Fanfics Brasil - Coração Selvagem DyC [terminada]

Fanfic: Coração Selvagem DyC [terminada]


Capítulo: 16? Capítulo

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CAPÍTULO VIII


 


Dulce parou no meio da sala de estar e olhou para a mobília que ela e Christopher haviam trazido do porão e do sótão.


- Não gostei - falou.


Ele bufou, mas foi ignorado.


- Vamos trazer o sofá para cá - Dulce pediu.


- Era onde estava, dois minutos atrás.


- É o melhor lugar. Um, dois, três, já! Ergueram o sofá e carregaram-no para o lugar anterior.


Depois do esforço, ela se encostou na parede e respirou fundo.


- Descanse um pouco - Christopher recomendou.


- Não. Quero deixar a sala de estar arrumada. Vamos pôr a mesa e as cadeiras em frente àquela janela.


Com a ajuda de Christopher, arrumou os móveis da sala e da antecâmara. Quando tudo estava no lugar, como ela desejava, ele colocou as mãos nos bolsos da calça, observando-a caminhar pelo aposento.


- Está perfeito - Dulce declarou. - Quero abrir a casa no final do mês, para visitação. Acha que conseguiremos?


- Talvez.


- Vi umas roupas antigas num baú, lá no sótão. Vou ver se encontro um vestido, depois que terminar de colocar o papel de parede no corredor. Talvez eu consiga achar um em estilo vitoriano, para usar na inauguração. O que vai fazer esta tarde?


- Vou trabalhar nas janelas.


Christopher passara os últimos dias cuidando dos encanamentos e das janelas. O telefone tocou. Ela foi até o vão sob a escada, transformado em espaço de recepção, e atendeu.


- Pensão B & B - anunciou.


Um homem queria saber se ela teria dois quartos disponíveis para o final de semana e disse que fora o proprietário da estação de esqui quem dera a indicação.


- Este final de semana? - ela repetiu. - Desculpe, mas não estaremos...


Christopher tirou-lhe o fone da mão.


- Recepção - declarou. - Vou checar nossa agenda. - Sorriu para Dulce. - Não teremos quartos disponíveis antes de março, desculpe.


Informou o preço das diárias, muito mais alto do que Dulce pretendia cobrar. Ela aguardou que ele anotasse o nome, endereço e telefone do homem e desligasse o telefone, antes de censurar:


- O que fez foi horrível, quero dizer, mentir para o homem...


- Eu menti?


- Disse que estávamos lotados.


- Não, eu disse que não tínhamos quartos disponíveis até março, e é verdade, não?


- Bem, é, mas você deu a entender...


- O que ele pensou é problema dele.


Christopher entregou-lhe a folha de papel com os dados do homem.


- Vou ao porão, pegar a caixa de ferramentas.


- O preço que você deu foi muito alto - Dulce disse. - A maioria das pessoas não pode pagar tal preço por um quarto.


Ele, que começara a andar, parou e virou-se.


- Elas podem se dar ao luxo de viajar. Você devia ver as propagandas nas revistas de viagem. Dê ênfase aos aspectos saudáveis deste lugar: nada de outdoors, nada de poluição, ao contrário, ar puro, natureza, esse tipo de coisa.


- Eu estava pensando em famílias que não podem pagar o preço da estadia na estação de esqui, mas que adorariam ficar aqui.


Christopher observou-a por alguns instantes, então sorriu.


- Eu devia saber - murmurou, em seguida movimentou a cabeça negativamente e seguiu seu caminho. - Você não é capaz de explorar ninguém.


Ela saboreou aquele tenro sorriso, antes de ler o que estava escrito no papel. Aquele seria seu primeiro hóspede.


No final da tarde, Dulce subiu ao sótão. Aproximou-se das caixas de papelão e dos baús. Abriu um deles e encontrou o vestido de noiva da avó. Colocou o vestido na frente do corpo e andou até uma janela para olhar seu reflexo na vidraça. Tentou sorrir, mas não pôde. O momento parecia muito solene, e ela pensou em todas as esperanças e sonhos que aquela vestimenta despertava.


