Fanfic: Garota Suicida
“Ég læt mig líða áfram
Í gegnum hausinn
Hálfa leið afturábak
Sé sjálfan mig syngja sálm
Fagnaðarerindið við sömdum saman tjú”
- Við áttum okkur draum. Áttum allt...
Eu tinha aberto os meus olhos, involuntariamente cantei/completei o resto da musica, ela sempre me trás boas lembranças. Eram 5:30 horas da manhã, dormir muito. Tinha chegado aproximadamente às 19 horas e já foi ir dormir. Ah, o meu antigo quarto. Com as paredes brancas e com disco colados ao redor da parede. Praticamente coberto por livros e meu amado sofá marrom perto do aquecedor. Não mudaram praticamente nada.
Eu levantei da cama e abri a cortina. Exatamente igual, a rua coberta pela a neve e a praça coberta pela mesma. Fui tomar um banho com a água quentíssima, estava precisando devido a viagem e o cansaço. Depois, fui me arrumar. Peguei a roupa mais simples que tinha – tirando o monte de roupa por baixo devido ao frio e a jaqueta. Eu iria ir lá fora, precisava senti a neve.
Ao abrir a porta estava nevando, não pensei duas vezes e corri, pulei, brinquei. Eu parecia uma criança. Eu estava rodando tão rápido que fiquei tonta e cai. Estava olhando para o céu e sentindo a neve em meu rosto. Quando escuto passos e uma voz me chamando. Era uma voz calma e angelical. E era familiar, só não conseguia lembrar de quem era.
- Gabê? Gabêeeeeeeeeeee!
Ah, era ela. A minha governanta Doren. Ela estava linda, continuava a mesma. A não ser que, ela estava mais velha. Mas os seus olhos cor avelã e seus lindos cabelos loiros continuavam os mesmo. Ela veio até a mim e me ajudou a levantar. Eu só sentir um aperto, depois que fui perceber que eu estava abraçando-a. Ah! Senti tanta falta. Uma parte de mim tinha ficado aqui.
- O que você está fazendo aqui? Entre, está muito frio. Como você está linda, a cada dia que passa fica mais! Oh, senti tanta mais tanta falta sua – Disse Doren com um tom de quem iria chorar.
- Oh Doren! Eu estava com muita saudade também. É ótimo poder revê-la – Eu disse com o mesmo tom dela.
Entrando em casa percebi que não tinha reparado a nova decoração. As paredes eram beges, os sofás eram marrons escuro e ficavam de frente à lareira, tinha a estante do meu pai que era cheia de livros e canecas. Alguns quadros pendurando na parede. A televisão era enorme e ficava na parede. Tinha um tapete verde escuro gigantesco que cobria quase toda a sala. É mais alguns moveis e objetos.
- Querida você quer algo? Pensei que iria acordar mais tarde. Seu pai já está se arruando para ir trabalhar, mas ele vem almoçar aqui. Quer dizer, todos veem ver você.
Quando ela disse todos veem ver você inevitavelmente uma lembrança veio: “Ele estava com uns 10 anos de idade aproximadamente. Ele estava correndo e rindo para alguém, o sol batia em seus lindos cabelos loiros junto com os seus olhos de uma cor indefinida – era impossível saber se eram verdes ou azuis. Miles falou o meu nome e eu estava lá, correndo atrás dele”
Como eu poderia esquecer, nos brincávamos todos os dias. Quando eu passava um dia sem vê-lo era uma eternidade. Será que ele vai vir? Como ela vai está? Ele mudou muito? Tem namorada? O que eu faço quando eu vê-lo?. Eram tantas duvidas e perguntas que esqueci que Doren estava falando comigo e estava esperando minha resposta. Ela me olhava com um olhar de curiosidade.
- Quero café, por favor. Legal, sério? Com todos você quer dizer quem? – Eu estava tentando parecer o mais natural possível. Afinal, ninguém sabia que ele é o amor da minha vida.
- Ah você sabe, os seus familiares. A sua tia Elizabeth disse que iria fazer o seu bolo favorito, eu sei que você gosta. Ah, já ia esquecendo! Miles, lembra dele aquele seu amigo de infância? Então, ele vem também.
- Ah legal, que bom que eles vem. Ah... lembro sim dele. – Eu me esforcei extremamente para fingir que estava despreocupada.
Alguém estava descendo a escada, reconheci aquela barulho. Era meu pai, ele continuava o mesmo. Ruivo, alto e cheio de sardas. As sardas que eu herdei dele – não eram muuuitas, mas eu tinha. Ele abriu um sorriso que parecia não caber em seu rosto quando me viu e acelerou os passos e me abraçou.
- Vejo que acordou cedo Gabê. E aí, tá gostando?
- Sim pai, o senhor que se juntar a nós? Doren está fazendo café.
- Ah não, eu tenho que ir agora, tomo café lá. Mas venho almoçar aqui. Doren já contou que o pessoal vem?
- Sim Sr. Já conversei com ela.
- Pois bem, já estou indo. Até mais! Vejo vocês depois.
- Até mais Sr. Harry – Disse Doren acenando.
- Tchau pai, até mais.
Estava feliz mas nervosa também. Olhei para o meu celular para ver a hora é já eram 8:17h. Nem tinha percebido que passei esse tempo tomando café, conversando com a Doren e estava tentando tirar algumas informações sobre Miles, mas nada adiantou. Ela só falou sobre os pais dele. Então decidi ir ver o que vestir, ou pensar no que eu iria fazer quando vê-lo.
- Vou lá para cima Doren.
