Fanfic: C`est jamais assez | Tema: Hunger Games
Melanie POV
A reunião havia sido demorada. Não havia concordância alguma entre o grêmio em si; enquanto uma parte dos líderes queria uma festa beneficente, outra parte queria a festa da fogueira, que marca o inicio das atividades esportivas do ano letivo. Tivemos de chegar á um acordo: ambas seriam realizadas, a festa da fogueira daqui á duas semanas e a festa beneficente no final do semestre, antes do intervalo do meio do ano. Minha cabeça latejava com enxaqueca, pisei fundo no acelerador e só escutava o zumbido do vento em meus ouvidos. Chegando em casa, nem me dei ao trabalho de almoçar ou falar com ninguém, subi as escadas pisando fundo e me joguei na cama, apagando instantaneamente.
Abri meus olhos e vi que ainda estava jogada na cama. Meu cabelo era uma bagunça infernal e meu corpo estava um pouco dolorido pela posição que estava deitada. Olhei para o relógio no criado-mudo que marcava 18:24. Merda, tinha de encontrar Johanna! Levantei com um pulo da cama e segui para meu banheiro da suíte. Minha cabeça doía um pouco por causa do sono forçado, suspirei e deixei que a água corresse por meu corpo nu, aquilo me ajudou a relaxar um pouco, se é que era possível. Foi uma semana bem cansativa e pra fechar com chave de ouro essa reunião, estava realmente feliz por sair com Johanna, mesmo que fosse apenas para fazer compras. Coloquei um vestido de botões, fácil de tirar caso queira provar algumas roupas nas lojas, uma sandália rasteira e deixei meus cabelos soltos para secarem mais rápido.
Desci as escadas até a cozinha, encontrando a casa suspeitamente silenciosa e vazia, exceto por Dorota que passou zunindo pelo corredor gritando com alguém no telefone, batendo a porta da varanda com força, e o loiro sentado na bancada da cozinha. Respirei fundo e fingi que a presença dele não me afetava, caminhando até a geladeira e pegando uma garrafa de Gatorade. Girei nos calcanhares e dei um longo gole na bebida. Joseph me observava através de seus cílios longos e dourados, de maneira sutil como fizera em meu mais recente sonho. Sim, eu havia sonhado com ele duas noites de maneiras que até para mim, era constrangedor dizer.
“Boa noite Miss Rathbone”
“Boa noite Joseph e por favor, Melanie.” respondi ainda meio tensa.
“Como preferir, Melanie” Quase engasguei com o modo como meu nome saiu de seus lábios. A forma lasciva como ele pronunciou cada letrinha levou uma corrente elétrica até meu cérebro, me mandando cair fora da cozinha naquele instante.
“Onde estão as meninas?” ele deu de ombros sem resposta, fiz uma nota mental para mandar uma mensagem de texto para Nikki perguntando onde a mocinha estava já que quando a mesma voltasse –se não estivesse em casa- eu já teria saído. “E você, porque está em casa sem fazer nada?” falei tentando focar em algo que não fosse A- o porquê dele sempre estar de regatas que combinam perfeitamente com seu corpo esguio ou B- o fato disso me deixar completamente excitada.
“Não estava muito a fim de sair” explicou saltando do balcão e dando dois passos a frente, momentaneamente prendi a respiração, ele estava vindo em minha direção ou era impressão minha?
“A gente tem uma sala de ginástica com alguns aparelhos de musculação, fique a vontade para usar” tentei o tópico, embora não achasse que se corpo precisasse de nenhuma modificação. Ele fez um gesto afirmativo com a cabeça como se já soubesse e continuou andando até ficar a apenas dois passos longe de mim. Seu cabelo revolto estava coberto por um gorro mole de lã, em outra situação eu diria que ou ele era gay ou muito cafona, mas não nele, parecia extremamente sexy e proposital.
Ele é apenas uma criança Melanie, caramba! Minha mente gritava em contrapartida, mas não antes de dar uma brecha para que ele se aproximasse sorrateiramente, tão próximo que sua respiração se misturou com a minha.