Num impulso, tirou a calça jeans e o suéter e vestiu o vestido. De repente, Christopher apareceu e ajudou-a a fechar os botões do vestido, fazendo-a arrepiar-se, cada vez que sua mão roçava-lhe as costas.


Quando terminou, ele soltou os cabelos ruivos e ajeitou-os sobre os ombros dela, então ajudou-a a colocar a grinalda na cabeça. Virou-a para si e fitou-a bem dentro dos olhos.


- Uma noiva devia parecer feliz, não apreensiva - comentou.


- Não sou uma noiva.


Ele pousou as mãos nas faces dela e olhou para os lábios sensuais.


- Por favor... - ela murmurou.


- Não, não posso fazer isso - ele murmurou, soltando-a. - É errado, não faz parte do plano.


- Por quê? Como pode ser errado, se ambos queremos?


Ele a segurou pelos pulsos, como se não quisesse ser tocado.


- Não tenho nada para lhe dar - falou.


- Dê você mesmo.


- Isso não é suficiente. Você quer viver aqui. Quer um nome limpo, não um que desperte suspeitas e desconfianças.


- Eu não me importo.


- As pessoas nunca esquecem. As maledicências sempre a perseguirão, como no dia em que fui à cidade com você, como aquela noite, no centro comunitário. Sei o que todos pensam.


Christopher respirou fundo, fazendo uma pausa.


- "Aquele não é o jovem Uckermann, um ladrão?" - continuou. - Quer que isso a persiga para o resto da vida?


- Eles o verão com outros olhos, se você morar aqui e provar que estão errados.


- Levando uma vida exemplar? A natureza humana não funciona assim, irlandesa. Vou me arrepender, vou odiar este lugar, como já aconteceu antes.


- Seria diferente, agora. Você estaria comigo. Christopher suspirou e fitou-a.


- Você quase me fez voltar a acreditar. Quase - sussurrou.


Dulce pestanejou, mas as lágrimas começaram a cair. Ele acariciou-lhe as faces.


- Ah, irlandesa - murmurou, abraçando-a.


Beijou-a apaixonadamente. Empurrou-a contra a parede, afagando-a, massageando os seios redondos, colocando uma perna entre as dela.


- Nunca me senti assim - Dulce confessou.


- Eu sei. É muito forte.


- É.


- Beije-me com mais paixão, irlandesa.


Ela tentou dar a Christopher tudo o que ele desejava e mais um pouco. Quando ele abriu os botões do vestido e deslizou a parte superior até a cintura dela, Dulce não teve como conter um gemido de prazer.


- Eu sabia que seus seios eram lindos - ele murmurou, deslizando a mão pelo colo acetinado. - Você tem sardas...


- Elas só aparecem quando uso biquíni.


- Se depender de mim, você nunca usará nada. Aquela idéia era fantasticamente romântica para Dulce, que viu os dois como Adão e Eva num jardim de prazeres.


- Gostei - ela murmurou, desesperada por ser admitida naquele paraíso. – Seremos livres para correr pelo campo, fazer amor onde e quando quisermos.


- No riacho, sob os salgueiros. É, no verão, eu gostaria de fazer amor com você na água, embaixo dos salgueiros.


Ele sugou um mamilo, depois outro. Ela gemeu e fechou os olhos, deliciando-se com a sensação.


- Continue... - pediu. - Onde mais faremos amor?


- Nas montanhas, no bosque...


- Será maravilhoso.


- Você irá tremer, quando eu a tocar, e será preciso que me matem, para deixá-la partir.


Dulce abriu os olhos. Christopher observou-a com um brilho intenso no olhar, então acariciou-lhe o rosto.


- Seria o céu e o inferno. Cada parte de seu corpo guarda promessas de boas e inesquecíveis recordações. Se fizéssemos amor...


