Fanfic: Desejo Secreto...a cegonha chegou!- (AyA)

NO ULTIMO CAPITULO...ANNIE NÃO PARA DE PENSAR NAQUELE BEBÊ ABANDONADO E NO BILHETE DIRECIONADO PRA ELA...

“Querida senhorira Puente.Estou desesperada e fora de mim”.

Estava claro que era do interesse de todos os envolvidos que a criança fosse entregue à policia.O bebê continuava a observar Annie com o olhar,até que os cantos de sua boca se alargaram,como a indicar que estava satisfeito.Enquanto a criança se aconchegava a ela,Annie tentou se convercer de que não era exatamente um sorriso,e sim uma resposta automática de um serzinho ainda iamturo...naum queria se apegar aquela bebê.

-         Chris...

-         Diga.

-         O que vc acha que é o Jardins?

-         O Jardins é um Nick Bar,parece uma réplica de um set de cinema onde se toca música boa.

-         Vou lá já!

CHEGANDO LÁ...

-         Por favor – disse dirigindo-se ao barmen. – EU liguei há pouco,perguntando por alguém chamado Alfonso.

-         Ele está tocando lá no fundo – respondeu o rapaz,apontando para um canto onde havia dois homens tocando jazz. – Alfonso é o do piano – explicou o barmen.E Annie ouvia o pianista antes de vê-lo.Era uma sombra escura,debruçada sobre o teclado.

“Senhor Alfonso,preciso falar com o senhor sobre um bebê” pensou em dizer,se um fôlego só,assim que abrisse caminho Poe entre a platéia para se aproximar o mais possível do piano.Não!Era direto demais.Alfonso seria o quê? O pai? Mas e se a mãe abandonara a filha pq ele não quisera assumir a paternidade? Melhor seria dizer que queria falar com ele sobre “um assunto delicado”.

Curvou-se até o pianista e elevou a voz:

-         Sr. Alfonso...

-         Sssh... – os fãs chiaram.Tudo o que Annie mais queria era sair dali o mais rápido possível,antes que começasse a espirrar e tossir.Pois sentia seus olhos ardendo,sabia que a alergia estava piorando por causa da fumaça do ambiente.

-         Sr. Alfonso! – repetiu mais alto,e de novo foi repreendida pela platéia.Alfonso parecia nau ouvir mais nada a não ser a própria música.Curvou-se ainda mais por sobre o teclado.De onde Anahí estava não via nada além de seus ombros,o alto da cabeça e as mãos movendo-se rapidamente pelas teclas.Notou que seu cabelo era negro e escuro,ondulados e um pouco crescido.Usava barba tbm.E como era lindo!http://i44.tinypic.com/vsfcrq.jpg

Finalmente a música parou.

-         Sr. Alfonso – insistiu Annie.Ele virou em direção dela procurando por alguém que o chamava,passou as mãos por entre os cabelos,e ela pôde vislumbrar parte de seu rosto.

-         É vc quem está fazendo esse barulho todo? – perguntou ele,ameaçador.E foi aí que Annie viu que o nariz,queixo e lábios formavam um conjunto prefeito em seu rosto.Ela o fitou pensando em como deveria começar aquela conversa.

-         Mas o que vc quer? Um drinque?

-         Naum quero bebida alguma.Quero falar com vc.

-         Sobre o quê?

-         Bem,é... Podemos conversar em particular? – ela estava irritada,por causa  do desconforto da alergia.

Ele a olhou interrogativamente,como se Annie o tivesse convidado para ir a seu apartamento.

-         Dê-me uma pista meu bem – disse ele,apoiando a mão em cima do piano.Era uma mão grande,poderosa.Olhava fixamente para ela,estava acostumado a ser admirado,a ser elogiado por seu desempenho.

Mas aquela encenação não significava nada para Annie,e ela lançou de volta um olhar que revelou sua indiferença,e essa atitude aguçou a curiosidade dele.

-         É sobre um bebê – ela disse direto,surpreendendo-o .

Ele ergueu a cabeça,surpreso.Lançou um longo olhar para ela,notando pela primeira vez os óculos,os cabelos presos,e um belo par de olhos azuis.Annie não se preocupava mto em se arrumar e sabia que seu nariz e seus olhos deviam estar mais vermelhos do que um tomate.

-         Um bebê... – repetiu ele,levantando as sobrancelhas.

-         Vc tem um ou quer um?

-         O quê? – Ela piscou.

-         Não,não precisa responder,EU já entendi.Vc quer que seu filho seja um músico e agora que me viu tocar... – Fez uma pausa e dedilhou distraidamente  piano. – Vc acha que meus genes,junto com os seus,podem produzir uma criança prodígio.

Seu companheiro de música lançou um olhar divertido para os dois.

-         Sinto lhe dizer que no mês passado recebi a mesma proposta de outra moça e me recusei a ajuda-la nessa produção.

Outra moça? O que ele era afinal? Um especialista em atender mulheres que queiram engravidar? - pensou Annie.

-         Já tenho um bebê! E...pode ser seu,sr. Alfonso!

Seu amigo que estava ali perto,um baixista,afastou-se de fininho quando ouviu a frase.

Nada como o assunto da paternidade para estragar uma rodinha masculina!

Alfonso levantou-se aos poucos,esticando-se.

-         Muito bem,vc tem toda minha atenção – disse. – Sei que não sou o pai do seu bebê,então qual é a história?

CONTINUA...