Fanfics Brasil - Capítulo 002 Peça do Destino-AyA [Finalizada]

Fanfic: Peça do Destino-AyA [Finalizada] | Tema: Anahí e Alfonso


Capítulo: Capítulo 002

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Maite: Você sabe que está errada e que não foi com isso que seus pais sonharam para o seu futuro.
Anahí: Pode até não ter sido com isso mais eles não estão mais aqui então não importa com o que sonharam ou deixaram de sonhar. De noite agente se vê, eu ligo pra saber em qual bar vocês vão. – e desligou o telefone sem nem lhe dar a chance de responder, não queria brigar com ela, pelo menos não agora.


Continuou fitando a janela do vizinho, aquela casa parecia ser incrível só pelo pouco que conseguia ver de sua varanda, alguns quadros na parede, um piano que raramente era utilizado e parecia estar ali apenas como enfeite. Era uma construção antiga que se destacava dos demais prédios da rua, todos com um toque moderno mais nenhum com o charme que aquela casa possuía. Presumia que ali havia uma piscina no jardim das tantas vezes que o vira andando de sunga pela casa. Como uma pessoa sozinha pode viver em um espaço tão grande? Iria se sentir totalmente abandonada se morasse ali, se bem que por mais que ele vivesse sozinho era difícil vê-lo passar a noite sem uma acompanhante. Com esse pensamento na cabeça ela entrou fechando a porta da varanda, estava na hora de almoçar.

Já eram quase 21h e ela ainda estava se arrumando para encontrar com Maite, não se importava com a hora, quanto mais atrasada chegasse menos tempo teria que passar por lá. Pegou a bolsa e saiu, iria andando mesmo, o bar era a apenas três quarteirões de sua casa. Caminhava distraída e sozinha, completamente sozinha, era impressionante como as ruas ficam mortas aos domingos, todos em suas casas com as suas famílias, assistindo á algum programa de TV para depois dormir e começar tudo de novo. Era com isso que ela não se conformava, essa rotina, “trabalha, estuda, casa”, e no entanto ninguém parecia incomodado, viveu seus 23 anos vendo os pais trabalharem sem terem ao menos um tempo para si mesmos, sem tirarem umas férias ou uma segunda lua de mel. Não queria que a sua vida fosse assim e ela não seria. Distraída com esses pensamentos não percebeu um homem que se aproximava, ele devia ter cerca de 1,95cm, cabeça raspada, pele clara e olhos negros. Tentou andar mais rápido quando se deu conta da presença dele mais já era tarde demais.

“Vai passando a bolsa Dona” – ela não conseguia tirar os olhos da arma que ele carregava e apontava em sua direção a todo momento – “Anda a bolsa”

Sim, a bolsa! Mais é claro, por ela ele podia levar tudo o que quisesse contanto que saísse com aquela arma da sua frente. Estendeu-lhe a bolsa mais ele a puxou pelo braço tampando sua boca com a mão, que diabos! Já tremia dos pés a cabeça e suava frio, estava tentando se controlar mais era impossível ficar controlada com uma arma na cabeça.


“Quem está ai?” – ele perguntava e ela não ouvia nada, estava apavorada demais para se concentrar em alguma coisa – “Não adianta, eu sei que tem alguém ai” – sim, havia alguém ali além dos dois, agora ela podia não só ouvir como ver também.

 
“Solta à garota cara” – a pessoa se aproximava cada vez mais, ela queria gritar pra ele ir embora, talvez se não tivesse aparecido o ladrão apenas teria levado suas coisas e a deixado ali na rua sem nada, agora estava com uma arma na cabeça e morrendo de medo.

“Quem você acha que é pra querer me dar ordem playboy?” – será que não ia aparecer mais ninguém ali? Com a sorte que ela estava provavelmente não.

“Eu? Ninguém, mais sei que você não vai querer se queimar por coisa pequena, porque se você matar ela só sai daqui se for direto pra cadeia” – ele parecia ter tanta certeza do que falava que estava começando a irritá-la, como alguém podia ficar tão calmo em uma situação como aquela?

