Fanfics Brasil - Jantar em família. [2] Amar Novamente [PORTIÑON]

Fanfic: Amar Novamente [PORTIÑON] | Tema: RBD


Capítulo: Jantar em família. [2]

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Por hoje é só, meus amores.


Próximo capítulo vai ser o encontro de Any e Dulce, como será? Será que soltará faíscas entre as duas? Fiquem atentos e me façam feliz com comentários. *-*


Any Kisses.





Não esperava gostar do irmão mais novo, na verdade se esforçou ao máximo para não gostar. Bael era um pirralho baixinho sorridente de 12 anos, que tinha os olhos dela. Os mesmos olhos castanhos enormes de Dulce. Como olhar no espelho. Foi justamente isso que a fez baixar a guarda com ele.


 


Tinha vários irmãos na rua, a família que conheceu, amou, e morreria lutando para defender. Aqueles garotos de gangue tinham todo o coração e espirito de Dulce, mas nenhum deles tinha olhos como os dela.


 


Ao mesmo tempo em que era tão parecido com ela, era uma versão bonita do pai. Aquilo a deixou em conflito.


 


Se voltaria contra Fernando se fosse necessário. Mas nunca contra Bael. Era sangue do seu sangue como o pai nunca seria, por mais estranho que soasse aquilo, sobre o sangue ser mais grosso que a água, o coração sempre falou mais alto no caso de Dulce.


 


Bael era inocente como Dulce. Por mais que o mundo quisesse torna-la uma pessoa pior, ela tinha seus códigos, sua honra. A honra das crianças do Bronks; Você luta pelos seus até não poder lutar mais.


 


Dulce sempre soube reconhecer quem eram os seus, sabia por quem lutar, mesmo que não soubesse exatamente o porquê.


 


Como se Fernando pudesse cair ainda mais no seu conceito. Ter casado com uma garota de 24 anos era ridículo.


 


Quando o nome de Belle surgiu na conversa com a assistente social, Dulce logo imaginou uma loira burra siliconada estilo Barbie mansão Playboy, casada por dinheiro, dirigindo um carro esporte, viciada em bronzeamento artificial e nas mãos pesadas de Ramón, o jardineiro musculoso de ascendência latina que vinha ás terças e sextas podar as roseiras. - Se é que você me entende.


 


Afinal, ela tinha a metade da idade do seu pai. Foi uma suposição justa. Belle e Dulce tinham 7 anos de diferença. Poderia ter sido filha dele também.


 


Belle tentava posar de adulta responsável e mãe. Dulce simplesmente não estava convencida. Segundo dia, ela tinha todo esse carinho e amor materno pela garota.


 


Gentilezas gastas com Dulce eram gentilezas perdidas. Não aceitaria o carinho de uma estranha. Como se ela pudesse reconhecer amor materno. Nem que ele dançasse na sua frente com uma melancia no pescoço.


 


Não teve mãe. Não precisou de mãe, e definitivamente não queria uma. Sua mãe estava em Seattle. Muito obrigada.


 


A garota simplesmente não confiava em pessoas simpáticas demais. Cresceu em Nova Iorque onde todo mundo é cruel e mal-humorado o tempo todo. E só está esperando para te ver pelas costas. Pessoas como Belle eram esmagadas todos os dias nas calçadas de concreto. Gentileza demais era fraqueza.


 


Dulce soube quase no mesmo instante que ela não aguentaria um dia na sua pele. No Bronks, no Harlem, Belle Espinosa, bibliotecária doce, gentil e educada, seria comida viva.


 


Ela teria preferido que fosse a loira burra que Dulce imaginou no caminho para Manhattan. Teria sido mais fácil escapar pela janela do quarto quando ninguém estivesse olhando.


 


Mas Belle não a deixou sozinha por um maldito minuto que fosse, preocupada e prestativa. Seu nome e sobrenome.


 


Sentia falta da sua família, sentia falta das ruas, do perigo, da agitação.


 


Ela queria a poluição, a correria, a comida ruim, e o barulho dos carros, as quadras de basquete, e a vista de cima dos prédios, que faziam tanta falta.


