Fanfics Brasil - CAPITULO 3 Mulher dos Ludwig - {ADAPTADA} +18

Fanfic: Mulher dos Ludwig - {ADAPTADA} +18 | Tema: Alexbelle, Alexander Ludwig, Isabelle Fuhrman, Johs Hutcherson, Mark Reardon, THG, Jogos Vorazes


Capítulo: CAPITULO 3

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Ela sonhou com eles. Eles vieram para afastá-la de um pesadelo. Um bálsamo doce para seus sentidos danificados. Eles substituíram as imagens do diabo e do inferno. Suas mãos a acalmavam sem machucar. Alexander, Mark e Josh o toque gentil, ainda que exigente, os lábios adorando seu corpo.


Isabelle despertou molhada de suor, necessidade e uma boa dose de vergonha. Talvez ela não fosse melhor que uma prostituta.


Talvez Gary estivesse certo. Ela estremeceu como se o frio tivesse alcançado a pele úmida. Olhou para a janela e viu que estava escuro.


Quanto tempo dormira? Procurou o relógio ao lado da cama. Quatro e trinta. Da manhã? Devia ser.


As chances eram que os irmãos não estivessem acordados. Era a oportunidade perfeita para sair escondido. Ela os colocaria em risco se ficasse. Gary a acharia e mataria quem a ajudasse. E a ideia de seus três salvadores serem feridos a machucava de um modo que não sabia explicar.


Deslizou as pernas para fora das cobertas, cuidando para não fazer barulho quando os pés chegaram ao chão. Sapatos. Um par simples de tênis, meias. Não tinha um casaco para vestir por cima do suéter fino, assim ela pegou a camisa de flanela que vestira no dia anterior. Teria que dar.


Com extremo cuidado, abriu a porta do quarto e perscrutou o corredor. As portas dos outros estavam ligeiramente entreabertas, preocupando-a. Teria que mover-se furtivamente e passar por elas.


Andou na ponta dos pés até o fim do corredor e suspirou de alívio quando chegou à sala de estar. Isso até que ela viu Alexander dormindo no sofá. Ele deve ter dormido ali porque ela ocupara o quarto.


Um fogo baixo queimava na lareira, e ela quis aproximar-se, reter um pouco daquele calor antes de perder-se no frio.


Respirando profundamente, deu pequenos passos em direção à porta. Se pudesse alcançar... Olhou para Alexander. Ele não se mexeu. Estendeu a mão e prendeu a respiração quando girou a maçaneta.


Abriu uma pequena fresta e escapuliu antes que o frio pudesse entrar. Fechou a porta suavemente atrás de si e suspirou. Conseguira.


O frio glacial rapidamente umedeceu sua roupa, demonstrando que era inadequada. O jipe continuava estacionado no passeio e por um momento ela o contemplou, mas não o roubaria dos homens que a haviam salvado.


Caminharia até encontrar algum transporte.


- Está indo a algum lugar, boneca?


Ela virou na direção daquela voz e viu Mark e Josh, de pé mais a frente, os braços carregados com lenha.


Tentou abrir a boca para dizer algo, para responder. Mas nada adiantaria. Então fez a única coisa em que podia pensar. Ela correu.


Atrás dela, ouviu uma chuva de maldições, acelerou correndo o mais rápido que podia sobre a neve. Não fazia a menor ideia para onde estava indo. Somente sabia que tinha que fugir.


Não tinha ido muito longe quando sentiu que braços fortes a arrancavam do chão. Encontrou um tórax duro e olhou fixamente para Mark.


- Não me olhe assim – disse. – Eu não irei machucá-la. Matarei qualquer um que queira machucá-la.


Ela o olhou completamente confusa com o tom possessivo de sua voz.


- Deixe-me ir – implorou. – Não posso ficar.


- E para onde você iria? – questionou Josh ao lado. – Você não sobreviveria uma hora aqui fora.


Ela sabia que ele estava certo, mas não podia ficar. Não entendia a atração que sentia pelos irmãos, não compreendia o que sentia nos braços deles ou quando a olhavam. Por um ela podia entender, mas todos os três? Que tipo de monstruosidade a tinha acometido?


- Dê-me seu casaco – Mark pediu a Josh. – Ela está congelando.


Um momento mais tarde, sentiu-se envolvida pelo calor do corpo de Josh. O casaco tinha o cheiro dele, sua essência, era como se ele a estivesse segurando e não Mark.


- Eu não posso ficar aqui – sussurrou, muito perto das lágrimas.


Mark a olhou fixamente por um momento. Então, para sua completa surpresa, baixou os lábios e deu-lhe um beijo longo, intenso.


