Fanfic: She was an Angel

Lucas

Sam estava demorando muito no banho, então eu fui para o quarto dela. Bati na aporta do banheiro.

– Sam? - chamei.

– Oi! - ela gritou.

– Vai demorar?

– Não, já saio!

– Estou aqui fora.

– Ta!

Ela saiu do banho uns vinte minutos depois usando um short jeans e uma blusa branca de alças, Sam realmente adora branco.

– Você disse que não ia demorar. - falei assim que ela sentou ao meu lado.

– Desculpe. - ela disse.

– Não precisa se desculpar.

Sam virou-se e engatinhou até o meio da cama, deitando-se em seguida. A observei. Estava distraída em pensamentos, com o olhar perdido.

Lembrei-me do primeiro dia em que a vi entrando na escola e Ryan falou por mim o quanto ela parecia um anjo. Ela realmente era um anjo, eu tinha um pedaço do céu em minhas mãos.

Fui até Sam e deitei-me ao lado dela, que me olhou nos olhos.

– Você está bem? - perguntei.

– Estou. - ela falou - Acho que o Jack ficou assustado.

– Não se preocupe, ele não vai dizer a ninguém.

– E o Ryan? - perguntou baixo.

– Ele não precisa saber.

– Acho que ele não ia acreditar mesmo... - ela virou-se ficando de costas para mim.

– Ei - chamei - você está triste?

Ela não respondeu. Fiquei calado por um tempo.

– Não precisa ficar assim, eu sempre vou te entender e ficar com você Sam. Não vou deixá-la. - quebrei o silêncio - Quer que eu vá embora?

– Não! - ela respondeu instantaneamente virando e ficando de frente pra mim.

– Ok, então eu fico. - falei.

Acariciei a face de Sam e passei meus dedos pelas madeixas sedosas e negras dela. Ela me olhava profundamente nos olhos. Fiquei com uma enorme vontade de beijá-la, queria tê-la para sempre em meus braços, queria dizer o quanto a amo... mas, as palavras não seriam suficientes. Eu apenas demonstrei.

Puxei Sam e a beijei de um jeito calmo e excitante. Incrível que mesmo Sam só tendo me beijado em toda a vida ela beijava perfeitamente bem. Passamos um tempo naquele beijo e quando eu ia levantar a blusa de Sam ela o interrompeu e sentou. Sentei ao lado dela para saber o que tinha acontecido.

– Lucas... - ela disse ofegante.

– Confie em mim. - pedi e ela me olhou. Voltei a beijá-la.

Eu sinceramente não sabia o que fazer. Não porque nunca tenha estado assim antes, mas sim porque era Samantha quem estava ali comigo e isso tornava tudo muito complicado.

Tentei ignorar tudo e me concentrei em Sam. Eu a beijava como se nunca mais fôssemos nos ver.

Separei-me da boca dela que me olhou frustrada, eu soltei algo como “Sh” e desci os beijos para o pescoço, assim que dei uma mordidinha de leve escutei um pequeno gemido escapar pela boca de Sam, aquilo me deixou ainda mais excitado do que já estava.

Voltei a beijá-la na boca e a deitei delicadamente na cama.

Enquanto nos beijávamos, desci uma de minhas mãos até a lateral do corpo dela e coloquei-a por dentro da blusa, comecei a acariciar a barriga de Sam, ela estremeceu e se arrepiou.

– Mas o que...? - ela falou parando de me beijar. Entendi que tudo aquilo era novo para ela.

– Apenas sinta meu amor. Apenas sinta... - eu disse calmo. Ela me olhou e assentiu. Sorri e voltei a beijá-la.

Não agüentava mais ficar só daquele jeito, eu precisava tocá-la. Então movi timidamente a mão que estava na barriga de Sam e subi até o seio dela. Estava sem sutiã, os seios dela estavam rígidos e ela gemeu assim que eu acariciei-os. Passei um longo tempo assim, acariciando os seios dela ao mesmo tempo em que a beijava.

Acho que Sam não conseguia entender o prazer que estava sentindo, mas como se fosse uma necessidade ela baixou as mãos, que se encontravam nas minhas costas, até a barra da minha camisa e a puxou pra cima. Tirei a mão de dentro da blusa de Sam e a ajudei a tirar a minha camisa. Assim que tirei olhei bem para o rosto corado dela, passei a mão na lateral do rosto e contornei os lábios, que estavam inchados, com o polegar. Comecei a levantar a blusa que ela vestia ainda a encarando, ela hesitou um pouco me deixando preocupado, mas acabou tirando a blusa para mim revelando os lindos seios rosados.

Perdi o fôlego.

Comecei uma trilha de beijos no pescoço e desci para os seios. Assim que minha língua tocou o seio direito Sam arqueou o corpo para cima e suspirou soltando um gemido rouco. Na medida em que eu ia aumentando os beijos Samantha aumentava a intensidade dos gemidos e aquilo me incentivou a não parar. Eu intercalava, beijava um enquanto massageava outro.

Assim que me dei por satisfeito voltei a beijar os lábios de Sam. Ela passava as unhas pelas minhas costas de cima a baixo me causando arrepios.

Ajoelhei-me de frente para ela e baixei as mãos novamente, mas dessa vez até o cós do short que ela usava. Abri o botão e desci o zíper lentamente, eu não tinha pressa, queria prolongar aquele momento. Desci dando beijos da boca de Sam passando pelo pescoço, depois pelo pequeno espaço entre os seios e fui distribuindo beijos pela barriga na medida em que baixava o short. Tirei-o completamente deixando a mostra a calcinha pequena de renda branca. Subi até está face a face com ela, meu pedaço do céu. Encarei os olhos azuis.

– Eu não... - ela se interrompeu. Percebi que estava confusa, eram muitas sençações que ela não conhecia.

– Só vamos fazer o que você quiser, nada mais. - garanti.

Eu precisei dizer aquilo, não queria assustá-la.

– Eu amo você. - ela disse e meu coração disparou, senti que o dela também estava acelerado.

– Eu também te amo, pequena. - eu tinha certeza que a amava.

Voltei a beijá-la. Puxei as pernas dela pra cima e ela as enlaçou na minha cintura. No momento em que nossas intimidades se tocaram mesmo que por cima do tecido, Sam gemeu novamente e eu suspirei tentando me conter.

Passamos um bom tempo naquelas preliminares. Quando fiz menção de tirar a calcinha branca que ela vestia, eu a senti travar em baixo de mim. Encerrei o beijo preocupado. Ela estava com os olhos brilhando em lágrimas que lutavam para escorrer.

Samantha me empurrou brutamente e saiu correndo em direção ao banheiro, batendo a porta com força assim que entrou.

– Samantha! - eu gritei confuso e sai da cama. Bati na porta. - Samantha, meu amor? - ela não me respondeu. - O que houve? - perguntei. Ouvi soluços e me desesperei, logo depois ela ligou o chuveiro, mas não parecia estar em baixo dele. Fiquei ainda mais preocupado.

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Afinal, o que aconteceu com Sam?