Fanfic: Peça do Destino-AyA [Finalizada] | Tema: Anahí e Alfonso

Ela chegou ao restaurante as 20h e encontrou Alfonso a esperando do lado de fora como o combinado.
Anahí: Demorei? – perguntou enquanto o abraçava.
Alfonso: Um pouco, - ele riu – mais já estou acostumado com seus atrasos.
Anahí: Exagerado! – disse rindo e entrando com ele no local. Tudo era muito bonito lá dentro, as mesas eram arrumadas com toalhas vermelhas e tinham um pequeno vaso de vidro com apenas uma flor que ela reconheceu de imediato dentro, eram lírios brancos, seu favorito. Nas paredes em tom de areia alguns quadros e uma imensa cascata d’água que caia das janelas. A iluminação toda feita com algumas velas que pendiam do teto dentro de pequenos potinhos redondos e transparentes e para completar uma música agradável e calma tomava conta do local.
Alfonso: Gostou? – perguntou diante de seu olhar maravilhado enquanto eram conduzidos até sua mesa pelo garçom.
Anahí: É realmente lindo. – sorriu para ele enquanto se sentava.
Alfonso: A comida também é maravilhosa. Tenho certeza de que vai gostar. – examinando e cardápio – Já tem em mente o que vai querer?
Anahí: Já sim. – fechando o outro cardápio e o colocando sobre a mesa - Penne ao molho branco.
Alfonso: Dois Penne ao molha branco então – se dirigindo ao garçom – e nos traga uma garrafa de vinho tinto também.
Garçom: Sim senhor. – se retirando.
Alfonso: Obrigada.
Anahí: Já veio aqui muitas vezes?
Alfonso: Eu costumava vir sempre.
Anahí: Porque costumava? Não vem mais?
Alfonso: Me falta tempo.
Anahí: Entendo. – disse mexendo distraidamente na flor de sua mesa.
Alfonso: Gosta de lírios?
Anahí: São meus favoritos. – sorriu.
Alfonso: Bom saber.
Anahí: E por quê? – voltando sua atenção para ele.
Alfonso: Vá que um dia eu queira lhe mandar flores? Agora já sei a que você mais gosta.
Anahí explodiu em uma gargalhada: Alfonso Herrera mandando flores?
Alfonso: Não entendi essa reação, - disse divertido – é tão difícil assim acreditar que eu compre flores para uma mulher?

Anahí: Quer a verdade? – ele confirmou com a cabeça – Ok, você que pediu. Na minha cabeça é impossível que você mande flores a uma mulher.
Alfonso: E por quê? – perguntou curioso.
Anahí: Primeiro porque isso é um gesto romântico e você não me parece ser assim. Segundo que só se manda flores quando se quer ou se tem algo sério, o que não é o nosso caso.
Alfonso: E se um dia se tornasse algo sério?
Anahí: Ora Alfonso! Você não pode ver um rabo de saia que já corre atrás.
Alfonso: Não exagere, sei que não sou nenhum santo mais também não é assim.
Anahí: É sim.
Alfonso: Então quer dizer que eu tentaria alguma coisa com qualquer mulher desse restaurante?
Anahí: Não tenho dúvidas.
Alfonso: Até aquela? – perguntou apontando discretamente uma senhora por volta dos 60 anos que usava um vestido de oncinha bem colado, sandálias de salto douradas que amarravam quase até o joelho e tinha o cabelo que contrastava com sua pele exageradamente bronzeada pintando em um tom de loiro que era quase branco.
Anahí olhou e riu: Quem sabe?
Alfonso a fitou incrédulo: Você não disse isso!
Anahí: Ela é uma mulher oras.
Alfonso se juntou a ela rindo: Para o seu próprio bem vou fingir que nunca ouvi isso.
Anahí: Ok, ok. – se dando por vencida – Eu admito que não é qualquer mulher. – dando ênfase a palavra “qualquer” – Mais se ela for razoavelmente bonita você vai atrás.
Alfonso: E você se considera razoavelmente bonita?
Anahí: Bonita, porém nada excepcional.
Alfonso: Precisamos comprar um novo espelho para você senhorita. – disse piscando para ela e sorrindo, Anahí ia lhe responder quando foram interrompidos pelo garçom que chegou trazendo os pedidos.