Fanfics Brasil - **Última Conquista**DyC*terminada*

Fanfic: **Última Conquista**DyC*terminada*


Capítulo: 6? Capítulo

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-- Nunca mais fique em meu caminho. Entendeu? Seria burrice provocá-lo naquele momento. Contudo, poderia acalmá-lo, suavizar o mau humor...
-- Você não manda em mim.
Os olhos azuis cintilaram de raiva.
-- Poderia ter se ferido seriamente, Dulce.
O tom ameaçador quase a fez desmaiar, mas ainda assim ela deu de ombros.
-- Nada aconteceu a mim.
-- Dulce... -- Chris murmurou.
Ela acariciou o rosto atraente. A pele ainda estava quente.
-- Meu Deus, você me assustou, Chris.
Um músculo pulsou na têmpora. O olhar azulado fixou-se nos lábios de Dulce. Ele
respirou fundo e, de repente, começou a beijá-la. Ou melhor, devorá-la.
Dulce amparou-se nos braços fortes, deixando que os sentidos fossem consumidos pelo toque. Chris explorava-lhe a boca quase com brutalidade. Uma das mãos envolveu o seio, acariciando-o avidamente. Ele gemeu de prazer, ou talvez de dor.
O bombardeio de sensações era tão intenso que Dulce não conseguia se recompor.
Queria aquelas carícias, queria Chris. Ele colou-se a ela, insistente, simulando a dança sexual e demolindo qualquer controle existente.
Dulce interrompeu o beijo para tomar fôlego e inalou a essência masculina.
-- Chris.
Ele recapturou os lábios carnudos, recusando-se a deixá-la livre. Tomada pelo assalto,
Dulce rendeu-se e o abraçou pelo pescoço. Agora se lembrava de como o beijo de Chris a afetava, o homem era delicioso demais para resistir.
Tudo mudou com a rendição. Chris apertou-a entre os braços musculosos para absorvê-la por completo. O beijo tornou-se profundo, mais lento e longo. Dulce podia escutar a respiração ofegante e os próprios suspiros.
Sem aviso, Chris deslizou a mão pelas costas e percorreu a curva dos quadris sob a
calcinha. Assustada com o súbito toque quente, Dulce soltou um grito frágil. Mas a reação não o deteve, Chris continuou a beijá-la com ardor.
Os dedos experientes percorreram Dulce até encontrar-lhe a intimidade para uma
exploração ainda mais tentadora. Ela estremeceu de desejo.
Chris emitiu um gemido de triunfo e ergueu o rosto. Ambos se entreolharam, embebidos pela paixão. Ele incrementou a carícia e... alguém bateu à porta.
-- Abra. É a polícia.
Sem se mover, Chris fechou os olhos e praguejou. Dulce tremia da cabeça aos pés. Ainda sentia Chris dentro dela, quente, provocante...
-- Acho que a brincadeira acabou.
-- Não é uma brincadeira. -- Chris respirou fundo antes de olhá-la e devagar se afastou.
-- O que eu quero com você está muito longe de ser uma brincadeira, querida. Pode acreditar. -- Ainda fitando-a, ele percorreu os quadris e a cintura fina em uma carícia lenta e sensual. -- Não se esqueça disso, está bem?
Dulce não fazia a menor idéia do que ele queria dizer, mas a possibilidade tanto a
empolgava quanto alarmava. Chris afastou-se um pouco mais e abriu a porta.
A porta.

