Fanfic: What Once Was Love... | Tema: One Direction

(...)

- Que tal... Strong? – Liam perguntou.

- Muito curto – Digo mudando no chão. Todos nós estávamos espalhados pela sala procurando um bom nome para a banda. Louis e Harry estavam procurando no computador alguma citação ou alguma palavra que tenha um bom significado. Liam via em alguns livros, Zayn com um papel anotando as sugestões para no final escolhermos o melhor e Niall comendo um enorme pacote de batata frita e pensando em alguma coisa boa. Eu estava olhando em alguns diários velhos e cartas antigas minhas:

- Já sei! Friends Potatoes (Amigas batatas)- Niall gritou animado apontando uma batata para o alto.

- Definitivamente não – Louis comentou sem tirar os olhos do computador, Niall já tinha dado varias ideias e todas relacionadas à comida.

- Você não pode falar nada. Foi o único nessa meia hora que não deu nenhuma ideia – Niall parecia indignado.

- Quer uma ideia? Ok então que tal “O irlandês burro e guloso” melhor “ Oxigenado e os naturais”. Esta bom estes?

Todos na sala riram e Niall só resmungou algo nada coerente. De repente a campainha tocou e Harry correu para atender:

- Oi Paula – Ele sorriu abertamente e a abraçou. Eu a tinha convidado para ajudar a escolher o nome e ver se ela se resolvia com Louis logo.

- Oi Harry – Ela retribui o abraço entrando logo em seguida. Analisei seu rosto e constatei que mesmo fazendo um enorme esforço consegui identificar um pouco de tristeza e cansaço em sua expressão – Oi pessoal.

- Oi – Dizemos quase todos juntos, menos Louis que a encarava abertamente, mas foi totalmente ignorado quando ela se sentou ao meu lado.

- Já conseguiram alguma coisa?

- Nada nem uma ideia boa – Respondo folheando um diário do colegial.

- Hey! A minha era boa! – Zayn reclamou

- Não era nada.

- Claro que era.

- Era idiota.

- Não era não.

- Era sim.

- Não

- Sim

- Não

- Sim

- Não

- Sim

- Sim

- Não.

- Viu admitiu que era horrível – Gritei vitoriosa.

- Qual era? – Paula perguntou pegando um diário da pilha ao lado. Bati em sua mão em sinal de advertência a fazendo soltar involuntariamente – O que?

- Ninguém encosta nos diário – Expliquei voltando a atenção no que eu segurava.

- Nem o primo que já sabe tudo dela – Zayn replicou indignado. Ele ainda deve estar irritado por não deixa-lo mexer no diário.

- E qual era o nome que o Zayn escolhou? – Paula perguntou voltando ao assunto.

- Water mirror (Espelho d’agua).

- Que besta.

- Besta é a sua...

- OLHA O QUE EU ACHEI – Berrei, todos deram um pulo de surpresa – Um cartão do Liam.

- Qual cartão? – Ele perguntou cauteloso.

- É aquele que eu fiquei te zoando a semana toda.

- Você ainda tem isso? – Ele disse rindo ao recordar – Ficou muito idiota.

- Eu achei fofo – Mostrei a língua.

- E ridículo também, já que fez questão de esfregar na minha cara como sou covarde e meloso durante uma semana.

- Le para agente – Harry falou animado.

- Não... – Lism começou, mas eu o interrompi.

- É um poema:

“Primeiro te conheci

E veio a amizade

E hoje eu descobri

Que te amo de verdade”

Todos na sala caíram na gargalhada ate o próprio Liam. A Paula antes de rir soltou em awn.

- Mas vocês já namoravam na época? – Zayn perguntou limpando as lagrimas que o cesso de risadas trouxe.

- Sim, por isso que é ridículo. – Respondo – O problema é que ele estava com vergonha de dizer o que sentia, então fez um poema.

