Fanfic: Rascunho | Tema: One Direction

Capítulo 23 - Pra onde ir?

[Dayane]

Fazia uns mízeros 60 segundos que eu estava ali sem reação, segurando a mão do Nialler por impulso e observando Vivian chorando. Até que ela enxugar as lágrimas e me abraçar fortemente, eu fiquei estática sem mover um músculo se quer. Vivian lembrara de mim? Minha mão já tinha soltado a dele e observava a cena que se ocorria perante seus olhos.

– D-Dayane? - ela me soltou mas ainda tocando em meus braços, cabelos, desenhos da face tentando ver se eu não era um mízero holograma. Eu assenti. - Ah meu deus - ela começou a chorar novamente. Eu não tinha reação, simplesmente tentei acalmá-la.

[..]

Demoramos um pouco pra acalmar Vivian, mas depois de uns três copos de água com açúcar ela parou de chorar.

– É por causa disso que eu vim - Natália falou, e ela arregalou os olhos.

– Dayane é sua amiga? - ela tentou disfarçar, mas não conseguiu. Sua voz afinou mas que o normal

– Também, mas além disso minha irmã - toda cor do rosto de Vivian sumiu, deixando ali um branco que parecia que iria desmaiar, eu estava do outro lado da sala sentada na poltrona com Zayn nos braços dela me abraçando de lado, ele praticamente se apoiava mas tudo bem.

– Eu sinto muito, não queria que descobrisse assim - murmurou de cabeça baixa, e logo depois tornou a erguê-la com um olhar de dúvida - Mas como você descobriu? - Natália olhou para nós e assentimos. Senta que lá vem história.

– Quando você viajou.. No mesmo dia, embora eu não soubesse. Eu fui pra uma festa com a Fernanda, aquela enfermeia que eu fiz amizade no hospital sabe? - Natália contou e Vivian assentiu prestando bastante atenção. - Nessa festa, eu encontrei os meninos no fundo do salão, e de lá fomos sequestrados. Fomos jogados num calabouço, e lá eu achei Dayane, de início eu não a reconheci, na verdade até ela esclarecer grande parte da história da qual você nos deve satisfação, mas eu sabia que eu conhecia ela de algum lugar...

– Quem sequestrou vocês? - Ela perguntou rapidamente.

– Eram uma quadrilha, são bem espertos pelo jeito.. Mas não tanto, conseguimos fugir graças a deus - Niall falou pela primeira vez desde que chegamos.

– Somos tops e inteligentes - Lou falou balançando a mão pelo cabelo parecendo uma diva, o que nos fez quebrar o clima tenso e dar umas risadas.

– Como, como você sobreviveu Dayane? - Vivian se dirigiu a mim.

É eu tinha que conta tudo, desde a parte que eu me envergonhava, a prostituição.

[..]

O fiz, quando eu comecei a contar da parte da prostituição, senti meus olhos marejarem. Zayn me abraçou me confortando e todo mundo veio pra cima de mim me dar um abraço coletivo. Isso me fez bem. Eu nunca tive amigos, exceto por Max - o mendigo - E isso era uma sensação boa. Eu os amava em tão pouco tempo. Assim que minhas lágrimas secaram, voltaram cada um para seu respectivo lugar.

– Como você foi parar nesse calabouço também Dayane? - Vivian perguntou

– Eu seguia a Natália desde quando eu descobri onde encontrá-la e então quando sequestaram ela eu segui o carro. Com muita preucação com uma moto que eu tinha alugado, mas aí depois que apagaram vocês me acharam porque eu meio que vacilei e dei um gritinho... Aí o resto vocês já sabem. - falei

[..]

Depois que terminei de falar, contamos o que se ocorreu em seguida, desde que eu matei um dos criminosos, até quando jogamos os corpos da ponte...

– VOCÊS O QUE? - ela gritou

– Jogamos os corpos da ponte, por que? Será que machucou? - Lou falou e recebeu um tapa na nuca de Harry - Ah é estavam mortos, ai que estranho falar isso.

– VOCÊS SABEM O QUE ISSO VAI DESENCADEAR? AGORA QUE KLAUS NÃO VAI DESISTIR DE ACABAR COM VOCÊS - apontou pra cada um de nós - Droga, isso que eu evitava. Que vocês corressem perigo.

– Isso não aconteceu com Dayane né? Ela sofreu a vida inteira. - Niall soltou.

– Eu não tive culpa, todos esses anos eu procurei por ela. - Vivian estava quase chorando com o que Niall disse.

– Procurasse mais - ele estava me defendendo?

– Tá chega - me impus

– Anne, sabe o que eu reparei? que naquele dia você meio que jogou uma que já tinha matado mais alguém.. E você me parecia fria.. Tem algo que queira nos contar? - Harry filho duma égua. Desculpa tia Anne

– Er..

– Anne? Alguém me chamou? - uma menina de cabelos loiros com as pontas de um loiro farmácia e um cumprimento até a cintura, que vestida um short preto meio rasgado pra dar um charmem, uma blusa regata apertada com um grande decote mostrando os volumosos seios apareceu. Ela era linda, seu olhos eram de uma cor azul esverdeada. Mas sua voz era estremamente irritante.

– Não, ninguém, nos dê licença por favor! - Natália respondeu grossa, pelo jeito elas não se dão bem. Niall veio se sentar ao meu lado. O por quê eu não sei.

– Eu ouvi meu nome, como não?

– Anne sou eu - falei docemente, tentei ser simpática. Ela me olhou dos pés a cabeça, avaliando cada pedaço do meu corpo de um jeito mesquinho, me gerou uma raiva interna.

– Seu nome é Anne? - ela me fitou com um olhar cínico. Todos estavam nos olhando.

– Não, é Dayane, mas o Liam começou a me chamar de Anne, e acho que pegou. Falaram que meu nome era difícil - eu ri

Ela revirou os olhos.

– Desculpe, mas se importa de sair da minha casa? - deu ênfade em ``minha``

– Desculpe? - falei tentando fingir que não ouvi e dando uma oportunidade dela retirar o que disse.

– Não quero gentinha que nem você aqui na minha casa, com meus amigos, minha família, se retire e volte pra debaixo da ponte, porque é de lá que parece que você veio com essas roupas. - Devo dizer que minha pressão subiu, comecei a querer deformar aquele projeto de puta. Ela ficou ligando pra minha roupa sério? Eu vestia uma de minhas antigas roupas: Uma blusa já aparentamente velha, um short meio rasgadinho e uma sandália simples, acho que a única coisa que me valorizava era meu cabelo. Mas ela me julga pelas roupas? Que tipo de pessoa faz isso?

Lágrimas surgiram nos meus olhos, e não era por humilhação e sim por raiva. Mas é verdade, eu não merecia isso, não merecia minha irmã, meus amigos, nada. Depois de tudo que eu já fiz, eu deveria morrer ou morar debaixo da ponte mesmo.

– Licença - falei me retirando da sala, mas antes que eu conseguisse sair, Niall me puxou pelos braços me evitando andar, droga ele era forte. Nunca duvide da força de um magricela.

– Deixe ela ir Niall, não se junte com essa gentalha - ela disse se aproximando dele e esfregando praticamente os peitos na cara dele, puta.

– Não me misturo com você, repugnante a idéia de que já me interessei por um ser tão fútil como você. Se ela vai eu vou. Dayane 1 x Anne puta 0