Fanfic: Coração Selvagem DyC [terminada]
CAPÍTULO VII
Dulce estava parada na frente do armário, olhando suas roupas, mas nenhuma agradou-a. Os dois vestidos de noite que comprara para frequentar as festas sociais da mãe eram sofisticados demais.
Hesitante, olhou para o vestido que a mãe lhe dera de presente, no Natal. Era um vestido preto, justo, de mangas compridas, com decote princesa. Ao mesmo tempo que parecia modesto, era provocante.
- Use-o.
Dulce virou-se e viu Christopher encostado no batente da porta, com as mãos nos bolsos da calça jeans,
- É muito... muito...
Ela nem conseguia encontrar um termo para classificar o vestido.
- Insinuante? - ele sugeriu, sorrindo como se estivesse desafiando-a.
- É muito insinuante para Riverton, não acha? Dulce detestava mostrar-se insegura. Afinal, fora às muitas recepções que a mãe oferecera, apesar de ficar sentada num canto do jardim, como se fosse uma das plantas. Só que, naquela noite, ela queria chamar a atenção de um homem especial.
- Riverton está mais sofisticada, atualmente - Christopher observou.
- Talvez.
Dulce não sabia se usava o vestido ou não, e disse a si mesma que decidiria depois do jantar.
Christopher entrou e entregou-lhe uma caixa pequena, amarela, com desenhos orientais.
- Hena? - ela indagou ao ler o nome escrito na embalagem.
- Estive no Oriente Médio, e as mulheres de lá usam esse produto com tintura de hena nos cabelos. O efeito é surpreendente. Achei que gostaria de tentar.
- Tudo bem. Vou aplicá-la agora mesmo.
Pegou uma toalha e foi para a cozinha, onde procurou um recipiente de plástico para preparar a mistura do pó de hena com água quente. Em seguida, no banheiro, molhou os cabelos, passou a mistura e decidiu deixá-la por quarenta minutos.
Após escrever uma carta para sua melhor amiga em Washington, fez sanduíches para o jantar, sentindo-se uma idiota com uma touca plástica na cabeça para evitar que a hena escorresse.
- Encantadora - Christopher comentou com um sorriso, acomodando-se à mesa.
- Você devia sorrir mais vezes - ela disse. O sorriso dele desapareceu.
- Você fica muito bonito, quando sorri - Dulce persistiu. - Não que não seja bonito quando está sério, mas quando sorri parece tão... - Franziu a testa. - Você me deixa nervosa. Isso nunca me aconteceu antes.
A explicação era simples: os amigos da faculdade eram apenas rapazes com quem estudava ou jogava cartas. E Christopher, o que era? Dulce não tinha certeza. Havia uma corrente de desejo inegável entre eles, uma corrente que era inquietante, excitante, profunda e incerta.
- A paixão pode ser muito perigosa - ele murmurou -, especialmente se você nunca a experimentou.
- Há sempre uma primeira vez.
Ela não acreditava no que acabara de dizer. Frases provocantes não faziam seu género. Era muito direta e honesta para aquele tipo de jogo, ou, pelo menos, fora.
Christopher riu.
- Cuidado, irlandesa, porque posso aceitar sua oferta.
- Eu não fiz uma oferta. Ou fiz?
Ele não respondeu. Pegou um sanduíche de presunto e queijo e saboreou-o em silêncio.
Dulce desejou pensar em algo que o fizesse retomar o assunto.
- São quase seis horas - Christopher avisou.
Ela acabou de comer seu sanduíche, então foi para o banheiro e tomou banho, lavando os cabelos. Enrolou uma toalha na cabeça, vestiu o roupão e foi para o quarto, terminar de se arrumar.
Enquanto vestia a meia-calça preta, ouviu Christopher entrar no banheiro e abrir o chuveiro. Seria muito divertido, se ele a acompanhasse à festa. Ela sentiu uma onda de prazer percorrer-lhe o corpo, ao imaginar-se saindo e voltando para casa com ele.
