Fanfics Brasil - Capítulo 5 – "Caçados" The Vampire Diaries - UNDEAD

Fanfic: The Vampire Diaries - UNDEAD | Tema: The Vampire Diaries


Capítulo: Capítulo 5 – "Caçados"

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Capítulo 5 – Caçados


Bonnie subiu as escadas aos tropeços, tonta demais depois da última mensagem lida. “As Petrovas estão ligadas”... Bonnie pegou um pedaço afiado da porta que explodira pelo anel Petrova, e se escondeu no quarto. Passos. “Se for Elijah, só terei tempo de machucá-lo para fugir. Se for Tatia, torça para que eu a acerte no coração” Bonnie pensava consigo mesma. Ela segurava o pedaço de madeira da porta na mão que começava a suar. Alguém entrou no quarto. Bonnie respirava alto, estava chorando. Seja lá quem fosse, estava se aproximando do armário. Elijah ou Tatia começou a girar a chave no armário em que Bonnie estava escondida. Bonnie mirou o pedaço de madeira na cabeça do vampiro que abriu a porta. Mas ele foi mais rápido, segurando o braço dela. Bonnie gritava, e começou a queimar os neurônios do vampiro. Ela não estava mais fraca. O vampiro começou a gritar de dor e á luz do luar Bonnie viu seu rosto, parando o feitiço na hora. 
– Stefan?! – gritou Bonnie, largando o celular de Elijah no chão.


[Hospital]


– Como... como ela está? – Matt Donovan levantou do banco de espera assim que Caroline saiu do quarto. 
– Elena está dormindo. Eles disseram que ela vai ficar bem, e que não sabem como ela sangrou daquele jeito sem ninguém esfaqueá-la. 
– Eu vou lá – dizia Matt ao seguir para a porta do quarto de Elena. 
– Ela vai ficar bem – dizia Caroline, tentando impedi-lo de entrar colocando uma mão na porta. 
– Car. – Matt empurrou a porta encarando Caroline. Quando Matt entrou, Damon estava sentado em uma cadeira – as mãos segurando as de Elena. Matt abriu a boca para falar, mas se virou, saindo da sala. 
– Matt... – Caroline balançava a cabeça tentando falar algo. 
– Estou bem, Car. Elena está com visitas... ele. – Matt não conseguia entender como Elena ainda estava junto da pessoa que tentara matá-lo no dia do ritual. Ele fechou os olhos, saindo do hospital.


[Flashback – 1 ano atrás ‘’O Dia do Ritual’’]


– Esther, você vem até aqui ou vou matar a sua única arma contra nós! – Damon gritava do alto da escada na Mansão Mikaelson. 
Damon enforcava Matt. Esther olhou assustada começando a andar olhando para Damon. 
– Damon...! – gritou Elena enquanto 
– É verdade? Você usou Matt porque somente humanos podem matar um Original com aquela estaca? – Bonnie se dirigia a Esther, que estava ao seu lado. 
– Bonnie, a linhagem tem que morrer. Por mil anos tem sido meu sonho acabar com a maldição que plantei na Terra. 
– Você nos enganou. Enganou minha mãe e eu para acabarmos com eles? Eu não vou fazer isso – Bonnie andava agora até Elena do outro lado da sala, mas Esther a impediu. A cabeça de Bonnie começou a latejar, e ela caiu no chão. 
– Certeza que vai – disse Esther, e nessa hora a porta da Mansão Mikaelson abria, com Elijah e Abby, acompanhada dele. 
– Razuvris rasendra alimnis! – Abby começava um feitiço no qual Esther começou a tossir... sangue. Elijah correu até a sua mãe, que corria desesperadamente para o topo da escadaria. Ele parou ao pé da escada olhando para sua mãe no topo. 
– Você vai voltar para o caixão em que deveria... – Klaus falava ao entrar pela porta principal da mansão quando Esther foi apunhalada por uma estaca nas costas que perfurou seu coração. Rapidamente ela rolou morta pela escada, parando aos pés de Elijah. Todos olharam para o alto da escadaria, e depois para os lados. Uma cortina no extremo do Hall balançava pelo vento, o assassino de Esther acabava de fugir. Damon soltava Matt, que agora colocava a mão no pescoço que doía. Elena olhava de Matt para Damon, e começava a falar: 
– Você iria matá-lo?! – gritava Elena. 
– Eu estava blefando, Elena – Damon tentava explicar, enquanto todos no Hall da mansão olhavam para eles. Stefan baixava a cabeça. 
– Como blefou quando matou meu irmão?! – Elena agora ia embora da mansão, enquanto Rebekah chorava ao lado de sua mãe. 
– Mãe... ficará tudo bem. Ficará tudo bem – enquanto Rebekah chorava, ela olhava para Matt, e foi correndo ajuda-lo. 
– Você está bem? – Rebekah pousava sua mão nos ombros de Matt. 
– Só... vampiros. – disse Matt, se levantando e saindo da mansão. Rebekah chorava, Elijah e Klaus olhavam a cena toda, assim como Bonnie. Abby já não estava mais ali, havia partido. E Damon subia a escadaria para procurar pistas sobre o assassino. Nada... até ele ver o projétil lançador da estaca.


