Fanfics Brasil - Coração Selvagem DyC [terminada]

Fanfic: Coração Selvagem DyC [terminada]


Capítulo: 19? Capítulo

1114 visualizações Denunciar


CAPÍTULO X


 


Dulce andava de um lado para o outro com a sensação de que algo aconteceria naquela noite. Fosse lá o que fosse, ela estaria pronta. Pegou o binóculo e foi ao quarto acima do seu, para observar a fazenda Uckermann pela janela.


Perguntou-se onde Christopher estaria escondido. Talvez ele estivesse tentando tirar fotos dos ladrões retirando as mercadorias roubadas, para provar sua inocência ao xerife. Duas horas se passaram. Dulce levara uma cadeira até a janela e envolvera-se num cobertor, pois a noite prometia ser longa.


De repente, percebeu movimentos na fazenda abandonada. Chocada, viu homens cruzando o bosque, carregando caixas. Imóvel, tentou pensar no que fazer. Se Christopher tivesse contado quais eram seus planos, ela ficaria mais tranqüila diante daquela situação.


Comentou consigo mesma que os homens nunca se preocupavam com as mulheres que os amavam, quando estavam entretidos em suas aventuras, agindo como heróis de histórias policiais, pegando bandidos e resolvendo crimes sozinhos. As vezes, os mocinhos eram baleados. Nos dias atuais, os escritores escreviam histórias de modo bem mais realista. Pé ante pé, Dulce desceu a escada e calçou as botas. Queria estar pronta caso precisasse agir rápido. Voltou para o quarto e continuou a vigília.


Um estouro fez com que pulasse na cadeira. Um tiro. De imediato, ela tomou consciência de duas coisas: alguém estava armado, e Christopher podia ser o alvo. Mais dois tiros. De súbito, houve uma enorme confusão na fazenda. Luzes foram acesas, homens corriam, viaturas policiais chegavam.


Dulce teve vontade de correr para lá e ver de perto o que estava acontecendo, mas seu bom senso pediu precaução. Finalmente, a confusão cessou. Luzes piscando na estrada indicavam que mais viaturas chegavam. Alguns ladrões deviam ter escapado.


Onde estaria Christopher?


Mais duas horas passaram-se, até que a situação voltasse ao normal e os carros começassem a partir. Ao amanhecer, havia apenas dois veículos no local.


Dulce desceu a escada e preparou café e panquecas. De súbito, a porta da frente abriu-se e fechou-se.


- O café está pronto! - ela exclamou, tentando manter um tom de voz normal.


Christopher apareceu e apoiou-se no batente da porta, nitidamente exausto.


- Sente-se - ela falou, escondendo a preocupação. Não fez nenhuma pergunta, pois convenceu-se de que, se ele quisesse contar alguma coisa, contaria. - Sente-se para comer.


Christopher tirou a parca, pendurou-a numa cadeira e sentou-se. Após levar o café, as panquecas e suco de laranja para a mesa, ela se acomodou diante de Christopher e olhou-o.


- Você está com um hematoma no rosto! - exclamou.


- Não foi nada.


Christopher virou a cabeça, quando ela tentou tocá-lo na face.


Dulce respirou fundo, levantou-se, foi até a geladeira, pegou cubos de gelo, envolveu-os num pano de prato e entregou-os a ele.


- Desabafe - Christopher resmungou.


- Você poderia estar morto! Vi as luzes, a polícia, ouvi os tiros... Fiquei tão preocupada!


Ele riu.


- Fiquei surpreso por você não ter aparecido lá - disse com um ar de zombaria.


Dulce sentiu lágrimas nos olhos.


- Pensei em ir - confessou.


- Parecem deliciosas - ele comentou, pegando uma das panquecas.


Quando os dois acabaram de comer, ela recolheu a louça e os talheres, colocou tudo na máquina de lavar louça e encostou-se na pia, tomando uma xícara de café.


- Dormiu, esta noite? - Christopher perguntou. Dulce movimentou a cabeça negativamente.


- É estranho saber que alguém se importa comigo - ele declarou.


Ouviram o ronco do motor de um carro. Ela foi até a sala de estar para ver quem teria ido lá às seis e cinquenta e cinco da manhã. Parecia que muitas pessoas tinham acordado cedo.


Era o xerife. Ele subiu os degraus da varanda e foi recebido por Dulce.


