Fanfic: Teen Wolf | Tema: Teen Wolf
Kevin.
EU NÃO SINTO AS MINHAS PERNAS, NA VERDADE EU NÃO SINTO MUITA COISA. O QUE HOUVE? VAMOS LÁ, KEVIN! PENSE! ESTOU BÊBADO, estou numa festa com meu irmãozinho Ernie, vim porque era a festa de comemoração minha e do Luke por entrarmos no time de lacrosse da escola, além de que o Luke garantiu que a gostosa a Lydia Martin estaria aqui, mas ela não apareceu, mas superei ficando com umas quatro garotas no lugar, mas ainda assim Lydia, ai... Lydia...
― VOCÊ QUER A MORDIDA? ― um garoto que aparentava ter a mesma idade que a minha estava sentado em minhas pernas, isso me explica não as está sentindo, balançando um hambúrguer de peru enorme. Uma musica ritmada que eu estava curtindo muito essa semana estava tocando em auto e muitíssimo bom som, talvez até demais, Luke teria problemas logo, mas é como sempre digo festa boa só acaba se a policia aparecer.
― Cara, você está esmagando minhas pernas, dá o fora daí! ― disse para o garoto, ele tinha cabelos curtos estilo militar, era ruivo e não parava de sorrir, um tremendo mané, isso sim.
― Cara, você tem um olhar assustador sabia? ― ele continuava em cima de mim, parou de sorrir por dois segundos e pude jurar que os olhos dele piscaram em vermelho, eu realmente estava muito bêbado. O garoto saiu sorrindo e foi festejar com outro garoto ruivo, espera! Eles são iguais, a diferença é que o garoto está vestindo apenas uma bermuda azul e ele vermelha igual a minha. Por falar nisso, o que exatamente esse cara estava fazendo encima de mim? Cadê o resto de minha roupa? Isso não vai acabar assim, ele...
― Kevin! Kevin! Cara ela chegou! ― Luke estava vindo em minha direção, dava para ver que ele estava mais bêbado que eu, comigo são dez minutos de descanso e parece que toda a euforia de se estar bêbado passa. Então tenho que gastar todo o resto do tempo ficando bêbado de novo, ao mesmo que meus amigos já estão “desmaiando” pelos cantos, isso é bom para situações onde eu preciso correr para casa sem o Matt saber onde eu estava, ou ter aula nos primeiros horários da manhã do outro dia, mas hoje, quando não há nada para amanhã, nem tenho que me preocupar em ouvir sermão do Matt quando chegar é simplesmente, chato! ― Cara, ela tá uma gata! ― disse Luke passando o braço sobre meus ombros e dando um sorriso sugestivo!
― Ela é SEMPRE uma gata, meu caro! Mais que gata! Sexy, gostosa e eu a quero pra mim!
― Ei, vai com calma, homem, ela chegou, mas chegou acompanhada!
― O que? Por quem? ― eu tinha feito meu dever de casa, por assim dizer, Lydia Martin estava solteira, o ex dela tinha evaporado da cidade, deixando dois cargos importantes para trás, o de namorado de Lydia e outro tão bom quanto, ou até melhor, uma vaga como co-capitão do time de lacrosse. Tudo que eu precisava para firmar de vez meus status naquela escola de merda. Agora quem seria bom o suficiente para trazer Lydia a uma festa?
― Stiles mano, ela veio com o Stiles!
― Cara, fala sério! ― de todas as pessoas do mundo, Lydia vem com uma das poucas com quem eu me dava bem naquela escola? Antes eram sempre Joe e eu, mas daí aconteceu O incidente, e Joe acabou indo andar com um pessoal estranho e se afastou de mim. No inicio foi difícil, mas enfim, isso me levou a ficar próximo de Luke. O “Luke puxa-saco”, como Joe o chamava, então Luke e eu entramos para o time da escola e de todos os jogadores, Stiles e Scott foram os mais legais e receptivos, ah, tinha o Danny, mas todo mundo gosta do Danny.
― Cara, eu ouvi que ele está apaixonado por ela desde sei lá quando!
