Fanfic: Sedução e Vingança-AyA [Finalizada] | Tema: Anahí e Alfonso
Naquele momento, Maite apareceu na porta do café, procurando por Anahí. Alta e desengonçada, ela vestia uma das calças elegantes que as duas haviam escolhido durante uma sessão de compras em Houston. Em apenas um dia, sua melhor amiga havia passado de matuta a sulista sofisticada, e Anahí não poderia estar mais encantada, ainda mais porque isto fizera com que o ex-patrão e atual mar
— Então, o que a deixou tão perturbada? — Maite perguntou, abraçando-a.
Seria tão óbvio? Isto não era bom. Anahí fez uma expressão inocente.
— Não sei do que está falando. Eu estou bem.
Maite fez um gesto de desdém.
— Isto não funciona comigo, você sabe. Há algo de errado e... — Ela parou de falar e olhou em volta da sala. — Certo. Isto explica tudo. Eu imaginava quando os dois iriam se esbarrar. Hoje foi o dia.
Anahí nem precisava olhar para saber a quem Maite se referia. Alfonso voltara ao clube, carregando uma pasta. Na ocasião em que se esbarraram, ele deveria estar indo até o carro para buscá-la. Para Anahí, a presença de Alfonso provocava uma espécie de zumbido carregado de eletricidade no ar.
— Você ficaria surpresa ao saber que não foi agradável?
— Não — Maite respondeu com aspereza. — O homem é terrivelmente difícil. Se fosse por Guido, Herrera jamais seria convidado a entrar no clube.
— O dinheiro fala alto.
— E ele tem muito, não tem? — Maite sorriu, contrafeita. — Considerando que ele costumava trabalhar aqui como jardineiro, é incrível. Só espero que os boatos não sejam verdadeiros.
Anahí olhou para a amiga, preocupada.
— Que boatos?
— Você sabe que ele tem ligações com El Gato — Maite esclareceu, hesitante.
— Paulo Rodriguez, claro. Eles são amigos de infância. — Anahí perdeu o fôlego ao entender a insinuação. — As pessoas acham que Alfonso ficou rico traficando drogas? Que absurdo! Sem essa. Não Alfonso...
— Não traficando — Maite retrucou. — Digamos que... Investindo em algumas das atividades de El Gato.
Anahí sacudiu a cabeça com veemência.
— Desculpe. Não acredito. Posso falar muita coisa sobre Alfonso, e a maior parte seria ruim, mas isto não. Nunca.
Richie chegou, trazendo o café de Maite. Aparentemente, ele escolhera a bebida de acordo com o clima fresco de novembro. De acordo com a expressão satisfeita de Maite, acertara.
— As senhoras estão prontas para fazer o pedido? O especial de hoje é ó dourado com molho de pesto ao limão. Está uma delícia.
— Traga um — Maite decidiu.
— Traga dois — concordou Anahí.
— É para já — Richie anotou o pedido e soltou um assobio. — Esta é uma imagem que nunca pensei ver. Alfonso Herrera e Guido Laris apertando as mãos. E o mais estranho é que a terra não parou de girar.
Espantada, Anahí virou a cabeça e viu que o marido de Maite, Guido Laris, seu irmão Mitch e um de seus amigos, Kevin Novak, haviam se juntado a Alfonso. Todos se cumprimentavam, embora ela notasse que estavam tensos. Ela viu que Justin Dupree e Darius Franklin chegavam, completando o grupo dos seis novos sócios mais importantes do CMT. Ela não conseguiu conter a curiosidade:
— Certo. O que está acontecendo?
Maite franziu a testa e esperou que Richie se afastasse, antes de explicar:
— É uma reunião sigilosa a respeito dos últimos incêndios. Guido está aqui porque o primeiro incêndio aconteceu na Laris Oil and Gas. Como o seguinte foi em El Diablo, Alfonso precisava estar presente à reunião.
Anahí ficou tensa. Claro que ouvira falar dos incêndios. Não estava alienada a este ponto. Sabia que havia suspeitas de que os incêndios tivessem sido provocados.
— Foi confirmado? Têm certeza de que os incêndios foram criminosos?
— Foi o que eu entendi. Por quê?
Anahí se sentiu culpada. Sabia como os acontecimentos recentes haviam afetado o marido de Maite e sua família.
— Papai insiste que os incêndios foram acidentais. Principalmente o de Herrera.
— Sem ofensa, Annie, mas como o seu pai iria saber? — Maite perguntou. — Que eu saiba, ele não trabalha na empresa de segurança de Darius. A não ser que ele partici-pe da investigação, a sua opinião se baseia apenas em informações de segunda mão e em boatos.
— Tem razão — concordou Anahí, bebendo um gole de chá.
— Além disso, eles acham que já têm um suspeito.
Admirada, Anahí soltou o copo na mesa.
— Quem?
— Eu receava que você fosse perguntar — disse Maite, fazendo uma careta. — Guido me disse um nome. — Ela franziu a lesta, tentando lembrar. — Cantry?
Anahí ficou gelada.
— Pode ter sido Gentry?
— É possível. — Maite franziu a testa. — Por quê? — Ela se inclinou sobre a mesa, ansiosa. — Você o conhece, Annie?
— Não conheço ninguém chamado Cantry — ela tentou escapar.
— Mas você conhece um Gentry. — Não era propriamente uma pergunta. Anahí assentiu.
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— Não conheço ninguém chamado Cantry — ela tentou escapar.— Mas você conhece um Gentry. — Não era propriamente uma pergunta. Anahí assentiu.— Há alguns anos o meu pai contratou um novo capataz chamado Cornelius Gentry. Mas estou certa de que não deve ser o mesmo homem.Maite ficou e ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 253
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lyu Postado em 11/03/2013 - 02:27:06
Ain, infelizmente acabou. Amei a web.
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lyu Postado em 06/03/2013 - 14:05:06
Como assim fase final? Naaaaao
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lyu Postado em 25/02/2013 - 21:39:50
Mais
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:07
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:05
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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