Fanfics Brasil - Capítulo 029 Sedução e Vingança-AyA [Finalizada]

Fanfic: Sedução e Vingança-AyA [Finalizada] | Tema: Anahí e Alfonso


Capítulo: Capítulo 029

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Alfonso continuava a segurá-la pelo tornozelo, passando o dedo pela sua pele e sobre seus ossos, até que ela estremeceu. Anahí ficou aliviada ao ver que ele não percebera o quanto ela estava perto de puxá-lo sobre o corpo e de deixar que o desejo ultrapassasse o bom-senso.
— É uma pena. — Alfonso soltou-a e se afastou. A caminho da porta, ele se voltou para ela. — Lembre-se de me avisar se Rodriguez tentar se aproximar de você. Anahí pensou que não valia a pena discutir, mesmo porque todos os seus instintos lhe diziam para fazer exatamente isto.
— Prometo.
— Durma bem. — Ele retorceu a boca. — Deus sabe que eu não vou conseguir dormir.




 

Capítulo Sete.

 

A semana seguinte foi uma das mais estressantes que Anahí já passara. O cansaço a seguia a cada passo. Não era apenas levantar às 4h da manhã para fazer o serviço da casa, antes de correr para abrir a Sweet Nothings na cidade. Ela não avaliara o trabalho que dava manter limpa uma casa do tamanho de El Diablo. Vendo as coisas pelo lado positivo, podia cancelar a sua inscrição na academia, onde os exercícios nada eram se comparados a varrer e limpar o pó dos vários quartos da casa de Alfonso. Precisaria de tempo para se acostumar e aprender a maneira mais eficiente de desempenhar seu trabalho. Até aquela semana, ela nunca pensara na loja como um local de descanso e relaxamento, mas agora valorizava cada momento que passava ali, sabendo o que a esperava quando voltasse a El Diablo. Ela não se importava com o trabalho físico, por mais exaustivo que fosse, e sim com a indulgência com que Alfonso presenciava o seu esforço. Ele comia com estoicismo a sua comida super ou pouco cozida e malfeita. Não reclamava por ela ter desbotado ou manchado suas camisas. Tudo o que ele fazia era dar um suspiro quando suas botas grudavam no piso que ela besuntara de cera. Mas, a cada incidente, Anahí se sentia mais incapaz e concluía estar se aproveitando dele. Alfonso não deveria estar lhe pagando. Ela é que deveria pagar pelos danos que causava a ele e à sua casa.
Ela se levantou com um suspiro e começou a desembalar a última entrega de sutilezas de renda e de seda. Apesar de o início da semana ter sido movimentado, os negócios tinham diminuído nos últimos dias. Ela achava que o frio era parte do problema. Quem iria querer comprar lingeries, quando o clima exigia flanela?









 

O sininho da porta soou alegremente e uma cliente entrou. Anahí a reconheceu vagamente como uma antiga colega da escola.
— Você é Mary Beth, não é? — Ela deu um sorriso amistoso e indicou a seção que acabara de arrumar. — Os itens na prateleira ao seu lado acabaram de chegar. Você será a primeira a vê-los.
— E provavelmente a última — disse a outra, com frieza. Anahí ficou confusa. Se não estivesse tão cansada, talvez tivesse entendido.
— Como assim? — ela perguntou, intrigada.
— Os negócios estão devagar? — Mary Beth passou a mão displicentemente nas roupas, derrubando várias dos cabides. — E vão ficar ainda mais devagar, agora que Somerset inteira sabe a verdade a respeito dos poderosos Portilla. Quem vai querer comprar roupa de baixo de alguém como você?
Anahí ficou gelada.
— Não sei o que...
Mary Beth interrompeu-a com um gesto de desprezo.
— Ah, por favor... Toda a cidade já sabe. Seu pai. Você trabalhando para Herrera. — Ela deu um tom malicioso à palavra "trabalhando". — Todos deram gargalhadas ao vê-la despencar do seu pedestal. — Ela olhou ao redor da loja. — Aproveite a sua Sweet Nothings. Sem clientes, isto é precisamente o que este lugar vai ser: nada. Ela se dirigiu à porta no momento exato em que esta se abria. Um homem parou diante dela e olhou-a de cima a baixo com um ar de avaliação.
— Señora — ele murmurou, sorrindo.
Mary Beth olhou-o com interesse e saiu para o frio de novembro. Anahí rezou para não parecer tão abalada quanto se sentia, e ofereceu um sorriso profissional ao recém-chegado. Ele também lhe pareceu conhecido, e ela ficou com receio, mas com sorte ele seria um verdadeiro cliente, e não um fofoqueiro em busca de novidades a respeito dela e de seu pai.
— Posso ajudá-lo? — ela perguntou.
— Muito mais do que você imagina — ele disse, falando com um discreto sotaque. Percebendo que o comentário a perturbara, ele fez um gesto indicando a loja. — Estou procurando algo especial para a minha futura esposa.







 

 



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— Posso ajudá-lo.— Claro que pode, e deve.A resposta causou uma reação instintiva em Anahí que ela não conseguia explicar, mas que a deixou alerta. Ela fez o possível para disfarçar e preferiu levá-lo para a parte da frente do estabelecimento!— Pode me dar uma ideia do que está procurando? Ele p ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 253



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  • lyu Postado em 11/03/2013 - 02:27:06

    Ain, infelizmente acabou. Amei a web.

  • lyu Postado em 06/03/2013 - 14:05:06

    Como assim fase final? Naaaaao

  • lyu Postado em 25/02/2013 - 21:39:50

    Mais

  • elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:07

    cada dia mais legal essa web, adoro

  • elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:05

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  • elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04

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