Fanfic: Rascunho | Tema: One Direction

Capítulo 42 - Drama

[Harry]

Fui o primeiro a acordar, minhas costas doíam, era como se a qualquer movimento meu minhas costelas trincariam e se partiríam ao meio. Sem muito barulho levantei-me do chão, peguei meu celular que estava a poucos metros de mim. Conferi que horas eram, e para minha surpresa ainda era cedo, não passava das sete horas. Fui em direção a cozinha, era o único lugar que por enquanto havia uma televisão. Sem televisão a cabo não haveria nada de interessante passando na programação aberta. 

O primeiro canal passava-se um jornal, eu havia assistido poucas vezes porque o horário era muito cedo. Para minha surpresa falavam sobre os mortos, os mortos que nós jogamos da ponte.

Aumentei a televisão afim de entender o que se passava. Apareciam fotos dos criminosos e suas identidades na pequena televisão de 14 polegadas. Comentaram sobre ainda não haver suspeitos ou coisa do tipo, suspirei aliviado.

Nunca comemorar antes do parabéns, definia exatamente o que se passava. Quando ameacei mudar de canal, a repórter comentou sobre uma fuga de um perigoso ladrão de uma cadeia. E não era qualquer ladrão. Era Iago. Mostrou-se uma foto dele na televisão, me arrepiei por inteiro. Ele era uma pessoa mal encarada, que você olha e logo a princípio já percebe-se que ele não é alguém do bem. Por onde ele estaria? Para onde o chefe da maior máfia inglesa estaria? Junto de Klaus? Que seria seu primeiro aliado para destruir e vingar-se dos mocinhos de Londres? Agora eu continha medo até de minha sombra. Dei um grito:

- ACORDEM. CORRAM. CORRAM. - Apenas Niall, Dayane e Liam apareceu

- O que aconteceu? - Dayane perguntou ofegante

- O jornal, prestem atenção - falei rápido

Por alguns momento conseguiram pegar o fim da reportagem sobre Iago.

- Quem é Iago?

- Niall, o que estava preso, o chefe - Liam falou pausadamente, suponho que sua mente deveria estar analisando o que poderia acontecer conosco daqui em diante

- Estamos ferrados - Niall indagou

- Vocês tem que pagar, não sei como vão entrar em contato com eles mas vocês vão ter que pagar, a não ser que queiram condenar todos nós

- Nós vamos, Dayane - acalmou Niall

- Como temos que fazer pra entrar em contato com eles? - perguntei

- Isso aí, eu já não sei - confessou

- Contamos para os outros? - Liam questionou

- S.. - eu ia responder, afinal eles tem que ficar sabendo do risco que correm

- Não - Dayane interrompeu-me rapidamente - Eles não precisam, não precisam saber que suas vidas correm risco, não precisam ficar com medo até da sombra. Definitivamente não precisam, e Eleanor suponho que nem saiba do que ocorreu conosco - concordamos. Embora Eleanor seja namorada e além disso super amiga de Louis, ele achou melhor não envolvê-la nisso. Ele não iria gostar que ela soubesse por nós

- É verdade, vamos esperar - concordou Liam

- Que gritaria era aquela? - Zayn surgiu zonzo na entrada da cozinha, mudei de canal rapidamente, e passava um noticiário sobre gravidez

- É que, estava passando partos, e eu tenho aflição a sangue, você sabe disso, então eu estava gritando - e começou a passar novamente um parto, eu gritava e os outros riam forçadamente. É verdade eu tenho aflição a sangue, mas não assim. É só quando alguém se machuca na minha frente, quando o sangue está há alguns centrímetros de distância de mim

- Vocês tem problema - zombou

- Bom dia, qual a graça? - Louis apareceu. Aos poucos todos foram acordando, e por último Natália, toda descabelada mas ao mesmo tempo sexy, apareceu. Não atrevi a olhar por mais de duas vezes. Eu estou bravo, ela beijou Zayn. Não importa se era verdade ou desafio, ela poderia dizer não

- Nenhuma - respondi seco

- Tem alguém de péssimo humor - a voz era irreconhecível, Natália. E falou docemente, como se quisesse alegrar meu dia. Não a fitei, fingi que não escutei - Ridículo - murmurou deixando a cozinha. Todos olharam para mim, percebi as expressões nada agradáveis sobre Zayn, Liam, Niall, todos ali, me encolhi

- Venha cá Harry - Louis pediu

- Não - continuei no mesmo tom ríspido

- Venham meninos, vamos lá escolher nossos quartos e decidir quem vai dormir na sala para as meninas poderem ficar com um só para elas - gritou Niall, todos sairam correndo. Não poderia dormir na sala, minha costa está acabada. Saí correndo junto com eles.