Olhou para a cama. Christopher estava bastante recuperado para...
Respirou fundo e disse a si mesma para parar de pensar em bobagens. Depois de aplicar perfume em pontos estratégicos, vestiu calcinha e sutiã pretos, depois o vestido. Passou dez minutos secando os cabelos, impaciente, usando a temperatura máxima do secador. Mal podia esperar para ver o efeito causado pela hena.
Ao terminar, olhou-se no espelho e viu, surpresa, que os cabelos estavam mais sedosos, brilhantes, bem menos vermelhos. Satisfeita, maquilou-se. Então, pegou a bolsa e a parca, olhou-se no espelho novamente e ficou boquiaberta, pois estava incrivelmente sensual e provocante.
Não queria que as pessoas da cidade a vissem como uma... Bem, algo que ela não era. Pensou em tirar o vestido e usar seu recatado conjunto azul-marinho.
- Está linda.
Dulce virou-se e deparou-se mais uma vez com Christopher entre os batentes da porta, observando-a. Ele usava um terno azul-escuro, camisa azul-clara e gravata listrada, nos dois tons.
- Você vai? - ela indagou.
- Vou. A estrada deverá estar coberta de gelo, quando você voltar para casa.
Dulce olhou-se de novo no espelho.
- Este vestido é...
- Perfeito - Christopher completou, aproximando-se.
- Não acha que é muito...
- Não, não acho. É melhor calçar as botas e levar os sapatos para calçá-los lá. Não pode andar na neve com esses saltos.
Minutos depois, os dois saíram de casa e entraram na caminhonete. No caminho para a cidade, Dulce não conseguia parar de olhar para Christopher. Pela primeira vez na vida, estava completamente apaixonada.
Christopher estacionou o veículo próximo ao centro comunitário, achando que errara ao decidir ir à festa, mas a tentação o vencera. Ele era apenas um homem, não um santo. Tentou acalmar-se, enquanto Dulce trocava as botas pelos sapatos. Então, ajudou-a a descer do veículo, e juntos correram para dentro do centro comunitário.
Ele tentava ignorar a paixão que existia entre eles, mas a cada minuto ficava mais difícil. Às vezes, chegava a ser quase impossível, como naquela noite. Só que paixão não tinha espaço no esquema que ele montara para sua vida.
Mesmo sabendo que não deveria ir à festa com ela, decidira acompanhá-la, como um guarda-costas. Dulce era linda, e algum idiota local podia não aceitar um "não" como resposta, sem contar que o caminho de volta para casa era longo e muito perigoso, no inverno.
- Olá! - o prefeito exclamou ao vê-los. - Coloquem os casacos ali. Aqueçam-se na lareira. Há muitos jovens casais por lá.
Dulce sorriu e conversou com o prefeito e sua esposa, puxando Christopher para seu lado e apresentando-o.
- O pai dele era o proprietário da fazenda ao lado da propriedade de minha avó - explicou. - Vocês devem se lembrar.
Christopher notou os olhares especulativos do casal, como se os dois estivessem recordando as circunstâncias de sua partida. Concluiu que as lembranças permaneciam eternas, em pequenas cidades. Por Dulce, ele sorriu e forçou-se a ser cordial, porque não queria embaraçá-la. Entraram no salão, e ele percebeu que Dulce estava orgulhosa por estar ao lado dele, como se ele fosse um prêmio ou algo do gênero.
Do outro lado do salão, um par de olhos acinzentados chamou a atenção de Christopher. O xerife, Sidney Macklin, sorriu-lhe, então olhou para Dulce.
Sidney fora colega de classe de Christopher, que se surpreendeu ao ver que ele se tornara xerife. A família Macklin tinha grande influência local. Pelo jeito, o irmão mais novo cuidava dos negócios da família, enquanto Sidney cuidava da cidade.