“Seus cabelos cheiram á chocolate”
“Belga” falei de imediato, quase inconscientemente e antes que eu pudesse pensar em outra coisa, ele selou os lábios nos meus. Foi apenas um selinho rápido e seguro, nada mais que isso.
“O que.... O que foi isso?” perguntei com voz esganiçada. Encarei-o. Joseph me fitava surpreso, mas suas feições mostravam outra coisa. Uma coisa que se eu não estivesse sendo perceptiva o suficiente não teria percebido: ele mostrava desejo.
“Não foi nada. Eu... Desculpe” ele disse, e me dando um último olhar, correu escadaria acima, indo em direção ao seu quarto. Eu fique ali, parada, absorta sobre o acontecimento. Escutei a buzina lá fora indicando que Johanna havia chegado, peguei minha bolsa de couro encima do sofá e saí de casa o mais rápido possível, como se aquilo fosse evitar o que já havia acontecido.
Na manhã seguinte, notei que Joseph não saíra do quarto logo cedo como costuma fazer. Tudo bem que era domingo, dia de descansar, mas isso não o impedira de acordar cedo na semana passada, impedira? Não, ele realmente estava envergonhado pela noite passada, coisa que me fez ficar ainda mais confusa. Afinal, se ele me beijou –se é que um selinho ainda é considerado beijo- é porque me quer, certo? Então por que diabos ele corou e saiu correndo sem dizer ou fazer mais nada? De qualquer modo, levantei-me da cama e fui direto para a padaria comprar um sonho com bastante doce de leite para acalmar meus ânimos. Quando voltei, meia hora depois, fiquei surpresa ao encontrar o loiro estirado no sofá assistindo TV. Pensei em falar “bom dia”, mas decidi manter-me quieta. Então, apenas caminhei em direção á cozinha para pegar uma xicara de café, visto que ele optara pela televisão ao desjejum. Quando estava indo em direção ás escadas com a bandeja de café da manhã para comer no quarto, olhei de esguelha para Joseph e ele se levantou mais rápido do que eu achava ser possível.
“Não precisa fugir de mim” Sua voz tinha certa dose de preocupação.
“Fugir?” Virei meu corpo para lhe encarar.
“Eu sinto muito por ontem á noite, eu apenas...”
“Foi muito atrevido.” Disse altiva. Ele tinha que saber o lugar dele. E qual era o meu, apesar de que eu queria que ele tivesse me dado mais que um mísero selinho “Espero que isso não se repita”.
“Eu sinto muito, mas é que...” Ele mordeu o lábio inferior. Desviei meus olhos rapidamente. Eu era uma pessoa movida a sexo, o que ele estaria querendo fazer, torturando-me dessa maneira?
Seus olhos mais uma vez estavam na mesma linha dos meus. Radiografando-me enquanto caminhava lentamente em minha direção. Eu respirei fundo e levei meu dedo indicador da mão livre da bandeja até seu peito, afastando-o da proximidade que se seguiria se assim continuasse.
“É que o que?” perguntei e ele sorriu meneando a cabeça.
“Esquece” falou virando as costas e indo até a cozinha.
Se o que ele queria era me enlouquecer, pode ter certeza de que estava obtendo bastante êxito.
(Joseph POV)
“A Califórnia é bonita. Nada que me convença de que deveria estar aqui de fato” falei no telefone no qual conversava com minha irmã mais velha.
“E a faculdade?” ela perguntou insegura.
