Fanfic: Meu INSUPORTÁVEL Colega temporada 1,2,3 e 4 | Tema: Hot, Amizade,Romance.

Narrado por Gabriel:

Saí de casa com a pasta e meus projetos em mãos. Fui para a construtora, eram nove horas da manha. Horário que havia sido marcado. Entrei na sala do seu Pablo.
Pablo: Gabriel! Bom dia, meu filho! - ele disse vindo me cumprimentar.
Gabriel: bom dia, seu Pablo. - apertamos a mãe direita.
Pablo: então, vamos a entrevista. - ele apontou a cadeira a frente de sua mesa para que me sentasse. - Trouxe ideias como eu pedi?
Gabriel: sim, aqui estão. - abri a pasta e tirei algumas folhas com os gráficos que projetei.
Pablo: Nossa, você tem talento Gabriel! Exatamente como seu pai. - ele disse ainda olhando as plantas.
Gabriel: obrigado. - sorri.
Pablo: Eu estava mesmo precisando de alguém com criatividade. Vamos fazer a experiencia então? Amanha você vem aqui assinar alguns papéis e segunda-feira da semana que vem você começa. Tudo bem?
Gabriel: Claro! - sorri. - que horas amanha?

Pablo: venha no termino do expediente, porque os papéis só ficaram prontos a tarde provavelmente, lá pelas seis e trinta está bom?
Gabriel: Sim, seis e meia estarei aqui. 
Conversamos mais um pouco, Pablo me falou muito de como meu pai se dedicava a empresa, eles haviam sido grandes amigos.
Pablo: então é isso Gabriel. E se você se dedicar tanto quanto seu pai se dedicava, acho que pode ser um futuro substituto para mim. - ele disse e sorriu.
Gabriel: Que isso Pablo, só estou começando...
Pablo: talento vem de berço, e minha confiança você já tem, eu te vi crescer.
Gabriel: obrigado mesmo pela chance.
Pablo: sempre estarei aqui meu filho. Seu pai com certeza estaria muito orgulhoso se te visse ocupando o cargo dele.
Gabriel: farei de tudo para chegar onde ele chegou. - sorri otimista.
Pablo: que bom. 
Gabriel: acho que já tomei de mais seu tempo. - sorri. - vou indo. 
Pablo: Tudo bem. - ele se levantou e me levou até a porta.
Gabriel: obrigado outra vez. - apertamos a mão direita.
Pablo: Sempre.

Saí dali muito feliz, fui para casa e minha mãe ficou dando pulos de alegria. De tarde saí para jogar bola com os parceiros. Fomos para o ginásio, tinha jogo toda sexta e toda segunda. O futebol me fazia bem, era um jeito de tirar um pouco a Luiza dos meus pensamentos.
Diogo: e ai velho! - me cumprimentou com um toque de mão.
gabriel: e ai. - toquei.
Pi: fala muleke. - outro toque.
gabriel: beleza? E ai Kauã? - mais um toque.
Kauã: de boa. 
Parecia que Kauã tinha um negocio para falar e tava segurando a língua, mas eu não sou encanado, então fomos jogar bola.
gabriel: olha a bola o desligado! - gritei pro Kauã.
Kauã: foi mal! - ele respondeu.
Jogamos o nosso tempo e depois sentamos na porta do ginásio para tomar uma cerveja. 
Diogo: então cara, e a entrevista como foi?
Gabriel: foi tranquilo.. meu pai era sócio do Pablo e ele me conhece desde pequeno.. tá garantido já. - falei feliz por ter conseguido.
Pi: começa quando?
Gabriel: próxima segunda..
Kauã: arruma vaga pra gente lá. - Kauã riu.
Gabriel: mas claro. 
Diogo: e tem mulher lá? 
Gabriel: a secretaria é bonitinha...

 Pi: opa.. vou lá te visitar... - eles ficaram brincando, claro que nenhum estava falando sério.
A secretaria era mesmo bonita e parecia ser bem inteligente, mas não adianta nada, nenhuma mulher apaga a Luiza de mim.
Gabriel: hora de ir pra casa eu acho. - falei rindo do Kauã, o celular dele estava tocando e provavelmente era a Vic.
Kauã: patroa chamando...
Pi: to indo também já. Falo rapaziada.
Diogo: vo junto.. falou ai. 
Gabriel: falo.
Kauã: até.
Fomos embora.

Cheguei em casa, tomei um banho e deitei na cama. Fiquei lembrando dela, como eu fazia sempre até dormir. A saudade está insuportável. 
Terça. Acordei cedo, fui cortar a grama. Cortei e depois tomei um banho, deitei no sofá e fiquei olhando uns programas de desenho animado. Ficar em casa sem ter nada pra fazer é um saco...
A tarde fui pra praia, fiquei um tempo na pedra grande pensando na vida e depois fui dar um mergulho. Saí do mar e sentei na areia.
xx: Gabriel? quanto tempo... - eu conhecia aquela voz.
Olhei para trás e vi Cecilia em pé.
Gabriel: o que você quer? - falei seco.

