Fanfic: Meu INSUPORTÁVEL Colega temporada 1,2,3 e 4 | Tema: Hot, Amizade,Romance.

luumoreira2: parabéns!! atrazado haha o meu foi domingo *-*

Bruna: hum? - ela murmurou se mexendo.
Matt: hora de levantar dorminhoca. Suas amigas vão vir aqui de tarde e já é hora do almoço.
Bruna: ah, to com preguiça amor. - ela disse resmungando de olhos fechados.
Matt: vai querer na cama, é? 
Bruna: hum... não, tudo bem, vou tomar um banho e já vou lá. - ela disse abrindo um pouco os olhos.
Eu sorri ao vê-la daquele jeito, era loucura acreditar que ontem havíamos recebido aquela noticia. 
Depois do banho dela, almoçamos, de tarde as meninas vieram ali, Bruna contou tudo, sobre a noticia, o problema no coração, Rick... Luana quase teve um treco, ela saiu da sala para respirar, eu estava na cozinha.
Luana: Matt... por favor... me diz que isso é brincadeira! - ela disse com os olhos cheios de lágrimas.

Matt: eu queria tanto poder dizer isso. - falei me escorando na pia da cozinha. Eu me sentia um fraco, totalmente impotente em pensar naquilo. Eu queria ser forte perto da Bruna, fazer coisas especiais, fazer o tempo dela valer a pena. Cumprir minha promessa, mas como ser forte sabendo que posso perdê-la para sempre a qualquer momento? Senti lágrimas no meu rosto e depois o abraço da Luana. - Nós precisamos ser fortes, precisamos fazer cada dia dela o melhor, por favor, me ajuda nisso Lu. - falei olhando ela.
Luana: eu prometo te ajudar. Nós não vamos perder a Bruna. -ela disse também secando as lágrimas em seu rosto.
Decidi não falar que amanha ou depois, ou até mesmo hoje podia ser o último dia dela. Guardaria isso só para mim.
Luana voltou para a sala e tratou de dar um jeito de animar aquilo e dar esperança a Bruna e as meninas, foi incrível.

Os dias passaram e a cada novo amanhecer eu fazia algo diferente para ela, Bruna insistiu em ir trabalhar, em seguir em frente normalmente e eu não podia privá-la disso, mas deixei tudo avisado na empresa dela, sobre as flores e eles não entregariam nada a ela. 
Os dias se passaram, voltamos ao hospital para alguns exames e a médica estava mais animada, vendo que a Bruna estava disposta a lutar pela sua vida. E eu também. Falei com inúmeras pessoas e consegui algumas que deixassem por escrito o desejo dela receber o coração caso acontecesse algo. 
Três meses se passaram, a Bruna teve outros desmaios nesse tempo, mas foram poucos, nada fora do comum de acordo com a doutora. Eram coisas rápidas, as vezes nem chegavam a ser desmaios, só aquela sensação tomava conta dela. 
Sobre o nosso acidente, depois que a pericia foi concluída, encontraram digitais do Rick mesmo por lá, e ao investigar a casa dele o instrumento utilizado também foi encontrado, mas o idiota conseguiu fugir.

Ele havia se escondido em uma favela, voltou a se envolver com tráfico e prostituição de menores, em uma das loucuras dele, duas semanas depois do nosso acidente, ele foi pego por agentes do dono do morro e eles cuidaram dele. Fiquei sabendo que o amarraram em um corda, com um saco plástico na cabeça, depois de quase terem afogado ele em um balde com mijo dos caras. Ele morreu sufocado, e eu passei pelo local do velório. Em quase seis anos, foi a primeira vez que vi o pai do Rick. Ele era o único presente além do padre, e o vi sair dez minutos depois do padre começar a falar qualquer coisa, havia ido atender ao celular e depois entrou no carro sem nem olhar para trás. O padre sairia dali sem nem ao menos acabar a cerimônia, fui até lá e fiquei observando o caixão fechado. O padre falou mais algumas palavras e depois fizemos uma oração, só nós dois em nome da alma dele. Fui embora e não contei isso a Bruna, mas disse que o Rick não incomodaria mais. 
Esses três meses, apesar dos desmaios, foram tranquilos.