Por onde começar? A O.C College era um conjunto de prédios imensos, em uma construção antiga arquitetada no estilo greco-romano. Os corredores eram realmente grandes e largos, com arejamento absoluto e mesmo assim, parecia ficar pequeno com todos aqueles estudantes, calouros e veteranos zanzando e fazendo fuzuê. Existia uma antessala na ala 1 do campus que continha uma mesa oval e algumas poltronas, um sofá luxuoso de couro marrom – e pelo que percebi, ele não era usado com objetivos acadêmicos, se é que você me entende- poltronas acolchoadas bem aconchegantes e mais uma janela em vitral grande, pela os raios solares entravam em um calidoscópio colorido, realmente fascinante. Todos os ambientes eram separados por halls que eu não conseguia decorar os nomes, eram tantos! Um dia quem sabe, eu termino ao menos de saber todos, por enquanto eu me virava seguindo a Hayley ou o Carlton.
Ah sim, Carlton Barton era um novato também, mas ele é daqui da Califórnia, atleta nato, cara gente fina. Não costume me apegar facilmente, tanto que minha irmã é minha melhor amiga e confidente, mas Carlton tem essa aura maneira que exala simpatia, é quase impossível não gostar dele, as lideres de torcida concordam comigo, com toda certeza. Apesar da idiotice que estava sendo essa semana do calouro, no geral ia tudo bem, eu só estava orando para que não fizessem nenhum trote comigo, apesar de que eu creio que meus pais trataram de apagar todo e qualquer vestígio meu na internet, até porque eu nunca mantivera nenhum tipo de rede social ativa ou seja, os veteranos não sabiam como me pegar, o que já era meio caminho andado.
Carlton já foi pego nas brincadeiras, ficou trancado do lado de fora do dormitório quando voltava do banheiro, só de toalha. Já Elliot Finniggan -um gótico que de gótico só tem as roupas- foi pego com uma pegadinha clássica, esqueleto embaixo da cama, mas segundo os colegas de quarto dele, o pânico dele foi absolutamente hilariante. Porém eu realmente fiquei desgostoso pelo fato de que Hayley entrou para as líderes de torcida, e isso queria dizer duas coisas, A- ela iria cair em um trote das veteranas ou pior, B- ela iria ajudar nos trotes. Não queria pensar em nenhuma das duas possibilidades pois Hales era realmente uma pessoa boa de conviver, eu gostava dela, me lembrava a... Bem, o fato é que não queria que ela se envolvesse e isso era meio difícil quando já estava inserido no principal conjunto da estrutura piramidal das panelinhas.
“Sabe que se não gostar da faculdade, você pode vir pra São Francisco ficar comigo não é? Tem quarto sobrando e eu estou com muita saudade” eu podia quase tocar a preocupação de Penny pelo telefone.
“Eu sei Penn, mas eu estou bem, juro que se não quiser mais ficar eu ligo pra você ok? Agora vou desligar, amanhã tem aula e já são três da manhã. Boa noite”
“Te amo anoréxico, por favor, se cuida” ela sussurrou.
“Também te amo” desliguei o telefone, afundando-me entre os travesseiros macios da cama, permitindo-me suspirar pesadamente. A situação é que nem a faculdade sendo realmente ótima, nem tendo conhecido pessoas bacaníssimas, nem tendo minha irmã há apenas quilômetros daqui, nada disso mudava o fato de que eu não pedi por isso, eu não pedi pra vir pro outro lado do mundo, eu não pedi pra deixar meus amigos e minha casa, eu não pedi para deixar a Annabeth. Mas afinal, quem ousaria contrariar uma ordem do Sr. e da Sra. Sparks? Não que eles sejam uma espécie de mafiosos ou coisa do gênero, muito pelo contrário, são uma família tradicional e antiga, por isso não querem que nada nem ninguém sujem a imagem e o nome dos Sparks, e isso inclui á mim e Penny. Claro que minha irmã escapuliu na primeira oportunidade que teve, quando recebeu uma proposta de trabalhar em um escritório de advocacia em NY.