Christopher fez um gesto de cabeça na direção do xerife e ignorou a indagação nos olhos dele quanto a sua presença na festa. Já não dava mais para andar às escondidas para não levantar suspeitas. Mas cedo ou tarde, todos saberiam que ele estava de volta. Os ladrões também ficariam sabendo e logo cairiam na armadilha. Ele então ficaria livre daquele lugar, para sempre.
Ele sentiria a falta de Dulce, quando fosse embora. Franziu a testa, desgostoso com essa constatação, e decidiu que não se deixaria envolver pelo charme dela. Dulce apresentou-o a um outro grupo de pessoas. O perfume dela o enfeitiçava. Ele experimentava sensações e sentimentos que esquecera havia muito tempo, pois apenas causavam dor. Confiança e envolvimento só traziam mágoa. A banda começou a tocar.
Christopher notou o olhar rápido que Dulce lançou-lhe, enquanto continuava a conversar, e disse a si mesmo que não dançaria.
Diversos casais de várias idades dirigiram-se à pista de dança. Sem saber como, Christopher viu-se entre eles, com Dulce. Sem alternativa, abraçou-a, e ela se ajeitou contra seu peito.
- Você é como fogo - Christopher murmurou. - Queima o bom senso de qualquer homem.
- Precisamos ser sensatos, esta noite?
- Precisamos.
- Eu queria...
Dulce calou-se, mas não havia necessidade de palavras. Chirstopher sabia o que ela queria. Contudo, o que podia oferecer a uma mulher como aquela? Oh, tinha muito dinheiro, devido, primeiro, à sorte no pôquer, depois à sociedade com um amigo num posto de gasolina e ao emprego perigoso no governo americano. Mas, com o dinheiro, ofereceria também um nome manchado, um passado suspeito e um futuro questionável.
Olhou para Dulce. Ela o fitou com os olhos repletos de confiança e paixão.
- Não tem jeito - ele falou.
- Tem que ter.
- Não vou ficar aqui, irlandesa.
Dulce sentiu um aperto no peito e baixou a cabeça.
- Entendo - murmurou, controlando-se, para então erguer a cabeça e sorrir.
Christopher teve de fazer um grande esforço para não beijá-la.
- Não me olhe assim - pediu. - Não permita que seu coração se machuque. Nenhum homem merece isso.
- Você merece. Amar é um grande risco, mas dá significado a tudo. Pode transformar a derrota em triunfo. Mas é preciso acreditar nele. É preciso dar-lhe uma chance.
- Amor não está nos meus planos, não neste momento.
- Por quê?
- Porque as coisas estão difíceis e não posso me distrair.
- Há algo acontecendo em sua fazenda, e você está tentando descobrir o que é, certo?
Christopher franziu a testa e apertou Dulce contra seu corpo.
- Você já viu demais - falou.
Ao término da dança, guiou-a até uma mesa.
- Christopher! - uma bela mulher de longos cabelos Louros e grandes olhos azuis chamou, surpresa.
- Anahí - Christopher disse, parecendo feliz em vê-la. Em seguida, fez as apresentações.
- Dulce é minha vizinha e também minha... Patroa. Dulce, Anahí é uma amiga.
Após dizer "oi" e sorrir calorosamente para Dulce, a mulher deu total atenção a Christopher.
- O que está fazendo por aqui? - perguntou.
- Estou pensando em vender a fazenda. Dulce notou que Christopher dissera "estou pensando". Talvez ele estivesse mudando de idéia. O coração dela encheu-se de esperança.
- Vai vender sua casa?! - Anahí exclamou. - Todos precisam de um lugar para onde voltar.
Dulce fitou-o e viu um sorriso irônico nos lábios firmes.
- Já me disseram isso - Christopher respondeu, então olhou ao redor. - Onde está Alfonso?
- No banheiro. Talvez seja melhor você ir atrás dele. Ele já está lá há muito tempo. - Provavelmente está discutindo com alguém como fazer a comunidade prosperar. Vou trazê-lo de volta.