[Mystic Falls – dias atuais]


Stefan se levantou, jogando o pedaço de madeira pela janela. 
– Bonnie, Elijah estava voltando para cá. Pensei em ajudar... – Stefan olhava para Bonnie, que ainda estava perplexa. 
– Realmente não sou eu que estou precisando de ajuda agora. Stefan, é que... – dizia Bonnie, andando em direção aos estilhaços da porta de madeira. Bonnie pegou o anel Petrova de volta. 
– Stefan, ela precisa de ajuda. Está em perigo – disse Bonnie, agora parando em frente de Stefan. 
– Bonnie, Bonnie! Quem precisa de ajuda? – Stefan segurou Bonnie nos braços, não esperando por aquele nome que Bonnie iria dizer. 
– Elena.


[Mystic Falls – Floresta]


Elijah saiu de trás das árvores já esperando pelo caçador. O caçador-vampiro que o hipnotizara a atacar Bonnie e conseguir o livro sobre as Petrovas. 
– Recebeu nossa mensagem, vampiro? – um homem saiu de trás de uma árvore, apontando um enorme machado para Elijah. 
– Não. Eu... – dizia Elijah. 
– É claro que não recebeu nossa mensagem! Era para nos encontrar no Mystic Grill daqui à uma hora! – gritou o homem, balançando o machado furiosamente. – Pelo menos você matou a bruxa que mandamos matar? 
– Sim, ela está bem morta agora. Eu a compeli – Elijah se aproximava do homem com o machado. 
– Para trás, vampiro! Ou irá se juntar a bruxa no inferno! – disse o homem, gargalhando com um sorriso doentio para Elijah. – Agora, onde está o livro? O livro, vampiro! O livro! – De repente o machado na mão dele começou a tremer. Elijah levantou os olhos para ver o machado que acabava de flutuar sobre a cabeça do homem. Com um baque, o machado caiu sobre o homem – matando-o imediatamente.
– Karkas não me será mais necessário – disse o caçador, abaixando a mão e sorrindo. 
Elijah andou até Karkas. Sem fazer força, Elijah puxou o machado fincado na cabeça de Karkas e ergueu-o no ar. 
– Você sabia que ele nunca poderia me matar com isso, não é? 
– Mas é claro que eu sabia. Você é um deles, um Original. Estaca de carvalho branco de uma única árvore. Estou certo? – disse o caçador, sorrindo. 
– Talvez. Estou aqui pela minha liberdade, Daghor. 
– Então isso não irá demorar – disse o caçador, se aproximando de Elijah. Ele encarou Elijah, e seus olhos dilataram-se. – Você esquecerá que o mandei me ajudar na noite do ritual. Que o mandei compelir Abby para ela enfraquecer Esther e eu matá-la. E que compeliu a bruxa que você trouxe de volta da Itália para trazer Tatia de volta a vida. Não precisará mais fazer o que eu mandar, Elijah. Você está livre para ir. 
O caçador correu como um vulto, assim revelando ser um vampiro. Elijah piscou os olhos, largando o machado no chão. Olhando para baixo ele viu um homem morto com o crânio rachado. As gotas de sangue lambiam a lâmina do machado, molhando o chão ao lado do homem morto. Elijah percebeu que havia uma palavra gravada em sangue seco do outro lado da lâmina. Ao se aproximar da lâmina, ficou confuso ao pensar quem poderia ter escrito tal ameaça. 
Que o jogo comece”.


