Fanfic: Meu INSUPORTÁVEL Colega temporada 1,2,3 e 4 | Tema: Hot, Amizade,Romance.

Narrado por Gabriel:

 Ela abriu a porta e nós nos beijamos. Nos beijamos com tanto amor, com tanta saudade que eu não tenho palavras para descrever, foi o melhor beijo da minha vida. Conheci o Matheus, ele é tão bonitinho, puxou a Luiza, mas tem uma cara de safado que eu posso jurar que é meu filho. Mas isso não importa, ele vai ser meu filho, porque sou em quem vai educá-lo, que vai ensinar a pegar as menininhas, que vai ensinar a surfar, a andar de bicicleta, de carro, sou eu quem vai levar ele pra passear, quem vai curar os machucados e quem vai curar o coração quando ele se apaixonar, eu vou cuidar dele sempre, como se fosse meu menininho. 
Luiza foi fazer uma xícara de chocolate quente, abracei ela lá na cozinha e depois voltei para a sala, Matt dormia como um anjo, peguei ele com cuidado em meus braços e levei para o quarto. Aquilo era uma sensação tão boa. Coloquei no berço e quando virei Luiza estava na porta emocionada. 
Fizemos amor no chão da sala, perto da lareira. Como era bom ter ela em meus braços outra vez, como era bom me sentir seu dono e saber que o nosso amor é tão verdadeiro que nunca morreu. Minha menina, minha mulher. Depois fomos para a cama, dormimos agarradinhos, que saudade que eu senti de dormir assim com ela.

De manha ela acordou e foi fazer mamadeira pro Matt, depois veio deitar de novo e nós fizemos amor mais uma vez. 
Ficamos um tempo nos olhando nos olhos após nos amarmos, eu sorri. Como era bom tê-la de volta, era como se toda minha vida, minha vontade de viver tivesse voltado. Ela passou a mão no meu rosto e eu segurei.
Gabriel: você está usando o anel? - falei olhando o dedo dela. O anel que eu havia dado a ela estava lá.
Luiza: eu nunca tirei. - ela disse e sorriu.
Gabriel: eu também não. - peguei no anel que estava no meu dedo. - Luiza, eu não fiz aquilo. - ela botou o dedo na minha boca.
Luiza: não importa, eu te amo e nada vai mudar isso. 
Gabriel: idem. 
Luiza: sabe... aquela noite.. foi.. muito especial. - ela disse gaguejando.
Gabriel: como assim? - nós havíamos feito amor no jardim do salão, e sim, aquilo foi muito bom e especial.. mas a nossa noite também foi estragada...
Luiza: aquela noite, você me deu a maior alegria da minha vida.
Eu ainda não estava entendo.
Luiza: O Matt vai fazer quatro anos em setembro. - ela disse e sorriu.
Quatro anos? Mas... mas... em dezembro... espera ai... Sentei na cama.
A formatura foi no final de dezembro. Janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto... setembro... nove meses depois dela ter ido embora...

Gabriel: você está dizendo que eu.. eu.. sou o pai do Matt? - falei emocionado.
Ela sorriu emocionada.
Gabriel: ele... ele é meu filho? Meu menininho? - falei com uma lágrima caindo.
Luiza: ele é seu filho, é nosso filho. Aquela noite...
Gabriel: eu estava sem camisinha...
Luiza: e você me deu o maior presente da minha vida. 
Gabriel: meu filho! - levantei da cama e fui até o bercinho.
Matt já estava esfregando os olhos, segurei ele no ar e fiquei olhando, aquele rostinho, aqueles olhos, até a cara de safado, tudo tinha um pouco de mim nele, eu vi, logo que cheguei, logo que o vi, ele é meu filho! 
Matt: papai! - ele disse rindo e parecia surpreso.
Gabriel: papai? - falei sem conter minhas lágrimas.
Matt: mamãe, é o papai em tamanho grande? - ele disse todo inocente e eu e Luiza rimos.
Luiza: é Matt, é o papai! Eu sempre mostrei fotos suas para ele. - ela me falou sorrindo.

