Fanfic: O professor de beijos ( Vondy) | Tema: Vondy

Capitulo 17:

Christopher: Já pensou na música? – pergunta para Anahí, e ela nega.

Anahi: Você podia me ajuda. – eu assinto. Estamos na mesma sala com cadeiras azuis posicionadas de modo que forma um circulo e paredes brancas.

Christopher: Que tal Ní uma palabra? – ela nega.

Anahí: Preciso que algo que cause impacto, afinal eu vou ser a última quero animar o público e que todos saiam dali dizendo: Eu queria mais. – disse com brilho nos olhos. – Acho que minha mãe vai poder vir...

Christopher: E seu pai? Ele não vem? – pergunto. Eu queria entender a conversa que tive com a Fuzz.  De repente, o brilho nos olhos que Anahi sustentava sumiu.

Anahi: Não – disse balançando a cabeça. – mas eu tenho você e minha mãe, é isso que importa. – disse encarando o chão. Eu me sentei em uma das cadeiras que formavam um circulo.

Christopher: Any por que toda a vez que eu falo sobre seu pai você muda de assunto? – pergunto olhando pros meus dedos.

Anahi: Porque... – sua voz falhou, tinha a ligeira impressão que ela estava chorando – Porque ele fez algo que não é legal. – meu coração bateu mais forte.

Christopher: Tipo o que?

Anahi: Eu não gosto de falar sobre isso. – disse levantando o rosto. Eu assenti. – Mas... Acho que posso confiar em você – disse se sentando ao meu lado. Eu me virei pra ela, mas seus olhos fixavam o quadro mesmo que ele estivesse em branco. – Meu pai – respira fundo e fecha os olhos com força – abandonou a mim e a minha mãe quando eu tinha meses de nascida. – Eu estava chocado. Ela se encostou, na cadeira. – No começo ele vinha nos ver, mas depois ele... Saiu pela porta de casa e nunca mais voltou. – ela piscava os olhos rapidamente e eu descansei minha mão em seu ombro, ela recuou e eu a retirei. Ela negou com a cabeça. – Você pode não acreditar, mas eu e minha mãe vivemos na pobreza. Nós... – pausa. – Nós tirávamos comida do lixo – eu coloquei a mão na minha boca, e agora eu que controlava as lagrimas. Ela sorri. Um sorriso triste. – Parece mentira né? – ela mesma assentiu. – Eu sei. Então quando eu tinha 7 anos, minha mãe começou a trabalhar como empregada doméstica na casa de uma senhora idosa. – Seus olhos focam no passado e percebo que ela está revivendo tudo. – Ela era sozinha. A Dona Maria, o nome dela, vivia sozinha, não tinha filhos, mas tinha um grande coração. Ela me deixavaeu ficar com minha mãe no emprego. Acabou que acabou se apegando a mim, eu adorava conversar com ela, cantar pra ela. Era minha amiga, além da minha mãe. E... – dessa vez ela chorava – quando ela morreu, faz apenas três anos, ela deixou um testamento e nele tinha escrito que todos os seus bens me pertencem. Minha mãe ficou muito feliz, mas eu fiquei muito triste, porque... – ela parou e escondeu o rosto nas mãos.

Christopher: Não precisa. – eu digo – Não precisa. – ela me olha e nós nos abraçamos. Essa revelação da Any foi como se tivessem tirado uma parte de mim jamais passou pela minha cabeça que isso pudesse acontecer com alguém imagina com a Anahi. E o pai dela? Que tipo de homem é esse? Como ele pode abandonar a filha? TOC, TOC, TOC. Eu e Anahi nos separamos e Belinda está ali na porta.

- Incomodo? – pergunta e eu nego.

Christopher: Não entra. – digo enxugando o rosto com as costas da mão. Anahi sorria pra Belinda amarga. – Eu...

Anahi: Até amanhã, então. – ela diz e sai da sala rápido como um relâmpago.

Belinda: Você está chorando? – pergunta. – E...

Christhopher: E então vai tocar o que? – fui logo direto.