Fanfic: Sedução e Vingança-AyA [Finalizada] | Tema: Anahí e Alfonso
Capítulo Oito.
Anahí se pendurou em Alfonso, puxando-o pelo pescoço quando ele tentou se afastar.
— Por favor, Alfonso — ela repetiu. — Não se vá.
— Você não sabe o que está pedindo — ele falou com a voz rouca.
— Sei muito bem o que estou pedindo.
— É o uísque falando. E a reação ao que aconteceu com Rodriguez. Ela balançou a cabeça e aliviou a tensão que percebia no pescoço de Alfonso, massageando-o gentilmente.
— Não fale nele. Não aqui. Não agora. Este é um momento só nosso.
— Não existe "nós".
— A quem você quer convencer? A mim ou a você mesmo? — Ela deu uma risada e mordiscou os lábios de Alfonso. — Sempre existiu um "nós". Desde a primeira vez em que você apareceu em Portilla Manor. — Ela se deixou invadir por doces recordações.
— Você chegou todo fanfarrão, um adolescente revoltado e rude do gueto, e eu soube que a minha vida nunca mais seria a mesma.
Alfonso se deixou cair sobre ela, entregando-se.
— Você era apenas uma menina.
— Eu sou apenas dois anos mais jovem que você. Eu era... — Ela procurou uma palavra apropriada. — Desengonçada.
— Desengonçada? — Os dentes dele brilharam na obscuridade do quarto. — Você já era toda feminina naquela época. Esguia, graciosa, com os seus cabelos incríveis caindo como uma cascata avermelhada. Você ficou no alto da escada, olhando para nós no saguão. Uma princesa examinando seus súditos.
— Nunca — ela negou imediatamente. — Eu nunca me senti deste jeito e nunca vou me sentir. Lembro-me de que olhei para você e pensei: "Aqui está ele. Era por ele que eu esperava".
— E eu me lembro de ter olhado para você sem saber se a sua pele era realmente tão branca, ou se era apenas uma ilusão de óptica, e de ter pensado no quanto eu queria... — O sorriso dele se apagou. — Foi naquela hora que o seu pai declarou que os empregados não entravam pela porta da frente, e que nós deveríamos entrar pelos fundos.
— Por favor, Alfonso — ela repetiu. — Não se vá.
— Você não sabe o que está pedindo — ele falou com a voz rouca.
— Sei muito bem o que estou pedindo.
— É o uísque falando. E a reação ao que aconteceu com Rodriguez. Ela balançou a cabeça e aliviou a tensão que percebia no pescoço de Alfonso, massageando-o gentilmente.
— Não fale nele. Não aqui. Não agora. Este é um momento só nosso.
— Não existe "nós".
— A quem você quer convencer? A mim ou a você mesmo? — Ela deu uma risada e mordiscou os lábios de Alfonso. — Sempre existiu um "nós". Desde a primeira vez em que você apareceu em Portilla Manor. — Ela se deixou invadir por doces recordações.
— Você chegou todo fanfarrão, um adolescente revoltado e rude do gueto, e eu soube que a minha vida nunca mais seria a mesma.
Alfonso se deixou cair sobre ela, entregando-se.
— Você era apenas uma menina.
— Eu sou apenas dois anos mais jovem que você. Eu era... — Ela procurou uma palavra apropriada. — Desengonçada.
— Desengonçada? — Os dentes dele brilharam na obscuridade do quarto. — Você já era toda feminina naquela época. Esguia, graciosa, com os seus cabelos incríveis caindo como uma cascata avermelhada. Você ficou no alto da escada, olhando para nós no saguão. Uma princesa examinando seus súditos.
— Nunca — ela negou imediatamente. — Eu nunca me senti deste jeito e nunca vou me sentir. Lembro-me de que olhei para você e pensei: "Aqui está ele. Era por ele que eu esperava".
— E eu me lembro de ter olhado para você sem saber se a sua pele era realmente tão branca, ou se era apenas uma ilusão de óptica, e de ter pensado no quanto eu queria... — O sorriso dele se apagou. — Foi naquela hora que o seu pai declarou que os empregados não entravam pela porta da frente, e que nós deveríamos entrar pelos fundos.
— Ah, Alfonso... — ela sussurrou, percebendo como ele se sentia. — Eu sei que não há nada que eu possa dizer para consertar a atitude do meu pai.
— Nem tente.