[Hospital]


– Ah... – murmurou Elena, virando o rosto no travesseiro. 
Damon estava sentado em uma cadeira ao lado da cama e acordou ao ouvir a voz de Elena. Passava a mão nos cabelos de Elena, quando sua boca abriu novamente: 
– Stefan... – sussurrou Elena, virando o rosto. 
Damon observou Elena, com os lábios em linha reta e os olhos sem emoção ao ouvir o nome do irmão sair da boca dela. Elena sussurrou “Stefan” mais uma vez antes de parar de se mexer e voltar a dormir profundamente. Parecia que tinha acontecido um milhão de anos atrás, mas as palavras de Elena ainda passavam pela mente de Damon com a mesma dor: “Eu realmente me preocupo com você... mas eu amo Stefan. Sempre será o Stefan!”. A maçaneta girou fazendo Damon voltar à realidade quando ele, Stefan, entrou no quarto. Acompanhado de Bonnie, os dois pararam perto da cama de Elena com um ar de preocupados quando olharam para Damon. 
– Ela está bem, Damon? – disse Stefan, olhando por um momento para o visor dos batimentos do coração de Elena. 
– Sim, Stefan. Irmão, você esteve sumido por 6 meses, acredito que já não há mais nenhum coelho por nenhuma floresta... por onde andou? 
– Resolvendo problemas. Salvando Bonnie. 
– Hum, eu também. Livrando-me dos Originais. Salvando Elena. 
– O que aconteceu com ela? – disse Stefan, cansado do ar irônico de Damon ao falar. 
– Ela começou a sangrar do nada, e logo pensei em Katherine. Mas ela não se ligou à Elena por bruxaria desde aquele Baile de Máscaras na mansão Lockwood, então, não faço ideia – Damon levantou-se da cadeira, abrindo a porta pensando ter escutado passos pelo corredor. Fechou a porta e voltou a olhar para Stefan e Bonnie. 
– Eu sei por que – disse Bonnie, quebrando o silêncio no quarto. 
– Desembucha, e , por favor, não fale “bruxês”. 
– Elena está mesma ligada a Katherine. 
– Droga! – disse Stefan. – Precisamos descobrir onde ela está e o que... 
– Mas Elena não está ligada só a Katherine. Está ligada a todas as doppelgangers Petrovas. Tatia, a criadora da linhagem; Katherine, e Elena. Alguém mandou a mensagem dizendo que elas estavam ligadas a Elijah, e ele me raptou com algum propósito ligado a isso. Eu não fui até a Itália para passear... 
– Não? – a voz de Elena assustou a todos no quarto. Damon, Stefan e Bonnie se viraram para ela, que estava com os olhos abertos parecia há muito tempo. Bonnie ficou pensando o quanto da conversa a amiga tinha escutado.


