Fanfics Brasil - Capítulo 24 - Uriel Rascunho

Fanfic: Rascunho | Tema: One Direction


Capítulo: Capítulo 24 - Uriel

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Capítulo 24 - Uriel


 


[Natália]


– Então ok Niall, continue com essazinha ai, mas anote, você ainda vai vir atrás de mim. - Apenas estávamos observando atentos a essa mini discurssão entre Anne, Natália e Niall.
– JÁ CHEGA ANNE. JÁ PRO QUARTO - Vivian se levantou e apontou para as escadas, que era o caminho que ela deveria seguir.
– É Anne já chega - Niall indagou
– Apenas anote - Anne disse entre dentres e saiu rebolando e dando `tchau`s pra todos, inclusive sua mãe.
– Ela era chata, mas não insurportável - falei e todos riram
– Adolescentes - Vivian revirou os olhos
– Não Vi, ela é mimada mesmo - falei e denovo todos riram
– TÁ ROLANDO UM CLIMA - Lou gritou, Niall e Day estavam conversando apenas através do olhar desde quando ela subira, mas não falavam nada.
– Vai rolar minha mão na tua cara Lou
– Ai que meda Anne
– Para de me chamar de Anne, Lou - Day falou em um tom mais alto
– Awn, ela ficou nervosa gente
– Até você Zayn? - semicerrou os olhos e caímos na risada - Mas sabe, ela tem razão, isso - ela se olhou dos pés acima - não merece vocês - sua expressão que antes continha um sorriso, foi dominado por um olhar de tristeza e sofrimento. Ela saiu andando porta afora sem olhar para o rosto de ninguém ali presente na sala
– Eu vou lá falar com ela
– Não Niall, eu vou, aliás sou a irmã dela - falei passando por ele sem ao menos esperar por uma resposta.
Ela estava sentada na guia da calçada, observando atentamente a vizinhança, com um ar tristonho e desapontado, era uma perfeita criança curvada, como se tivesse caído de sua bicicleta e seu joelho ralado ardendo. Ok, chega de imaginar e bora lá. Fui me aproximando cada vez mais e por fim toquei nela. Ela meio que deu um pulinho de susto e me mandou um sorriso do tamanho do oceano, me sentei ao seu lado.
– Dayane, para com isso. Você merece tudo de bom na sua vida, não liga para o que essa desvairada fala, ela é assim mesmo - fui honesta
– Esse é o problema Natália eu não mereço, eu já fiz muito mal na vida das pessoas sabe? - lágrimas começaram a tropeçar em sua face, a limpei com as pontas de meus dedos
– Você quer me contar? - ela assentiu enquanto mais lágrimas tropeçavam - Ei ei ei, não chora - a puxei para um abraço.
Depois de uns 10 minutos tentando acalmá-la convenci a entrar pra dentro da casa novamente. Os meninos e a Tia Vivian não abriram a boca pra falar um ``piu``, apenas seguiam Dayane com o olhar. Ela andava de ponta a ponta na sala, estava agoniada. Tentava estralar seus dedos inúmeras vezes, respirava fundo. Me sentei no meio de Harry e Lou.
– Bom, tem uma coisa que eu não contei pra vocês - começou - E-eu me odeio por isso.
– Se não quiser contar agora, não precisa Day - Vivian falou tentando acalmá-la
– Não não - negou rapidamente - vocês são minha família agora, e família não tem segredos não é mesmo? - assentimos
Ela olhou dentro dos olhos de cada um, um por um, e assim que não tinha mais pares de olhos para observar, ela fitou o chão e deu um grande suspiro.
– Eu não menti está bem? - ela levantou a cabeça - Eu só omiti - continuou, Liam foi dizer algo mas ela o interrompeu - Por favor não digam nada, e se nunca mais quiserem olhar na minha cara eu vou entender. - A observamos.
Ela estralava os dedos numa velocidade rápida, ela estava agoniada, suava frio e mexia seus cabelos constantemente.
– Eu vivi na rua como já tinha dito, mas uma coisa eu omiti... Sabe, quando se é criança, você quer um lar, um prato na mesa de hora em hora pra comer, uma cama quentinha para dormir todas as noites. Já fazia 2 anos desde que eu estava perdida, sozinha na rua, andando sem destino, vivendo de migalhas e smola. Uns meses atrás, uns homens que eram da mesma quadrilha que matou nossos pais me achou, eu fugi para mais longe que pude, corri até dizer basta, mas a pior coisa que fiz ocorreu anos antes, eu mudava muito de lugar, sempre fugindo e vivendo nas ruas, em uma das cidades por onde passei conheci um homem, ele aparentava ser bom, me ofereceu uma casa, comida, um lar sabe? Vivi com ele durante 1 mês mais ou menos, ele era praticamente meu novo pai. Ele decidiu se ``mudar``, pelo menos era o que ele tinha dito para mim, então acreditei. Arrumei minhas coisas e fui com ele para um sítio, era no meio do nada, e não possuía árvores, grama ou coisa do tipo, era só areia, com alguns animais e uma casa simples. Possuía um grande galinheiro, de início achei que era só um ``grande galinheiro`` passado os dias, ele foi mudando comigo, ficando mais agressivo. Começou a me bater, eu chorei muito. Até que numa noite ele me levou naquele galinheiro, e havia muitas crianças, umas 12 eu chuto. E eu lembro muito bem daquela noite:



