Fanfic: Meu INSUPORTÁVEL Colega temporada 1,2,3 e 4 | Tema: Hot, Amizade,Romance.

Narrado por Gabriel:

Cheguei em casa no Domingo de noite, estava tarde já. Subi, tomei um banho deitei na cama. Minha mãe veio falar comigo e fiz um esforço pra parecer normal.
Iara: filho...
Gabriel: hum? –murmurei fingindo estar quase dormindo.
Iara: a Luiza... veio aqui de novo..
Gabriel: é? –falei erguendo a cabeça.
Iara: aham.. ela queira te convidar pra ir pra praia com ela e uns amigos..
Gabriel: a... 
Iara: gostei dela. –minha mãe disse e sorriu, pensei pra mim, se você soubesse o tanto que eu gosto dela mãe... mas não adianta nada...- boa noite filho... –ela disse por fim e saiu.

Gabriel: boa noite...
Logo peguei no sono. Acordei na segunda de manha, me levantei, arrumei minhas coisas e sai pra escola. Continuei sem falar com a Luiza e fiquei com o Diogo. quarta-feira quando estava chegando no portão vi o Bruno agarrando ela e dando um monte de beijos no rosto, me deu uma raiva daquele muleke, ainda mais porque ele me viu chegando e encheu ela de beijos olhando pra mim... :@
Passei reto e ela não me viu, o Diogo já estava na sala, ele me viu nervoso e já me deu o que me acalmava. Cheirei e já me aliviei. Na aula enchi muito o saco, fui até expulso na terceira. Aproveitei e fui cheirar mais, eu tava precisando tirar ela da minha cabeça, mas nem assim ela saía. Usei uns bagulhos que o Diogo me deu e fiquei pensando do Filho da pu.ta do Bruno, o que esse cara quer? ele faz só pra provocar, :@

O sinal do intervalo bateu, a galera veio até ali, ficamos fumando e jogando conversa fora, o Diogo, a Sandra e mais dois mulekes resolverão matar aula e pular o muro, eu tava sem vontade e acabei voltando pra sala, mas eu tava muito irritado, aquele Bruno não saía da minha cabeça. Cheirei mais uns negócios e eu acho que tava bem mal. Voltei pra sala e um cara esbarrou em mim no corredor do pátio.
Gabriel: qual é idiota não enxerga? –falei irritado.
xx: i qual é, tu que ta todo irritado irmão... –o cara disse se defendendo.
Gabriel: to nada porra, tu que tem que olhar por onde anda. –falei encarando o cara.
xx: saí fora meu, tu que ta ai todo marrento, ta achando que eu so quem?

Gabriel: foda-se quem tu é. –dei um soco na cara do muleke, aquelas horas já tava cheio de gente ao nosso redor pedindo briga, eu estava tão irritado que nem pensei duas vezes e parti pra cima do cara mas um braço me segurou.
Luiza: chega Gabriel! –ela falou me encarando.
Gabriel: qual é! me solta porra! – o Kauã ajudou ela a me segurar.
Kauã: cala boca brother. –ele falou pra mim. –desculpa ai Vitor, ele ta irritado... 
O Kauã falou pro Vitor, muleke que eu dei o soco...

Vitor: irritado nada, ta chapado isso sim! – O Vitor falou e ele tinha razão, bati no cara por nada... ele se levantou e saiu andando, o monitor já estava indo ali no bolo, a Luiza me agarrou pelo braço e me levou pra um canto da escola.
Luiza: o que foi aquilo Gabriel?! –ela me encarou.
Gabriel: uma briga. –disse seco.
Luiza: eu vi! Mas porque?!
Gabriel: o cara, não olha por onde anda..
Luiza: e era motivo pra bater nele?
Gabriel: era.
Luiza: tu cheirou né?! –ela olhou pro chão.
Gabriel: é. cheirei e daí?!-falei sem me importar, mas me arrependi.
Luiza: poxa Gabi... –ela me olhou nos olhos e eu vi decepção.
Gabriel: não agüentei. –olhei no olho dela- pode virar as costas pra mim, sem problemas. –falei.
Luiza: não vou te dar as costas. –ela falou e passou a mão no meu rosto.
Gabriel: mas...

Luiza:mas nada. Fica quieto ai, antes que o inspetor pegue a gente aqui.-ela falou porque o inspetor estava passando no corredor e a gente tava fora da sala escondidos ali num canto. Acabamos ficando as duas ultimas aulas ali, o efeito da droga foi passando e a gente foi conversando. Eu tomei muita água pra limpar bem o corpo, estávamos do lado de um bebedor.
Luiza: porque tu voltou a cheirar?
Gabriel: não agüentei. Fiquei com raiva.
Luiza: de quem?
Gabriel: do Br... de nada... me irritei, é difícil conseguir aguentar...
Luiza: eu sei, mas você precisa se controlar...
Gabriel: eu já tentei Lu, eu tentei parar quando eu comecei, mas eu desisti, não dava, eu não resistia, no começo foi curiosidade, mas depois eu não consegui mais largar. Isso não tem volta. Eu nunca devia ter experimentado.

Luiza: tem volta, mas você precisa querer. –ela me olhou nos olhos.
Gabriel: é difícil.
Luiza: eu te ajudo. –ela segurou minha mão e sorriu olhando nos meus olhos.
Gabriel: porque você quer me ajudar?
Luiza: porque... por... sei lá... –ela disse confusa.
Gabriel: ei. –peguei no rosto dela. –obrigado. –ela sorriu.
Luiza: de nada. 
Gabriel: Sabe Lu... Você é especial.
Luiza: hã? Como assim?
Gabriel: é. Teu jeito de sorrir, teu jeito marrenta, tua coragem, tua beleza, poucas gurias tem tudo isso junto. –falei olhando por nada, nem tava me dando conta que tava quase me declarando pra ela :x
Luiza: hã? –ela falou muito confusa.
Gabriel:nada.. –eu sorri.