[Mystic Falls – Casebre velho]


– Rebekah, atenda a porta! – gritou Klaus do quarto, enquanto arrumava as malas. Livros e cadernos revestidos de couro eram jogados de qualquer jeito na mala. Klaus percebeu que Rebekah demorava a responder e então abriu a porta do quarto. Elijah e Rebekah estavam na sala, em pé, olhando Klaus. 
– Recebeu a mensagem sobre a ligação das Petrovas, Elijah? – disse Klaus, saindo do quarto e fechando a porta ás suas costas. 
– Não, não me lembro de nada nas últimas duas horas. Estava na floresta quando vi um homem morto aos meus pés com um machado na cabeça e... 
– Fascinante. Pelo menos alguém está se divertindo, não é mesmo? 
– Elijah e eu estamos partindo, Nik – a voz de Rebekah entrecortou o ar, parando a conversa de Klaus e Elijah. 
– Eu pegarei Elena no hospital e estaremos no nosso caminho para fugir, Rebekah. 
– Esqueça Elena, você não precisa mais de estúpidos híbridos! – gritou Rebekah, furiosa. 
– Do que preciso é manter Katherine e Elena junto de nós para ela não nos ameaçar, irmã. 
– Quem irá nos ameaçar Niklaus? – disse Elijah, parando no meio de Klaus e Rebekah. 
– Alguém já encontrou o caixão de Tatia, Elijah. 
– O que? Mas quem... – continuou Elijah. 
– Os Petrovas, só podem ser eles. Eles devem querer vingança pelo que Esther fez a ela. Precisamos de proteção. Com Katherine e Elena ao nosso lado estaremos em vantagem contra ela, irmão. 
– Não. Protegeremos um ao outro, como sempre fizemos! – disse Rebekah, se aproximando de Klaus. – Sempre e para sempre, Nik. 
– Eu não partirei sem ela. 
– Eu partirei agora. Passe por aquela porta no seu próprio caminho. Ótimo, acredite nos seus híbridos em vez de sua família. Deixe seu egoísmo ser a causa de sua morte, veja se me importo – disse Rebekah, saindo da sala de estar, já descendo as escadas. – Vamos, Elijah.
Um baque e a porta se fechou. Klaus fechou os olhos, impaciente. Desceu as escadas, e pousou uma mão na maçaneta. Não na porta para partir junto de seus irmãos, mas na porta do quarto em que ela estava aprisionada. 
– Bom dia, prisioneira – Klaus botou as mãos no queixo de Katherine, que sussurrava o nome de alguém. – Vamos, um sorriso! Em breve estaremos partindo, amor. 
Katherine fechou os olhos, desejando morrer naquele momento. A ironia na voz de Klaus a irritava, e olhar no rosto do homem que matara sua família inteira a dava nojo. “Em breve eu estarei partindo” pensou Katherine, com um sorriso malicioso no rosto.


[Mystic Grill]