`` Os gritos das crianças eram abafados por aquelas madeiras em volta do galinheiro, não possuía nem uma galinha lá dentro, elas praticamente de uniam com a madeira em sua volta de tanto que se encostavam, se afastavam de mim, parece que tinham medo, por que?
Todas tinham em média de 8 à 12 anos, exceto por uma menininha, ela se escondia atrás de outra que a protegia, eram irmãs? Ela era amável, uma boneca. Seus cabelos loiros, olhos azuis e uma pele branquinha me encantou. Mas sua face era dominada por dor, medo, insegurança. O homem que me adotou se chamava Uriel. Uriel que antes sumiu pelo galinheiro, voltou com um machado em uma de suas mãos, ele brincava com o objeto como se fosse um taco de baseball. Olhou pra mim, as crianças começaram a se entreolhar.
– É o seguinte Dayane, é eles ou você - riu maléficamente, arregalei os olhos
– Uriel, quem são essas crianças? - eu ia chorar, meus olhos já estavam encharcados
Olhou pra mim raivosamente, me levantou até a parede do galinheiro e me pressionou e por fim sussurou em meus ouvidos
– Mate-as, ou eu te mato, e aí procuro outra pra matá-los
– Uriel não vou matar eles. - Me soltou, tirou de seu bolso um revólver.
– Eu vou te matar.
– Vá em frente - riu
– Você não está acreditando que eu mato alguém não é mesmo?- apenas o observei - Pois bem - ele saiu caminhando em direção as crianças, elas começaram a gritar - Calem a boca seus merda! - Voltou até mim puxando pela mão um menino, aparentava ter 10 anos. Ergueu a arma até sua cabeça, todo mundo começou a gritar, chorar, inclusive eu, tentei me aproximar pra impedir mas apontou pra mim e mandou eu me encostar na parede. Obedeci.


