Fanfic: Meu INSUPORTÁVEL Colega temporada 1,2,3 e 4 | Tema: Hot, Amizade,Romance.

Narrado por Bruna:

 Passei em algumas lojas e comprei algumas lembranças pras meninas, depois de andar bastante e olhar as coisas lindas que Lisboa oferece, voltei ao hotel, subi pro quarto.
Bruna: amor, tá ai? - chamei pelo Matt.
Nada, devia ter saído...
Desci pra recepção.
Bruna: Boa tarde, o senhor Matheus deixou algum recado quando saiu? -perguntei a moça.
xx: Não senhora. -ela sorriu com seu sotaque de contraste ao meu.
Bruna: hum.. obrigada. -sorri.
Quando eu ia me virar ela voltou a chamar.
xx: Mas ele saiu agorinha a pouco, para lá. -ela apontou em linha reta em direção a frente do hotel.
Bruna: obrigada. -sorri e sai.
Talvez eu encontrasse o Matt e a gente pudesse curtir mais um pouquinho, já que voltamos ao Brasil amanha.
Andei duas quadras e vi uma pracinha, passei o olho pelo local até ver o Matt sentado em um banco em baixo de uma arvore e ao lado dele a Jô.
Vi o Matt olhar nos olhos dela com um sorriso no rosto, depois vi sua mão tocar a dela e a outra acariciar o rosto, uma dor tomou conta de mim. Ele disse que não havia nada entre eles, mas sai para encontrar ela? Será mesmo que ele não sabia que ela estaria em Lisboa, ou será que eles... 
Meus olhos estavam fixos naquelas duas pessoas, mas eu ainda conseguia ser forte o suficiente para não derramar lágrimas. Por mais sufocante que fosse, até hoje, apesar de todas as briguinhas bobas ou até discussões que eu e ele tivemos, eu não me permiti quebrar minha promessa.

O olhar dele encontrou o meu, e eu sabia que se sustentasse aquilo minha promessa iria pelo ralo. Me virei rápido e sai correndo dali. Dobrei a esquina e corri mais meia quadra, então senti um pulsar no meu coração, por um segundo minha respiração inteira se foi e as coisas escureceram. Segurei em alguma coisa qualquer, um poste eu acho, e de repente tudo ficou preto de vez. 
Matt: Bruna, por favor, fala comigo meu amor, fala comigo! - eu escutava a voz dele de longe.
Matt: Bruna! Por favor! Abra os olhos! 
Ouvi as sirenes de uma ambulância e depois fui colocada em uma maca, eu estava consciente sim, só que era tão impossível respirar, era como se meu coração e meus pulmões estivessem parados.

Matt: bruna, amor, você tá bem? - vi o olhar angustiado do Matt assim que abri os olhos dentro da ambulância.
Bruna: to. -falei num fio de voz.
Por um lado eu queria gritar com ele, brigar pelo que vi, mas por outro, aquele olhar sobre mim, aquela mão segurando firme na minha... droga, droga, droga.
Chegamos no hospital e eu fui levada a uma sala, um médico começou a me propor exames, e várias coisas.
Dr.: já desmaiou mais vezes no meio da rua?
Bruna: aqui em Lisboa uma vez, mas já passei mal algumas... uma sensação ruim.
Dr.: hum. Toma algum remédio, tem algum problema?
Bruna: não que eu saiba.
Dr.: se alimentou hoje?
Bruna: sim.

Dr.: sua menstruação está regular?
Bruna: por enquanto, está pra vir essa semana. -dei de ombros.
Dr.: você disse que sente uma sensação ruim, onde é isso?
Bruna: aqui na parte da frente do meu corpo, as vezes no peito, as vezes por tudo.
Dr.: vamos fazer alguns exames...
Bruna: ok.
O médico me propôs alguns exames, fiz todos certinho, depois de uma hora ele voltou ao consultório, onde eu ainda esperava, não quis ir até a recepção, por Matt estava lá e eu não sabia se queria vê-lo. O médico voltou e conversou um pouco sobre minha viagem, de onde eu vim e tal, enquanto esperávamos alguns papéis.
Dr.: Bom, você tem mais quanto tempo de viagem?
Bruna: volto amanha para o Brasil.

Dr.: ah, então acho melhor eu descrever alguns exames pra você fazer lá, porque nem todos os resultados saíram hoje aqui...
Bruna: ok, mas... eu tenho algum problema? 
Nessa hora uma enfermeira entrou na sala com duas folhas e deu ao médico.
Dr.: vamos ver... - ele observou as folhas. 
Bruna: então Dr. Alguma coisa errada? -perguntei receosa.
Dr.: Não há nada nos rins, nem no fígado... nem em nenhum lugar que demostre aqui no exame, mas ele é precário, porque os aparelhos mais avançados sofreram com a chuva, um janela foi esquecida... enfim... aqui está tudo normal, exceto pelo fato de que... -ele me olhou por cima dos óculos.
Bruna: de que...?

Dr.: bom, Bruna, você é estéril, mas já sabia disso, certo?
Eu sou o que? Como assim? Eu não posso ter filhos?
Bruna: hã? Como assim? O senhor está dizendo que... que... bem... eu... eu nunca poderei ser mãe? - perguntei atônita.
Dr.: não sabia disso? 
Bruna: não... meu ginecologista devia saber disso, não devia? -perguntei espantada.
Dr.: seu ginecologista deve ter um sistema muito antigo, ou comprou o diploma. 
Bruna: eu... eu não acredito. -falei desolada. 
Dr.: pois é, Bruna, o que sabemos até agora é isso. Os outros resultados eu só terei semana que vem. 
Bruna: bom... obrigada. Vou fazer esses exames aqui no Brasil. 
Agradeci, apertei a mão do doutor e saí da sala. Cheguei na recepção e o Matt veio rápido até mim.

Matt: Bruna, amor... - não olhei pra ele, eu estava muito magoada com o que tinha visto entre ele e a Jô, e ao mesmo tempo... aquela noticia sobre a gravidez, eu não sabia como contaria aquilo a ele.
Matt: Bruna... aquilo na praça, entre eu e a Jô, sério, não estava acontecendo nada. - ele me olhou nos olhos.
Bruna: eu quero ir pro hotel. - falei sem encara-lo.
Matt: tá. Mas está tudo bem com você? O médico disse alguma coisa?
Bruna: podemos voltar ao hotel? - falei outra vez.
Matt: aham. - ele disse e viu que eu não ia ceder facilmente.
Voltamos ao hotel, e o caminho todo no taxi eu fui olhando as ruas pela janela, estava com medo de encarar Matt, como ele iria reagir à noticia? Talvez a Jô fosse mesmo a melhor coisa pra ele... linda, inteligente, e com certeza o filho deles seria lindo também.

O que acharam da noticia da Bruna gente ???