Eles estavam com vantagem, quando cheguei ao corredor ali estavam eles. Era uma cilada.

Sem demora, os quatro me empurrou para dentro do primeiro quarto, o quarto que Natália havia se escondido ontem.

- Olha aqui, pode parar de palhaçada com a Natália - Zayn começou, ameaçador. Bufei, como se não ligasse

- Magoei a sua amada? - zombei. Os outros estavam em volta dele, Zayn me encurralava na parede, o que parecia que a qualquer momento ele iria me espancar

- A Natália te ama muleque, não sei porque, mas ela te ama - uma pontada de alegria surgiu no meu coração, eu gostaria de descer as escadas correndo até ela e pedir perdões

- Então por que você a beijou? - perguntei

- Por que era uma brincadeira, cresce Harry. Eu sei que você gosta dela, senão gostasse não terminaria com Caroline e suponho que o motivo seja ela - droga, ele sabia

- Você gosta dele, eu sei Zayn - contra-ataquei

- Eu não gosto, não desse jeito. Vê se nota as condições do momento em que o beijo ocorreu, ela nem gostou, eu notei. Foi um beijo sem sentimentos, e você sabe muito bom como é isso - Zayn estava acabando comigo, estava vencendo a discussão. E pelo jeito iria me nocautear a qualquer momento - Agora nós vamos descer, e pedir para Natália subir a mala dela aqui emcima porque esse será seu quarto, e você dorme no meu - deu um tapa de leve no meu ombro e saiu do quarto seguido pelos outros três. Não deu tempo de eu negar nem nada, na verdade eu não gostaria de negar.

Fiquei atrás da porta, ela iria me ouvir por bem ou por mal. Vou tomar uma atitude.

Não demorou mais do que cinco minutos e os passos calmos e delicados tornou-se possível ser escutado para mim. Assim que adentrou o quarto, não se importou em fechar a porta e foi deixar a mala num canto do quarto. Voltou para a porta, ela iria embora, e é agora que eu entro em ação.

- Não vai embora assim tão fácil não - fechei a porta com toda a força, e surgi no seu campo de visão fazendo com que ela desse um pulo e um grito de susto

- Você quer me matar? - só se for de beijos - Me deixe ir

- Não, tenho que te pedir uma coisa - parou para me fitar com um ar de deboche - Desculpa, por ter sido frio com você na cozinha, eu só estava nervoso

- Extamente Harry, é sempre você, você, você, e meus sentimentos que se dane. Chega, pra mim chega - tentou passar pelo meu caminho em direção a porta, mas me meti no meio, como se a minha vida dependesse daquilo

- E é por isso que eu estou aqui, quero pedir desculpas, por todas as mágoas que lhe causei, prometo que vai ser diferente daqui pra frente

- E por que seria diferente?

- Porque eu percebi que eu te.. - eu ia dizer, eu ia. Mas ela não deixou eu terminar

- Se você for dizer aquilo, não diga. Porque eu sei que não é verdade

- Como pode saber?

- Pelo jeito que você me trata Harry. Amar, vai além de querer o outro só para si, amar é saber dividir, confiar e além de tudo respeitar, a opinião. E se você tem algum sentimento a mais por mim, eu tenho certeza que não é amor - apenas fitei-a sem nenhuma atitude, seria agora que eu iria beijá-la mas, não havia como, o que ela falou

- Eu gosto muito de você Natália, não é amor? Pode não ser, mas paixão? Pode sim, não sou craque em sentimentos, mas eu te quero pra mim - tomei toda coragem e soltei o que eu tinha pra falar - Eu tenho esse meu jeito explosivo, de falar e fazer o que vem de imediato na minha cabeça, só, vamos tentar?

- Você está me pedindo em namoro? - perguntou confusa, eu ri

- Não em namoro, mas, ficar. Ver no que vai dá - ela ficou em silêncio - O que você me diz?

- Natália, a Bea chegou e resolvemos fazer uma tarde de garotas no shopping, estou atrapalhando em algo? - em tudo Eleanor, porque tinhas que abrir a porta agora?

- Não, eu já estava saindo, vamos? Minha bolsa está lá embaixo - Eleanor foi indo na frente - Depois eu te digo a minha resposta - falou, me deixando ali, parado, totalmente patético. Nem se despedir formalmente se despediu