Ela ficou desapontada. Ele dissera "se fizéssemos", não "quando fizermos".


- Por que não podemos fazer amor? - perguntou, agarrando-se ao suéter dele.


- Porque tenho de...


Dulce esperou que ele completasse a frase, mas Christopher não completou. Ele se afastou e olhou-a de cima a baixo, mas foi como se estivesse vendo um quadro que quisesse guardar na lembrança, por saber que jamais teria a oportunidade de revê-lo.


- O banheiro ficou pronto - informou. - Foi o que vim lhe dizer.


Ela ouviu os passos dele ecoarem pela escada. Quando não mais os ouviu, tirou o vestido de noiva e vestiu novamente a calça e o suéter. O sonho acabara. Ela estava de volta à dura realidade.


Depois de guardar o vestido no baú, mexeu nas outras caixas de papelão, separou alguns objetos e decidiu jogar outros fora. Já era noite, quando desceu, relutante em encarar Christopher. Mas logo percebeu que não devia ter se preocupado, pois ele saíra.


Dulce caminhou de um lado para o outro da sala, olhando para o relógio e contando os minutos. Já passava de meia-noite, e Christopher ainda não voltara. Ela repetiu diversas vezes a promessa que fizera de não interferir nas ações dele.


Cerrou os punhos e aproximou-se da janela. Desejou que ele estivesse tendo um caso, pois assim, ao menos, saberia que estava seguro, na casa de alguém.


Sentiu um aperto no coração ao imaginá-lo nos braços de outra mulher. Queria-o seguro, mas a seu lado, em seus braços, em sua cama.


Olhou na direção da outra fazenda. Christopher devia estar lá. Naquele momento, ele podia estar se confrontando, sozinho, com ladrões, furioso por eles estarem usando sua propriedade como esconderijo.


Não, ele não seria tão imprudente. Podia estar irado, mas era cuidadoso e perspicaz. "Confie em mim". Aquelas palavras ecoaram na mente de Dulce. Ela dissera que não interferiria, mas e se ele estivesse caído na neve, ferido, sangrando?


Não sabia o que fazer. Devia ligar para o xerife e exigir que ele desse uma busca na fazenda Uckermann? Se fizesse isso, Christopher ficaria enfurecido.


"Confie em mim". Mas e se ele estivesse precisando de ajuda? Dulce voltou a andar de um lado para outro. Parou em frente à lareira e olhou para as toras em fogo. Suspirou, sentou-se na cadeira de balanço e decidiu que esperaria mais uma hora, então tomaria uma providência.


Dulce acordou sobressaltada. Olhou ao redor, confusa, então foi ao banheiro, lavou o rosto, prendeu os cabelos e dirigiu-se à cozinha. Eram seis horas da manhã. Christopher fizera café. Já se levantara, ou talvez nem houvesse dormido.


Dulce subiu a escada, indo na direção do quarto dele, mas, como sempre, a porta estava fechada. Depois de bater duas vezes, respirou fundo e abriu-a. A cama estava vazia e arrumada. Era difícil saber se ele passara a noite ali.


Nada de roupas espalhadas pelo chão, nada de escova ou qualquer objeto de uso pessoal à vista. Aquilo provocou uma estranha sensação em Dulce, como se Christopher nunca tivesse existido ou morado ali. Ela abriu o armário e viu a mala dele, com todas as roupas dentro, como se ele se achasse pronto para partir a qualquer momento.


Fechou a porta do armário e saiu do quarto, mais preocupada ainda. Voltou para a cozinha e tomou uma xícara de café. Imaginou Christopher caído na neve, machucado e inconsciente, sangrando. Ele podia estar chamando por ela, precisando de sua ajuda.


Dulce, tomando uma decisão, foi para o quarto, vestiu um suéter mais quente, a parca, colocou um chapéu preto na cabeça e calçou meias, botas e luvas. Saiu de casa e caminhou até a cerca que dividia as duas propriedades. Passou por baixo do arame e aproximou-se do que parecia ser um velho galinheiro.