Ela tinha vinte e cinco na época, e agora com trinta e três, é nada mais nada menos que uma das juízas do poder judiciário de São Francisco. Se eu me senti abandonado? Completamente, mas ela sempre foi ótima comigo, até encobria minhas escapulidas e escondia meus baseados então não fiz nenhum drama que a fizesse ponderar sobre ir embora. Mas agora era a minha vez, eu não via a hora de fazer dezoito anos de uma vez por todas e me livrar deles, da tutela deles. Se uma coisa serve de consolo nisso, é que adormeci gradativamente pensando no perfume que senti nos cabelos cor de chocolate de Miss Rathbone, digo, Melanie e, diga-se de passagem, aquilo acarretou um sono nada tranquilo.
Eu realmente não sei no que eu estava pensando quando a beijei. Na verdade, eu nunca planejo nada, só deixo as coisas tomarem seu curso, mas depois que fiz aquele ato impulsivo, me arrependi quase que instantaneamente, pois me dei conta o quanto tudo aquilo era errado, ela era mais velha, era a reitora da minha universidade e pior ainda, eu estaria morando na casa dela por pelo menos mais uns 10 meses. Ou seja, eu realmente não deveria ter feito aquilo. Entretanto, sua boca avermelhada me chamou atenção, os cabelos negros que caiam em cascata, a pele palidamente morena, vislumbrei por um momento a atração que senti um dia.
Onze meses atrás...
Com certeza eu estava vivendo a pior semana da minha vida. Meu aniversário de dezessete anos foi simplesmente um desastre e quando eu ficava nervoso, bem, eu fumava, e foi aí que eu fiz a grande estupidez. Não encontrei nem Andrew nem Billy para me dar um pouco do baseado deles e saí desesperado atrás de um pouco. Cometi a burrice de ir comprar erva no parque no qual já foram pegos vários de meus amigos e bem, eu também fui pego. Meu pai pagou a fiança, afinal eu ainda sou menor de idade e ele não queria nenhum filho dele preso, apenas disse que eu iria para a rehab depois da escola até o horário da noite, quando podia voltar para casa trazido pelo motorista. Felizmente, minha mãe estava em São Franciso visitando Penny, a mais recente noiva. Quando contei a história sórdida pelo telefone, ela guinchou e chorou, fumou cinco cigarros numa sucessão rápida e depois quebrou a taça de vinho. Ela sempre era meio teatral, afinal, era francesa.
“Muito bem. Vamos começar formando a roda” instruiu Minerva, a conselheira do grupo na reabilitação Pieces. “Digam seu nome e expliquem por que estão aqui. Resumidamente é claro” Ela assentiu para eu começar, uma vez que estava sentada diretamente na minha frente. Todos os móveis da clínica de reabilitação, eram estilo século XX moderno, para combinar com o bege minimalista e a decoração branca. O piso era de mármore italiano creme, cortinas brancas de linho cobriam as janelas do chão ao teto e a equipe de funcionários usava uniformes de linho bege.
“Tudo bem. Meu nome é Joseph Sparks” Murmurei chutando as pernas da cadeira. “Fui pego uns dias atrás comprando erva. E por isso que estou aqui.” bufei
“Obrigada, Joseph” disse Minerva com um sorriso “Entretanto meu querido, aqui na Pieces, preferimos que você se refira á substância em questão por seu verdadeiro nome. No seu caso, maconha. Se puder usar esse nome consistentemente, estará dando mais um passo em direção à liberdade em relação a ela. Gostaria de tentar novamente Sparks?” perguntou sorrindo mais uma vez. Senti minhas bochechas queimando, sabia que estava corando e odiava isso.
Do outro lado da roda, uma menina com cabelos platinados que iam quase até a cintura, os lábios cor de sangue e a pele tão branca que era quase azul olhou para mim de um jeito sentimental, como uma versão drogada de uma princesa da Disney, retribui o olhar discretamente antes de repetir tudo usando a palavra “maconha” mecanicamente. Ela parecia uma bonequinha, frágil, como porcelana.
“Melhor assim” disse Minerva. “o próximo” Ela assentiu para a japonesa que estava ao meu lado. Desliguei-me das duas pessoas seguintes, meio que viajando no modo como a Bonequinha de Porcelana balançava o pé, como se estivesse marcando o tempo de seu próprio show particular. Ela usava botas de franja rosa claro que pareciam nunca ter sido usadas na antes. De repente foi a vez dela de se apresentar.