Estática, ela mal conseguia respirar. Nunca estivera tão excitada na vida, e agora dois
jovens uniformizados a encaravam. Sentiu o rubor subir-lhe às faces. Se sobrevivesse àquela noite, mataria Chris.
-- Com licença -- ela murmurou com toda a dignidade que conseguiu reunir. Seus
pensamentos estavam confusos e seu corpo estava entorpecido.
Cambaleando, Dulce puxou o lençol de sobre o sofá e enrolou-se nele. Chris nem sequer se deu ao trabalho de disfarçar a ereção.
Os policiais notaram o fato.
-- Viemos ao lugar certo?
-- Sim, entrem. -- Chris deu um passo para trás e escancarou a porta. Estava à vontade de short e, a despeito dos hematomas e dos cabelos em desalinho, ele parecia mais imponente e responsável que os dois policiais.
-- Sou o oficial Clarence, e este é o oficial Denter. Houve uma invasão de domicílio?
-- Exatamente. -- Chris encarou Dulce por um segundo. -- Eu quase agarrei o cretino,
mas uma certa pessoa não quis ficar fora de meu caminho.
Dulce ergueu o queixo, ofendida e envergonhada pelo modo como os policiais a examinaram.
-- Não está em condições de bancar o machão. -- Um dos oficiais concordou.
-- Ela tem razão. Parece que um elefante passou por cima de você.
-- Mas não hoje -- o outro concluiu. -- Esses machucados são antigos?
-- São. E posso apostar que foram feitos pelo mesmo covarde que me visitou esta
noite. -- Muito brevemente, Chris relatou o ocorrido.
Pensativo, Denter cruzou os braços.
-- Então, apesar de ter sido espancado quase até a morte...
-- Parece pior do que foi.
-- Conseguiu lutar com o elemento e botá-lo para correr?
-- Já trabalhei com gente desse tipo -- Chris admitiu. -- Sei o que estou fazendo. --
Com floreio, ele contou aos policiais a variedade de serviços que já prestara.
Para o desgosto de Dulce, ambos ficaram admirados e mostraram total reverência.
-- Pelo jeito, alguém não gosta de você?
-- Muitas pessoas não gostam dele. -- Dulce fez uma careta. -- No momento, estou
incluída nesse grupo.
Denter olhou o sofá onde ela se instalara.
-- Entendo.
Chris gemeu, chamando a atenção de Denter.
-- Sente-se bem?
Mancando, Chris sentou-se devagar no sofá, justamente no local onde Dulce dormira.
-- Com sorte, vou sobreviver. -- O outro policial aproximou-se.
-- Precisam de uma ambulância? -- Ele se dirigiu a ambos, mas olhava apenas para as
luxações de Chris.
-- Estou bem -- Chris insistiu. -- O homem deve ter entrado pela janela da cozinha.
Não teve a chance de roubar nada e saiu sem dizer nem uma palavra sequer.
-- Acha que foi uma tentativa de assalto?
-- Não. Acho que ele estava aqui por um motivo muito diferente.
-- Para terminar o que começou?
-- Muito provavelmente.
Dulce estremeceu ante o modo educado com que Chris confirmara o fato.
-- Ele usava uma máscara de esqui e luvas pretas. Portanto, não se dê ao trabalho de
recolher digitais. Achei que gostariam de saber disso.
Os dois guardas se olharam.
-- Fez bem em nos chamar, mas...
-- Sim, eu sei. A menos que alguém tenha visto algo, vocês não tem nada para iniciar
uma investigação.
-- Vamos conversar com as testemunhas -- Denter informou e dirigiu-se à cozinha.
Clarence o seguiu.
Dulce aproveitou a chance para se sentar ao lado de Chris. Meneando a cabeça, colocou o travesseiro sobre o colo dele a fim de proporcionar certa compostura.
-- Veja só. Há poucos minutos, você estava rolando no chão como um campeão de
boxe e agora sente dores até para respirar.
-- Minutos atrás, eu estava tomado pela adrenalina. -- Ele apoiou a cabeça no encosto
do sofá e fechou os olhos. -- Senti medo de que ele pudesse feri-la. A dor tornou-se um problema secundário.
Chris preocupara-se com ela? E por que isso era tão importante? Ele não passava de um mulherengo arrogante, presunçoso...
-- Verdade?
-- Não fique tão surpresa, querida. Em situações extremas, o corpo simplesmente se
encarrega de reagir. -- Ele a olhou de soslaio. -- Raiva, desejo... -- murmurou com a voz rouca.
-- ..tudo funciona da mesma maneira. Você recebe uma dose de endorfina, que atua como um analgésico natural.
-- Mas agora está pagando o preço.
Chris gemeu um pouco e tocou as costelas. Os policiais voltaram à sala.
-- Parece que ele entrou pela janela. As latas de lixo formaram uma ótima escada para
ele escalar a parede até o peitoril da janela.
-- Foi o que imaginei -- Chris comentou.
-- Se sabia que teria problemas futuros, por que deixou a janela destrancada?
-- Tem certeza de que a janela estava destrancada? -- Dulce indagou.
-- Não há sinais de arrombamento. Creio que ele simplesmente abriu a janela e entrou.
-- Eu sempre as deixo trancadas. Ora, está fazendo quase trinta graus lá fora e tenho ar-condicionado. Sendo assim, nunca abro as janelas. Provavelmente uma das meninas a destrancou.
-- Meninas? -- Os oficiais olharam para Dulce.
-- Ele tem um harém de mulheres -- ela explicou, com expressão de desprezo.
Clarence pegou um bloco de notas, tentando conter o sorriso para parecer sério.
-- E nesse grupo a senhorita se inclui?
-- Não.
-- Sim.
Ela e Chris responderam ao mesmo tempo. Cruzando os braços, Dulce o encarou.