- Não foi bem assim – Liam replicou – Só queria dizer de um modo especial e inesquecível.

- Eu gostei – Dei de ombros – E foi bem especial e impossível de esquecer. Tanto que fiquei te zoando a semana inteira.

- Nem me lembre.

Voltamos todos a procurar um nome, de vez em quanto alguém falava alguma sugestão e Zayn anotava, mas nada muito especial para escolhermos imediatamente. Depois de quase uma hora Harry se joga no sofá:

- Não aguento mais, vamos ver o que temos e escolher um logo.

- Concordo. Já passou das seis da tarde – Liam fala.

Ignorando os dois continuei foleando o ultimo diário da pilha, era o mais surrado de todos, o primeiro. Aquele era de quando descobri que minha mãe estava doente, ela me aconselhou a em vez de guardar tudo que estava sentindo, expressa-los no diário. Abri-o que, por acaso, era do ultimo dia que vi minha mãe viva, que a ouvi falar e pude toca-la sentindo seu coracao. Abaixei a cabeça e uma lagrima fez os caminhos dos meus olhos ate o chão, e varias outras a acompanharam. A lembrança ainda era dolorosa:

- Clara que foi? – Paula perguntou vindo para mais perto e Liam também automaticamente parou de falar vindo para mais perto.

- Esta com alguma dor? – Ele parecia preocupado.

- Não – Funguei – Só estava lendo aqui o ultimo dia que vi minha mãe viva. Vou ler para vocês.

- Não precisa fazer isso se quiser – Niall disse tentando ser tranquilizador.

- Mas eu quero. Ousam:

“Querido diário,

Hoje fui visitar minha mãe no hospital novamente. A achei diferente dos outros dias parecia mais abatida. Quando cheguei perto de seu leito, ela abriu um largo sorriso, mas não com a mesma tranquilidade de sempre, parecia cansada como se não aguentasse mais estar ali. Sua mão pálida e esquelética pegou a minha com cuidado ela fez o que sempre faz colocou sobre seu coração que batia suavemente. Como toda tarde que vou visita-la ela me olhou sem dizer uma palavra, a muito já não se ouvia sua voz. Já estava ao seu lado sentada umas duas horas, ela dormia e eu estava com a cabeça encostada no ferro lateral da cama, quando pela primeira vez em muito tempo ouvi sua voz. Levantei a cabeça surpresa ao ver seus olhos em alerta e sua boca aberta. Ela me olhou profundamente e disse: ‘Minha querida’ Sua voz era vagarosa e como o resto do corpo frágil. ‘Estou aqui mamãe’ eu á esta altura já estava comovida, finalmente ela estava falando novamente, talvez ainda exista chances de sobrevivência, a esperança é a ultima que morre ’Não precisa se preocupar querida, tudo vai dar certo no final’ sua voz ainda era vagarosa ‘Mesmo que eu morra... ’ ‘Não diga isso’ a interrompi, não suportava a ideia de ela morrer ‘Isso não importa agora, um dia todos morremos e talvez isso esteja perto para mim, mas querida lembre-se vai dar tudo certo’ apenas assenti incapacitada de esboçar qualquer reação que não fosse de tristeza quando via minha mãe se esforçar para falar ‘Só queria te dizer uma coisa, mesmo quando eu não estiver aqui para te dar conselhos lembre-se que tem apenas uma direção certa. Siga seu coração e todas as direções que o fizerem escolhas contrarias a ele estarão erradas. Siga apenas uma direção querida’ lagrimas já encharcavam meu rosto, como ela podia falar de sua morte com tanta tranquilidade? Na hora tudo que fiz foi assentir e a ver sendo levada embora por algum medique para outras series de exames. Agora estou aqui no meu quarto sozinha enquanto meu pai foi passar a noite com ela. Me pergunto o por que de suas palavras, seguir uma direção. Essa era a frase que fica em minha cabeça . Espero que quando a visitar amanha ela possa me explicar melhor sobre essa frase. Vou dormir agora, espero que a noite passe rápido para amanha acordar e poder vê-la novamente, sinto como se o tempo estivesse se esgotando e minhas chances de vê-la se acabando.”