– Você demorou – disse uma mulher de cabelos lisos e olhos verdes tomando um gole de uísque. Sua pele era lisa como porcelana, fria como a neve. O rosto de Arya Petrova era no mesmo formato do que o de Elena, fazendo-as se assemelharem ainda mais. Aliás, eram descendentes. Os cabelos de Arya e Elena eram da mesma cor, e a única diferença relevante era que os lábios de Arya Petrova desejavam sangue a toda hora. 
– Estava ocupado. Compelindo o Original – Daghor sorriu ao sentar ao lado de Arya, e logo foi pedindo uma bebida a um barman. – Mais dois uísques. 
– Quantos anos o senhor tem? – disse o barman, olhando de Daghor para Arya. – Não pode beber isso! 
O barman tirou o copo da mão de Arya, aborrecendo a garota. Os dois vampiros tinham 16 anos na cara e eternamente, mas 1200 na idade. Daghor puxou o barman pela gola e seus olhos se dilataram, já prontos para compelir o garoto. 
– Você também não tem idade, mas aposto que bebe quando acaba o expediente. Quero que pegue a garrafa inteira de uísque, por conta da casa. – Daghor sorriu para o garoto, fazendo-o acenar com a cabeça e voltar a trabalhar. 
– Não sei por que os chama de “Originais”. Sabe que eles sempre mentiram para todos – disse Arya, continuando a conversa como se nunca tivesse sido interrompida. 
– Então, a bruxa vai fazer o feitiço? – disse Daghor, mudando de assunto ao mesmo tempo em que derramava o uísque no copo. 
– Está tudo sobre controle, irmãozinho. Compeli a garota na Itália assim como você compeliu Elijah para ir até lá. Tinha que ver, ela estava tremendo de medo ao ver que eu era parecida com a amiguinha dela, Elena. 
– Bruxas sempre foram tolas, irmã. O que a mandou fazer, exatamente? – Daghor bebeu outro gole, pousando o copo no balcão com um baque. 
– A trazer nossa irmã de volta, é claro. Entreguei á Bonnie um vidro com duas gotas de sangue que consegui pegar na casa da doppelganger. E ela estava sangrando na hora, o que facilitou o trabalho. Confesso que fiquei aborrecida de não precisar machuca-la um pouco – dizendo isso, Arya lembrou que empurrou Elena da escada, e um sorriso apareceu em seu rosto. 
– Não seja estúpida, irmã. Se a garota morrer nossa linhagem acaba. Você não quer que isso aconteça, quer? 
– Não. Mas a garota precisa sofrer. Sei que Esther usava-a para fazer feitiços e Elena a ajudava doando sangue. 
– Irmã... Esther está muito morta, para que mais vingança? Nós mesmos planejamos a morte dela hipnotizando a mãe da bruxa, como é o nome dela mesmo hein? 
– Bonnie. A mãe de Bonnie – disse Arya. 
– Isso. Deuses, você sabe o nome de todos eles. Está na cidade há muito tempo? – disse Daghor, impressionado e ao mesmo tempo entediado com a música que tocava no Grill. 
– Sim, aprendendo sobre tudo e todos. Essa cidade é um verdadeiro show contra as leis em nossa cidade, Dag. Humanos sabem sobre lobisomens e vampiros, como essa Elena. Há um Conselho aqui que sabe que os vampiros existem, e até há uma vampira junto de um lobisomem. 
– Nojento. Essa cidade realmente passou fora dos limites, mas não botaremos nada no seu devido lugar. Depois que a bruxa trazer nossa irmã de volta a vida, partiremos. 
– Com a garota. Ela sabe demais sobre vampiros, e vive com todos eles em sua volta. E o pior de tudo, ela divide o coração de dois vampiros, Damon e Stefan. Como nossa irmã Tatia fazia com Elijah e Klaus. 
– Tamanha desonra nossa irmã provocou a nós – disse Daghor, pensativo. – Tudo bem. Levaremos a garota conosco para a Itália, assim que nossa irmã voltar. 
– Ótimo. Você matou a bruxa? – disse Arya, sorrindo. 
– Elena?! 
Arya congelou. Virando, a sua direita, outro barman loiro estava parado a sua frente. Ela tentou lembrar quem era ele. “Marr Donovan, talvez?” pensou Arya. 
– Pessoa errada – disse Arya, dando um sorriso falso. – Vamos. – Arya puxou Daghor pela manga e o vampiro levantou-se largando o copo no balcão. Ele parou na frente de Matt, e começou a compeli-lo. 
– Esqueça-nos – Daghor e Arya estavam na porta quando o garoto disse: 
– Katherine? – disse Matt, insistindo nas perguntas para a mulher que era idêntica a Elena e a Katherine, mas com um olhar distante, e faminto, pensou Matt. Ele sempre estava com verbena no bolso da calça, e no bolso da camisa. Não era dessa vez que os vampiros o enganariam. 
Arya e Daghor saíram correndo vampirescamente do Mystic Grill, deixando o garoto de lado. Não podiam perder tempo, tinham de estar no hospital junto de Bonnie paro o ritual em que Tatia Petrova iria retornar a vida para sair do caixão em que estava dissecada há 1150 anos.


