Fanfic: Meu INSUPORTÁVEL Colega temporada 1,2,3 e 4 | Tema: Hot, Amizade,Romance.

médica: olha, Bruna, eu quero que você preste atenção agora, eu não estou dizendo que você vai morrer, longe disso! Estou dizendo que essa possibilidade existe, mas também existe a possibilidade de você viver muitos anos assim ainda! E realmente é o que mais acontece, algumas pessoas descobrem o problema e vivem tempo com ele, salvamos sim pessoas com as doações, claro que sim, e se acalme! O nervosismo é que provoca os seus desmaios, então, procure fazer alguma terapia, Yoga, alguma meditação... procure não ficar nervosa, não tomar sustos grandes, é só isso. Também vou receitar remédios de controle que irão ajudar muito, você vai ficar bem.
Bruna: Eu não quero perder você. - ela disse me olhando, eu via medo em seu olhar.
Matt: amor, você não vai me perder, eu prometo, eu vou com você onde você for. 
Bruna: mas...
Matt: eu te amo. - dei um selinho demorado nela.
Quando abrimos os olhos percebemos que a doutora havia nos deixado, delicadamente, a sós.

Bruna: eu estou com medo. - ela disse levantando e seguindo até a janela.
Matt: vai dar tudo certo. - passei meus braços em volta de seu corpo e a abracei.
A doutora voltou a sala.
médica: Pronto, já esta encaminhada. - ela sorriu. - aqui está a receita, e... Bruna, tenha fé em Deus. 
Bruna: eu tenho. - Bruna sorriu.
médica: você só precisa passar na sala ao lado e tirar a pressão... coisas de rotina. - a médica disse.
Bruna: ok. - Bruna foi saindo da sala e eu fui atrás.
médica: Matheus, pode esperá-la aqui... 
olhei pra Bruna e ela assentiu com a cabeça enquanto saia da sala.
médica: Matheus, venha aqui. -a doutora chamou e eu vi sua cara nada boa.
Sentei na cadeira em frente a ela.
médica: eu não quis falar para não alarmar mais ainda a Bruna, mas, eu preciso que você esteja preparado. Como eu disse, não sei ao certo quando pode ser o próximo desmaio, ou então o último... Mas o estado dela não está bom.
Matt: está dizendo que ela não tem muito tempo? - estremeci.
médica: estou dizendo que talvez, não aja tanto tempo, por isso, eu lhe aconselho a fazer cada dia da vida dela ser o melhor possível. Eu sinto muito.

Perdi o chão naquele momento. 
Matt: Obri... obrigada. - murmurei. - vou fazer isso, cada dia dela será o melhor, eu juro. - prometi a mim mesmo isso. 
Bruna voltou, eu disfarcei meu estado de quem havia levado um soco no estomago e fingi estar tudo bem. Mesmo que ela ainda tivesse anos, cada dia seria o melhor, essa era minha promessa de vida.
Pegamos o papel e fomos para casa depois de comprar tudo certinho.
A noite fiz um jantar e arrumei a mesa da cozinha com duas velas e flores enquanto a Bruna tomava banho. Era incrível ver a força dela, mesmo com aquela noticia ela fez questão de vir para casa sorrindo. Eu fiz o mesmo, mesmo estando completamente desmoronado por dentro. Mas, eu tinha que fazer tudo ser perfeito, e era isso que eu faria.
Bruna: o que é isso? - vi o rosto dela se iluminar assim que ela entro na cozinha. 
Matt: calma, calma, - corri até o rádio e liguei em uma música lenta que dava ar romântico. - pronto. - sorri. - Me dá a honra dessa dança? 
Bruna: hm... - ela ficou pensando.
Matt: ei, não vai me fazer propor cinco encontros, ou vai? - sorri de lado.
Bruna: claro que não, seu bobo. 
Segurei uma mão da Bruna e a outra coloquei em sua cintura, a mão livre dela ela colocou na minha nuca, colamos as testas e ficamos balançando no ritmo da musica.
Bruna: meu Deus, eu não quero perder isso. - ela disse baixo.
Matt: ei. - ergui seu rosto. - nós vamos superar essa, vamos passar por essa juntos, ok? 
Bruna: ok.

Continuamos dançando até a musica acabar, depois puxei a cadeira e ela sentou, sentei ao lado dela, na outra parte da nossa mesinha quadrada. Servi a lasanha.
bruna: quem diria hein. Que cozinheiro! - ela disse depois de uma garfada e riu.
Matt: ah, amor. - dei risada, ela sabia que eu só havia esquentado no micro-ondas uma lasanha pronta.
Bruna: eu amei. - ela sorriu.
Comemos e depois ela estava suja na boca.
Matt: porquinha como sempre. - dei risada e limpei com o guardanapo.
Bruna: olha quem fala! - ela riu limpando minha boca.
Matt: Quer olhar um filme? 
Bruna: quero. - ela sorriu e levantou me dando um beijo. - vamos arrumar isso aqui primeiro? - disse olhando a louça.
Matt: deixa pra amanha. - dei um selinho nela e levantei. - vamos lá.
Levei a Bruna até a sala e nos jogamos no sofá, peguei um cobertor no quarto e deitamos juntinhos.
Bruna: amor, você já pensou em como quer morrer? - ela disse sem dar atenção ao filme que começava.

Matt: porque essa conversa? 
Bruna: não... não é por causa da noticia de hoje... mas tipo... você já parou para pensar em como gostaria que fosse sua morte? 
Matt: ah... já. Acho que todo mundo pensa nisso né? 
Bruna: é. - ela sorriu. - como você imagina a sua?
Matt: eu sempre fui meio moleque, de querer morrer sobre adrenalina, fazendo alguma coisa louca, que todos considerariam loucura. - ri com minhas ideias.
Bruna: tipo, pulando de paraquedas? 
Matt: é, tipo isso. - sorri. - e você? 
bruna: acho que sempre quis morrer dormindo, sem sentir nada, nenhuma dor... simplesmente fechar os olhos e... sei lá, descobrir o que todos querem descobrir `` o que acontece depois?``. 
Matt: é, seria uma maneira fácil. - concordei. 
Começamos a ver o filme, quase duas horas depois, os créditos subiam na TV.
Matt: amor... - chamei a Bruna.
Ela havia dormido.
Levantei com cuidado e a peguei no colo, levei até a cama e ajeitei ela lá, fui no banheiro, fiz a higiene e depois deitei ao lado dela na cama, que já dormia tranquila. 
Sexta-feira. Eu já havia explicado as coisas no serviço da Bruna e disse que ela ficaria em casa, também avisei no meu que ficaria com ela hoje.
De manha dormimos, cai uma chuva fina lá fora, acordei antes da Bruna e fiz miojo pra gente. Fui acordar ela.
Matt: Amor... - falei dando beijos no rosto dela. - amor...