Enquanto lia minha voz saia levemente tremula e eu fungava toda hora. Quando terminei todos estavam quietos:

- E esse foi o ultimo dia que a vi – Completei limpando as lagrimas, Liam foi ao meu lado e me abraçou. Aquilo foi reconfortante, saber que havia pessoas me amavam e não iriam me deixar.

- Então por que não colocamos esse o nome da banda? – Harry perguntou.

- Que?

- Isso é perfeito – Sua expressão é de como tivesse salvado o mundo, cheia de orgulho – Essa frase que sua mãe falou é perfeita para ser o nome da banda!

- Que um dia todos morrem? – Louis perguntou confuso, eu já tinha entendido.

- Não, isso também é importante. Mas estou falando de da outra frase...

- Seguir uma direção – Grito animada - É perfeito, os sonhos de vocês levam a apenas uma direção: o sucesso.

- Então seria One Direction? – Niall perguntou animado.

- Se todos concordarem.

- Eu topo – Liam disse alegre. E logo todos concordaram. - Isso merece uma comemoração, vou pegar um filme para assistirmos.

- Vou fazer a pipoca – Niall corre para a cozinha.

- Vou pegar uns colchões para colocar no chão. – Zayn subiu as escadas atrás de Liam.

- Vou ver se o Liam não pegou desenho – Lou gritou subindo em seguida.

Os únicos folgados que não se manifestaram para ajudar foram Paula e Harry, olhei para os dois analisando se deixa-los sozinhos seria um problema. Provavelmente não.

- Vou ajudar – Subi as escadas gritando – Lou deixa ele pegar desenho. É legal!

POV’S PAULA

Todos haviam ido ajudar pegar as coisas para o filme, menos eu e Harry que somos sedentários demais para ajudar. Estávamos jogados no sofá olhando para o nada e ouvindo a Clara e o Louis no andar de cima brigarem para saber que filme iriamos assistir. Depois de um momento Harry quebrou o silencio:

- Paula, posso fazer uma pergunta?

- Você já esta fazendo.

- Não, outra pergunta – Não respondi só dei de ombros – Vou considerar como um sim, lembra daquele dia que agente foi aceito no X Factor e saímos para comemorar? – Congelei na hora. Será que ele tinha lembrado do beijo? Não queria isso, se ele contasse para alguém estaria perdida.

- O que é que tem? –Tento soar indiferente.

- Não me lembro de nada daquela noite, mas agora parado aqui pensando sobre isso lembro que você me ajudou. Mas uma coisa que me deixou intrigado, e gostaria saber se não é coisa da minha cabeça - Engoli em seco, ele olhou bem para meus olhos – Nós nos beijamos?

Mais que droga! Por que ele tinha que lembrar? Por que ele tinha que complicar mais a minha vida? Como se ela já não tivesse confusa o bastante. Mentir foi meu primeiro pensamento, eu precisava mentir! Mas não seria justo, ele tinha o direito de saber. Olhei em volta e constatei que não havia ninguém e seria seguro falar:

- Sim – Sussurrei.

- O que?

- Sim – Digo um pouco mais alto – Nós nos beijamos.

- Sabia – Ele disse abrindo um enorme sorriso – E o que você achou?

- O que eu achei do que?

- Do beijo oras. Você gostou?

- Hã... Talvez.

- Talvez?

- Tudo bem eu gostei. – Suspirei derrotada.

- Ninguém resiste a mim – Ele se gaba colocando os braços atrás da cabeça.

- Mas você não pode contar para ninguém. Principalmente o Louis. – digo Ignorando as suas provocações.

- Não pode contar o que? – Louis pergunta descendo as escadas com uma cara de curiosidade.