Fanfic: Meu INSUPORTÁVEL Colega temporada 1,2,3 e 4 | Tema: Hot, Amizade,Romance.

Narrado por Matheus:


Chegou final de novembro, e esses meses ao lado da minha namorada foram maravilhosos, nós confiamos muito um no outro e sempre que tem qualquer desconfiança, conversamos antes de mais nada, várias vezes evitamos brigas por causa da Mel e da Nicole, aquelas lá grudaram no meu pé, depois do que o pai da Tainara ficou sabendo que ela aprontou, levou ela embora e o Henrique voltou pra `mulher` dele. O final do ano está chegando e a formatura também, eu arrumei um emprego e vou começar nele no inicio do ano que vem. 
Hoje é sexta feira da ultima semana do mês, mais tarde vou na casa da Bruna e nós vamos olhar filme no Erick.

Eram quase sete horas, fui tomar um banho, depois desci, fiz um sanduíche e fui sentar na sala, liguei a TV e tava passando noticia, deixei lá mesmo. A mulher do noticiário começou a falar da cidade vizinha, e eu reconheci a boate que tinha ido com o Diego e o Dani quando tinha brigado com a Bruna.
jornal: a mulher, conhecida como Jô, foi espancada pelo suposto marido, Zé da pedra, um traficante da região, ela foi hospitalizada e passa bem, tudo indica que a causa tenha sido a venda de drogas e a prostituição, ele agenciava a mulher e ela havia recusado um cliente, resultado disso: nossa sociedade, violência, drogas e covardia. 
Fiquei olhando perplexo para a TV ao ver o rosto da Jô em uma foto, ela estava com a cara inchada e os olhos roxos. Peguei minha carteira e o celular, sai de casa, fui até a casa da Bruna, bati na porta e ela atendeu.
Bruna: oi amor! -me deu um beijo. - o que houve?
Matt: amor, eu preciso ir ver uma pessoa, ela está no hospital... desculpa, só vim avisar. -falei, dei um beijo na Bruna e saí dali.
Bruna: calma Matt, vou com você! -ela disse mas eu já tinha ido pra rua e pegado um taxi que passava.

Dei o endereço ao taxista, em meia hora chegamos ao hospital. Paguei e desci, fui até a recepção.
Matt: por favor, estou procurando a Jô, ela foi espancada... -falei meio sem jeito, eu nem ao menos sabia o nome dela inteiro.
moça: é da família?
Matt: sou... bem... sou o melhor amigo.
moça: desculpe, só podemos informar a família.
Matt: ela não tem família, a menos que família pra você signifique o cara que espancou ela.
moça: ok, tudo bem, vou falar com o médico.
A moça saiu dali, fiquei esperando, logo ela voltou.
moça: me acompanhe, por favor.

Matt: como ela está? -falei enquanto caminhava com a recepcionista.
moça: bom, ela foi espancada, levou pauladas com ferro e socos muito duros pelos rosto e corpo, mas ela não corre nenhum risco.
Matt: e o cara?
moça: foi preso por espancamento, porte ilegal de arma e tráfico de drogas, a policia estava a tempos atrás dele.
Matt: Ainda bem.
Chegamos em frente a uma porta e a moça abriu, na cama estava a Jô deitada recebendo soro, ela dormia.
Fui até lá e fiquei uma meia hora sentado ao seu lado até ela acordar.
Jô: você? -ela me olhou com curiosidade. - o que faz aqui?
Matt: vi a noticia na TV, lembrei que você devia estar sozinha...
Jô: ah, obrigada. -ela sorriu agradecida.
Matt: como se sente?
Jô: dolorida... 
Matt: você vai ficar bem. -sorri.

Ficamos um tempo em silêncio. Ela parecia triste.
Matt: ei, pense que tudo isso tem um lado bom. -falei.
Jô: tem?
Matt: agora você pode procurar seu irmão.
Jô: se ele não o matar primeiro.
Matt: ele está preso.
Jô: por quanto tempo? Ele vai dar um jeito de sair.
Matt: mas mesmo assim você vai ter um tempo, a policia vai dificultar as coisas, eles estavam a tempo atrás dele.
Jô: garoto... -ela disse. - a policia é mais corrupta do que parece.
Matt: ele tem conhecidos lá?
Jô: tem eu acho, por isso tenho medo, dessa vez, se ele sair, eu estou morta.
Matt: porque não foge? Tenta achar seu irmão e da um jeito de sumir...
Jô: mas como vou achar meu irmão? 
Matt: olha, eu posso te ajudar, eu falo com alguns amigos, a gente te ajuda a achar alguma pista...