Fanfic: Meu INSUPORTÁVEL Colega temporada 1,2,3 e 4 | Tema: Hot, Amizade,Romance.

Henrique: Tudo bem Bruna, aconteceu, eu peguei a Vanessa sim, ela teve um filho e hoje mora com os pais, eu não consegui ficar com ela, porque na minha cabeça sempre aparecia você, eu me arrependi, muito, de verdade!
Bruna: Aham, se arrependeu das coisas que me disse aquele dia também? 
Henrique: claro!
bruna: e você acha que agora eu vou esquecer, assim, simplesmente esquecer?
Henrique: a gente passa uma borracha no passado!
Bruna: desculpa, a minha vida eu escrevo a caneta.

Henrique: bruna, por favor, não dificulta as coisas!
Respirei fundo, eu não ia gritar, apesar de que essa era minha vontade, eu queria gritar com ele, tudo estava me mandando gritar e fazer um escândalo, mas não, ele não merecia que eu perdesse a cabeça por ele. Mais uma vez, contei mentalmente até dez, respirei.
bruna: Olha aqui, eu quero você longe de mim, se veio até aqui pra isso, perdeu seu tempo, não, eu não sou mais aquela menina, e por isso, só por isso, devo te agradecer, você me fez ver as coisas como elas são, eu cai, confesso, mas eu me levantei, hoje eu estou em pé e aprendi que caras como você não valem o ar que respiram. -eu encarava ele com odio.
henrique: você está sendo fria comigo, Bruna.
bruna: eu sou fria, você acha mesmo que alguma coisa dentro de mim ainda bate por você? -voltei a rir com ironia. - o único otario aqui é você então.
Henrique: eu posso te provar que é verdade!

bruna: é tarde de mais, eu já disse, estou namorando com um homem agora, não com um moleque, e estou muito feliz com ele.
Henrique: Eu sempre vou ser o seu primeiro homem, não importa quantos outros apareçam. 
Bruna: Acho que você está enganado. Posso ter te entregado o meu corpo, mas convenhamos, nunca fizemos nada além de sexo, você não chega nem perto de saber o que é fazer amor, o que é sentir a alma da pessoa e não o corpo dela.
Henrique: ele deve estar te iludindo, isso sim.
Bruna: não está não. -afirmei.
henrique: ok, Bruna, mas eu só quero uma chance de provar.
Bruna: provar o que, Henrique?
Henrique: provar que você não me esqueceu de verdade, que isso tudo é magoa, que você me ama e sempre vai me amar e que ainda seremos felizes juntos.
Eu não conseguia acreditar nas merdas que ele estava falando, eu não sabia se ria dele ou se dava um tapa na cara dele, essa minha indecisão acabou me deixando sem reação, eu só conseguia olhar ele sem acreditar em uma vírgula daquelas palavras.

Henrique: vem aqui. -ele puxou meu corpo para perto.
Bruna: nã... -tentei dizer mas foi em vão.
Ele segurava meus dois ombros firme e por consequência eu não conseguia mexer meus braços nem meu corpo, ele era bem mais forte que eu, não tinha jeito de me soltar. Henrique me beijava e eu não retribuía, mesmo assim ele agia como se nós dois estivéssemos beijando, o que não estava acontecendo, já que minha boca estava completamente fechada. Henrique continuava com aquilo deve ter ficado daquele jeito uns dois minutos, mexendo seus lábios como se nós beijássemos mesmo. 
Como eu não conseguia me soltar dele, nem me mexer direito, dei uma joelhada no meio das pernas dele, e ele me largou.
Henrique: droga, Bruna! -ele gemeu de dor.
Bruna: vai embora daqui! -falei alto- e nunca mais me procure! -olhei nos olhos dele – nunca mais! 
Henrique: bruna... -ele ainda tentou.
Bruna: Saia daqui agora! -bufei.

Ele virou as costas e saiu de lá. Respirei fundo e desa vez contei com calma até vinte, estranhei a demora da Lais, ela já devia ter voltado e até impedido aquele beijo, eu ia precisar contar tudo pro Matt, dizer que o Henrique estava na cidade e falar sobre aquele beijo, não queria um relacionamento com mentiras.
Como a Lais não aparecia, depois de mais uns dois minutos ali esperando ela, juntei todas as coisas e fui em direção a minha casa, dei uns dez passos e vi uma caixinha toda arrumadinha no chão.
Bruna: Não! -falei quase num sussurro enquanto as coisas caiam no chão, não podia ser o que eu estava pensando, não, por favor, não! 
Peguei a caixinha, tinha um bilhetinho preso nela, tirei e abri:
``O primeiro mês de muitos que quero ao seu lado``.