- Tudo bem querida, a cozinheira já esta preparando o almoço. Vou cuidar do resto.
Subi as escadas rapidamente e entrei no meu quarto e finalmente pode sorrir. Fui deitar em minha cama e olhei para o teto. Sorrir tanto, estava tão feliz mas... eu comecei a chorar. Eu sempre o amei, nunca conseguir esquecer ele. Sempre afastei garotos de mim porque nunca quis magoar ninguém. Eu sempre o amei e sempre irei ama-lo.
Eu tive alguns relacionamentos curtos com outro garotos, tentei gostar de outro pessoas, mas nada adiantou. Eu sempre me senti culpada, nunca demonstrei ao Miles o que eu sentia por ele. Sempre agi como uma amiga, mas dói fingir que eu não sentia nada por ele. Eu sempre tive dificuldade em demonstrar o que eu sinto, e sem contar minha timidez. Mas eu preciso dele, é como se cada órgão do meu corpo implorasse por ele.
Toc.. Toc
- Posso entrar? – Era Doren.
- Sim claro, por favor.
- Gabê, alguns familiares já chegaram. Venha logo. E ah, não precisa colocar jaqueta, eu aumentei o aquecedor.
- Só um minuto, já estou descendo.
Eu me olhei para o espelho mais uma vez, nunca fui muito vaidosa e também nunca me importei muito com minha aparência. Eu admito que gosto de mim, mas é claro que tem meninas mais bonitas do que eu. Enquanto o meu corpo, eu gosto de ser alta mais ou menos e magrinha. Eu estava com um suéter azul escuro com desenho de coruja com uma calça jeans simples e all star vermelho.
Ao descer a escada percebi que todos olhavam para mim e sorriam. Era um sorriso contagiante e quando me dei conta, estava sorrindo também. Abracei todos e só faltava uma pessoa e nem tinha percebi quem era. Era tanta gente falando comigo que não percebi que era ele.
- Miles? – Eu disse arregalando os olhos.
Ele estava lindo, quer dizer perfeito. Mais bonito impossível. Continuava com seus lindos cabelos loiros, aqueles olhos... lindos, eu achava que estava mais para a cor azul. Mesmo assim ficava em duvida. Ele estava alto, magro, dentes perfeitos. Tudo era perfeito, era angelical. Eu não conseguia achar um único defeito nele. Quando percebi que ele estava surpreso e sorria radiantemente para mim.
- Gabê? Você está... linda. Nossa! Senti tanta falta sua. Quer dizer: Oi.
Ele estava gaguejando e não parava de sorrir. Quando nós nos abraçamos parecia ter durado uma eternidade, era tão bom sentir ele. Logo depois, fomos almoçar e ele me convidou para ir a praça. Estava nervosa, fazia tanto tempo que eu não o via. Chegando na praça fomos sentar em um banco para conversar.
- Não sei por onde começar... Como você está? O que fez durante esses anos? – Disse ele.
- Ah, estou bem e você? Terminei o colegial nesse ano e vou ver se faço faculdade aqui ou no Brasil. Tudo depende. – Eu estava apreensiva ao estas palavras, quase não saíram de minha boca de tão nervosa que eu estava.
- Também estou bem, melhor agora com minha melhor amiga de voltar. Eu já estou na faculdade. Faço engenharia civil. Tudo depende do que? Do seu namorado... quer dizer, você tem namorado no Brasil?
- Depende se eu me ficar feliz aqui, se eu tiver um motivo para ficar aqui. E-eu não tenho. E o que você anda fazendo de bom? Você tem... n-na-morada?
- Ando estudando, e ah! Sei lá, não faço nada de interessante. Eu acho, não consigo pensar em nada agora. Levo uma vida um pouco diferente de antes, quando você estava aqui. Sim, ela se chama Angie.
- Legal! Ela deve ser bastante legal. – Foi uma se tivessem dando um soco na minha barriga, namorada? Estava muito triste.
- Ela é sim. Ei, você lembra do Cam? Era um menino branquelo com o cabelo castanho. Que brincava com a gente?
- Ah... Oh claro! Lembro sim.
- Então, ele quer te ver.
- Podemos marca um dia para eu vê-lo. Agora tenho que ir Miles, vou ligar para minha mãe e fazer algumas coisas. Depois a gente se vê, foi bom ver você novamente.
Miles me deixei na porta de casa. Eu menti, só iria falar com minha mãe daqui umas duas horas. Precisava ficar sozinha, eu já deveria esperar. Alguém como ele teria uma namorada. E eu não podia ficar lá, iria acabar chorando.
- Amanhã posso vir aqui?
- Sim claro.
- Então até amanha. – Ele me abraçou e beijou minha testa – Beijos Gabê.
- Beijos!
Eram 02:00 da manhã. Eu já tinha jantado e falado com minha mãe. Eu não conseguia dormir pensando nele. No quanto ele significava para mim, ou seja, tudo ele é minha vida. Mas, eu preciso ir dormir. Preciso esquecer pelo menos um pouco, ou até em meus sonhos irei lembrar dele. Tomei remédio para dormir e antes de dormir eu pensei “Preciso conquistar ele”
Autor(a): ignoble
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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Eram 6:45 horas da manhã e eu não tinha dormido quase nada. Chorei até acabar minhas lagrimas. Como eu poderia aceitar isso? Eu sempre o amei, sempre. Construir minha vida em torno dele. Eu nunca namorei com ninguém porque sempre quis que ele fosse o primeiro e o único. E agora, eu não quero me apaixonar por outro alguém. Eu q ...
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