Fanfic: Meu INSUPORTÁVEL Colega temporada 1,2,3 e 4 | Tema: Hot, Amizade,Romance.

looh foi viagem de aniversario 1.8 haha, mas to de volta.

Bruna: estou bem, foi só um susto. - ela sorriu. - então doutora, posso ir?

médica: é, acho que posso te liberar. - a médica sorriu. - mas vou precisar que faça um exame o quanto antes, porque o resultado dele demora alguns dias para chegar.
Bruna: tem... algo errado? 
médica: fique tranquila. - a doutora disse com voz calma. 
Matt: vou cuidar de você direitinho - falei e passei a mão no rosto dela.
Bruna: hm, é? - ela sorriu toda boba.
Matt: vou cuidar de você sempre, sabe disso. - dei um beijo na testa dela.
A médica sorriu vendo a cena entre eu e a Bruna e percebi que disfarçadamente ela limpou uma lágrima do rosto.
médica: bom, acho que já pode ir. - ela sorriu. - passe na recepção que eu vou deixar o nome do exame e algum analgésico lá, caso tenha dor de cabeça.
Bruna: ok. Muito obrigada.
médica: estou aqui para isso. - a médica sorriu e saiu do quarto.
Matt: vamos então? 
Bruna: vamos. 
Levantei da cama e quando a Bruna foi descer ela teve que respirar fundo.
Matt: sente-se bem mesmo? - olhei desconfiado.
Bruna: sim, só... ficou difícil respirar, mas já passou. Vamos?

Peguei na mão da Bruna e fomos para a recepção, a mulher deu a ela uma folha com o nome do exame e do analgésico. Pegamos um táxi e passamos na farmácia antes, depois fomos para casa, o policial tinha me trazido alguns pertences que eles recolheram do local, Bruna pegou o celular dentro da bolsa.
Bruna: nossa, as noticias correm! - ela olhou o visor, tinha ligações da mãe dela, da Luana, Lais e Cláudia, mensagens também. 
Matt: liga pra tua mãe primeiro. 
Entramos em casa, Bruna ligou pra mãe dela e disse que estava tudo bem, depois ligou pra Luana, ai pra Lais e depois para a Cláudia, todos tinham visto o acidente pela TV, o meu celular estava deligado, tinha acabado a bateria, mas devia ter ligações da minha mãe também. Quando vi as chamadas retornei e também disse que estava tudo certo.
Acabou que apesar de tarde, todo o pessoal veio ver se realmente estávamos bem. Conversamos, minha mãe e a mãe da Bruna acabaram fazendo fazendo uma janta pra todos, depois eles foram embora.
Na quarta fui com a Bruna em um laboratório e ela fez o exame que a doutora pediu. O resultado sairia em uma semana.

Na quinta-feira a Bruna se sentiu mal de novo. Os outros dias passaram normalmente, até chegar a quarta da outra semana. Fomos buscar os exames dela e levamos para o hospital.
Bruna: então Doutora, tudo certo? - Bruna perguntou.
médica: Bruna... - a mulher ajeitou os óculos.
Matt: alguma coisa errada? - perguntei.
médica: Eu quero que fique calma, ok? - a médica disse a Bruna.
Bruna: desse jeito a senhora me deixa nervosa! 
médica: ok, vou explicar da forma simplificada. Você tem um problema no coração, Bruna. Eu suspeitei por causa do dia do acidente, você não havia se machucado quase nada e mesmo assim entrou aqui em choque. Eu sei que um acidente de carro é bastante para deixar alguém em choque, mas no seu caso realmente era pior, seu coração chegou quase sem vida aqui, e bom... sua respiração também estava estranha. Você disse que já havia tido desmaios, mas acreditava que fosse por alguma outra razão... por isso te pedi os exames.
Bruna: eu... eu vou morrer? - Bruna perguntou aquilo em sussurros, senti uma corrente percorrer meu corpo, aquelas palavras era um choque em mim.
Matt: tem algum tratamento? Remédios? O que ela precisa fazer? Que cuidados tem que tomar? - perguntei em desespero, Bruna segurou minha mão e eu a olhei nos olhos.

médica: calma, em primeiro lugar se acalme! Não fique se exaltando, você não vai morrer!
Suspirei aliviado com as palavras ``você não vai morrer``. A médica continuou.
médica: eu vou encaminhar você para a fila de doação de órgãos. Eu não posso afirmar com total certeza, nem os exames podem, pode ser que você consiga viver anos ainda com seu coração assim como semana que vem ele pode querer parar. Quando você desmaia, é porque o seu coração para por um tempo, ele deixa de bombear o sangue que precisa chegar as suas veias. 
Matt: mas e se... se acontecer alguma coisa nos próximos dias? A Bruna precisaria de um coração imediatamente, não é?
médica: sim. Nesse caso ela seria passada rapidamente a frente na fila, mas veja bem, é complicado. Muitas pessoas morrem dessa maneira, porque o coração precisa estar ``vivo``, algum doador deve ter morrido no mesmo dia, em horas próximas. Do contrário...

Bruna: Não! - Bruna pôs a mão sobre a boca chocada.
Matt: ela não pode receber essa doação antes? Assim que existir um... um coração de algum doador?
médica: Matheus... existem centenas de pessoas nessa fila só aqui no Rio de Janeiro. Existem milhares em todo o Brasil, não é assim tão simples. 
Bruna: eu... eu.. eu vou morrer. - ela dizia baixo.
médica: Bruna, por favor, você tem que ficar calma. 
Matt: Amor, você não vai morrer, não vai. - puxei ela pra perto e ela deitou a cabeça no meu peito. - mas e se por exemplo, um doador deixar por escrito que o coração é para ela? Se algum ente das nossas famílias morrer e deixar por escrito que doa o coração para a Bruna?
médica: bom, ai a vontade de tal seria feita. 
Eu estava curioso, tudo bem que não tinha ninguém a beira da morte na minha família e na da Bruna com certeza também não, mas eu tenho muitos amigos, talvez alguém... caso acontecesse alguma coisa, já deixasse como doador dela, é uma ideia louca, mas alguma saída deveria existir.