-- Não. -- Chris piscou.
-- Espere até eu me recuperar.
Os homens partilharam um olhar cúmplice e riram.
-- Foi uma mulher quem o espancou? -- o oficial Clarence perguntou. -- Eu não
ficaria surpreso. Juro.
-- Foi exatamente o que eu pensei. -- Dulce assentiu satisfeita.
Chris torceu o nariz.
-- Que absurdo. As mulheres que conheço seriam incapazes de me ferir. Tenho certeza.
Além do mais, ele sentou em cima de mim. Portanto, sei que era um homem, não uma mulher. -- Chris encarou os policiais. -- Acreditem, sei distinguir os sexos.
Denter riu.
-- Nunca subestime uma mulher. Elas podem armar as piores armadilhas e usar os
homens para obter o que desejam. -- Antes que Dulce pudesse se defender em nome das mulheres, Denter caminhou em direção ao corredor.
-- Vou verificar o resto do apartamento.
-- Certo. Não há muito que ver, somente o banheiro e o dormitório.
-- Ele não saiu da cozinha?
-- Não. Eu estava cochilando, escutei um barulho e vim investigar. Ele chegou à porta
da cozinha, onde eu o encontrei.
-- Vou verificar mesmo assim. Faz parte da rotina.
Enquanto Denter cumpria seu dever, Chris relatava o evento a Clarence. Contou-lhe a respeito de Mike Caldwell, o homem que podia ser o responsável pelas agressões. Em seguida, ofereceu uma rápida descrição do suspeito, incluindo peso e altura, os quais combinavam com as dimensões do invasor daquela noite.
Dulce percebeu que Chris não poderia ser mais específico, uma vez que não via Caldwel fazia um bom tempo. Disse não saber de nenhuma marca significativa, além do temperamento explosivo e do rosto comum. Também forneceu detalhes do ataque, ainda bastante visível em seu corpo, que dias antes sofrera.
À medida que o escutava, a preocupação de Dulce crescia. Mike Caldwell parecia ter um péssimo caráter, e o fato de que agredira Chris uma vez, e provavelmente o fizera de novo, deixava-a ansiosa em demasia. Talvez Chris tivesse razão, seguir para a Carolina do Norte poderia ser benéfico para ambos.
Clarence fechou o bloco de notas.
-- Moreno, baixa estatura e temperamental não são características suficientes para
descrever um homem, mas ficaremos atentos a qualquer suspeito.
-- E feio. Ele é realmente muito feio.
-- Entendi. -- Clarence acrescentou após um instante: -- Não creio que devamos
eliminar outras possibilidades.
-- Como mulheres? -- Dulce quis saber.
-- Digamos apenas que eu seria muito mais cuidadoso, se fosse você -- Clarence
sugeriu diplomático. -- E nada de janelas abertas.
-- Não precisa se preocupar -- Dulce assegurou. -- Não vou permitir a entrada de
mulher alguma até que Chris esteja recuperado.
Chris levantou-se com certa dificuldade.
-- De qualquer forma, não estaremos aqui. Vamos viajar.
-- Vão sair da cidade? -- Denter perguntou ao retornar à sala. -- Com exceção de uma
faca sobre o criado-mudo, o resto do local está limpo.
-- A faca é minha -- Chris informou.
-- Costuma levá-la consigo?
-- Sempre.
-- Sabe manejá-la?
-- Sim, e muito bem.
-- Trata-se de uma arma ilegal.
-- Estou ciente disso.
Denter encarou Clarence e ambos deram de ombros. Dulce deduziu que iriam fechar os olhos para a pequena contravenção.
-- Se for pego com ela -- Denter advertiu --, será aprendida.
Chris assentiu.
-- Pretendíamos viajar dentro de dois dias, mas acho melhor levar Dulce para um lugar
seguro agora mesmo. Portanto, vamos partir ao amanhecer.
-- Mas,Chris, você nem sequer consegue andar direito! -- Dulce protestou.
Ele a repreendeu com o olhar.
-- Posso andar até o carro sem problemas. Você dirige. E pedirei a Poncho que venha nos ajudar com a bagagem. -- Chris despediu-se dos policiais. -- Obrigado pela ajuda. Se tiverem alguma novidade, podem ligar para meu celular. -- Ele forneceu o número, e Clarence o anotou.
-- Parece-me uma boa solução -- Denter comentou, fitando Dulce --, se acredita
mesmo que os dois incidentes estejam relacionados.
Clarence assentiu.
-- Não costumo estimular exageros, mas se pretendiam viajar... -- Ele também encarou Dulce. -- É melhor que seja agora só para garantir a segurança de todos.
-- É ridículo. -- Dulce correu atrás dos homens, quando estes se reuniram à porta. --
Sei que posso cuidar de mim mesma e sei que ninguém está me perseguindo. A vítima dos atentados é Chris, e ele não se encontra em condições de viajar. Aliás, não está em condições de fazer nada. -- Clarence coçou os lábios para ocultar um sorriso.
-- Eu não teria tanta certeza.
-- Ele está bem. -- Denter não escondeu o bom humor. -- Pelo que pude ver, ele
sobreviverá. -- Denter tocou o ombro de Chris. -- Mas vá com calma, amigo. Nós o
informaremos se tivermos alguma pista.
Assim que ficaram a sós, Dulce bufou.
-- Chris, isso não é um jogo.
Ele a segurou pela nuca e roubou outro beijo. Tal gesto também a enfureceu.
-- Não pretendo dar chance ao azar com você, Dulce. -- Chris acariciou o pescoço macio.
-- Não conseguirei suportar, caso acabe ferida por minha causa.
Dulce ficou perplexa e sem fala, enquanto Chris mancava até a cozinha. Ele se mostrou tão inflexível que ela não conseguiu elaborar nenhum argumento.