Cecilia: calma Gabi... 
Gabriel: calma o que garota, você estragou minha vida, se manda daqui! - falei brabo, quem ela pensava que era? Tinha feito aquela merda e só porque o tempo passou ela acha que eu esqueci?
Cecilia: Olha Gabriel, me desculpa, eu sei que estraguei tua vida com a Luiza, sei que aquilo foi uma atitude de cobra, mas.. me desculpa mesmo.. eu me arrependi muito.
Gabriel: seu arrependimento não vai fazer minha vida voltar. - falei ainda seco.
Cecilia: Gabi.. - ela sentou do meu lado na areia. - me desculpa, sério mesmo, eu agi como uma criança... Quando a Luiza foi embora eu percebi a burrada que tinha feito.. cara, eu não tinha o direito de fazer aquilo...
Gabriel: Que diferença faz? Quer meu perdão? Está perdoada! Vá viver feliz agora. - falei ironicamente.

Cecilia: é sério Gabriel.. se eu pudesse voltar no tempo, juro que não faria aquilo. 
Vi que ela estava sendo sincera.
Gabriel: Tudo bem Cecilia. Eu perdoo você, de coração. - falei - mas isso não vai mudar nem apagar o que você fez, isso não vai trazer a Luiza de volta pra mim. - falei olhando o mar.
Cecilia: me desculpa por ter feito aquilo... o amor de vocês é tão verdadeiro.. eu não devia.. - ela disse e começou a chorar.
Logo depois da formatura ela foi morar com a vó dela no interior.. realmente isso fez bem ela.
Gabriel: eu vou amar ela pra sempre. - falei e deixei uma lágrima cair.
Cecilia: se eu pudesse... eu juro que tentaria mudar.. se eu pudesse eu juro que faria a Luiza voltar pra você. 
Gabriel: esse tempo com sua vó te fez bem né?

Cecilia: muito. Eu amadureci. Cometi um grande erro, mas, eu também aprendi com minha avó, que um amor verdadeiro nunca morre. - ela disse e sorriu, depois me deu um beijo na bochecha e foi embora.
Cecilia estava mudada, se tudo o que ela disse for sincero, ela tem meu perdão. Mas mesmo assim, o arrependimento dela não vai trazer a mulher da minha vida de volta.
Levantei e fui para casa, eram quatro horas da tarde, tinha que ir na construtora ainda, assinar os papéis. Tomei um banho, coloquei uma calça jeans e uma blusa preta, meu nike, baguncei o cabelo e fui.
Cheguei lá e vi que abriu uma galeria ali ao lado da loja, depois de assinar os papéis eu iria conhecer.
Entrei na construtora e fui até a sala de senhor Pablo.
Pablo: Gabriel! Entre. - ele falou me dando passagem.
Gabriel: boa tarde. - falei cumprimentando ele.
Pablo: então, os papéis já estão chegando, vamos conversar um pouco.
Sentei na cadeira e nós ficamos conversando, era pontualmente seis e meia, Pablo me contou algumas histórias dele e do meu pai e eu fiquei muito feliz. Meu velho era um cara muito especial mesmo. 
Um tempinho depois os papéis chegaram, eu li tudo e depois assinei.
Era cinco pras sete.

Gabriel: pronto. - entreguei.
Pablo: ok. Até segunda-feira, as oito então.
Gabriel: Com certeza. 
Apertamos as mãos e ele me levou até a porta, deu um tapinha nas minhas costas e eu saí.
Estava pensando em passar ali na frente daquela galeria que abriu e olhar pela vitrine mesmo. Sai da porta e paralisei.
Luiza? 
Ela estava dando um beijo em um garotinho, que estava em seu colo. Fiquei sem reação. Era ela mesmo? Eu não conseguia tirar os meus olhos dos dela, as pessoas passavam e nossos olhares não se desviavam. É... É a Luiza? E... aquele é o filho dela? 
Minha vontade era correr até ela, segurar sua cintura forte e beijá-la, matar toda aquela saudade que me trazia tanta dor, minha vontade era pegá-la no colo, gritar ali na rua, na frente de todos que ela é a mulher da minha vida, minha vontade era sair correndo atropelar tudo ali na minha frente. Eu queria tê-la em meus braços, pedir que acreditasse em mim, pedir que esquecesse todo o passado. Eu queria pedir para ela ser a minha mulher pelo resto de nossas vidas.