Fanfics Brasil - Eu me chamo Anônimos

Fanfic: Anônimos | Tema: Sexo


Capítulo: Eu me chamo

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."Pode me chamar de Carlos", eu digo oferecendo minha mão para a mulher loira na sombra com olhos castanhos alaranjados faiscantes, em um gesto de apresentação.
"E você pode me chamar de Silvia". Ela respondeu sem apertar minha mão, o quê me fez descer a mão novamente para o lado do corpo.
Silvia se levantou, e caminhou elegantemente na minha direção, com o seu vestido preto esvoaçando tranquilamente á pouca brisa que entrava pela janela do quarto do hotel. Em seus lábios ela usava um batom escuro, que contrastava muito bem com seus olhos. Quando enfim seu corpo saiu inteiro das sombras, usei apenas de alguns segundos para admira-lá, antes de enroscar os meus dedos em seus cabelos loiros na parte de sua nuca, e a beijar, imobilizando-a. Com a mão esquerda, explorei a sua cintura e seu quadril, subindo logo a saia de seu vestido...

"Eu sou Kali", falou uma mulher de pele morena, com os cabelos curtos mais afiados na frente, com algumas mechas coloridas, ela era uma ídola teen, eu podia dizer isso, pois ela estava sempre na mídia. Eu sabia seu nome verdadeiro, mas assim como eu, ela sabia que para nós não existia tal coisa.
"Aqui eu respondo por Luís", falei de uma maneira descarada, para que ela soubesse que eu a conhecia. Ela baixou o olhar envergonhada, e seu rosto jovem e bem cuidado apresentou uma vermelhidão momentânea. Ela fez mensão de ir embora, mas eu a segurei pelo pulso.
"Vamos subir ao seu quarto", sussurrei proximo ao seu rosto, de maneira que senti seu ombro no meu peito.
Ela foi na frente, entrando no elevador e em momento nenhum eu soltei o seu pulso, ela ainda parecia insegura. O que me fez achar que poderia ser a sua primeira vez.
As portas do elevador se abriram, e não precisamos andar muito para chegar ao quarto, ela havia escolhido um próximo ao elevador, provavelmente para o caso de querer fugir.
Eu fechei a porta atrás de mim, e ela se manteve de costas para mim, com os ombros formando uma linha tensa e reta. Com os dedos desci a alça do vestido que ela usava, beijei os seus ombros, passando a ponta da língua, de modo pude sentir seu corpo arrepiar, e sua postura ficar ereta porém maleável. Passando o braço pela sua cintura, forcei seu corpo encostar no meu, com a mão segurei seu queixo e posicionei seu rosto, para que sua boca ficasse alcançável, com os lábios dela entre-abertos foi fácil, desliza a lingua para dentro de sua boca. Qual ela respondeu me beijando cada vez mais lascivamente.
Com a mão livre, desci o zíper de seu vestido, que deslizou suavemente sobre seu corpo e caiu no chão em volta de seus pés. Interrompendo o beijo a virei de frente pra mim e tomei distância, de modo que senti a porta do quarto ás minhas costas.
Ela estava seminua para mim, o corpo que já tinha recusado várias propostas de revistas adultas.

"Meu nome é Gabriel", eu digo para a mulher ruiva que se encontra na recepção do hotel Windsor de Copacabana. Ela se vira para mim, e me mede da cabeça aos pés. Eu fiz o mesmo, e presumi que ela deveria ser uns anos mais velha que eu. Ela alisou sua saia preta, e cruzou os braços, com um sorriso malicioso em seu rosto.
"Ana", ela falou lentamente, com um movimento sutil em seu lábio muito sensual, ela provavelmente percebeu que eu tinha achado aquilo, pois logo voltou a esboçar seu sorriso malicioso.
A observei por mais alguns instantes, em seguida me dirigi para o elevador, remexendo a chave do quarto em meu bolso, esperei Ana entrar e apertei o botão para o andar 16. Que era onde ela teria reservado o quarto.
O elevador começou a subir, e ela se pôs na minha frente, quando ela deu um passo em minha direção, eu apertei firme seus quadris, e trouxe seu corpo para junto ao meu.
Ela parecia prender a respiração, ocupada em olhar atentamente nos meus olhos, eu quebrei esse contato, e levei minha boca ao seu pescoço, onde comecei a beijar levemente, subindo para sua orelha, senti seu corpo relaxar nas minhas mãos, ficar mais convidativo. Os seus braços pendiam ao lado de seu corpo, ela simplesmente estava entregue a mim, e as minhas vontades.
O elevador apitou avisando o nosso andar, mas nenhum de nós se moveu. Quando as portas iam voltar a se fechar, ela fez um movimento brusco com a mão esquerda para impedir que fechasse.
Ela saiu, eu a segui.
"Isso não vai voltar a acontecer", ela sussurrou.
Eu apenas manti o meu silêncio.
Ao entrar no quarto, eu sentei na cama, e ela colocou sua bolsa em uma cadeira, e tirou algo de lá de dentro. Eu a observei tirar seu sapato, do pé esquerdo o empurrando com o pé direito e em seguida fazer o mesmo com o outro pé. Ela caminhou em minha direção, me beijou, de maneira que anunciou todo o seu tesão. Ouvi barulho de metal, e segurei seu pulso. Ela tinha em suas mãos uma algema.
Eu a deitei por cima de mim e rolei de modo que eu ficasse por cima.
"Não quero saber disso", eu disse baixo com um olhar severo.
"Eu esperava que você fosse mais velho", ela falou olhando para mim.
Larguei seu pulso, e me ergui sobre ela, com as pernas abertas sobre seu quadril. E a observei curioso.
Soltando as algemas que caíram pesadamente no chão, ela tirou minha gravata, desabotoou os primeiros botões da minha camisa, em seguida puxou violentamente, fazendo um ou dois botões voarem, agora sem camisa ela parou. "E esperava que você fosse menos determinado"
Me livrando de minha blusa e do paletó, me ocupei em tirar a blusa dela, puxando de dentro de sua saia, e tirando por cima, para descobrir que para minha felicidade ela estava sem sutiã. Minha leve expressão de surpresa. A fez abrir mais um sorriso.
"Você não esperava nada, eu não existo. Nós somos anônimos."



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