- Entre - ela convidou, sorrindo. - Já fiz café.


- Que bom. Espero que esteja quente e forte.


- Está! - Christopher gritou da cozinha.


O xerife seguiu naquela direção. Dulce acompanhou-o e colocou uma xícara de café a sua frente, quando ele se sentou. Sydney fitou-a, agradeceu e olhou para Christopher.


Ela notou que Christopher não parecia nem um pouco preocupado. Empurrara a cadeira para trás, estendera as pernas e tomava café, esperando que o xerife dissesse o que tinha para dizer.


Dulce forçou-se a não ficar andando de um lado para o outro, enquanto pensava num meio de proteger Christopher, que estupidamente entrara na confusão. Diria que vira luzes na fazenda e o acordara, que ele insistira em ir lá, irias que nenhum dos dois desconfiava de que havia mercadorias roubadas no celeiro. Que ele nunca fora lá, antes.


Quem, em sã consciência, acreditaria que Christopher estivera tão próximo de sua antiga casa e não tivera vontade de visitá-la?


Dulce olhou para o xerife. Sydney não parecia idiota, ao contrário, seus olhos eram atentos e inteligentes, apesar de ele estar obviamente fatigado.


- Bem, primeiro, as más notícias - Sydney começou. Dulce arrepiou-se. Christopher fitou-a.


- Um dos ladrões fugiu - o xerife contou.


Ela olhou para Christopher e perguntou-se se ele não diria nada em sua própria defesa.


Sydney colocou a xícara na mesa.


- Os cães seguiram o rastro...


- Não era Christopher - Dulce pegou-se dizendo. Não suportaria vê-lo sendo acusado e preso, sabendo que ele era inocente. O único crime que Christopher cometera fora não confiar seus planos a ela, que acreditava em sua honestidade.


Os dois homens encararam-na, então se entreolharam, e fitaram-na novamente. Christopher franziu a testa. Dulce recusou-se a se intimidar, pois ele precisava de um aliado.


- Bem, as pegadas são parecidas - o xerife informou com um sorriso nos lábios.


- Não são, não - Dulce retrucou. - Ele não saiu desta casa, ontem à noite.


Christopher olhou pela janela. Parecia que não diria nada para se defender. O xerife se mostrava interessado na história dela.


- Ele ficou aqui, comigo - ela insistiu.


- Sei - o xerife murmurou, quase rindo.


- Toda a noite.


Sydney sorriu, enquanto Dulce pensava no que dizer para convencê-lo.


- Em minha cama - ela declarou.


Christopher engasgou-se com o café. Quando Dulce ousou encará-lo, viu-o levando a mão aos olhos e notou que suas faces enrubesciam.


O xerife riu e movimentou a cabeça negativamente.


- Diabos, Christopher, se eu encontrasse uma mulher dessas não a deixaria escapar - falou.


Christopher socou a mesa.


- O melhor que tenho a fazer é estrangulá-la - murmurou, furioso.


Dulce não tinha idéia do que estava acontecendo. Os dois homens sabiam de algo que ela desconhecia, o que a fez acreditar que cometera um erro grave.


- Detesto duvidar da palavra de uma senhorita, mas Christopher passou metade da noite comigo - o xerife disse.


- Com você?! - Dulce exclamou. - Então, sabe que ele não é um ladrão?


- Sei. Ele é um dos mocinhos.


Ela notou que se fizera de idiota ao afirmar que Christopher passara a noite toda em sua companhia. Agora entendia o motivo pelo qual ele queria estrangulá-la antes que ela o embaraçasse ainda mais.


O xerife levantou-se.


- Obrigado pelo café - agradeceu. - Talvez eu consiga permanecer acordado até chegar à delegacia. Vou precisar de seu relatório o mais rápido que puder, Christopher. Temos de conseguir a identidade de todos os bandidos o mais breve possível.


- Sei quem era um deles - Christopher falou. – Estudou comigo no colegial.


- Eu o reconheci. Era suspeito de contrabando, sem contar que era um ladrão no colégio também, mas isso nunca ficou provado.


- Já suspeitava dele, naquela época.


- Foi bom vê-la, srta. Saviñon.


O xerife dirigiu-se para a porta da frente, e ela acompanhou-o.


- Por favor, me chame de Dulce. Obrigada por aparecer.


