Fanfic: Sedução e Vingança-AyA [Finalizada] | Tema: Anahí e Alfonso
Paulo deu um estalo com a língua.
— Ele foi mais fácil de treinar que um cão. Eu dizia "role", e ele perguntava quantas vezes. Mesmo depois que o primeiro jogo deu errado, ele voltou e pediu mais. Ele facilitou. Facilitou demais.
Maldição, maldição, maldição! Alfonso se esforçou para dar um sorriso.
— Entre e tome um drinque, enquanto discutimos este assunto.
— Não há nada para discutir — disse Paulo, esfregando as mãos. — Logo nós dois seremos donos de muitas terras no Texas. Você fica em El Diablo, enquanto eu me torno senhor de Portilla Manor. — Os olhos dele brilharam. — E quando eu pedir para entrar como sócio no CMT, você aprovará o meu pedido. Você e a minha linda esposa.
Alfonso não estava gostando nem um pouco do rumo da conversa.
— Parabéns. Eu não sabia que você estava noivo.
— Ah, eu não estou. Ainda. Mas tenho o pressentimento que Anahí Portilla fará qualquer coisa pelo seu querido papai. Principalmente, para mantê-lo fora da cadeia, certo?
— Annie? — disse Alfonso, confirmando a pior das suas suspeitas.
— Faz tempo que eu estou de olho nela. Você não iria me negar isso, não é, amigo? Não, considerando que eu fui honrado o bastante para me manter longe dela quando você aproveitou a sua chance, há alguns anos.
— Muito honrado. — A palavra soava como ácido na boca de Alfonso, e a cólera lhe queimava o estômago.
A simples ideia de Rodriguez pondo as mãos em Anahí fazia com que seus instintos mais básicos e brutais ameaçassem explodir e se manifestar. A ironia ameaçava dilacerá-lo por dentro. Seu amigo estava certo. Anahí faria tudo para salvar o pai. Ela não acabara de se oferecer a ele em troca de ajuda? E ele não se aproveitara disso há poucos minutos? Como isto o tornava melhor que o homem parado na sua frente? Pelo menos, Paulo era honesto quanto às suas intenções, enquanto ele escondia o seu desejo de vingança e de justiça.
— Ele foi mais fácil de treinar que um cão. Eu dizia "role", e ele perguntava quantas vezes. Mesmo depois que o primeiro jogo deu errado, ele voltou e pediu mais. Ele facilitou. Facilitou demais.
Maldição, maldição, maldição! Alfonso se esforçou para dar um sorriso.
— Entre e tome um drinque, enquanto discutimos este assunto.
— Não há nada para discutir — disse Paulo, esfregando as mãos. — Logo nós dois seremos donos de muitas terras no Texas. Você fica em El Diablo, enquanto eu me torno senhor de Portilla Manor. — Os olhos dele brilharam. — E quando eu pedir para entrar como sócio no CMT, você aprovará o meu pedido. Você e a minha linda esposa.
Alfonso não estava gostando nem um pouco do rumo da conversa.
— Parabéns. Eu não sabia que você estava noivo.
— Ah, eu não estou. Ainda. Mas tenho o pressentimento que Anahí Portilla fará qualquer coisa pelo seu querido papai. Principalmente, para mantê-lo fora da cadeia, certo?
— Annie? — disse Alfonso, confirmando a pior das suas suspeitas.
— Faz tempo que eu estou de olho nela. Você não iria me negar isso, não é, amigo? Não, considerando que eu fui honrado o bastante para me manter longe dela quando você aproveitou a sua chance, há alguns anos.
— Muito honrado. — A palavra soava como ácido na boca de Alfonso, e a cólera lhe queimava o estômago.
A simples ideia de Rodriguez pondo as mãos em Anahí fazia com que seus instintos mais básicos e brutais ameaçassem explodir e se manifestar. A ironia ameaçava dilacerá-lo por dentro. Seu amigo estava certo. Anahí faria tudo para salvar o pai. Ela não acabara de se oferecer a ele em troca de ajuda? E ele não se aproveitara disso há poucos minutos? Como isto o tornava melhor que o homem parado na sua frente? Pelo menos, Paulo era honesto quanto às suas intenções, enquanto ele escondia o seu desejo de vingança e de justiça.
— Só existe um problema, Paulo — Alfonso se viu falando, enquanto rezava para não despertar o ódio de seu velho amigo. — Eu concordei em pagar as dívidas de Portilla. Se você me disser quanto ele lhe deve...