 


Não havia luzes coloridas ou prédios em Manhattan, e ao invés dos seus amigos da Boulevard Religion, cartazes de musicais independentes ruins, e junk food, ela ganhou um chá gelado, biscoitos e um quarto cor de rosa que sozinho cobria mais da metade do tamanho do seu antigo apartamento.


 


Será que aquelas pessoas sabiam a sorte que tinham?


 


Pela manhã, ela deu de cara com um closet cheio de roupas caras que antigamente ela teria de vender a alma para pagar, um notebook de ultima geração dentre outras porcarias materiais que ela só podia sonhar em possuir.


 


Descobriu também que tinha um carro. Um New Beetle conversível vermelho, sua cor favorita. Será que ele sabia disso? Dulce nunca teve um carro, não se dirige em Nova Iorque, e ela e sua mãe nunca poderiam pagar nada do tipo de qualquer forma.


 


Era demais. Dulce não sabia se ficava chocada ou puta. Não havia trocado duas palavras pessoalmente com o pai, e já estava sendo comprada?


 


O que? Um carro pelo meu silencio? – Ela pensou rolando os olhos.


 


Esse é o problema das pessoas com dinheiro, elas acham que é só jogar coisas de valor nas pessoas e tudo é perdoado e esquecido. Ah, sim. Ela mal podia esperar para que o pai voltasse da viajem de negócios para dizer exatamente o que achava daqueles presentes.


 


Que ele podia pegar tudo aquilo e enfiar...


 


Enquanto aos quatorze ela viveu num quarto de motel de beira de estrada, sendo sustentada pelo namorado da mãe, e esses nem foram os piores anos, ele podia ter feito alguma coisa, podia ter aparecido, enviado uma carta, enviado ajuda. Agora era tarde demais para isso, tarde demais para ser seu pai.


 


– Ele é assim mesmo. – Bael sorriu olhando por cima do Comic do Batman, que estava folheando, para a expressão enfurecida de Dulce. – Péssimo com as palavras, mas os presentes são bons. Não é que ele não se importe, ele só não sabe como se aproximar de você ainda.


 


Ela sorriu, e bagunçou o seu cabelo. Era um gesto de carinho natural, e veio fácil. O garoto entortou a boca, numa expressão reflexiva.


 


– Ele viajou por medo, Dul. Ele faz isso quando fica nervoso. – Concluiu o garoto, em desaprovação.


 


12 anos de idade, e a voz da experiência. Sim, Dulce gostava dele. Gostava de verdade dele.



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É minhas leitoras, eu fiz uma capa agora na corrida pois estou no serviço e jajá está na hora de eu sair. E fiz no Paint ainda... Mas logo terá uma capa novinha e personalizada para vocês.


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 59



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  • les2015 Postado em 05/04/2016 - 17:58:50

    nao acredito q nao vai ter continuação :((((((

  • justin_rbd Postado em 14/09/2014 - 13:36:53

    continua ,vc sumiu :(

  • Valesca Postado em 24/09/2013 - 21:05:44

    posta mais adorei sua web

  • fokaj Postado em 21/04/2013 - 00:35:07

    posta mais ta sumida en

  • fokaj Postado em 04/04/2013 - 21:06:11

    posta mais amo sua web

  • fokaj Postado em 26/03/2013 - 12:36:06

    posta mais ta sumida

  • maah001 Postado em 02/03/2013 - 21:13:25

    Oi flor.. então! Eu estou muito atarefada essa semana e semana que vem pretende ser ainda pior. Infelizmente vou me ausentar por um tempo das fanfics, mas assim que puder estou de volta!! Não pare de postar e nem desanime.. há pessoas que curtem seu trabalho e que querem ler mais e mais dele todo dia :) Assim que puder entrarei de volta, mas, infelizmente, agora não posso mais :/ Beijos!!

  • fokaj Postado em 02/03/2013 - 00:23:47

    nova leitora aki posta mais

  • chavinonyportinon Postado em 25/02/2013 - 15:41:37

    Nova leitora, amando muito a web :) :) :) posta mais

  • maah001 Postado em 23/02/2013 - 13:57:06

    Estou só esperando pra ver! Esse mês juntas vai render muito pano pra manga haha' Mas não posso recriminá-las! São fofas juntas :)


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