O silêncio começou a deixá-la nervosa. Reunindo toda a coragem, ela andou na direção do celeiro, mas, ao abrir a porta, ficou espantada com o que viu: computadores, impressoras, máquinas de xerox e de fax, novinhos, cobertos com plásticos. Dulce calculou que ali havia uma fortuna. Por alguns segundos, sua fé em Christopher perdeu a força.


Ela se enganara a respeito dele? Não, não podia pensar assim. Ele não fazia parte de uma quadrilha! Voltara para a cidade para limpar seu nome. Dulce ouviu um barulho. Olhou para cima e viu uma coruja. Ficou tensa. Pousou a mão na altura do coração e correu para fora do celeiro.


Olhou para a velha casa e viu as janelas quebradas e o telhado parcialmente destruído. A porta da garagem estava aberta, mas não havia nenhum veículo lá dentro. Ela suspirou, aliviada por não notar a presença de ninguém.


Circundou o celeiro e não viu nenhum sinal de Christopher, nem de luta. Achou que estava sendo idiota. Devia voltar para casa e ao trabalho, antes que Christopher aparecesse. Se aparecesse. Se não houvesse fugido.


Não, Dulce não podia pensar daquela maneira. Christopher não era um ladrão. Era um homem honesto, determinado a limpar-se das manchas do passado.


Um súbito pensamento deixou-a gelada. E se ele fora preso? Dulce decidiu que ligaria para o xerife e falaria dos equipamentos escondidos na fazenda Uckermann, se Christopher não estivesse em casa quando ela voltasse.


Se estivesse, ela perguntaria se ele tinha conhecimento dos equipamentos roubados, escondidos em seu celeiro. Não, não teria coragem de perguntar, pois ele descobriria que ela não cumprira a promessa de não interferir. Fechou os olhos, desesperada. Não sabia o que fazer.


Christopher parou no meio do pequeno cemitério e olhou em volta. Daquela colina, tinha uma boa visão de sua fazenda e da propriedade de Dulce. Nuvens negras cobriam o céu. Outra nevasca se aproximava. Aquilo faria com que os ladrões retirassem os equipamentos do celeiro antes que as estradas fechassem.


Pelo menos, era o que Christopher esperava que acontecesse. Estava cansado de esperar. Queria continuar a viver, queria seguir em frente. Mas, para onde iria? Suspirou e sentou-se num túmulo. Lembrou-se dos grandes olhos azuis e dos cabelos ruivos de Dulce. Não sabia o que fazer com ela.


Tentara avisá-la, pois quando fosse embora... Deu um soco na coxa, furioso com a vida. Seus planos eram pegar os ladrões, vender a fazenda e partir. Seria simples, se não existisse uma ruiva que conquistara seu coração. Ela acreditava que ele podia passar o resto da vida ali, que os moradores da cidade esqueceriam o passado e o aceitariam, como se nada tivesse acontecido.


Mas Christopher tinha certeza de que, ao primeiro sinal de problemas, ele seria o suspeito número um. Era uma pena, mas todas as suas recordações da fazenda e da cidade eram tristes.


Contudo, tinha lembranças recentes, que não eram ruins. Como num filme, recordou o trabalho com Dulce, na reforma da casa, as risadas, os rostos cobertos de poeira, ela vestida de noiva no sótão, os beijos que trocaram, o desejo que ardia em seu corpo...


Loucura. Aquilo era pura loucura. Dulce não fazia parte de seus planos. Às vezes, olhava para ela e pensava em construir um lar e ter uma família.


Pondo-se de pé, andou para a saída do cemitério. Não devia ficar sonhando com o que não podia acontecer. Um homem que não aprendia com os erros do passado era um completo imbecil.


Um movimento em sua propriedade chamou-lhe a atenção, no momento em que ele ia fechar o portão do cemitério. Havia alguém lá embaixo. Correu para lá, pegando um atalho.