“Meu nome é Annabeth Smith. Todo mundo me chama de Annie. Acho que estou aqui porque, bem, meus pais morreram e minha vó deve estar abusada da minha presença.” O resto do grupo deu risadinhas histéricas, mas Minerva fez uma carranca severa.
“Pode dizer de que substância você estava abusando, Annabeth?
“Cocaína” respondeu Annie, deixando uma cortina de cabelo louro cair no rosto”
“Obrigada, isso foi ótimo” interrompeu Minerva. “O próximo membro do grupo, por favor.”
Ainda balançando o pé, Annabeth olhou através do cabelo e respondeu meu olhar intrigado com um malicioso sorriso vermelho-sangue.
“Vadia” murmurou sem emitir som, obviamente referindo-se á Minerva. Sorri também e assenti ligeiramente com o queixo. Meu pai havia me dito para tratar a reabilitação como um emprego depois da aula, bem, agora eu tinha um motivo para trabalhar duro nele.
Quando a terapia de grupo terminou e era hora dos pacientes da rehab irem para casa, a tempestade já estava tão ruim que meu motorista ligou dizendo que sentia muito, mas havia ficado preso na neve perto da estação, então Annabeth ofereceu-se para me dar uma carona até lá, mas o carro do meu motorista realmente estava arruinado e fomos para a casa dela no Range Rover preto dirigido pelo segurança. Agora estávamos sentados no chão do enorme e luxuoso quarto de Annie, ficando chapados enquanto a neve se acumulava na claraboia acima de nossas cabeças.
“A gente pode transar na escada” sugeriu Annabeth. “Isso ia deixar os empregados totalmente malucos.” Apoiei a cabeça no pé da cama king size de baldaquino dela e pus o baseado que estávamos dividindo nos lábios.
“Vamos ver a neve cair por um tempinho” falei. Annie girou o corpo para ficar de costas, apoiando a cabeça na minha perna.
“Meu Deus, você é paradão. Não estou acostumada a sair com alguém tão paradão.”
“Como são os seus amigos?” perguntei puxando o baseado. A erva parecia ter um gosto e um efeito melhores, agora que tinha passado um tempo sem ela.
“Não tenho mais muitos amigos” respondeu-me. “Todos eles meio que desistiram de mim porque sou muito doida. E os que não desistiram, estão fazendo faculdade, ou alguma coisa assim”. Pus a mão na cabeça dela e comecei a afagar os cabelos platinados, Annabeth tinha cabelos incrivelmente macios e exuberantes.
“Eu sou seu amigo” propus baixinho, Annabeth esfregou a nuca em minha perna.
“Eu sei.” Ela riu, fazendo os seios subirem e descerem dentro da camiseta branca apertada.
Ergui uma mecha do cabelo dela no ar e depois deixei cair, fio por fio, de volta ao colo.
“Posso te beijar?” perguntei, sem realmente pretender ser tão formal.
“Tá legal” sussurrou em resposta.
Inclinei-me passando os lábios na ponta do nariz de Annabeth, no queixo dela e finalmente chegando aos lábios. Ela me beijou ansiosamente e depois se afastou sentando-se apoiada nos joelhos.
“Minerva diria que o que estamos fazendo é um preenchimento de vazio temporário e não uma restauração de nossa alma” ela disse calmamente.
“Porque temporário?” indaguei “Não pretendo ir a lugar nenhum tão cedo” disse e ela sorriu.
Autor(a): alwayspeeniss
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Joseph POV O tempo estava correndo absurdamente rápido, um favor para mim que ainda estava me acostumando com essa sobriedade repentina. Saiba você que é muito difícil se acostumar a ficar limpo e mais difícil ainda controlar emoções e vontades quando não se tem aquilo que te segurava no mundo digamos, “parad&atil ...
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