Ela não sabia se devia pedir desculpas por ter mentido, por isso apenas sorriu. Acenou em despedida, quando Sydney pôs a viatura em movimento.


Voltou à cozinha. Christopher estava de pé, encostado na pia e com as mãos nos bolsos da calça.


- Parece que fiz besteira de novo - ela comentou.


- Pensei... Estava errada, claro... mas estava com medo...


- Estava com medo de que eu fosse um dos ladrões?


- Claro que não! - ela exclamou. - Fiquei com medo de que o xerife pensasse que você fosse um dos ladrões. Eu tinha certeza de que você não fazia parte da quadrilha.


- Como?


- Eu... Bem, quando o encontrei machucado, você... Quero dizer, se você fosse um dos bandidos, não teria de se esconder deles, certo?


Christopher fitou-a. Dulce queria que ele a abraçasse e a confortasse, pois precisava de carinho, depois de uma noite tão conturbada.


- Nunca ouviu falar em desavenças entre ladrões? - ele perguntou, irônico.


- Você não é ladrão!


Exceto de corações, ela acrescentou mentalmente.


Sentiu-se angustiada. Queria que ele fosse embora e a deixasse em paz, ou, então, que fizesse amor com ela até o dia seguinte.


- Só você e a polícia acreditavam em minha inocência - ele observou. - Todas as outras pessoas pensavam diferente.


- Todas as outras pessoas estavam erradas.


Christopher fitou-a, parecendo confuso. - Você confiar em mim não fazia parte de meus planos - murmurou.


- Os planos mudaram.


- Preciso ir à cidade.


- Empresto-lhe a caminhonete.


Christopher aproximou-se dela e acariciou-lhe os cabelos.


- Voltarei assim que puder, daí conversaremos - prometeu.


- Posso ir com você?


- Acho que Sydney pode me defender da sra. Tall e dos outros fofoqueiros, se é com isto que está preocupada.


- Bem, eu... - Ela se calou, quando o viu sorrir. - Você está brincando comigo!


Sentiu que Christopher já não parecia tão distante, ao contrário, estavam mais próximos do que nunca. Ele a tocou no rosto e nos lábios.


- Você é uma tentação a que não sou capaz de resistir - falou.


- Christopher...


Naquele momento, Dulce teve a certeza de que ele não iria embora sem que fizessem amor. Mas, quando estendeu a mão para tocá-lo, ele se afastou.


- Agora não, ainda não - Christopher murmurou. - Eu a desejo, mais do que você pode imaginar, mas precisa saber no que estará se envolvendo.


- Então, volte depressa.


- Estamos muito cansados para lidar com a tórrida paixão que existe entre nós. É melhor que você tenha um tempo para pensar. Durma por algumas horas.


- Vou dormir só com você a meu lado - ela declarou.


- Se ficarmos juntos, nenhum de nós dormirá. Christopher sorriu, em seguida saiu da cozinha.


Dulce acordou horas depois, com Christopher sacudindo-a.


- Fomos convidados para jantar - ele disse. - Há gente querendo saber sobre o tiroteio.


Dulce imaginou que todos na cidade já sabiam de sua mentira sobre ter passado a noite na cama com Christopher. Não estava preparada para enfrentá-los e ser ridicularizada.


- Vá você - falou. - Vou ficar aqui. Não estou com ânimo para sair.


- Você está muito bem. E vamos à estação de esqui, jantar com Anahí e Alfonso. Existem coisas que eles sabem e que você precisa ouvir.


Sendo assim, como Dulce poderia recusar?


- Dê-me cinco minutos - ela pediu.


Christopher concordou e saiu do quarto. Dulce escovou os cabelos, vestiu-se e maquilou-se levemente.


- A primavera está chegando - comentou, quando já se encontravam na caminhonete.


- É mesmo. Tenho ouvido pássaros cantando.


- O sr. Peters provavelmente voltará logo e ficará surpreso ao ver o serviço terminado.


Dulce sorriu. Fosse lá o que fosse que Christopher quisesse que ela soubesse, não mudaria seus sentimentos. Ele era uma boa pessoa, e ela o amava. Talvez tivesse tido alguns problemas, no passado, podia até ter sido preso, como a sra. Tall sugerira, mas ainda assim era um homem honrado.


- A propósito, eles pegaram, hoje de manhã, o único ladrão que fugiu - Christopher contou.


- Que bom.