Então, devagar, mantendo uma certa distância, para que a pessoa não o visse, andou ao longo da cerca e posicionou-se atrás de uma árvore próxima. Concluiu que a pessoa dirigia-se para a casa de Dulce. Ficou preocupado, pois vira um dos ladrões na fazenda, logo pela manhã. Havia sido a primeira vez que um deles fora checar o material roubado, o que indicava que em breve o retirariam do celeiro.


E se os bandidos tivessem descoberto que ele estava trabalhando para Dulce?


Talvez alguém houvesse sido enviado para vigiá-lo, para que não atrapalhasse os planos da quadrilha.


Seria outra indicação de que aquela situação caminhava para o fim. Que bom. Quanto antes, melhor para Christopher, pois logo ele poderia sair daquela cidade miserável. Por alguns instantes, ele pensou em Dulce e imaginou que, naquele momento, ela devia estar andando de um lado para o outro da casa, perguntando-se onde ele estava.


Comentou consigo mesmo que o destino não fora justo, quando colocara Dulce em sua vida, tentando-o com os lábios carnudos, os sorrisos amplos, os sonhos de um futuro tranquilo. Sentiria muita saudade dela.


Devia concentrar-se e não sair do rumo que traçara. Voltou a atenção para a pessoa que se aproximava da cerca de arame farpado. Tirou a arma da cintura e esperou para ver quem era, pois tinha a sensação de que se tratava de alguém conhecido.


Provavelmente era um dos moradores da região. Talvez alguém com quem ele tivesse estudado. Ajeitou a arma na mão, sem desviar os olhos da pessoa. Fazia tempo que se cansara daquele trabalho, e pensava em abandonar o serviço secreto. Tornou a pensar em Dulce e experimentou estranhas sensações, distraindo-se por um momento.


Ela dissera que confiava nele. Talvez confiasse mesmo. Mas o que aconteceria, quando chegasse a hora em que seria a palavra dele contra a de todos? Ela ficaria a seu lado? Christopher duvidava. Ninguém ficara a seu lado, nem seu pai, nem o diretor da escola, nem o pastor da igreja, nem o xerife da época.


Olhou para o bosque. Para onde fora o intruso? Um movimento entre os pinheiros chamou a atenção de Christopher. Ele apontou a arma naquela direção. Se tivesse de atirar, miraria no ombro. Não queria matar a pessoa, apenas fazê-la parar e responder a algumas perguntas. Ficou pasmo ao ver Dulce sair do bosque e caminhar rapidamente para casa. Ela estivera na fazenda uckermann, espionando-o! Era aquela sua confiança?



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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 220



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  • anne_mx Postado em 19/02/2022 - 03:43:40

    Gente, que história PERFEITA! Eu fiquei apaixonada <3

  • stellabarcelos Postado em 01/12/2015 - 23:28:36

    Amei muito!! Muito lindos!

  • anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:48

    Lindo d+!!!

  • anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:48

    Lindo d+!!!

  • anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:47

    Lindo d+!!!

  • anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:47

    Lindo d+!!!

  • anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:47

    Lindo d+!!!

  • dullinylarebeldevondy Postado em 04/04/2009 - 15:03:40

    Vc bem q podia escrever outra web adpatad!
    amo de paixão web's assim!
    kisses!

  • natyvondy Postado em 21/03/2009 - 16:36:02

    Lindo!!!!!!AMEI!!!!!!!!!! (2)
    muitoOoOoOoOoOoOOoOoOOo MARAVILHOSA A WEB!!!
    a história me encantou!!!
    DyU forever!!!
    bjix da naty

  • natyvondy Postado em 21/03/2009 - 16:36:02

    Lindo!!!!!!AMEI!!!!!!!!!! (2)
    muitoOoOoOoOoOoOOoOoOOo MARAVILHOSA A WEB!!!
    a história me encantou!!!
    DyU forever!!!
    bjix da naty


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