Fanfic: Meu INSUPORTÁVEL Colega temporada 1,2,3 e 4 | Tema: Hot, Amizade,Romance.

Droga, mas que droga! 
Será que ele não foi no outro lado? Pensei lembrando do local onde ele me ensinou a surfar, fui andando em direção as folhagens e minhas mãos tremiam, aquilo era um mato e eu estava morta de medo dele não estar do outro lado, até porque podia ter ali dentro alguma coisa... ou alguém.
Senti meu coração batendo muito forte dentro do peito.
Bruna: Matt? -chamei da entrada da trilha.
Não houve resposta.
O que eu faço meu Deus? 
Respirei fundo e tomei coragem, fui entrando para dentro daquele matinho e caminhando pela trilha um pouco fechada que levava ao outro lado.
Eu já devia estar a uns três minutos da praia onde aprendi a surfar com ele, escutei um galho se quebrar em uma distância não longe de mim. Paralisei.
Bruna: Matt? É você? Por favor, está me assustando. -falei congelada.
Nada.
Aquilo estava me deixando apavorada.
Bruna: Matt? -falei mais uma vez olhando ao redor.
Podia ser coisa da minha imaginação, do meu medo, mas eu sentia que não devia estar só. Outra vez escutei um estalo que parecia ser de uma folha seca sendo pisada.
Bruna: Matheus, para com isso! -falei alto dessa vez.
Não tive resposta de novo.

Bruna: Matheus! -dessa vez eu gritei e os estalos começaram a vir rapidos na minha direção.
Eu estava paralisada de medo, de repente um pouco longe de mim eu vi o causador dos estalos nas folhas e nos galhos sair correndo sob suas quatro patas para a ilha.
Bruna: mas que merda! Um cachorro! -falei alto me acalmando e respirando fundo.
Matt não está ai, se estivesse alguma coisa falaria, ou sei lá, não ia me deixar ali sozinha.
Percebendo isso eu virei as costas e comecei a correr para voltar até a Pedra Grande é claro, corri muito rápido, estava morrendo de medo que qualquer coisa, até mesmo outro cachorro me pegasse ali dentro.
Finalmente cheguei lá em cima, desci pra praia ainda sem parar de correr e só fui parar quando me senti segura no calçadão.

Bruna: Ai. Meu. Deus. -falei pausadamente- minha respiração estava acelerada, meu coração quase saia pela boca. -que diabos me fez entrar naquele mato sozinha caralho? -me xinguei. -eu podia estar morta agora, e se não fosse um cachorro... meu Deus, meu Deus... e você Matheus, onde você está?
Sentei na beira da rua com aquele nó na garganta agora mais apertado ainda. 
Uma mão tocou meu ombro, me virei.
xx: Bruna, o que você tá fazendo aqui sozinha? 
Bruna: Celo! -levantei e abracei ele.
Celo: ei, calma, o que aconteceu?
Bruna: o Matt... a gente.. eu não fiz nada... -eu dizia rapido.
Celo: calma, calma. -ele passou a mão no meu cabelo tentando me acalmar.
Bruna: o Matt viu me ex me beijando. -consegui dizer.
Celo: como assim? Seu ex...

Bruna: é, lembra do Henrique? Ele apareceu aqui do nada, hoje eu e o Matt estavamos fazendo um mês de namoro, tu sabe... e o Henrique me beijou, o Matt viu... não sei onde ele tá agora. -falei com o nó na garganta querendo explodir.
Celo: o Henrique te beijou...
Bruna: é, eu não queria. -falei balançando a cabeça.
Celo pareceu também não acreditar muito em mim, todos sabiam o quanto eu tinha sido apaixonada pelo idiota do Henrique e o quanto eu sofri.
Bruna: tá vendo! Nem você acredita em mim, como o Matt vai acreditar? Agora que estava dando certo...
Celo: calma Bruna, eu acredito em você, mas é dificil né. Calma... 
Bruna: eu preciso achar ele...
Celo me acompanhou por mais alguns lugares, procuramos pelo resto da praia, em alguns bares e nada, já passava da meia noite.
Meu celular tocou.

Bruna: alô???
…
Bruna: nada também.
…
Bruna: tá, não, o Celo tá comigo...
…
Bruna: tá, se ele aparecer ai me avisa, por favor. -quase supliquei.
Desliguei. Era o Erick, ele e a Lu procuraram por todo o centro e nada, agora estavam em casa.
Celo: vou levar você embora também, tá tarde, amanha tu fala com ele.
Bruna: tá. -abaixei a cabeça.
Celo me deixou em casa, eu entrei quieta não querendo acordar minha mãe, fui pro meu quarto, passei uma água no corpo e cai na cama, eu não queria ficar pensando muito, do contrario iria chorar, e eu não podia chorar. Mesmo assim demorou até eu dormir, revirei na cama por mais de meia hora até tomar um remédio lá e adormecer.