Fanfic: Meu INSUPORTÁVEL Colega temporada 1,2,3 e 4 | Tema: Hot, Amizade,Romance.

Bruna: nem fala, já pensou eu encontrar um gêmeo dele por lá? Nossa, desmaio! -eu e ela rimos, o pessoal também, só o Matt e o Erick que fizeram cara feia.
Matt foi pegar nossas coisas, Gabriel foi ajudar. Logo eles vieram com as malas, eu fiz só duas malas porque queria comprar coisas lá também, ia aproveitar o presente de casamento que tinha ganho do meu chefe - dez mil reais - e ele e a dona Terê, esposa, me deram como ordem gastar tudinho na viagem. Eu adorei a ideia. Colocamos as coisas no taxi e nos despedimos do pessoal, ia começar nossa lua de mel. 
Ana: se cuidem vocês dois! - minha mãe, preocupada como sempre.
Luiza: é! Mandem noticias!
Erick: falo irmão. -abraço.
Matt: falo ai rapaziada. -cumprimentou Cadu e Celo. - meninas, cuidem dos meus cachorros, valeu? 
Lais: aff, cala boca Matheus, o Cadu é só meu, não divido ele com você. -rimos.
Cláudia: assino em baixo, o Celo é só meu, sai pra lá Matt. 
Luana: ah, se quiser ficar com o Erick... na boa, todo teu Matt, deixa que eu vou com a bru... 
Erick: a é assim? -ele disse inconformado.

Luana: outn, coitadinho! -os dois já começaram a se agarrar.
Bruna: acho que vou ficar com o Matt mesmo. -rimos.
Gabriel: aproveitem a lua de mel! 
Luiza: liguem hein!
João: boa viagem!
bruna: tchau gente! -acenei entrando no carro logo atrás de Matt.
Luana: não esquece de tirar foto dos portugueses gostosos! - a Lu gritou e a gente riu dentro do carro, Erick deu um tapinha leve na testa dela brincando.
bruna: pode deixar. -ri.
O taxi partiu para o aeroporto, chegamos e por uma incrível sorte o avião atrasou só meia hora. Logo estamos eu e Matt sentados nas poltronas do enorme avião, de mãos dadas e sorrindo um para o outro. Matt me deu um beijo na testa e depois encostou a cabeça no banco.
A aeromoça deu as instruções enquanto o avião já tinha levantado voo e estava estabilizado no ar. Senti um arrepio na espinha e uma sensação meio estranha. Devia ser por causa da decolagem. Coloquei os fones de ouvido e peguei um livro para ler, Matt também colocou os fones, mas preferiu dormir. Seria uma viagem longa até finalmente chegarmos ao nosso destino final.
São mais ou menos nove horas de viagem do Rio a Lisboa, li `A última música` de Nicholas Sparks, livro fantástico, durante toda a viagem, depois acabei pegando no sono, não dormi tanto, acho que uma hora e meia mais ou menos, quando acordei o Matt estava lendo uma revista qualquer. Ele me olhou e sorriu.
Matt: oi. -disse vindo me dar um beijo.
Bruna: oi amor. -sorri selando ele.
Matt: cansada do voo?

Bruna: não, tá tudo bem, estou ansiosa, queria chegar logo. -falei feito criança.
Matt: tem mais uns quarenta minutos de voo ainda. -ele disse vendo o relógio.
Bruna: nossa, achei que ia acordar só quando estivesse para descer já. Quarenta minutos é muito tempo ainda. -reclamei ansiosa.
Matt: a gente pode matar o tempo de um jeito... -ele me olhou safado e eu ri.
Bruna: aff, seu doido! 
Matt: que é? Não falei nada de mais... podemos jogar carta... -ele disse na maior cara de pau, ri de novo.
Bruna: ah, que pena, eu tinha outras ideias... -entrei no jogo.
Matt: sério? -ele pareceu acreditar. - Me fala sobre elas, vai que eu gosto. -ele me lançou um olhar muito, muito safado e desceu a mão até minha coxa.
Bruna: a gente podia jogar jogo da velha. -falei com uma cara de pau maior que a dele.
Nós dois começamos a rir, Matt segurou meu rosto firme e me deu um beijo de criança, brincando feito bobo com minha língua. De repente uma turbulência começou no avião.

Abrimos a cortina da nossa janela, já fora as nuvens estavam completamente negras e a chuva já começava forte contra os vidros e o restante do avião. Tudo bem que não se notava tanto lá dentro, a turbulência acalmou um pouco depois que o trovão estrondoso cessou. Mas mais de repente do que antes o avião voltou a tremer. Vi o rosto da aeromoça nervoso, ela não devia estar assim, devia? Outra aeromoça mais calma, parecia também mais experiente, puxou a garota para outra area do avião e depois tomou seu posto junto a espécie de telefone.
aeromoça: estamos passando por uma turbulência, mas fiquem calmos, tudo vai ficar bem logo. Senhora, por favor sente-se! -ela se dirigiu a uma velha que se levantava um pouco desesperada. - Acalme-se logo estará tudo bem.
xx: o que é isso? Vamos cair? - outra voz desesperada.
aeromoça: acalme-se, por favor, está tudo bem, é só uma turbulência forte devido ao clima. 
A mulher colocou o ``telefone`` que dava som a todos no avião de volta ao lugar e andou até as pessoas que estavam um pouco nervosas.
xx: eu sabia! Sabia que essas coisas não eram seguras! -uma mulher dizia.
aeromoça: calma senhora, está tudo bem. - a moça tentava acalmar.
Bruna: amor! - olhei assustada para o Matt.
Matt: calma, bruna, vai ficar tudo bem. -ele me tranquilizou puxando para seu peito.
Bruna: eu, estou, com... medo. -falei ainda assustada, minha cabeça batia contra o Matt de acordo com a turbulência.
Matt: Bruna, olha pra mim. - ele segurou meu rosto. - vai dar tudo certo, já vai passar, eu prometo. -ele disse calmo, sereno, suave.
Bruna: e se cairmos? 
Matt: Não vamos cair. -ele prometeu.
Bruna: Mas e se cairmos? - insisti, aquela possibilidade me assustava. - e se nos separarmos? - meu olhar era desesperado.
Matt: nada vai me separar de você, Bruna. -ele garantiu me olhando fundo nos olhos.
bruna: promete? -eu parecia uma pobre criança indefesa. 
Matt: prometo. -ele disse sem desgrudar nossos olhos.

A aeromoça já havia voltado para o lugar dela, pronta para instruções de emergência caso fosse necessário. A turbulência durou menos de cinco minutos. Havia sido bem maior que a primeira e algumas bagagens chegaram a cair do bagageiro de mão acima das poltronas, mas isso só nos que estavam mal fechados. Respirei fundo soltando um pouco do meu abraço firme em Matt, eu havia agarrado-me ao corpo dele como se tudo estivesse se acabando.
Matt: viu? Eu disse que ia passar. - ele sorriu para mim afagando meus cabelos e me dando um selinho em seguida.
Bruna: eu te amo. -sorri aliviada.
Matt: eu também te amo.
A chuva não parou, mas os trovões meio que cessaram. Um tempo depois a voz da aeromoça voltou a invadir o avião.
aeromoça: Chegaremos a Lisboa em dez minutos, logo poderão apreciar a bela vista da ponte 25 de abril sobre o rio Tejo, a direita. Bem vindos a Portugal! - ela dizia amistosa, parecia amar muito aquele trabalho, falava com vontade, ou talvez tivesse algum parente ali e também sentia-se ansiosa em chegar, ou talvez fosse só rotina...