Christopher deixou-as e seguiu na direção do banheiro masculino. Próximo a elas, um murmúrio chamou a atenção de Dulce.
- Olhe! Não é Christopher Uckermann? - uma mulher perguntou a outra.
- É. Nunca pensei que ele voltasse. Nem se incomodou em comparecer ao funeral do próprio pai.
- Ouvi dizer que o velho Uckermann expulsou-o de casa. Dulce cerrou os punhos. Christopher voltara, quando o pai falecera. Talvez não houvesse conseguido chegar a tempo para o enterro, ou talvez não quisesse ver pessoas que com certeza o acusariam mais uma vez.
- Quer dizer que é vizinha de Christopher - Anahí comentou.
- Sou. Vou abrir uma pensão, na esperança de pegar os hóspedes que não conseguirem lugar na estação de esqui. Christopher está em minha casa, enquanto me ajuda nas reformas.
Anahí pareceu feliz ao saber que ele estava empregado.
- Que bom! - falou. - Eu pensei... Bem, deixa para lá. - Sorriu misteriosamente. - Ele trabalhou na estação de esqui também. Peça-lhe para contar a você.
Dulce percebeu que havia muito mais por trás daquela simples sugestão, mas não tinha idéia do que fosse. Sentiu um calafrio.
Antes que pudesse fazer mais perguntas, Christopher e Alfonso apareceram, e ela ficou desconfiada. Christopher podia ter trabalhado para aquele homem na estação de esqui, mas parecia que os dois se conheciam havia muito tempo. O xerife olhou-os atentamente, como um predador à procura da presa. Dulce amedrontou-se e tentou sorrir normalmente, enquanto era apresentada a Alfonso.
Estava ciente da tensão que Christopher tentava esconder de todos. Se não estivesse atenta a cada movimento dele, também não perceberia. O xerife teria parado Christopher e insinuado coisas? E se as mercadorias roubadas fossem descobertas na fazenda abandonada, e prendessem Christopher? Alguém acreditaria que ele era inocente?
Dulce pôs a mão na testa, subitamente necessitando afastar-se daquelas pessoas que pareciam tão amigáveis e ao mesmo tempo tão cruéis.
- Estou com dor de cabeça - mentiu. - Acho que vou para casa.
Christopher pousou a mão no queixo dela e forçou-a a encará-lo.
- Tudo bem - concordou, embora não estivesse compreendendo nada. - Obrigado pelo convite, Anahí. Daremos uma resposta em breve.
Dulce tomou consciência de que não ouvira o convite que a mulher fizera.
- Não demorem muito - Anahí aconselhou, sorridente. - Partiremos na semana que vem.
- Anahí e eu nos casaremos na casa dos pais dela, no próximo sábado - Alfonso esclareceu.
- Ah... - Christopher murmurou.
Dulce teve vontade de dar um beliscão nele por responder tão secamente.
- Parabéns - falou, Tenho certeza de que serão muito felizes.
Alfonso olhou para a noiva.
- Não tenho dúvida - declarou.
- Nem eu - Anahí reforçou. Seguiu-se um breve silêncio.
- É melhor irmos - Christopher disse,- a estrada deve estar coberta de neve.
Despediram-se do casal de noivos, e Christopher ajudou Dulce a vestir a parca, mostrando-se com muita pressa de ir embora. Quando ele manobrava o veículo, ela viu um homem alto, de uniforme, saindo do centro comunitário.
Durante todo o caminho, ela olhou para trás, mas não viu nenhum carro seguindo-os. No entanto, por alguma razão, tinha certeza de que o xerife estava no encalço deles.
- Alguma vez você já teve a sensação de que algo está para acontecer, mas não sabe o que é? - Dulce indagou.
Christopher fitou-a de soslaio, porém não disse nada.
- É como eu me sinto agora - ela explicou. - Uma premonição de perigo, sei lá.
