Fanfic: Sedução e Vingança-AyA [Finalizada] | Tema: Anahí e Alfonso
— Posso ajudá-lo.
— Claro que pode, e deve.
A resposta causou uma reação instintiva em Anahí que ela não conseguia explicar, mas que a deixou alerta. Ela fez o possível para disfarçar e preferiu levá-lo para a parte da frente do estabelecimento!
— Pode me dar uma ideia do que está procurando?
Ele pensou um pouco.
— Uma camisola. Para a nossa noite de núpcias.
— Qual é o tom de pele da sua noiva?
Ele deu um sorriso que não condizia com o que ela via em seus olhos.
— Bem, ela é loira como você.
Certo. Anahí sabia quando alguém estava brincando com ela. E definitivamente era o que ele fazia. De repente, ela se lembrou de onde o vira rapidamente há alguns meses. Ele conversava com seu pai, ou melhor, os dois discutiam acaloradamente. Quando ela perguntara ao pai do que se tratara, ele simplesmente a ignorara. Agora tudo adquiria sentido. Se ela costumasse jogar, apostaria que ele era o infame Paulo Rodriguez, e isto só podia significar uma coisa: problemas. Anahí pegou distraidamente o celular que estava junto à caixa registradora e começou a brincar com ele, como se fosse um hábito inconsciente.
— Humm... Preto sempre fica... — Ela fez uma expressão de surpresa. — Espere. O meu celular está vibrando. Sinto muito. É Alfonso. Se eu não atender... — Ela fez um gesto de irritação.
Antes que o homem pudesse responder, ela abriu o celular e apertou o número 1, registrado na memória para ligar para o celular de Maite. Assim que pudesse, iria registrar o número de Alfonso no celular. Anahí ficou aliviada quando a amiga atendeu imediatamente. — Oi, Annie, Tudo bem?
— Sim, Alfonso. Tudo bem. — Ela revirou os olhos com exagero. — Você se preocupa demais.
— Algo está errado, não está? — Maite perguntou depois de alguns segundos de silêncio.
Anahí agradeceu por ter amigos inteligentes. Maite rapidamente somaria dois mais dois e viria socorrê-la.
— Você falou Alfonso. Ele está aí? Ele a está incomodando?
— Não, não. Vou chegar em casa na hora de sempre.
— Claro que não. Não faria sentido você dizer o nome dele, se ele estivesse com você
— Maite murmurou. — Isto quer dizer que você quer que eu o chame.
— É isto mesmo. Ouça. Eu estou com um cliente e não quero demorar a atendê-lo. Pare de me ligar — disse Anahí.
— Eu estou na Laris Oil and Gas. Vou telefonar para Alfonso. Eu e Guido estamos indo até aí.
— Como quiser. Até logo, Alfonso. — Por algum motivo, Anahí se sentia mais segura só de dizer o nome de Alfonso.
Infelizmente, isto causou o efeito oposto no homem que perambulava entre as fileiras de camisolas. Anahí respirou fundo e suspirou.
— Desculpe. Onde estávamos?
— Ah, sim. Esta. — Ele pegou um baby-doll vermelho. — Isto ficaria lindo na sua pele.
— Na pele da sua noiva — ela corrigiu, sorrindo. — Se ela tiver o cabelo parecido com o meu, este tom de vermelho não combina.
Ele voltou a pendurar o pedacinho de seda e de renda no lugar.
— É uma pena. Gosto muito deste tom. Talvez algo verde... — Ele escolheu uma peça verde ao acaso e se aproximou. — Para combinar com os olhos da minha futura noiva. Anahí recuou, assustada, mas ele foi mais rápido e se colocou entre ela e a porta da loja e a trancou, virando o cartaz de boas-vindas ao contrário. Ele se virou para ela e deu um sorriso que a deixou apavorada.
— Paulo Rodriguez, eu suponho — ela conseguiu dizer.
— É um prazer enfim conhecê-la, señorita Portilla. — O sorriso dele brilhava. — Mas, considerando que vamos nos tornar muito próximos, por que não a chamo de Annie?
— Porque só os meus amigos me chamam desse jeito. E você não é um deles.
— Poderia ser. — Ele a encurralou contra o balcão. — Serei.
— O que você quer?
— O seu pai me deve muito dinheiro. Acho que está na hora de receber uma parte. — Ele chegou mais perto. — Vamos dizer que sejam... os juros.
— Você não deveria ter vindo — ele falou em espanhol, sem dúvida para evitar que Anahí compreendesse.
Alfonso seguiu o seu exemplo:
— Eu lhe avisei para não tocar no que me pertence. Você deveria ter ouvido. Paulo se virou, e Alfonso chegou mais perto, sacudindo a cabeça. Soltando um gemido, o outro sentou no chão.
— E você deveria ter me ouvido, Herrera. Vou fazer o que puder para ter esta mulher, sua casa e o status que ela já teve. — Embora parecesse sentir dor, ele sorriu. — Para tê-la na minha cama, grávida do meu filho.
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A imagem queimou como fogo na cabeça de Alfonso, mas ele fez força para ignorar a provocação e se manter alerta. Assim como fazia força para ignorar Anahí. Se olhasse para ela, perderia o controle. Totalmente.— Ela agora está na minha casa, na minha cama. E é lá que ela vai ficar. Se você quer receber ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 253
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lyu Postado em 11/03/2013 - 02:27:06
Ain, infelizmente acabou. Amei a web.
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lyu Postado em 06/03/2013 - 14:05:06
Como assim fase final? Naaaaao
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lyu Postado em 25/02/2013 - 21:39:50
Mais
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:07
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:05
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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