Fanfic: Sedução e Vingança-AyA [Finalizada] | Tema: Anahí e Alfonso
— Certo. O que está acontecendo? Sei muito bem quando você está escondendo alguma coisa, e está escrito no seu rosto. — Ela se conteve. — O que houve? Deixei dezenas de mensagens. Por que você não me respondeu?
— Desculpe. Depois do almoço do outro dia, as coisas ficaram muito confusas.
— E você evitou os meus telefonemas.
Maite levantou a mão.
— Somente até que Guido juntasse os fatos. Além disso, eu queria conversar com você pessoalmente.
— É tão ruim assim? — Anahí perguntou, desanimada. Maite demonstrou simpatia.
— Sim, é muito ruim.
— É a respeito das contas do CMT... — Anahí precisou de todas as forças para encarar a amiga. — Eu já sei, e é verdade.
— Ah, querida!
— O dinheiro será devolvido — Anahí declarou, dando ênfase às palavras. — Até o último centavo. Alfonso concordou em nos emprestar o dinheiro.
— Alfonso? — Maite parecia admirada.
— Viu o que você perde quando não retorna os meus telefonemas? — A onda de bom humor passou, e ela encarou a amiga. — Quero que ele seja pago o mais rápido possível, mesmo que eu tenha de arrumar um segundo emprego.
Maite mordeu o lábio.
— Existe outra coisa que você precisa saber. Eu não deveria contar a ninguém, mas acho que você deve estar preparada.
— É a respeito dos incêndios, não é?
— É. — Maite deu o braço a Anahí e levou-a para o sofá. — Sente, antes que você caia.
— Não foi ele que fez isso. — Os olhos de Anahí se encheram de lágrimas, e ela se esforçou para não chorar. Era algo que ela não costumava fazer, mas em meio às confissões do pai, aos interlúdios com Alfonso e às noites sem dormir, o seu autocontrole se reduzira a frangalhos. — Eu juro, Maite. Papai admitiu ter desviado o dinheiro, mas ele me deu sua palavra de que não tem nada a ver com os incêndios da refinaria e do estábulo de Alfonso. E eu acredito nele.
— Claro que acredita — disse a amiga, tentando acalmá-la.
— Sei que não é fácil gostar dele — Anahí admitiu com dificuldade. — Ele é rude... E arrogante. E cometeu erros. Mas ele não colocaria vidas em risco. Darius Franklin está investigando. Confio nele. Ele é um bom homem. Ele... Ele nos aconselhou a arranjar um advogado.
De repente, sem aviso, Anahí desmoronou. Sua xícara começou a sacudir no pires e Maite a segurou, impedindo que a porcelana frágil se espatifasse no chão. Sem dizer uma palavra, as duas se abraçaram e esperaram a tempestade passar. Depois de muito tempo, Anahí se afastou e enxugou as lágrimas.
— Eu...
— Nem ouse se desculpar — Maite disse com firmeza. — Depois de todas as vezes que você me consolou quando eu chorava por causa de Guido, nem tente, ouviu?
Anahí deu um sorriso apagado.
— Ouvi.
Atrás delas, o sininho da porta soou novamente. Ela se encolheu.
— Você atende, enquanto eu dou um jeito na maquiagem? — ela perguntou baixinho.
— Claro. — Maite olhou por cima do ombro de Anahí. — Ah, é Alicia Herrera. Ela e Justin pretendem se casar em breve. Provavelmente veio escolher algo para a noite de núpcias.
— Esperemos que seja só por isso — Anahí murmurou.
Sem esperar por uma resposta, ela entrou no banheiro e gemeu ao se olhar no espelho. A maquiagem dos olhos escorrera pelo rosto, deixando-a com olheiras pretas. Ela parecia uma zebra, com a pele muito pálida cheia de listras negras, o nariz e os olhos inchados e vermelhos. Era a desvantagem de ser ruiva: tudo se destacava no seu rosto.