- Leva premonições a sério? Não devia. Acho melhor parar de ler aqueles livros de mistério.
Dulce tinha certeza de que ele a estava enganando, impedindo-a de descobrir alguma coisa, encobrindo fatos. Pressionou os lábios e não disse mais nada.
Dulce, deitada na cama, ficou olhando para o teto, com mil pensamentos correndo pela mente. Não conseguia esquecer os dois conselhos de Christopher: não permitir que seu coração se ferisse e não levar premonições a sério.
Daquele momento em diante, teria mais cuidado, não dividiria suas apreensões com ele. Observaria e esperaria. Acabou adormecendo. Pouco antes do amanhecer, acordou abruptamente e foi para a janela a tempo de ver Christopher atravessar o bosque e pular a cerca que dividia as duas propriedades.
Um homem encontrou-o lá, e os dois seguiram na direção do bosque. Dulce correu para pegar o binóculo, mas quando voltou já era tarde, pois os dois já haviam desaparecido entre as árvores.
Trinta minutos depois, quando pensava em voltar para a cama, viu Christopher saindo de trás de um pinheiro. Ele parou, olhou ao redor, então pareceu olhar para a janela do quarto dela.
Mesmo sabendo que não podia ser vista, Dulce ficou tensa. Quando Christopher voltou a caminhar, ela se apressou em vestir-se, e descer. Encontrava-se na cozinha, quando ouviu-o entrar pela porta da frente, subir a escada, tornar a descer.
Christopher entrou na cozinha e fitou-a de modo estranho.
- Acordou cedo - comentou.
- Você também - ela respondeu, oferecendo-lhe uma xícara de café.
- Tinha coisas a fazer.
- Por exemplo?
Dulce notou que ele estava furioso, mas não sabia se era com o homem com quem se encontrara, ou com ela.
- Você não vai me contar? - indagou.
- Não, não vou contar - Christopher respondeu, tomando um gole de café. - Você disse que confiava em mim. Prove.
- Como?
- Não faça mais perguntas. Não tente descobrir o que estou fazendo, ou o que vai acontecer. Não é problema seu, e não quero ter de me preocupar com você.
Christopher pedia uma confiança cega. Dulce estremeceu.
- Não posso deixar de ficar preocupada, mas não vou interferir - assegurou. – Eu prometo.
Autor(a): theangelanni
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CAPÍTULO VIII Dulce parou no meio da sala de estar e olhou para a mobília que ela e Christopher haviam trazido do porão e do sótão. - Não gostei - falou. Ele bufou, mas foi ignorado. - Vamos trazer o sofá para cá - Dulce pediu. - Era onde estava, dois minutos atrás. - É o melhor lugar. Um, do ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 220
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anne_mx Postado em 19/02/2022 - 03:43:40
Gente, que história PERFEITA! Eu fiquei apaixonada <3
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stellabarcelos Postado em 01/12/2015 - 23:28:36
Amei muito!! Muito lindos!
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anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:48
Lindo d+!!!
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anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:48
Lindo d+!!!
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anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:47
Lindo d+!!!
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anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:47
Lindo d+!!!
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anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:47
Lindo d+!!!
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dullinylarebeldevondy Postado em 04/04/2009 - 15:03:40
Vc bem q podia escrever outra web adpatad!
amo de paixão web's assim!
kisses! -
natyvondy Postado em 21/03/2009 - 16:36:02
Lindo!!!!!!AMEI!!!!!!!!!! (2)
muitoOoOoOoOoOoOOoOoOOo MARAVILHOSA A WEB!!!
a história me encantou!!!
DyU forever!!!
bjix da naty -
natyvondy Postado em 21/03/2009 - 16:36:02
Lindo!!!!!!AMEI!!!!!!!!!! (2)
muitoOoOoOoOoOoOOoOoOOo MARAVILHOSA A WEB!!!
a história me encantou!!!
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