[Hospital]


– Bonnie – uma voz ecoou no corredor do hospital. Bonnie virou o rosto para olhar a lâmpada quebrada que não parava de piscar no fim do corredor. Cansada de esperar Stefan e Damon conversarem sobre o que fazer com Elena, Bonnie preferiu fechar os olhos. Stefan votava em esperar até amanhã para levarem Elena do hospital, e Damon votava em dar seu sangue á ela, sabendo que ela estaria segura. Quando Bonnie abriu os olhos novamente, ela votaria que todos morressem. As pupilas de seus olhos estavam brancas, e sua mente se focava a chegar ao fim do corredor. Ela caminhou lentamente, parando em frente a porta de um quarto escuro. Girou a maçaneta e percebeu que o quarto estava trancado. Não ligou para isso e girou a mão, fazenda a maçaneta ser esmagada e derretida instantaneamente. Entrou no quarto, esperando por algo, ou por alguém. Mas quem? Uma mulher e um homem saíram de trás de uma cortina, com cara de que estavam ali esperando há muito tempo. Candelabros velhos nas extremidades do quarto se ascenderam a luz de velas, deixando o quarto com um ar assombroso. Arya deu um passo a frente e Bonnie questionou, fora de si: 
– Quem. É. Você? 
– Arya Petrova, senhora. Meu irmão e eu estamos aqui para recuperar o que nos foi perdido a muito tempo... nossa irmã. Tatia morreu na mão de uma bruxa, e sei que você nos ajudará. 
– E como sabe disso? – disse Bonnie, com a voz de outra mulher. 
– Por que a bruxa que matou nossa irmã traiu você, matando-a. Esther matou minha irmã, nos queremos vingança, senhora – Arya serrou os dentes, louca para que Tatia despertasse. 
– A vingança nem sempre é a solução. Quero dizer, nem sempre para as bruxas. Mas para criaturas como vocês, vampiros, não. É sempre a solução – Bonnie se aproximou de Arya, sorrindo. 
Arya Petrova virou-se, indo até o banheiro e trazendo uma tigela de barro com um pano, que estava jogado sobre cima. Arya entregou uma vela a Bonnie e a bruxa começou a murmurar, fazendo com que chão tremesse aos seus pés. Daghor e Arya ficaram parados, observando o ritual. A bruxa abriu o anel Petrova numa linha que circundava um diamante azul, revelando um líquido vermelho. Duas gotas foram pingadas na tigela com o pano do sangue já seco de Elena. 
– Sua mão, vampira – disse a bruxa. 
Arya aproximou-se de Bonnie, e esticou o braço. Uma espetada com a unha de Bonnie na mão de Arya e 3 gotas caíram na tigela. 
– Ótimo – disse a bruxa, sorrindo ao ver o resultado. O pano começou a queimar, e as gotas de sangue a se misturarem. – Quantas são as doppelgangers, Arya? 
– Eu e... Elena. De minha irmã, Tatia. 
– Como conseguiu o sangue de sua irmã morta há mil anos? Estou impressionada. 
– Conservei desde o dia de sua morte na vila, senhora. Tatia foi assassinada a sangue frio, e Esther irá pagar. 
– Mas é claro que vai – a bruxa sorriu novamente. 
Um estrondoso tremor invadiu o quarto, e a tigela começou a flutuar sobre a cabeça de Arya, Daghor e o da bruxa. O sangue das três Petrovas rodou em gotículas pelo ar, sem tocar em nenhum dos três presentes no quarto. Depois, outro tremor, e todo o sangue voltou para a tigela, que acabou caindo sobre a maca. Bonnie se aproximou, pegando uma tigela seca. 
– É isso? 
– É isso – disse a bruxa. A coluna de Bonnie começou a torcer para trás, e Arya arregalou os olhos. Quando a bruxa que possuía o corpo de Bonnie começou a tossir, Daghor e Arya se aproximaram, enquanto ela falava: – Algo... deu... errado! 
Um barulho de porta fechando no corredor e Arya se apreçou. 
– Os Salvatores. Vamos, Daghor – disse Arya, puxando Daghor pela manga da camiseta. 
Quando Daghor estava passando pela porta, a bruxa o interrompeu, parando os gritos. 
– Você sabe quem eu sou, menino? 
– Ayanna. A outra bruxa Original – disse Daghor, recuando. 
– Hum, estou feliz que você se lembra. Agora vou livrar-me deste corpo. Vá, fuja! 
– Sim, senhora – Daghor fez uma reverência a Ayanna, que acabará de recomeçar os gritos. 
Ayanna virou-se para Arya, que estava assustada ao entrar no quarto novamente. 
– Vamos, seu imbecil – disse Arya a Daghor, não olhando para a bruxa, que falou para ela: 
– Agora você sabe o que fazer... Arya. 
Momentos depois dos irmãos Petrovas fecharem a porta do quarto, Ayanna estava pronto para sair do corpo de Bonnie. Fazendo-a desmaiar no chão com convulsões.


