Fanfic: Sedução e Vingança-AyA [Finalizada] | Tema: Anahí e Alfonso
Anahí hesitou, antes de admitir:
— Eu esbarrei com ele algumas vezes. — Ela viu que os dois homens a olhavam do mesmo jeito e se encolheu. — Ele era muito abusado, confiante, arrogante. Quando lhe dei um basta, Gentry riu de mim e disse que o meu pai jamais iria despedi-lo.
— Isto não ajuda a estabelecer a inocência do seu pai, Anahí — resmungou Darius.
— Na verdade, é o oposto — Alfonso acrescentou.
— O quê? Por quê? — Anahí perguntou, alarmada.
— O seu pai destruiu a minha família quando eu ousei tocar em você. Presumo que Gentry soubesse o que seu pai fez conosco — Alfonso sugeriu num tom de compaixão que a surpreendeu.
Anahí umedeceu os lábios.
— Ele sabia. Ele disse que o meu pai jamais o despediria como fez com Carmen.
O olhar de piedade nos olhos de Alfonso só fazia enervá-la.
— Se Gentry estava tão seguro da sua posição, ele deveria ter algo contra o seu pai. Algo sério. Se ele provocou os incêndios por ordem do seu pai, teria motivos para estar tão confiante.
Capítulo Quatro.
Levou um tempo para Anahí compreender o raciocínio de Alfonso. Quando compreendeu, ela perdeu o fôlego.
— Não — ela sacudiu a cabeça com veemência. — Não pode ser. Gentry devia saber sobre o dinheiro e usou isto para se aproveitar.
— Como? — Alfonso insistiu. — Não é provável que o seu pai tenha comentado com ele.
— Talvez ele tivesse ouvido um telefonema entre meu pai e Rhymes. — Ela percebeu que soava desesperada. — Gentry pode ter descoberto de várias maneiras. Além disso, que motivos o meu pai teria para colocar fogo na Laris Oil and Gas e no seu estábulo, Alfonso?
— Eu expliquei isto a você na noite passada — ele defendeu o seu argumento com tanta convicção quanto ela defendera o seu. — Para que brigássemos entre nós e não percebêssemos a falta do dinheiro, até que ele tivesse tempo de devolvê-lo. Os incêndios foram uma tática de adiamento, de desvio de atenção.
— E eu lhe digo que ele não fez isso. — Mas a certeza lhe trouxe outra preocupação:
— O que acontecerá se a polícia encontrar Gentry e ele acusar o meu pai? Seria a palavra de um contra a do outro.
Alfonso e Darius se entreolharam rapidamente, antes de Alfonso responder:
— A palavra de um estelionatário contra a palavra de seu empregado — ele falou em termos que a deixaram chocada. — Presumindo-se que Gentry não tenha provas irrefutáveis, iria depender do júri, mas se eu fosse seu advogado ressaltaria o fato de que Portilla é um ladrão e que estava desesperado. Que, na posição de patrão, ele exerceu considerável pressão sobre Gentry para que ele causasse os incêndios, e que pro¬meteu protegê-lo com o nome e a reputação dos Portilla. Uma vez que os incêndios causaram danos materiais, mas não mataram ninguém, suspeito que, em troca do testemunho contra o seu pai, Gentry teria a pena reduzida.
Levou um tempo para Anahí compreender o raciocínio de Alfonso. Quando compreendeu, ela perdeu o fôlego.
— Não — ela sacudiu a cabeça com veemência. — Não pode ser. Gentry devia saber sobre o dinheiro e usou isto para se aproveitar.
— Como? — Alfonso insistiu. — Não é provável que o seu pai tenha comentado com ele.
— Talvez ele tivesse ouvido um telefonema entre meu pai e Rhymes. — Ela percebeu que soava desesperada. — Gentry pode ter descoberto de várias maneiras. Além disso, que motivos o meu pai teria para colocar fogo na Laris Oil and Gas e no seu estábulo, Alfonso?
— Eu expliquei isto a você na noite passada — ele defendeu o seu argumento com tanta convicção quanto ela defendera o seu. — Para que brigássemos entre nós e não percebêssemos a falta do dinheiro, até que ele tivesse tempo de devolvê-lo. Os incêndios foram uma tática de adiamento, de desvio de atenção.
— E eu lhe digo que ele não fez isso. — Mas a certeza lhe trouxe outra preocupação:
— O que acontecerá se a polícia encontrar Gentry e ele acusar o meu pai? Seria a palavra de um contra a do outro.
Alfonso e Darius se entreolharam rapidamente, antes de Alfonso responder:
— A palavra de um estelionatário contra a palavra de seu empregado — ele falou em termos que a deixaram chocada. — Presumindo-se que Gentry não tenha provas irrefutáveis, iria depender do júri, mas se eu fosse seu advogado ressaltaria o fato de que Portilla é um ladrão e que estava desesperado. Que, na posição de patrão, ele exerceu considerável pressão sobre Gentry para que ele causasse os incêndios, e que pro¬meteu protegê-lo com o nome e a reputação dos Portilla. Uma vez que os incêndios causaram danos materiais, mas não mataram ninguém, suspeito que, em troca do testemunho contra o seu pai, Gentry teria a pena reduzida.