— Na verdade, eu não pretendo falar muita coisa. Prefiro agir. — Ela ergueu a cabeça e o beijou, puxando-o até que ele caiu sobre ela com todo o seu delicioso peso.
Por um instante, Anahí lhe explorou a boca. Os beijos que ele lhe dava sempre tinham sido inebriantes, mas agora eram mais embriagantes que o uísque. Ele mudara muito desde a última vez em que haviam estado juntos. Os seus ombros estavam mais largos; os músculos das suas costas e dos seus braços, mais firmes e definidos. O seu peito se tornara mais sólido. Mesmo o seu rosto estava diferente. Havia marcas distintas nos cantos de sua boca, e rugas em volta de seus olhos. Embora nunca tivesse tido traços particularmente joviais, não quando o conhecera, ele adquirira um ar de poder.
Ela aproveitou para se familiarizar com este novo Alfonso e lhe acariciou a testa, o rosto e a covinha no queixo. Enquanto isso, ele a observava atentamente com os seus olhos cor de chocolate amargo, onde ela viu o brilho das lembranças, algumas ternas, outras que ameaçavam afastá-los. Anahí compreendia. Afinal, ela se sentia do mesmo jeito. Ela levantou a cabeça e beijou o rastro que seus dedos haviam deixado. Tinha uma escolha a fazer: poderia lhe dar um último beijo e mandá-lo embora, e não duvidava que ele se fosse; ou podia seguir o seu coração e acabar o que havia começado. Ela não sabia quando e se teria outra oportunidade. Provavelmente o arrependimento no dia seguinte impediria que tornasse a acontecer, mas no momento ela não conseguiria rejeitá-lo. Sabia que o seu momento de idílio não levaria a nada. Existia muita coisa entre os dois, mas teriam aquele momento. Se ele pedisse, ela até iria embora, mas teria as recordações para levar consigo.
— Nem tente.
— Na verdade, eu não pretendo falar muita coisa. Prefiro agir. — Ela ergueu a cabeça e o beijou, puxando-o até que ele caiu sobre ela com todo o seu delicioso peso.
Por um instante, Anahí lhe explorou a boca. Os beijos que ele lhe dava sempre tinham sido inebriantes, mas agora eram mais embriagantes que o uísque. Ele mudara muito desde a última vez em que haviam estado juntos. Os seus ombros estavam mais largos; os músculos das suas costas e dos seus braços, mais firmes e definidos. O seu peito se tornara mais sólido. Mesmo o seu rosto estava diferente. Havia marcas distintas nos cantos de sua boca, e rugas em volta de seus olhos. Embora nunca tivesse tido traços particularmente joviais, não quando o conhecera, ele adquirira um ar de poder.
Ela aproveitou para se familiarizar com este novo Alfonso e lhe acariciou a testa, o rosto e a covinha no queixo. Enquanto isso, ele a observava atentamente com os seus olhos cor de chocolate amargo, onde ela viu o brilho das lembranças, algumas ternas, outras que ameaçavam afastá-los. Anahí compreendia. Afinal, ela se sentia do mesmo jeito. Ela levantou a cabeça e beijou o rastro que seus dedos haviam deixado. Tinha uma escolha a fazer: poderia lhe dar um último beijo e mandá-lo embora, e não duvidava que ele se fosse; ou podia seguir o seu coração e acabar o que havia começado. Ela não sabia quando e se teria outra oportunidade. Provavelmente o arrependimento no dia seguinte impediria que tornasse a acontecer, mas no momento ela não conseguiria rejeitá-lo. Sabia que o seu momento de idílio não levaria a nada. Existia muita coisa entre os dois, mas teriam aquele momento. Se ele pedisse, ela até iria embora, mas teria as recordações para levar consigo.
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— Ah, Alfonso... — ela sussurrou, percebendo como ele se sentia. — Eu sei que não há nada que eu possa dizer para consertar a atitude do meu pai.— Nem tente. — Na verdade, eu não pretendo falar muita coisa. Prefiro agir. — Ela ergueu a cabeça e o beijou, puxando-o até que ele caiu sobre ela com todo o s ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 253
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lyu Postado em 11/03/2013 - 02:27:06
Ain, infelizmente acabou. Amei a web.
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lyu Postado em 06/03/2013 - 14:05:06
Como assim fase final? Naaaaao
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lyu Postado em 25/02/2013 - 21:39:50
Mais
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:07
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:05
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
cada dia mais legal essa web, adoro
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04
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