Alfonso Herrera abriu a porta do chalé principal da estação de esqui antes que Christopher e Dulce batessem à porta.


- Entrem - ele falou. - O jantar está quase pronto. Fui eu quem cozinhou. Anahí está na cozinha, fazendo o teste do paladar.


Pegou os casacos deles e guiou-os até a cozinha, onde Anahí recebeu-os, sorridente.


- Veja se está bom de sal - ela pediu a Dulce, estendendo-lhe uma colher.


- Está ótimo.


- Tudo está pronto, então. Podemos ir para a sala? Na sala de estar, tomaram vinho e comeram alguns salgadinhos.


- Adorei sua decoração - Dulce comentou. Depois do jantar, Anahí levou-a para conhecer a casa toda.


- Você devia comprar uma banheira de hidromassagem - sugeriu com um brilho no olhar.


- É uma boa idéia - Dulce falou, percebendo que a outra sabia de seus sentimentos por Christopher e aprovava.


Os dois homens estavam conversando sobre os últimos acontecimentos, quando as duas entraram na sala de estar.


- Bem, mais um caso resolvido pelo agente especial Uckermann - Anahí comentou.


Dulce olhou para Christopher, sem saber o que pensar, sentindo-se traída.


- Acho melhor irmos embora - ele falou. - Foi um longo dia.


Dulce agradeceu aos anfitriões pelo jantar e pela noite agradável.


- Eles são muito simpáticos - disse ao caminharem para a caminhonete.


- São. Alfonso e eu trabalhamos juntos durante anos, na Europa e no Oriente Médio.


- Ele também era agente.


- Era.


Dulce permaneceu em silêncio, refletindo sobre muitos fatos que haviam ficado claros. Compreendia por que Christopher vivia em estado de alerta, afinal tinha um trabalho excitante e perigoso, que o envolvia em muitas e diferentes aventuras. Fora muito idiota ao pensar que ele ficaria a seu lado, cuidando de uma pensão familiar.


Assim que entraram em casa, Christopher acendeu a lareira da sala de estar, enquanto Dulce ia à cozinha, preparar chocolate quente. Ela voltou com duas canecas numa bandeja, que pousou na mesinha de centro, então acomodou-se numa poltrona. Christopher observou-a, desejando-a cada vez mais e admitindo que precisava dela acima de tudo, mas, ao mesmo tempo, sem saber que decisão tomar.


- Vê o problema? - perguntou. - Que problema?


Se ela queria um envolvimento amoroso, ele se sentia na obrigação de contar sobre sua vida, sua associação com mafiosos, ladrões e assassinos.


- Lido com bandidos, Dulce. A vida pode se tornar perigosa, se um deles aparecer, querendo se vingar - explicou.


- Aceitarei os riscos, se estiver com o homem a quem amo.


- Não estou pedindo para que aceite nada.


- Eu sei.


- Irei embora em breve.


Christopher queria que Dulce gritasse, brigasse, batesse nele, mas a calma dela o surpreendeu.


- Christopher...


- O quê?


- Quando o xerife veio aqui, e eu disse que...


Ele sentiu algo parecido com um nó na garganta, ao recordar que ela mentira para o xerife para protegê-lo. Dulce ficara ao lado dele, sem pensar em si mesma e em sua reputação.


- Peço desculpas por tê-lo embaraçado - ela murmurou. - Pensei que estava ajudando...


- Você o quê?


- Não sabia que você estava com o xerife. Se tivesse me contado... - Dulce corou.


- Bem, isso não importa. De qualquer modo, peço desculpas. Você tinha todo o direito de ficar furioso.


- Você não me embaraçou. Nunca ninguém fez por mim o que você fez. Jamais alguém acreditou em mim, da maneira como você acreditou. Tenho vontade de me ajoelhar e beijar seus pés. - Christopher riu. - Faria isso, se soubesse que me limitaria aos pés. Eu quero beijar você inteirinha.


Dulce fitou-o, enternecida.


- Você pode ter tudo de mim - murmurou, sorrindo timidamente, então tomou um gole de chocolate.


- Irlandesa...


Christopher lembrou-se de que ela lhe trouxera paz, aconchego e alegria. E o que ele dera em troca? E se a desapontasse?


- Não me importo com o perigo - Dulce declarou. - As pessoas podem ser atacadas por um urso, mas isso não as impede de ir à floresta. Quero que fique, mas, se não puder ficar, vou com você, seja para onde for.


