Fanfics Brasil - Capítulo 043 Sedução e Vingança-AyA [Finalizada]

Fanfic: Sedução e Vingança-AyA [Finalizada] | Tema: Anahí e Alfonso


Capítulo: Capítulo 043

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— Então, não teve nada a ver com querer dormir comigo?
Alfonso não respondeu, mas Anahí viu a verdade em seus olhos. Ele a desejava. Ele sempre a desejara, da mesma forma que ela o desejava. Que triste par os dois faziam!
Ela se sentiu esgotada.
— Vou embalar as minhas coisas e estarei fora da sua vida amanhã, bem cedo. — Era um tanto melodramático, mas talvez ele levasse em conta o uísque que ela bebera. Anahí parou na porta, mas receava olhar para ele e se derramar em lágrimas. — Você sabe... É interessante que você tenha tamanho desprezo pelo meu pai, já que passou a vida se tornando a cópia exata do que ele é. Caso esteja interessado, esta noite você completou a transformação. Você é tão esnobe quanto ele sempre foi. E com isto, ela saiu da sala

 

 

Capítulo Dez




 

 

O toque do celular acordou Anahí de um sono agitado. Ela sentou na cama e olhou em volta, estonteada ao se lembrar do que acontecera na noite anterior. Deveria ter caído no sono em algum momento do frenesi em que se encontrava, deixando tudo espalhado. Suas roupas estavam empilhadas, metade dentro, metade fora das malas. As gavetas estavam abertas. A porta do closet parecia uma boca aberta, mostrando os cabides vazios. O celular continuava a tocar a sua campainha irritante, e ela atendeu, rezando para que fosse Alfonso, que mudara de ideia. Mas, por que ele iria telefonar, em vez de se juntar a ela na cama...?
— Alô?
— Bom dia, señorita. Espero que tenha dormido bem.
Ela hesitou por alguns segundos, umedeceu os lábios e respondeu:
— Paulo?
— Muito bem — ele falou em tom de aprovação. — Você reconheceu a minha voz. É uma excelente evolução na nossa relação. Logo você irá aprender a escutar cada palavra que eu digo e, claro, a fazer exatamente o que eu mandar. Ele estaria brincando?
— Não é provável.
— É mesmo? — Ele deu uma risada que a deixou gelada de medo. — Acho que não é apenas provável, mas inevitável. Por que não testamos a minha teoria e verificamos? Está ouvindo, muñequita?
Anahí recordou vagamente que a palavra significava "bonequinha", mas, da maneira que ele falara, parecia ter lhe dado uma conotação diferente.
— Estou.
— Viu só? Parte da minha previsão já se confirmou. — Ele baixou o tom, e sua voz se tornou mais sinistra. — Vemos ver se confirmamos o resto também. Vamos tentar?
Anahí começou a suar frio e quase não conseguia segurar o celular.
— O que você quer?
— Quero que você venha para Portilla Manor. Sozinha. Quando chegar aqui, eu, você e o seu pai iremos ter uma conversinha.








 

O coração de Anahí deu um salto.
— O meu pai?
— Ele está aqui comigo. Quer falar com ele?
— Sim, quero.
— Muito bem. Desta vez, vou permitir.
Ela ouviu que os dois conversavam do outro lado da linha. E então, seu pai começou a falar:
— Gentry está aqui. Avise Alfonso. Diga a ele que...
Ela ouviu um gemido e Rodriguez voltou a falar:
— Se você é esperta, não escute o que o seu pai disse. Ele é um velho e não aguenta a pressão. A pressão pode acabar lhe fazendo mal. Estamos entendidos? Anahí ficou horrorizada. O que ele já fizera com seu pai, para que ele gemesse daquele jeito? O que mais seria capaz de fazer se ela não seguisse as suas instruções? Ela tentou falar num tom doce, que era apenas parcialmente fingido.
— Não o machuque. Por favor, Paulo. — Para seu alívio, pareceu funcionar.
— Melhor. Muito melhor. Gosto da sua maneira de pedir gentilmente. Está na hora de você vir para casa. Entre no seu carro e dirija até aqui. Então, nós três...
— Você não quer dizer quatro?
Rodriguez riu.
— Muito bem. Nós quatro vamos ter uma conversa breve para determinar a direção do nosso relacionamento. — A voz dele perdeu o tom divertido. — Em nenhuma circunstância, chame Alfonso. Além disso, providenciei para que ele ficasse ocupado no escritório, e ele deve ter dado ordens para não ser interrompido. Ele não poderia ajudá-la, mesmo que desejasse. Entendeu?
— Sim.
— Excelente. Viu? Eu disse que você iria ouvir e obedecer. Estou satisfeito por você aprender tão depressa. Você não vai manter o seu futuro marido esperando, não é, Anahí?
Ela trincou os dentes.
— Não, Paulo — ela respondeu, obediente.
— Certifique-se de que não.







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Assim que Anahí desligou, começou a digitar o número de Alfonso, mas de repente hesitou. Nunca fora boa mentirosa e, se Paulo perguntasse, duvidava poder enganá-lo. Mas ela não prometera que não ligaria para outra pessoa. Infelizmente, duvidava que desta vez alguém pudesse salvá-la do que Paulo planejara. Ela seguiu s ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 253



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  • lyu Postado em 11/03/2013 - 02:27:06

    Ain, infelizmente acabou. Amei a web.

  • lyu Postado em 06/03/2013 - 14:05:06

    Como assim fase final? Naaaaao

  • lyu Postado em 25/02/2013 - 21:39:50

    Mais

  • elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:07

    cada dia mais legal essa web, adoro

  • elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:05

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  • elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04

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  • elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04

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  • elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04

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  • elizacwb Postado em 25/02/2013 - 18:44:04

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