POW POW


Tentei negar a mim mesma que Uriel tenha matado aquele menino. Abri os olhos. O sangue do garoto formava uma poça aos pés de Uriel. Gritei, chinguei-o e ele ainda estava com a arma apontada para onde o menino estivera há poucos segundos antes de cair com os 2 tiros na cabeça. Todos ali estavam em desespero. Assim que abaixou a arma, veio andando até mim e entregou o machado.
– É eles, ou você. - Botou a arma na minha cabeça. Entrei em desespero, não sabia o que fazer. Eu iria morrer. Mas mesmo que minha vida fosse uma merda eu não queria morrer. Ele me deu um empurrão incentivando eu a andar em direção aquelas pobres crianças. Elas começaram a voltar em desespero. Me aproximei daquele monte, ergui o machado, fechei os olhos, e então depositei a lâmina afiada em alguma das crianças, senti o sangue fresco respingar em meu rosto, junto com o sangue vieram minhas lágrimas. Uriel ria, como se estivesse se divertindo com tudo isso. E assim foi aquela noite, matando aquelas crianças, que imploravam pra eu parar, e nada eu podia fazer. O desespero delas, como se eu fosse um monstro, aliás, eu era um monstro. Eu tinha apenas 10 anos, e olha o que fiz.
A cada mês o galinheiro era repleto por crianças e eu era obrigada a matá-las, toda noite, eu relembrava os gritos agoniantes daqueles pequenos, o sangue em meu rosto, em minha mão. Como a mãe desses pequenos seres estariam? Eu estava acabando com a vida, com o futuro deles. Isso tinha que parar. Desde minha primeira ninhada - ninhada era como Uriel chamava os grupos de crianças que ele sequestrara e trazia pro galinheiro - eu fora obrigada a exterminar mais 4 ninhadas. Eu tinha derramado muito sangue, tinha repulsa de mim mesma, mesmo jovem. Mais uma ninhada estaria pronta na manhã seguinte, no momento ele fora sequestrar a última infeliz. Isso tinha que parar. Isso vai parar. Desci correndo até o galinheiro, abri a porta todos olharam assustados para mim.
– É o seguinte, vocês vão ter que confiar em mim. O homem que trouxe vocês para cá, amanhã a noite insistirá que eu acabe com vocês, mas eu não vou fazer isso. Vou dar um jeito, e na primeira oportunidade, fujam. Fujam para bem longe está bem? - Todos assentiram

Era agora, Uriel e eu estávamos indo em direção ao galinheiro, eu segurava o machado com astúcia, ele acha que eu estava gostando dessa vida maníaca.

Quando ia matar as crianças, num golpe rápido e certeiro atingi o joelho de Uriel, ele caiu no chão gritando, e assim que as crianças passavam pelo seu lado para fugir ele me chingava.
– FUJA DAYANE, EU NUNCA VOU PARAR HAHAHAHA. - Isso tinha que parar. O machado que antes estara enfiado em seu joelho foi retirado por minhas mãos e erguido .
– Isso vai parar - disse fazendo-o me fitar. Depositei a lâmina do machado em seu pescoço, decaptando-o. Saí andando, sem olhar pra trás, não via mais nenhuma criança, elas fugiram, ou se escondiam, mas estavam a salvo, e a matança ia parar. ``

– E então, Perambulei sozinha naquela cidade rural durante um meses, até encontrar Max. - terminei chorando. Ninguém dizia nada. Apenas boquiabertos e me fitando.



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Autor(a): stardust

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Capítulo 25 - Descobriram   [Natália] Todos observavam Dayane, não falavam nada, isso a estava matando. Ninguém sabia o que dizer, não sabia-se as palavras certas a se pronunciar no momento. Tomei uma iniciativa, me levantei e fui até ela que estava sentada na outra poltrona. A abracei.– Calma, nós entendemos v ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 38



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  • kelddlove Postado em 25/04/2013 - 21:20:20

    adorando a web! continua

  • daybianchi Postado em 10/04/2013 - 22:27:33

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK HM SORVETE NUS PEITU

  • daybianchi Postado em 10/04/2013 - 19:26:07

    BOMMMMBAAAAAAAAAAAAAA

  • daybianchi Postado em 10/04/2013 - 19:22:52

    tananannananna

  • daybianchi Postado em 10/04/2013 - 19:21:22

    to cansada de ler e tenho trabalho rpa fazer

  • daybianchi Postado em 10/04/2013 - 19:16:15

    kalakalalaklkaslkaslkslksa

  • daybianchi Postado em 10/04/2013 - 19:15:39

    dsgfdsg

  • daybianchi Postado em 10/04/2013 - 19:13:27

    ai meu corassaum

  • daybianchi Postado em 10/04/2013 - 19:07:37

    TOMA GATINHA JSDABKÇBFDO

  • daybianchi Postado em 10/04/2013 - 19:02:40

    lalalalla


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