Gabriel: meu menininho! - abracei ele, e ele sem entender, ou talvez entendo me abraçou também.
Luiza veio até nós enrolada no lençol. Passei uma mão pelo corpo dela e na outra fiquei segurando Matt, eu e ela nos beijamos e Matt ficou olhando. Depois de alguns segundos ele botou suas mãozinhas pequenas nos nossos rostos.
Gabriel: é assim que se faz tá filhinho? - eu falei dando um selinho na Luiza.
Luiza: já tá querendo ensinar ele a pegar mulher? - ela disse rindo.
Gabriel: claro! Já perdi quase quatro anos! Vou ter que começar rápido. - falei rindo.
Matt: meninas. - ele disse todo manhoso com um sorriso safado igual ao meu.
luiza: ih... já vi tudo... coitada das menininhas que estão nascendo por ai nesses últimos anos..
Gabriel: ele vai ser pegador. 
Luiza: só espero que não seja irritante como pai. - ela disse e mordeu o lábio.
gabriel: só espero que não seja bravo como a mãe. - falei e nós dois lembramos o dia em que nos conhecemos. 
Luiza: é só ele não ser metido!
Gabriel: nem ser autoritário!
Luiza: nem manhoso!
Gabriel: tá bom, tá bom.. eu me rendo...
Luiza: mas ele pode ser lindo e perfeito como você. 
Gabriel: e lindo e perfeito como você. - imitei ela.
Luiza: se ele for lindo e perfeito como eu, as meninas vão fazer filas e mais filas...
Gabriel: convencida. - selei ela.
Luiza: aprendi com você! - rimos.
Passamos a manha inteira agarradinhos com Matt olhando uns desenhos animados e fazendo folia.

A tarde também ficamos juntinhos, fomos dar uma volta na cidade e passamos na galeria, alguns quadros já haviam sido vendidos e a galeria estava com um bom publico. O estúdio a Lu só vai abrir daqui a alguns dias. 
Quarta-feira ela tinha que ir trabalhar e eu fiquei com o Matt, só começaria a trabalhar na segunda, então eu iria aproveitar ao máximo o tempo com meu filhinho. Levei ele ao parquinho e fiquei brincando com ele, depois fui para a praia, porque filho meu aprende a surfar desde moleque! 
Brinquei um pouco com ele na água e mais tarde fomos saindo da areia. Vi Cecilia parada no quiosque, ela me viu e veio em minha direção.
Cecilia: Oi, Gabriel! - ela disse e sorriu.
Gabriel: oi. - sorri. - Matt, da oi pra tia. 
Matt: oi tia. - ele disse envergonhado.
Cecilia: quem é esse menininho lindo? Oi! - ela disse e pegou na bochecha dele.
Gabriel: é meu filho. - falei orgulhoso.
Cecilia: filho? - ela estranhou.
Gabriel: aquela noite da formatura.. a Luiza engravidou... Matt vai fazer quatro anos em setembro. - falei beijando a testa dele.
Cecilia: sério? Ai meu deus, eu quero me matar! Eu não acredito que separei você dele! Meu Deus eu nunca vou me perdoar ! -Cecilia falou tapando a mão com a boca, ela parecia muito constrangida.
Gabriel: tudo bem, Cecilia, o que importa é o agora. 
Cecilia: obrigada Gabi.. mas.. eu queria tanto poder fazer alguma coisa...
Eu pensei um instante e disse:
gabriel: quer me ajudar de verdade?
Cecilia: sim! 
Gabriel: diga a Luiza que aquela noite foi uma armação, diz pra ela que eu não a traí. Ela já me perdoou, mas eu quero que ela saiba que não aconteceu nada entre nós dois.
Cecilia: eu vou fazer isso sim. Onde posso encontrar ela?