulce não conteve a irritação.
-- Você está quase nu.
-- E daí?
Claro que Chris não se preocuparia com esse detalhe.
-- Seus vizinhos estão assistindo a tudo.
Caindo em si, Chris notou os rostos curiosos dos outros apartamentos do segundo andar.
-- Por favor, chame a polícia, Rob -- ele pediu a um senhor mais velho. -- Alguém
invadiu meu apartamento.
-- Claro, Chris. --Rob parecia eufórico ante a oportunidade de participar da ação.
-- Marilyn -- Chris dirigiu-se a uma quarentona com duas crianças --, lamento tê-los
acordado.
-- Não faz mal, Chris. -- Ela encarou ambos, preocupada. -- Está tudo bem?
-- Sim.
-- Você não parece bem.
-- Ele não está nada bem -- Dulce interferiu e recebeu outro olhar de censura, mas não se importou. Fizera o que achara ser necessário e ponto final.
-- Estou ótimo -- Chris garantiu a Marilyn. -- Desculpe o incômodo. Volte a dormir.
A mulher olhou para Dulce com certa compaixão e fechou a porta.
-- Por que ela me olhou desse jeito? -- Dulce perguntou, tentando ignorar o fato de que Chris ainda a pressionava contra a parede. A mão que lhe segurava a nuca não a machucava, mas também não a acariciava.
-- Porque ela é mais esperta que você. -- Chris virou-se e guiou-a de volta ao
apartamento.
Tão logo entraram, ele bateu a porta e não a soltou. No minuto seguinte, Dulce viu-se
colada à parede outra vez.


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Autor(a): candyroxd

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Prévia do próximo capítulo

-- Nunca mais fique em meu caminho. Entendeu? Seria burrice provocá-lo naquele momento. Contudo, poderia acalmá-lo, suavizar o mau humor...-- Você não manda em mim.Os olhos azuis cintilaram de raiva.-- Poderia ter se ferido seriamente, Dulce.O tom ameaçador quase a fez desmaiar, mas ainda assim ela deu de ombros.-- Nada aconteceu a mim.-- Du ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 34



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  • stellabarcelos Postado em 22/11/2015 - 04:23:44

    Amei amei amei amei !!! Muito muito boa!! Parabéns

  • vittyrbd Postado em 28/04/2008 - 18:29:18

    faz uma 2 temp. porfa!!!

  • Candyroxd Postado em 03/11/2007 - 14:35:32

    gentiii uma perguntinha...

    oke axaram da web???




    agora eu to postando otra web:
    Castas de Lobos
    Louco Amor - RyD 1º,2º e 3º temps

    =********
    BjÂo

  • Candyroxd Postado em 01/11/2007 - 21:48:10

    AVISO GERAL ;P

    é pra avisar ki eu vou terminar di poxtar logo essa web...

    ;D

    divirtam-siii =***

  • Ana Postado em 24/10/2007 - 11:59:36

    Nossa
    web mt boa
    posta mais?... to amando (L)
    bju

  • Candyroxd Postado em 23/10/2007 - 22:14:52

    matei as lombrigas ?? :o
    ou era pra ter +??????

    quando kiser + mi avisa ok's?

  • cacazinha Postado em 20/10/2007 - 12:56:39

    só isso? ='/
    eu quero mais!
    não deu nem pra matar as minhas lombrigas!
    buabuabuabuabuabua'
    plix!
    mais +++++++ õ/

  • Candyroxd Postado em 20/10/2007 - 06:32:32

    postando 4 caps

  • cacazinha Postado em 17/10/2007 - 06:14:06

    nusssss....... eu to lokinha pra ver eles juntos^_^
    até imagino as pestes q essas crianças devem ser, ou será e não? hauhauhauhauhauhau!
    mais por favor, xuxu... assim vc me deixa ansiosa :3
    beijos =*

  • Candyroxd Postado em 16/10/2007 - 18:22:01

    cacazinha:
    eu ti adoru!!!
    eu ja voltei sim di viagem =P
    agora vou poxtar todo dia
    e quando eu naum conseguir poxta
    no dia seguinte eu poxto em dobro ou triplo
    xD =P ;D =D xP :D


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