Fanfic: Amar Novamente [PORTIÑON] | Tema: RBD

– Bem-vinda ao Manhattan. A única escola da nossa cidade minúscula.

Anahi tinha um sorriso debochado no rosto. Guiava Dulce através dos corredores vazios durante o horário de aula. Só se ouviam os saltos da morena de encontro ao chão.

– Nossa próxima aula não começou já faz 5 minutos? - Dulce franziu as sobrancelhas, seguindo os passos de Anahi, naquele tour improvisado.

– Eu prometi que te mostraria a escola. Sou uma garota de palavra. - A loira respondeu, inocentemente.

Dulce entortou a boca. - Certo. Então, o que você tem em mente para nossa primeira parada. - Sorriu desconfiada.

– Bem, vamos começar o nosso tour – Entoou, toda cordial. – Pela parte que eu mais gosto – Disse, segurando aberta a grande porta dupla. - pela porta de saída.

Dulce mordeu os lábios, segurando uma risada. O coração de Anahi subiu direto para a cabeça. O rosto esquentou, de repente a loira começou a arfar. Como ela fazia isso?

A ruiva arqueou as sobrancelhas - Eu achei que você me mostraria a escola.

- E eu vou. Começando por fora. - Anahi deu um sorriso travesso. - Depois vista de longe. E então, vista de mais longe ainda.

– É o primeiro dia de aula e você já quer me levar para o mal caminho, senhorita Portilla? – Provocou a morena de olhos escuros.

Anahi quase tremeu a ouvir o seu nome naquela voz rouca, de tão perto - Eu faço o meu melhor. - Disse Anahi, sem saber exatamente de onde veio aquele arrepio.

E quando Anahi achou que não podia corar mais - Gosto do jeito como você pensa. - Dulce atravessou a porta que Anahi segurava para ela, que dava para o estacionamento dos professores.

Anahi observou enquanto a morena passava por ela. Já comprando a aventura. Ela fechou a porta atrás de si, e sorriu um sorriso largo, como o gato da Alice.

– Então, me siga, Milady. Eu já bolei o nosso plano e fuga.

[...]

Christopher estacionou a BMW do pai na porta da escola. Maite sentada ao seu lado, no banco da frente digitando qualquer coisa no celular. Poncho no banco de trás, com a cara amarrada, como sempre, arrastado contra a vontade para essas fugas miraculosas, que sempre o colocavam em confusão.

– Precisando de uma carona, de novo? - Chris provocou, abaixando os óculos de sol caros, Armani. Presente de culpa do pai dele. Veio com um relógio suíço numa caixa com a nota; Sinto muito por perder as finais esse ano.

– Chris, meu herói. - Ironizou Anahi, jogando a bolsa e a jaqueta no banco de trás, ao lado do Poncho.

Parecia que ele e Dulce tinham isso em comum. Pais ausentes com dinheiro. A diferença que é ele nunca teve problema nenhum em aceitar os presentes, se ele ia sair na pior, nada mais justo que tirar proveito da situação de merda em que estava. Era o mínimo que ele podia fazer.

Christopher sorriu docemente para Anahi - Tudo bem, você pode me agradecer mais tarde, patinha.

Dulce seguia logo atrás. - Então, essa é nossa equipe de resgate? - Perguntou, arqueando a sobrancelha bem feita.

Christopher saiu do carro, deu a volta e ajoelhou-se na frente de Dulce, segurou a mão da morena, beijando-a num gesto dramático de cavalheirismo - Christopher Uckermann. Seu cavaleiro de armadura para quando precisar, Milady. - Disse todo dissimulado.

Dulce sorriu, completamente sem graça. - Dulce. Saviñón. Donzela em perigo honorária. - Resolveu entrar na brincadeira. - Prazer em conhecê-lo.

Anahi estava prestes a arrastar o Christopher para longe de Dulce quando Maite deu um tapão na nuca de Christopher, ainda sentada no banco da frente. - Ai.– Chris levantou-se, esfregando a nuca, emburrado.

– Maite Perroni. Cansada de esperar nesse sol. Christopher volta para o carro. - Ele deu a volta contra a vontade, sentando-se de novo no banco do motorista.