― Quem não estaria Luke? Quem não estaria? Merda, eles estão vindo para cá!
― Ei, cara! ― Stiles chegou dando um soco de leve no meu ombro.
― E aí? ― acabei dizendo. ― Olá, Lydia!
― Belo short! – ela disse se demorando a subir o olhar. ― Vermelho fica bem em você! Combina com seus olhinhos de drogado. ― então saiu dando um risinho.
― Não leva a mal, ela está meio ranzinza por motivos... sabe Deus os motivos! Tô indo nessa e cara, essa festa está incrível! Quem é o Dj?
― DJ’s no plural, são gêmeos. Os “Double Lune” ou algo assim. São maneiros.
Luke e Stiles ficaram conversando onde Luke tinha achado eles, algo como um spam de internet, tanto faz, minha preocupação era com quem a Lydia estava conversando. Um cara que vestia u, sobretudo de couro preto com muito gel no cabelo e bem mais velho do que a maioria ali, ele não parava de tocar a mão dela e ela não parava de rir para ele. Eu já estava ignorando o fato de que ela veio com o Stiles e não comigo, quando algo, sim “algo” fez todo o meu corpo tremer e meu coração acelerar. Aquilo era medo? Medo de que? Saí correndo...
Passei por toda a galera da piscina, corri para os fundos da casa. De onde eu estava podia jurar que tinha visto Ernie indo pra floresta, sozinho. O que ele estava pensando? Ele não pode sair assim, é perigoso! Não faz muito tempo que teve aquelas mortes, embora aquilo tenha sido totalmente abafado... espera! Aquele é Joe e o “amiguinho/namoradinho/mané esquisitão” do Paul indo atrás do Ernie, meu irmãozinho Ernie? Oh cara, eles vão se arrepender feio!
Eu não vi de onde ele veio, nem mesmo ouvi nada, ele devia ter feito um barulho enorme correndo na mata e me abatendo assim, mas não escutei nada, não senti presença nenhuma, nada. Tudo que senti foram dois braços com um aperto que poderia quebrar facilmente minhas costelas, me pegarem e de repente estávamos ambos rolando pelo chão, as pedras, cascalhos e toda a merda de floresta estavam cortando minhas costas e pernas. Meu rosto estava sangrando, só não sabia de onde vinha o sangue, que agora entrava em minha boca junto com aquele gosto de terra. Nós não vamos parar nunca de rolar? Quão alto estávamos? Apaguei.
Se antes eu acordei sem sentir quase nada do meu corpo, agora eu podia sentir tudo. Cada corte, hematoma e contusão, eram como se a dor estivesse vasculhando meu corpo por lugares mais inconvenientes e se instalar ali. Cortei meu lábio inferior, acho que do susto ou encontrão com quem quer que seja que me abateu.
Não tinha reparado que era noite de lua cheia.
― Melhor você não se mexer por um tempo. Eu só queria te tirar de lá, não imaginei que tinha uma ribanceira tão íngreme e tão perto da casa.
― Estamos numa colina, tem barrancos em todo lugar.
― Eu disse pra você não se mexer Kevin!
― Eu vou te matar sabia? Vou acabar com a sua raça não importa como!
― Você tem muita lábia para quem nem consegue virar o rosto e me encarar. Não se mexa, não faça barulho e, não surte!
5 minutos...
― Andei seguindo você sabia? Já faz algumas semanas.
4 minutos... Acho que quebrei a mão, mas ela vai ter que esperar.
― Via suas constantes brigas. Quando não era com algum pobre coitado na escola, era com alguém de alguma gangue de rua...
3 minutos... Ele está na minha direita, três passos ou menos.
― Sei que você gosta daquilo, da luta, da adrenalina, do perigo, que outro motivo teria?
2 minutos... Ótimo tem uma pedra por perto.
― E vi onde seu amigo se meteu! Cara você está com azar!
1 minuto... Isso vai doer!
Pulei.