Chris estava ao telefone, quando Dulce apontou o relógio.
-- Sabia que são duas horas da manhã?
Ele fez menção de retrucar, mas sorriu e disse:
-- Olá, Poncho. Como vão as coisas, primo? É mesmo? Não sabia que era tão tarde. --
Piscou para Dulce. -- Estava dormindo? É uma pena, pois preciso que acorde agora para me fazer um grande favor.
Dulce pôde ver como Chris se divertia com a situação. Virou-se indignada e saiu da
cozinha. Sentia um turbulento misto de preocupação, expectativa e ansiedade. Queria estar com as crianças, elas precisavam de alguém. E também queria que Chris ficasse longe daquele que pretendia feri-lo. Contudo, não agüentaria causar-lhe mais dor e, ao mesmo tempo, viu-se impelida a cuidar dele.
Estúpida, estúpida, estúpida. Não o via mais como um machão idiota, mas isso não
significava que, de repente, ele se tornara dócil e fiel.
Tampouco o fato de estar preocupado com ela significava algum sentimento mais sério.
Dulce sabia que quando uma mulher se mostrava interessada demais, Chris a dispensava.
Não podia se esquecer disso. Do contrário, corria o risco de se apaixonar por ele.
Quinze minutos depois, quando Chris a encontrou, Dulce estava vestindo calça jeans preta e uma camiseta de seda vermelha. Ela se achava no banheiro, escovando os dentes.
Com uma familiaridade que se formara nas últimas duas horas, Chris deslizou as mãos sob os cabelos sedosos e acariciou-lhe a nuca.
-- Poncho está vindo para cá.
Mesmo com a boca repleta de pasta, Dulce conseguiu repreendê-lo. Chris estava abatido e as olheiras tornavam os olhos azuis ainda mais fascinantes. O homem encontrava-se fisicamente agredido, exausto e precisava de tempo para se recuperar, não de uma viagem longa.
No entanto, Chris era teimoso, e Dulce não sabia como convencê-lo a mudar de idéia.
Sentia-se perdida e odiava a sensação.
-- Tamara mandou um beijo para você -- ele comentou. Dulce concentrou-se na
higiene bucal. Quando terminou, encarou-o.
--Minha bagagem já está pronta. Portanto, posso ajudá-lo no que for preciso. Diga-me
o que quer que eu faça. -- Chris assentiu.
-- Muito bem. Tire suas roupas e vá para minha cama. -- Irritada, Dulce levou as mãos à cintura, mas nada disse.
-- Oh, refere-se a nossa partida? -- Chris fingiu inocência, sem esconder o riso. --
Venha comigo.
Juntos, pegaram a mala na prateleira superior do armário. Enquanto Dulce separava
várias peças de roupa, Chris se vestia. Notou que ele parecia mais ágil agora, talvez um sinal de melhora. Embora lento, conseguiu arrumar-se sem tantos gemidos ou xingamentos.
-- Quer tomar outro analgésico? -- Dulce sugeriu.
-- Não. Quero ficar alerta. Não estou convencido de que nosso amigo tenha
desaparecido.
-- Não precisa mostrar tanta alegria ao afirmar isso. -- Chris encarou-a e, em seguida, pegou a faca sobre o criado-mudo, guardando-a no bolso da calça.
-- Nada me daria mais prazer, além de vê-la nua e desejosa, que colocar minhas mãos
em Mike Caldwell.
-- Pare com as piadas maliciosas, Chris -- Dulce explodiu. Ao abrir a gaveta do criado-
mudo, Chris tirou uma caixa de preservativos e jogou-a na pilha de roupas dentro da mala.
-- Não vou deixá-la esquecer quanto a desejo. Foi nosso acordo, lembra? Você terá de
agüentar minhas tentativas de sedução.
-- Sedução? Chego a pensar que é capaz de bater em minha cabeça e me arrastar pelos cabelos para me dominar.
-- Essa estratégia funcionaria?
-- Não. Por que eu, Chris? Segundo o que me disse, você tinha duas mulheres disponíveis quando cheguei. Não seria mais fácil ficar com elas?
-- Essa é uma daquelas perguntas femininas de duplo sentido? -- Chris indagou,
cauteloso.
--Pode ser. -- Dulce postou-se diante dele e esperou. Após alguns instantes de silêncio, arriscou: -- Foi porque eu o recusei? Não está acostumado a rejeições. Sou um desafio.
Ele sorriu.
-- Sua fé em meu talento é impressionante.
-- Só estou repetindo o que você me disse.
--Não mentiria para você, mas talvez eu tenha exagerado. -- Chris fitou os lábios de
Dulce. -- Você não foi a primeira a me dispensar.
-- Alguém disse não a Chris Winston, o garanhão extraordinário? -- Dulce riu, mas Chris a fitava com tamanha intensidade que se sentiu constrangida. -- É mesmo? Inacreditável.
-- Não foi um drama. -- Ele roçou-lhe a face, acariciando-a com afeto. -- Quando
uma mulher diz não, outra diz sim. Sexo é sexo. Mas não desejei ninguém mais depois que a conheci.
Tal declaração a pegou de surpresa. A rejeição ocorrera havia três meses, e esse tempo para Chris representava uma eternidade.
-- Não sou obrigada a acreditar...
-- Acredite em que quiser, querida. -- Chris beijou-lhe a testa, revelando respeito e
carinho. -- Não fará a menor diferença. De um jeito ou de outro, vou levá-la para a cama e teremos momentos de delírio total. Prometo.
Ele se retirou, deixando Dulce atarantada e... curiosa.
Não! Não podia se permitir tais pensamentos. Aquela viagem significava a conquista de duas crianças, não de um homem, muito menos de Chris. Ela seria capaz de manobrá-lo, não tinha dúvidas disso.