“Acha realmente que vai conseguir me prender?” – ele riu, aquele riso a fez estremecer. Resolveu pensar em como se soltar, era o melhor que tinha a fazer, afinal todas aquelas aulas de autodefesa deviam servir para alguma coisa. Soco não dava, ele a apertava forte e mantinha seus braços presos também, então seria chute, era isso. Aquele papo dos dois não ia acabar bem e ela era muito nova pra morrer, sem pensar duas vezes chutou entre suas pernas. Ele a soltou surpreso, ela correu mais logo ouvi um disparo. O cara que apareceu lá foi na direção do ladrão e depois de alguns socos e chutes o bandido saiu correndo, mais a sua arma continuava ali, nas mãos de quem a havia salvado.

Ele se aproximou, a rua era escura e com tudo aquilo que estava acontecendo Anahí ainda não tinha observado o seu rosto, agora do seu lado ela tinha certeza de que era o seu vizinho. Qual era o nome dele afinal? O que ele fazia ali? Varias perguntas se formulavam em sua cabeça mais na hora ela só consegui agradecer.


Anahí: Obrigada.
Alfonso: Você não deveria sair por ai de noite sozinha sabia?
Anahí: Certo, obrigada mais uma vez. – ela o olhou sem entender
Alfonso: Não tem de que, agora se eu fosse você iria pra casa, sorte que ele deixou a bolsa, assim pode pegar um taxi.


Anahí: Não precisa, eu vou a pé, moro perto. – só agora tinha se dado conta de que estava no chão, havia se jogado quando ouviu o tiro e permanecia lá, levantou e bateu no jeans a fim de tirar a sujeira.
Alfonso: E quando chegar em casa de um jeito no rosto, está todo sujo – ele riu e foi embora.

Anahí ficou ali feito uma idiota, parada no meio da rua, ele não havia sequer perguntado o seu nome, e ainda a deixou sozinha de novo, e se o ladrão voltasse pra se vingar? Na certa estava indo para mais um dos seus encontros, claro que ele não ia perder uma transa por causa de uma menina que ele nem conhecia e foi assaltada na rua. Resolveu voltar para casa de Taxi, quando percebeu que suas pernas estavam bambas. Ligou para Mai e inventou uma desculpa qualquer, não queria deixá-la preocupada, tomou outro banho e ficou na sala. Mais tarde ela viu quando ele chegou dessa vez com uma morena tão bonita quanto a ruiva da noite anterior, mais era mesmo um cafajeste. Gostoso, mais cafajeste. Desligou a luz e foi para o quarto, seu lado voyeur não estava aflorado hoje.



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Já havia se passado uma semana desde o dia do assalto e ela não via Alfonso desde a manhã que seguiu aquela noite, ele havia saído com duas malas e ainda não tinha voltado. Resolveu não contar o acontecido para Mai o que fez com que com que ouvisse um sermão por ter lhe dado um bolo. Agora estava sentada no chão da sala ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 232



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  • annrbd Postado em 08/05/2013 - 19:59:20

    Mais uma web sua lida, muito linda!

  • viilaliter Postado em 28/03/2013 - 21:58:31

    oooi queria saber se posso adaptar essa web pra versão laliter, pois estou lendo ela e amando demais. vc deixaria? pfvrr

  • camillatutty Postado em 06/03/2013 - 01:02:44

    Deixa eu corrigir essa frase, Carol: mais uma web que chega ao final lindamente! Amei a surpresa do Poncho e ele sempre é tudo de ótimo!

  • camillatutty Postado em 24/02/2013 - 19:59:27

    OMG OMG OMG a Mai tá grávida, que fofo! Um priminho ou priminha pra Laura!!! Uhmmm, Poncho e suas surpresas, que maravilha!

  • traumadarbd Postado em 20/02/2013 - 15:27:40

    acabei de ler e me atualizar nessa web, to amando, posta mais

  • traumadarbd Postado em 20/02/2013 - 15:27:40

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