Usei todas as minhas forças e alguns anos de treinamento em artes marciais quando criança, quando ainda tinha dinheiro para isso, quando meus pais ainda estavam vivos. Ótimo, eu estava com raiva, lembrar-me de meus pais sempre me deixava com raiva, melhor ainda, furioso. Eu lutava melhor quando estava furioso. Com impulso, peguei a pedra ao seu lado esquerdo e avancei ― eu o conhecia também, não há muito tempo, ele estava nos jornais ―, arremessei primeiro a pedra, não sabia como, mas sabia que ele iria desviar para o outro lado, e era nessa direção que ele estava indo. Foi como dar um soco numa arvore, pior, num muro e não foi qualquer soco, foi o meu melhor soco. Agora eu tinha suas mãos quebradas...
Derek Hale estava sorrindo com um olhar de surpresa olhando para mim.
― Você é um lutador, eu tinha razão! ― disse Derek.
― E você é um stalker esquisito! ― falei com raiva.
― Você chamou minha atenção e eu preciso de alguém assim. ― disse Derek sério.
― Cara, você não é o meu tipo. ― juntei todas as minhas forças de novo e ataquei, mas dessa vez, ele não foi pego de surpresa, na verdade até parecia que ele esperava por isso.
Ele desviou e com um chute fui parar no chão. Ele me pegou pelos ombros e me colocou numa árvore. Consegui sentir seu cheiro, era de sangue. O gosto do meu próprio sangue voltou à tona em minha boca.
― Você é um lutador, mas pode ser mais. Eu posso fazer isso acontecer. – prometera ele.
― Cara, para trás! Já disse que você não faz meu estilo, não estou interessado do que você tem a oferecer.
― Você está mentindo, posso ouvir seus batimentos. Seja sincero, você quer ser mais do que é agora? Quer a garota bonita e popular? Quer ser o novo capitão do time? Quer ter forças para enfrentar de igual, ou melhor, seu ex-amigo? Eu posso fazer isso acontecer. Basta dizer sim.
Como ele sabia disso? Como ele sabia de tanta coisa sobre mim? Como ele sabia a verdade do que eu queria?
― Só temos alguns contratempos, mas para um cara igual a você será fácil! Temos vagas até para o seu irmão.
― Ernie? Ernie também pode ir?
― Claro! ― disse ele sorrindo. ― Basta você dizer “sim”... você quer a mordida? ― ele me olhou com mais seriedade.
― Sim! Seja lá o que isso quer dizer, eu quero! ― o olhei, fixando meu olhar nos olhos dele.
Então ele me soltou e as dores eram tantas que não tinha notado que esse tempo todo ele tinha me sustentado no ar. Caí de imediato e me escorei na árvore. Derek deu dois passos para trás, ficou de joelhos como se fosse me atacar ou sair correndo. Seus olhos mudaram para um vermelho vivo, como dois intensos semáforos piscando para mim. Sua boca abriu-se maior que eu já vi alguém fazer antes; seus caninos se pronunciaram e pelos começaram a crescerem. Ele avançou em mim e mordeu meu lado esquerdo. Ele tinha orelhas pontudas. O que eu fiz? O que eu aceitei? Uma onda de calor irradiou da mordida e tombei minha cabeça para trás, onde foi tomando meu corpo. Era noite de lua cheia, eu havia me esquecido. De novo, o calor foi transpassando a dor, pelo contrário, eu comecei a me sentir mais vivo e sadio do que nunca. A lua brilhava em prata, tudo ali estava tão nítido agora; Derek estava de volta ao normal. Em pé, ele me encarava com um sorriso quase presunçoso no rosto.
E o gosto do sangue tomou conta de mim. Eu estava com dificuldades para respirar, como se meu corpo tivesse parado de repente num meio de uma corrida, como se ele quisesse continuar em movimento. Eu olhei para Derek e ele se afastou, eu estava de quatro, senti meus músculos incharem ― todo meu corpo estava tremendo eu olhei de novo para a lua e gritei...
Meu grito soou estranho aos meus ouvidos, foi mudando e se tornou um... uivo.
Autor(a): GleekLikeYou
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