Fanfic: E eu tão singular, me vi no plural. | Tema: twilight

POV Edward

Estacionei enfrente a enorme mansão e respirei fundo.

Segundo o GPS ai é onde mora minha tia Esme e Carlisle. Eu havia conversado com ele antes de pegar o avião em Los Angeles e pegado todas ás coordenadas necessárias para chegar até aqui.

Alice insistiu para me buscar no aeroporto mas eu realmente não achei necessário.

Respirei fundo seguidas vezes e sai do carro fitando a entrada da mansão. A casa era sem dúvidas enorme e luxuosa. Eu preferia ter ficado em um hotel qual quer mas depois de uma longa conversa com Carlisle, acabei aceitando.

Aqui foi o lugar em que meus pais se conheceram.

Meu celular começou a tocar e eu atendi rápidamente ao constatar que era Alice.

– Alô?

– Priiiiiiimo! OMG que saudade.

– Heey pequena! Saudades de você também.

– Como você está? Sua voz tá grossa, nem parece mas a daquele magrelo cabeçudo com uma cor de cabelo estranha.

Ignorei o comentário a minha falta de beleza na adolescência e sorri.

– Mas a sua continua fina como quando você tinha três anos.

– Espera só eu encontrar você e .. ah eu estou aqui no aeroporto e não te vejo.

– Alice eu não te falei que não precisava me buscar? - reclamei irritado.

– Eu só queria ser uma boa prima e te dar ás boas vindas ..

– Ok, mas deu errado. Estou enfrente a sua casa.

– Damn, estou indo praí mas antes vou passar no serviço da Bells, ok?

– Quem é Bells? - Perguntei franzindo o cenho.

Não me lembro da Alice ter nenhuma amiga com esse nome.

– Minha melhor amiga. Enfim, pode entrar que você já é de casa, a chave está embaixo do tapete. Se cuida, beijos! - E desligou.

Revirei os olhos para o esconderijo super original e entrei na enorme casa que além de luxuosa é extremamente acochegante.

A garoa fina de Forks parecia aumentar e eu fui para o segundo andar, procurar um quarto disponivél.

Ao todo eram 8 quartos .. fiquei com o último, que parecia ser destinado a mim mesmo. Azul e preto.

Guardei minhas roupas no enorme closet que devia ser obra de Alice e tomei um banho rápido, indo em seguida conhecer a casa.

Cheguei a uma sala que tinha um piano e tenho certeza que meus olhos brilharam.

Tanto tempo sem tocar ... minha mãe ficaria orgulhosa.

Comecei a tocar uma das canções de ninar que compus a ela e a chuva aumentou.

Fechei os olhos e deixei a emoção da música tomar conta de mim.

Eu sentia tanta falta dela [...]

Derrepende me senti como se estivesse sendo observado e me virei bruscamente.

Encontrando uma imensidão chocolate.

Vestida de frango (?)

A menina me fitava com uma intensidade absurda e quando eu abri a boca para perguntar quem ela era, um barulho de trovão a fez pular em meus braços.

Morangos. Era esse o cheiro da desconhecida.

E antes que eu pudesse tomar qual quer atitude, ás luzes se apagaram.