A morena acompanhou com o olhar, entortando os lábios para o amigo idiota em desaprovação, depois sorriu simpática para Dulce; - A gente tem tentando adestrar, mas é difícil para ele manter os modos. Não liga pra ele não.

Dulce sorriu de volta. Maite foi a primeira pessoa na escola a conversar com ela. Ela era legal. Gostava de The Smiths, sua banda depressiva favorita dos anos 80.

Anahi franziu a sobrancelha, notando o espaço vazio ao lado de Poncho - Cadê a Vick?

– Ficou presa em economia doméstica. Fazendo um suflê, ou qualquer coisa. - Respondeu Maite, voltando os olhos para a mensagem da loira fofoqueira no celular.

– É uma Otáriaa.– Chris cantarolou. Segurando um violino imaginário - Ok, então, vadias, e quando eu digo vadias, quero dizer Poncho. É assim que nós vamos fazer; Eu tenho 3 passes de ajudante do grêmio estudantil e duas licenças assinadas da enfermaria. A gente leva essas belezinhas amanhã, e estamos livres de detenção. Desculpas perfeitas para faltar as aulas de hoje.

– Christopher é o presidente do grêmio. - Disse Anahi para Dulce. A morena acenou. - É assim que a gente se safa na maioria das vezes.

– Bem-vinda ao grêmio, Dul. - Christopher sorriu um daqueles sorrisos maníacos dele. Esticando o braço para entregar uma carteirinha impressa para ela. - Eu conheço a galera da gráfica. Você está ajudando com a decoração do salão de festas para a reunião de pais e professores mês que vem.

– Ow, esqueci de te contar, aqui em Manhattan existe uma festa até para isso. - Zombou Anahi.

Dulce teve de dar risada. Como é que ela acabou conhecendo essas figuras, ela não sabia. Mas era bom, ter passado quase duas horas sem pensar em Rodrigo. E na mãe. E nos antigos amigos do Bronks. Ela não esperava, de verdade, estar se divertindo.

– Só que tem um porém. Alguém vai ter de fingir dor de barriga por causa das dispensas da enfermaria. - Disse Christopher, esfregando inconscientemente o lugar onde Maite havia batido. - E eu, como aluno modelo e prestativo que sou vou “Levar essa pessoa para casa.” Foi o melhor que deu pra arranjar em tão pouco tempo. Então, Poncho, eu acho que sobrou pra você, colega. Tacos no café da manhã, quando você vai aprender?

Dulce olhou para baixo, segurando o riso.

– Eu ainda acho que essa é uma ideia estupida. - Poncho cruzou os braços, falando pela primeira vez.

– Não se a gente quiser aproveitar o dia, né? – Disse Maite, olhando o amigo do retrovisor.

– Tem mais. – Anahi mordeu os lábios. – Eu prometi que mostraria a cidade para a Dulce. Você sabem muito bem que eu estou proibida de sair depois da aula por causa do lance da árvore de sexta-feira passada.

– Lance da árvore? - Dulce perguntou incrédula, entrando no carro, seguida por Anahi. Elas se ajeitaram no banco de trás.

A perna de Dulce roçou a sua. Anahi sorriu de lado quando percebeu que ela não se afastou. Deixando as pernas te tocarem de leve. A loira se perdeu por um momento nos olhos castanhos de Dulce. Maite observava a tudo com um sorriso lupino nos lábios - É uma longa história.

Poncho rolou os olhos. – Então, para onde nós vamos?

maah001: Obrigada pelos comentários. São pessoas como você que me motivam a escrever.

A Any não é assumida, tanto é que Poncho e Christopher se amarram nela. Maite "sabe" que ela gosta de meninas. Bem, vou deixar você descobrir com o desenrolar dos capítulos. Quanto a demora de comentários, não precisa ser o tempo todo não, fico feliz que tem alguém me acompanhando e gostando pois não escrevo para mim e sim para vocês. Quanto a compromissos escolares eu sei bem como é, semana que vem começam minhas aulas, talvez eu seja menos frequente aqui mas sempre que der vou postar.

Any Kisses.