Anahí imaginou se aparentava estar tão chocada quanto se sentia. De certa maneira, esperara entrar ali e descobrir que tudo não passara de um terrível engano, e que uma simples conversa esclarecesse a situação. No mínimo, esperara ter uma pista a respeito de quem poderia ser o culpado. Se todos não estivessem tão determinados a ligar o capataz a seu pai, o fato de que as provas apontavam diretamente para Gentry deveria ser um motivo para celebrar.
— Como posso provar que o meu pai é inocente? — ela perguntou.
Os dois homens se entreolharam novamente, e ela ficou irritada.
— Tentem ver do meu ponto de vista. Suponham que ele seja inocente. Deve haver uma maneira de provar.
— Não saberemos de nada até que Gentry seja encontrado — Darius respondeu com extrema simplicidade.
Anahí balançou a cabeça. O seu desespero aumentava a cada segundo.
— Então, pode ser tarde demais. Ele já vai ter percebido que, se for apanhado, pode usar o meu pai como bode expiatório. Precisamos preparar nossa defesa com antecipação.
— Neste caso, recomendo que você e seu pai contratem o melhor advogado que possam pagar — disse Darius.
Pagar. A palavra soou como uma bofetada. Anahí sentiu que Darius dissera tudo o que pretendia dizer, e, embora ele irradiasse paciência e simpatia, nada mais podia fazer por ela. Na verdade, talvez ele tivesse dito mais do que devia, uma vez que era ele que estava montando o caso contra seu pai. Anahí percebeu que precisava aceitar o inevitável: não adiantaria estender aquele encontro desagradável.
— Obrigada, Darius. Aprecio a sua franqueza.
— Tudo bem.
Ela teria saído, mas Alfonso a deteve, tocando-lhe de leve o braço e virando-se para Darius.
— Eu planejava entrar em contado com você e Summer. Gostaria de dar uma festa para vocês. Pensei em convidar os irmãos Laris e suas esposas, Justin Dupree e minha irmã, e Kevin e Cara Novak. Já que vocês fugiram, nenhum de nós teve chance de comemorar o seu casamento.
Darius olhou para Alfonso, entre intrigado e surpreso.
— É muita gentileza sua.
— Mas inesperada?
— Um pouco, considerando a sua lista de convidados.
Alfonso fez um aceno de compreensão.
— Pensei que havíamos resolvido deixar o passado para trás e seguir em frente. Comemorar o seu casamento com Summer seria a oportunidade perfeita.
Darius abriu um enorme sorriso.
— Obrigado. Eu sei que Summer iria adorar. Mande avisar quando e onde, e estaremos lá.
— Será em El Diablo, e eu ligo avisando a data exata, mas estou pensando em algumas semanas antes do Natal. Isto tornará tudo mais festivo.
Os dois se cumprimentaram, e Anahí e Alfonso voltaram ao estacionamento. Sem dizer uma palavra, Alfonso tirou a chave do carro da mão de Anahí e lhe indicou o assento do passageiro. Ela não protestou: a sua combatividade se esgotara. Os dois ficaram calados até chegarem ao rancho. Ela se admirou quando ele não parou nem lhe passou a direção, mas seguiu em frente, na direção do limite da propriedade, e estacionou numa pequena colina da qual se descortinava todo o terreno, inclusive a casa e o novo estábulo. Os dois saíram do carro e caminharam na direção da cerca do pasto.
— Não sei como vou consertar isso — ela confessou em voz baixa.
— O problema não é seu.
— Não posso ficar sentada, sem fazer nada. Ele é meu pai.
— Ele é um homem forte e rude, que se meteu sozinho nessa confusão. Pode muito bem sair dela,
— Foi isso que você fez, quando a sua mãe teve problemas? — Anahí perguntou secamente. — Quando Alicia teve problemas?
— Não há comparação. O meu trabalho era e é proteger minha família.
— Exatamente. Assim como o...
— Você entendeu às avessas, dulzura — ele a interrompeu sem compaixão. — O seu pai tem o dever de protegê-la, não o contrário.
— Ele me protegeu a vida inteira. Agora é minha vez.
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— Você ainda não entendeu — ele falou com raiva. — Henrique se meteu nessa confusão. Ele criou esta situação.— O desfalque, sim — ela retrucou.— E, mesmo assim, você está tentando livrá-lo deste peso.— E o que mais eu poderia fazer?— Esquecer. Não fazer nada ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 253
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lyu Postado em 11/03/2013 - 02:27:06
Ain, infelizmente acabou. Amei a web.
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lyu Postado em 06/03/2013 - 14:05:06
Como assim fase final? Naaaaao
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lyu Postado em 25/02/2013 - 21:39:50
Mais
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:07
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:05
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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