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Autor(a): candyroxd

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 34



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  • stellabarcelos Postado em 22/11/2015 - 04:23:44

    Amei amei amei amei !!! Muito muito boa!! Parabéns

  • vittyrbd Postado em 28/04/2008 - 18:29:18

    faz uma 2 temp. porfa!!!

  • Candyroxd Postado em 03/11/2007 - 14:35:32

    gentiii uma perguntinha...

    oke axaram da web???




    agora eu to postando otra web:
    Castas de Lobos
    Louco Amor - RyD 1º,2º e 3º temps

    =********
    BjÂo

  • Candyroxd Postado em 01/11/2007 - 21:48:10

    AVISO GERAL ;P

    é pra avisar ki eu vou terminar di poxtar logo essa web...

    ;D

    divirtam-siii =***

  • Ana Postado em 24/10/2007 - 11:59:36

    Nossa
    web mt boa
    posta mais?... to amando (L)
    bju

  • Candyroxd Postado em 23/10/2007 - 22:14:52

    matei as lombrigas ?? :o
    ou era pra ter +??????

    quando kiser + mi avisa ok's?

  • cacazinha Postado em 20/10/2007 - 12:56:39

    só isso? ='/
    eu quero mais!
    não deu nem pra matar as minhas lombrigas!
    buabuabuabuabuabua'
    plix!
    mais +++++++ õ/

  • Candyroxd Postado em 20/10/2007 - 06:32:32

    postando 4 caps

  • cacazinha Postado em 17/10/2007 - 06:14:06

    nusssss....... eu to lokinha pra ver eles juntos^_^
    até imagino as pestes q essas crianças devem ser, ou será e não? hauhauhauhauhauhau!
    mais por favor, xuxu... assim vc me deixa ansiosa :3
    beijos =*

  • Candyroxd Postado em 16/10/2007 - 18:22:01

    cacazinha:
    eu ti adoru!!!
    eu ja voltei sim di viagem =P
    agora vou poxtar todo dia
    e quando eu naum conseguir poxta
    no dia seguinte eu poxto em dobro ou triplo
    xD =P ;D =D xP :D


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