— Você perdeu a cabeça?! Este é o homem que tornou a sua vida um inferno. O homem que destruiu a sua família. O pai da mulher que... — Paulo parou de repente e soltou uma praga. — Claro! A mulher.
— Está feito. Deixe para lá e desista.
— Não! — Paulo cortou com um gesto brusco. — Isto não vai acontecer. Trabalhei duro por muito tempo, para deixar o covarde escapar da vingança.
— Ele não fez nada contra você. A vingança não lhe diz respeito.
— Você não entende? — a pergunta de Paulo feriu o ar. — Estou fazendo isso por você. Estou fazendo isso por sua irmã, por sua mãe.
Alfonso se recusou a sustentar aquela mentira.
— Você está fazendo isso porque é a única maneira de levar Anahí para a cama.
Paulo fez uma cara muito feia.
— Não interfira, hombre. Somos amigos há muito tempo, mas ninguém toma o que é meu. Nem alguém que eu considero um irmão.
— Anahí Portilla não é sua. Nunca foi e nunca será. — Alfonso se aproximou, ignorando que Paulo levava a mão às costas. Só havia uma maneira de lidar com um homem como Rodriguez. — A dama me pertence. O seu pai e Portilla Manor também me pertencem. Vou proteger o que é meu.
Paulo ficou furioso e abandonou qualquer sinal de civilidade.
— Você está cometendo um erro, Herrera. — Ele abriu a porta da McLaren, entrou e ligou o motor. — Um enorme erro.
Paulo acelerou, forçando Alfonso a dar um salto para o lado, e partiu em alta velocidade, levantando o cascalho. Consertar os arranhões e as mossas provocados pelas pedras iria lhe custar uma pequena fortuna, o que não melhorava o seu mau humor. Alfonso ficou surpreso ao ver o seu capataz, Bright, parado na entrada da casa, armado com um rifle.
— Ele tinha uma arma — Bright gritou. — Enfiada na parte de trás do cinto.
Paulo sempre carregava uma arma na parte de trás do cinto, mas Alfonso não se deu ao trabalho de explicar.
— Obrigado, Bright. Está tudo bem.
Por enquanto. Mas por quanto tempo? Agora ele não precisava apenas lidar com o amigo, mas também se comprometera a pagar ao CMT e tudo que Portilla devia a Paulo Rodriguez. Mais importante: precisava tomar uma decisão a respeito de Anahí. Iria provar que era tão rude quanto Rodriguez, sacrificando a sua honra e se aproveitando do que ela lhe oferecera? Ou faria o que sua mãe costumava classificar como "nobre" e ajudaria a mulher que amara no passado? Racionalmente, ele tendia para o nobre. Infelizmente, outra parte dele não queria ouvir.
Anahí abriu a porta da Sweet Nothings e virou a placa de "Volte mais tarde" para o outro lado, que dizia "Seja bem-vindo". Ela já estava coando o café no balcão antigo que separava a loja da área onde instalara uma sala de estar aconchegante e os provadores, e contava os minutos até que a bebida estivesse pronta. Dormira apenas duas horas durante a noite, e isto transparecia em seu rosto. Graças à maquiagem, conseguira esconder relativamente os efeitos da insônia. Enquanto a manhã passava lentamente, ela não sabia se ficava aliviada ou desanimada. Teve tempo de fazer o inventário de um novo carregamento e de conferir suas contas. Tomava a terceira xícara de café, quando o sininho atrás da porta tilintou com suavidade, anunciando o primeiro freguês do dia. Para alegria de Anahí, era Maite.
— Graças a Deus é você. — Anahí soltou sua xícara e serviu outra para a amiga. — Toda vez que eu telefono, cai na sua caixa postal.
Maite aceitou o café com um sorriso.
— Eu sei, eu sei. — Ela tomou um gole e gemeu. — Juro que você faz o melhor café da cidade. Talvez do Estado.
Anahí também bebeu um gole reconfortante de café e, como sempre, foi direto ao assunto:
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 253
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lyu Postado em 11/03/2013 - 02:27:06
Ain, infelizmente acabou. Amei a web.
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lyu Postado em 06/03/2013 - 14:05:06
Como assim fase final? Naaaaao
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lyu Postado em 25/02/2013 - 21:39:50
Mais
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:07
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:05
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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