Fanfic: The First | Tema: One Direction

As semanas passaram, as festas também e o único desejo de todos para o ano que se iniciava era que Alice pudesse acordar o quanto antes. Já fazia agora um mês desde o acidente e mesmo que ela apresentasse algumas melhoras, não era nada que apresentasse uma mudança muito significativa. Alden e Zayn estavam almoçando no refeitório do hospital enquanto Trisha estava com Alice, e viram Yaser se aproximando.

- Zayn, eu preciso falar com você. - ele disse parando de frente para o filho.

- Sente-se pai.

- Eu vou deixá-los a sós - Alden disse.

- Não precisa, pode ficar Alden, é um assunto do seu interesse também. - ele respondeu e ela permaneceu onde estava. Ele então sentou-se e voltou sua atenção para o filho. - Eu vou direto ao ponto. Durante essa semana e alguns dias da passada, eu entrei em contato com os coordenadores de Harvard, diretores de curso e até o reitor...

- Pai, eu não pos...

- Deixe-me terminar. - Yaser interrompeu a interrupção do filho. - Expliquei-lhes a situação, disse que você próprio só tinha se reabilitado totalmente há alguns dias e que sua filha encontra-se em situação delicada. Dei-lhes atenção de que embora eles não façam esse tipo de coisa, esse era um caso excepcional, e pedi sua transferência para Londres.

Ao ouvir o que o pai dizia, Zayn arregalou os olhos, Alden ficou boquiaberta e diante do silêncio de ambos, Yaser continuou.

- Eu me comprometi a ser um benfeitor de alguns projetos da Universidade e isso ajudou pra que eles concordassem com sua transferência.

- Pai, o senhor é o melhor. Não tenho nem como te agradecer.

- Mas pra que isso aconteça, você precisa estar lá em no máximo dois dias e cuidar de tudo o que diz respeito à transferência. Ninguém mais pode fazer isso e nem pode ser feito à distância, já os questionei sobre isso.

- E quanto tempo isso leva?

- Não tenho como saber filho, pode ser alguns dias como também podem ser semanas. Tudo depende de quanto tempo levará pro seu caso chegar às mãos do reitor.

- Mas eu não posso me afastar por tanto tempo. Minha filha... e a Alden precisa de mim.

- Desculpe filho, eu fiz tudo o que estava em meu alcance. E se você não for agora, provavelmente não conseguirá mais fazer a transferência. Pense bem, são algumas semanas longe pra passar aqui os anos que você passaria lá.

- Zayn, o seu pai está certo - Alden falou antes que Zayn reclamasse novamente. - Pense pelo lado positivo. Você precisa fazer isso, que sejam algumas semanas ao invés de alguns dias, não importa. O que importa é que depois disso você não terá mais que morar lá. Ao invés de fazer objeções, agradeça ao esforço do seu pai.

- Você tem razão. Desculpe, pai. Eu fiquei com tanto medo de sair de perto delas nesse momento que não consegui nem reconhecer o que o senhor fez. Obrigado mesmo, por tudo.

- Não precisa me agradecer, filho. Fiz isso pela sua felicidade e porque sei que depois que a Alice se recuperar, ela precisará dos seus cuidados - ele olhou para Alden timidamente - e que a Alden precisará da sua ajuda.

- Obrigada Yaser, de todo meu coração, muito obrigada. Você não imagina o bem que me faz ver que você está fazendo o melhor por nós.

- Não precisa agradecer. Eu deveria ter feito isso desde o começo, infelizmente uma tragédia teve que acontecer pra eu ver o quanto a família é o mais valioso e o quanto o amor de vocês é verdadeiro. Assim como vocês, eu só quero que a Alice fique bem. Do meu jeito, meio sem jeito, eu também a amo.

- O senhor não sabe como estou feliz em ouvir isso - Zayn olhava para o pai com admiração e muito amor. - Viajo até no máximo depois de amanhã e volto o quanto antes.

- Vou ligar pra minha secretária e pedir pra ela comprar passagens pra você. Hoje é quarta, então que tal pra amanhã à noite? Assim na sexta você já pode ter a reunião com o reitor.

- Por mim tudo bem. Quanto antes eu for, antes eu volto.

- Vou cuidar disso então e eu e sua mãe vamos pra casa, ela precisa descansar. Com licença - Yaser saiu pelo restaurante.

- Eu nem consigo acreditar que seu pai está fazendo tudo isso.

- Como dizem: há males que vem para o bem. Depois disso tudo ele colocou a mão na consciência, e quando nossa princesa sair dessa situação, poderemos ser felizes juntos.

- Não vejo a hora que isso aconteça. 

- Falta pouco, pequena. - ele disse entrelaçando as suas mãos e encostando suas testas.