[Mystic Falls – Casa velha]


– Quem é esse “caçador”, Elijah? – disse Klaus ao ler uma mensagem no celular de Elijah, que vasculhava a casa onde deixara Bonnie. 
– Daghor. Ele pensa que me compeliu a esquecer, mas não esqueci irmão. Daghor é um deles, um Petrova. Foi ele quem compeliu Abby – a mãe de Bonnie – a matar Esther. 
– Bem, pelo menos alguém nos ajudou com essa difícil missão. 
– Você não está entendendo, Niklaus. Daghor me compeliu a raptar Bonnie para achar um Grimório sobre a Linhagem Petrova. E há uma doppelganger com eles. Ela atacou Bonnie na Itália. Niklaus, eles são caçadores, e você bem sabe o motivo deles regressarem a Mystic Falls – 
Elijah andava de um lado para o outro, finalmente revelando não ter sido compelido por Daghor na floresta. 
– Tatia. A irmã deles – Klaus olhou para Elijah com um sorriso sarcástico, ambos se lembrando dos irmãos forasteiros e humanos de Tatia. Daghor e... Arya. 
– Eles irão achar Tatia e depois caçar... não caçar vampiros, mas nos caçar. Eles querem vingança com nossa família Original por termos sido o motivo da morte de Tatia. Eles são poderosos, irmão – Elijah escutou a porta bater e foi até ela, abri-la. 
Rebekah e Kol estavam parados na porta, sem a intenção de entrar na velha casa. 
– Achei Kol, Elijah. É hora de partirmos – disse Rebekah, ignorando Klaus. 
– É hora – disse Elijah, passando pela porta, quase encostando a porta e fechando-a, mas disse ao irmão: 
– Você não estará seguro nessa cidade, Niklaus.


[Hospital]


Stefan sentia cheiro de sangue. Muito sangue. Quando parou até a porta de um dos quartos no hospital e percebeu que estava aberta, entrou. O sangue vinha da maca, e tentando seguir o rastro do cheiro no quarto escuro, acabou tropeçando em algo. Quando Stefan ascendeu à lâmpada, viu que o corpo de Bonnie jazia imóvel no chão. Sangue escorria do nariz de Bonnie, e candelabros estavam caídos nas extremidades do quarto. Stefan olhou o quarto, achando tudo a sua volta muito estranho. Mordeu seu pulso e um corte fino de sangue começou a escorrer direto para a boca de Bonnie, torcendo para que ela bebesse. Tinha que ajudar Bonnie, no mínimo. Ela sempre os culpará por botar ela no meio de confusões vampirescas, e agora isso era o mínimo que ele podia fazer para com ela. Foi quando ela entrou no quarto que Stefan parou de alimentar Bonnie com seu sangue. 
– Stefan? – disse Elena, não acreditando que ele estava ali. Que ele regressara após partir por seis meses. Estava sonolenta, mas ao ver corpo da amiga jazida no chão com sangue ao lado dele a fez acordar. – Bonnie?!


 


Continua...


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Autor(a): gabrielmarcellus

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