Ele se perguntava o que faria, se ela não fosse feliz a seu lado.


- Eu te amo, Christopher - ela confessou.


- Oh, Deus...


Dulce não conseguiu desviar o olhar do dele, permanecendo em silêncio. Christopher viu dor nos olhos azuis e soube que não suportaria vê-la magoada, nem que fosse para o próprio bem dela.


- Vai ficar? - ela perguntou.


- Se quiser que eu fique...


- Claro que quero. Quero isso desde que o vi pela primeira vez.


- Quando eu estava caído na neve, com o pé preso na armadilha. Uma presa fácil.


- É, mas eu o vi antes disso. Observei-o com meu binóculo, durante uma semana.


- Eu sabia que estava sendo observado.


- Quando o trouxe para casa, pensei... Dulce enrubesceu, calando-se.


- Diga o que pensou - ele pediu.


- Eu o encontrei. Foi como se você pertencesse a mim.


Christopher ficou de joelhos diante dela e abraçou-a. Incomodada, Whitney também ajoelhou-se. Ele tomou o rosto dela entre as mãos.


- Vai dividir seus sonhos comigo? - indagou. - Eles são grandes o bastante para incluir outros?


- São. Tenho muitos sonhos para nós, para nosso futuro. Beijaram-se apaixonadamente. Ela desejava mais do que um beijo, e movimentou o corpo sensualmente contra o dele


- Ainda não - ele murmurou. - Vamos esperar


- Não, chega de planos. Eu o quero agora.


- Temos que dar à cidade um tempo para acalmar-se e me aceitar, já que vou ficar por aqui. Alfonso e o xerife testemunharão a meu favor, e...


- Não precisa de ninguém para testemunhar a seu favor. Se as pessoas não conseguem ver o homem maravilhoso que você é, então deixe-as com suas desconfianças. Elas não sabem o que estão perdendo.


Christopher fitou-a. Achava que não a merecia, mas Dulce parecia pouco se importar. Ela o amava e estava disposta a correr qualquer risco para que ficassem juntos.


- Case comigo, irlandesa. Este pedido é um último teste para sua confiança.


- Não é nenhum teste. Sei que é um bom homem, desde que nos conhecemos.


- Como?


- Minha avó me dizia para casar com um fazendeiro. Que fazendeiros eram os melhores partidos.


Christopher ergueu-se e ajudou-a a levantar-se. Sentando no sofá, puxou-a para o colo.


- Sua avó era uma mulher sábia - murmurou, beijando-a com paixão e ternura.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): theangelanni

Este autor(a) escreve mais 24 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

CAPÍTULO XI   Dulce e Christopher caminhavam de mãos dadas por uma trilha. Um floco de neve caiu no nariz dela, o que a fez rir. Christopher parou e tirou o floco com os lábios, numa carícia sensual. Estavam nas terras dele, local que trazia tristes lembranças para Christopher, mas Dulce pensava apenas nas coisas boas que ele podia ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 220



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • anne_mx Postado em 19/02/2022 - 03:43:40

    Gente, que história PERFEITA! Eu fiquei apaixonada <3

  • stellabarcelos Postado em 01/12/2015 - 23:28:36

    Amei muito!! Muito lindos!

  • anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:48

    Lindo d+!!!

  • anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:48

    Lindo d+!!!

  • anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:47

    Lindo d+!!!

  • anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:47

    Lindo d+!!!

  • anevondy Postado em 28/09/2012 - 04:33:47

    Lindo d+!!!

  • dullinylarebeldevondy Postado em 04/04/2009 - 15:03:40

    Vc bem q podia escrever outra web adpatad!
    amo de paixão web's assim!
    kisses!

  • natyvondy Postado em 21/03/2009 - 16:36:02

    Lindo!!!!!!AMEI!!!!!!!!!! (2)
    muitoOoOoOoOoOoOOoOoOOo MARAVILHOSA A WEB!!!
    a história me encantou!!!
    DyU forever!!!
    bjix da naty

  • natyvondy Postado em 21/03/2009 - 16:36:02

    Lindo!!!!!!AMEI!!!!!!!!!! (2)
    muitoOoOoOoOoOoOOoOoOOo MARAVILHOSA A WEB!!!
    a história me encantou!!!
    DyU forever!!!
    bjix da naty


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais