Fanfic: A Garota errada...

Meu chefe, Damon, me mandou com uma missão para o mundo mortal, matar todos aqueles demônios ou qualquer ser do submundo, que ousa em aparecer para mais de um mortal ao mesmo tempo e não matar todos os que o viram.

Como me transformei quando tinha 19 anos, continuei com a minha aparência jovem, mas minha mente é muito mais madura que minha aparência.

Cheguei ao mundo mortal, ainda analisando tudo, as ruas, carros, pessoas, precisava me acostumar com tudo a minha volta, precisa ser normal.

Coloquei meu sobretudo preto e meu capuz, aquilo iria me proteger da luz do sol, caminhei por muitas roupas, sempre observando as feições humanos, elas eram tão naturais e sentimentais.

Olhei no endereço que me deram antes de chegar aqui, olhei para um condomínio de prédios, respirei fundo e fui até a portaria.

- olá, sou o novo morador do bloco 4, apartamento 120. – olhei no pequeno pedaço de papel em minha mão.

O porteiro me encarou.

- você é o Christian¿- ele me analisa.

- Christian Walker. – terminei e confirmei.

- ok, pode subir!- ele abre o portão.

Subi os poucos degraus da portaria, olhei em cada torre, até achar o bloco quatro.

Ele parecia ser o mais alto de todos, o saguão era bem confortável, haviam algumas meninas lá, passei por elas serio e elas sorriram.

Entrei no elevador e me deparei com uma menina dos cabelos lisos e negro meio azulados, ele parecia uma cachoeira caindo até metade de sua cintura, ela se olhava no espelho que havia ali, tinha a pele alva e os olhos em um azul intenso.

Parei ao seu lado, seu cheiro me embriagava, era doce e cítrico ao meu tempo, parecia chamar meu corpo para o dela.

- é novo aqui¿- ela vira e me encara.

- sim. – tentei não ser muito amigável.

- qual o seu andar¿- ela sorri.

- acho que o quinto ou sexto... – olhei no papel.

- apartamento 120- ela olha no papel em minha mão- é quase meu vizinho.

- serio¿- encarei-a.

- sim, eu moro no 124!- ela sorri gentilmente.

Fiquei em silencio, não vim aqui fazer amigos.

O elevador abriu, ela saiu e entrou no apartamento na frente do meu, peguei a chave em bolso e destranquei a porta.

Era um lugar pequeno, a sala tinha uma pequena tv lcd, umas 40 polegadas, um sofá marrom claro de três lugares, as paredes brancas e algumas beges, tinha uma mesa de centro com um vaso de flor, umas revistas e um telefone, entrei na cozinha, ela era feito de azulejos brancos, armários brancos e outros pretos, um fogão de quatro bocas, uma geladeira moderada, uma mesa para quatro, a lavanderia era logo ao lado, tinha um varal pendurado, uma maquina de lavar e um tanquinho, um armário com os produtos de limpeza, havia dois quartos, um era onde estava meu armamento para a missão e outro era onde eu iria “dormir”, era uma cama de casal normal, um armário grande com algumas roupas, um pequeno banheiro.

- bom, dá pra morar. – falei sentando na cama.

Escutei a campainha.

Fui até a porta devagar, abri e encontrei a mesma menina do elevador, e foi ali que pude observa-la melhor, ela sorriu.

- oi de novo!

- oi. – falei sem animação.

- então, minha mãe queria saber se você quer ir jantar lá em casa, é que chegou agora não deve conhecer ninguém... – ela diz sem jeito.

- obrigado, mas não vai dar.

- e por que não¿- ela ergue uma sobrancelha.

- é que eu tenho coisas pendentes para resolver!- arranjei uma desculpa.

- ah! Se você não for hoje, vou vir aqui amanhã e depois, depois, depois...

- então tá, que horas¿- era melhor acabar logo com aquilo.

(ela sorri vitoriosa)- umas oito e pouco!

- então tá, até lá.

- tchau vizinho da frente!- ela faz um gesto com a mão e sai andando.

Não respondi nada, fechei a porta e a tranquei, quanto menos eu falasse com humanos e interagissem com eles, mais fácil seria o meu trabalho!