Anahí lavou o rosto e renovou a maquiagem. Depois, soltou os cabelos, deixando que eles lhe caíssem sobre os ombros. Muito melhor. Se Alicia olhasse de perto, não deixaria de ver os seus olhos avermelhados, mas, com um pouco de sorte, ela não notaria de imediato. Anahí respirou fundo e voltou à loja, onde encontrou Alicia e Maite debruçadas sobre duas camisolas. Maite pegou a primeira, uma sexy camisola preta que revelava mais do que escondia. Alicia pegou a segunda, uma peça em tom de rubi, que acentuava a sua linda pele morena.
— É para a sua noite de núpcias? — Anahí perguntou, aproximando-se.
— É. — Alicia deu um sorriso envergonhado. — Há muito tempo eu queria ter um motivo para comprar aqui.
Anahí retribuiu o sorriso de Alicia com extrema facilidade, talvez porque a moça tivesse a capacidade de deixar as pessoas à vontade.
— Sim. Eu me lembro de que você me disse isso quando esteve aqui com Cara. Mas você não tinha alguém especial para quem usá-la. — Ela abriu um sorriso largo. —Até agora. Parabéns.
— Obrigada. — A moça se voltou para escolher entre as duas camisolas. — Não consigo decidir entre ficar totalmente sexy com a preta ou mais recatada com a vermelha.
— Se está pedindo o meu conselho...
— Sim, por favor!
— Escolha a vermelha. A preta pode ser sexy, mas é óbvia demais para a noite de núpcias. Basta uma olhada, e todos os seus segredos são revelados. Você deseja mais romance, mais mistério. E veja... — Ela colocou a camisola sobre o braço de Alicia.
O tecido leve se colou à sua pele, e a luz parecia atravessá-lo, tornando-o transparente. — Justin vai enxergar o suficiente para enlouquecer.
A hora seguinte passou rapidamente. Foi uma boa distração ajudar Alicia a escolher lingeries para a noite de núpcias e para a lua de mel. Mais tarde, enquanto Anahí embrulhava as compras e Alicia arregalava os olhos, espantada com o quanto comprara, Maite comentava os detalhes do casamento.
— Você já decidiu se vai ou não se casar em El Diablo?
— Este foi o plano inicial, mas, depois do acidente com o estábulo, Alfonso mudou de ideia. Resolvemos nos casar na igreja do condado.
— Só por causa do incêndio? — Maite perguntou, preocupada. — Ele teme que haja outro?
— Não depois que Darius instalou um sistema de segurança, mas depois do incêndio a empregada de Alfonso foi embora, e ele está tendo dificuldade em substituí-la. — Alicia deu de ombros. — Fazia mais sentido transferir o casamento para a igreja. Além disso, é um lugar antigo e lindo, todo de madeira e de pedra. Decidimos fazer a cerimônia na noite de Natal, depois de Eucaristia.
— Não posso imaginar nada mais perfeito — Anahí falou com sinceridade.
Ela acabou de embrulhar as compras de Alicia e as colocou em lindas caixas ou em sacolas de tecido, enquanto uma frase que fora dita teimava em aparecer na sua cabeça repetidamente: a empregada de Alfonso fora embora e ele não conseguira substituí-la. Uma ideia começou a tomar forma em sua cabeça. Uma ideia louca, impulsiva e extravagante.
Assim que Alicia saiu da loja, Anahí se virou para Maite.
— Conheço a pessoa perfeita para ser empregada de Alfonso. E o melhor de tudo é que isto resolverá dois problemas de uma só vez.
Maite olhou para ela, confusa.
— Do que está falando?
— Não "do que", mas de "quem".
— Certo. Você me pegou. — Maitesorriu com indulgência. — Quem seria a pessoa perfeita para ser contratada como empregada de Alfonso?
— Eu.
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Meninas me perdoem a demora. Sei que to em falta com Vcs mais tava sem Net pq essa que eu tava era horrível. Então tive que esperar o pessoal virem instalar a Net que pedi! Enfim a demora valeu a pena. Mais tarde venho postar muito aqui e em Fruto da Paixão AyA *---*Beijocas `-`
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 253
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lyu Postado em 11/03/2013 - 02:27:06
Ain, infelizmente acabou. Amei a web.
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lyu Postado em 06/03/2013 - 14:05:06
Como assim fase final? Naaaaao
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lyu Postado em 25/02/2013 - 21:39:50
Mais
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:07
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:05
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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