Aproveitou a boca aberta pelo choque e introduziu a língua, fazendo-a dançar com a sua. Ela esqueceu toda a resistência e derreteu como manteiga quente sobre seu peito.


Jesus! Maria! José! Ele era tão letal quanto Alexander. E ela não devia reagir deste modo com ele. Não depois do que sentira com Alexander.


Lágrimas quentes inundaram seus olhos e ela soltou um gemido de angustia.


- Você a está assustando, Mark – rosnou Josh.


- Eu sou uma prostituta – ela sussurrou. – Sou como ele disse.


Mark ficou rígido, os braços como faixas de aço ao redor de seu corpo.


- Quem chamou você de prostituta? – perguntou, com a voz muito baixa, mortal. Ela lutou com ele até que foi forçado a soltá-la, mas a manteve perto dele segurando-a firme pela mão.


- Importa? Ele obviamente estava certo – respondeu com a voz torturada. – Tudo que vocês têm que fazer é me olhar e eu me sinto em chamas que tipo de mulher eu sou? - Exigiu.


- Nossa mulher – respondeu Josh. – Esse é o tipo de mulher que você é.


Sua boca abriu-se em choque, pelo anúncio. Ela olhou em volta, para longe dos homens, a procura de uma rota de fuga.


- Vamos, boneca – disse Mark suavemente. – Vamos levá-la para casa. Está congelando. Alexander não vai gostar de saber que você estava fugindo.


Ela ficou tensa e Josh soltou uma maldição.


- Pare de assustá-la, Mark.


- Nós nunca a machucaríamos, Isabelle. Vai descobrir muito depressa que faríamos qualquer coisa para salvá-la, para impedir que seja machucada – disse Mark, curvando-se para tomá-la nos braços.


Ela deitou em seus braços, enquanto ele caminhava a passos largos para a casa. Sua mente lutando para entender a estranha conversa que tivera com os irmãos. Josh abriu a porta e Mark entrou ainda com Isabelle nos braços.


Alexander estava a alguns passos com os braços cruzados sobre o peito, a expressão impenetrável.


Apesar das garantias de Mark, ela começou a tremer. Escondeu o rosto no pescoço de Mark, tentando fugir do escrutínio de Alexander. Sua força a apavorava. Gary não chegava perto desse homem e, ainda assim a havia machucado. Alexander poderia fazer muito mais.


Mark a apertou nos braços.


- Não fique assustada, boneca – sussurrou em seu ouvido. Caminhou para perto do fogo e a soltou. Ela depressa se escondeu atrás dele, como uma barreira entre ela e Alexander.


Para sua surpresa, Alexander riu.


- Então é assim que vai ser? Vai se esconder atrás de Mark todas as vezes que aprontar? - Ela esticou a cabeça por trás de Mark. Alexander estava sorridente e Josh a olhava com silenciosa intensidade. Por um momento viu nos olhos de Josh algo que reconheceu como tormento.


- E-eu não entendo – começou a lamentar. – Não entendo nada.


Alexander a olhou atrás de Mark, segurando fortemente sua camisa. Ela parecia perdida, abandonada e com muito medo. Ficou contente por ela estar confiando em Mark, ainda que ela não entendesse o que fazia. Claramente estava atribuindo a Mark o papel de protetor.


Mark o advertiu com os olhos para não pressionar. Inferno, ele podia passar sem tantas advertências de Mark. Isabelle parecia uma corsa assustada. Pronta para fugir a menor provocação.


Ele suspirou e sentou no sofá.


- Venha até aqui, bebê.


Ela tentou segurar a mão de Mark enquanto mordia os lábios, nervosa.


O que a fazia ter tanto medo? Quem a machucou a ponto dela não poder confiar nele e nos irmãos? Mark colocou o braço sobre seus ombros e a conduziu para frente. Pegou seu queixo e a fez olhar para ele.


- Ninguém machucará você, boneca. Eu juro. Ninguém a machucará novamente.


Ela relaxou um pouco com sua promessa, então voltou os olhos para Alexander.


- Você está bravo? – perguntou suavemente.


Ele estendeu uma mão e sentiu um prazer enorme quando ela a aceitou. Ele a puxou para seus braços e alisou seu cabelo enquanto a olhava.


- Eu não estou bravo com você, bebê. Não com você. Nunca com você. Estou bravo com o filho de uma cadela que a machucou, que colocou esse medo que vejo em seus olhos.


Ele a puxou mais para seus braços e então lhe deu um beijo, suave, terno, apenas um leve roçar nos lábios. Por um momento ela relaxou em seus braços, se ajustando perfeitamente, como se lhe pertencesse. Depois ficou tensa, afastou-se dele com os olhos atormentados.


Com um grito abafado passou por ele e correu para o quarto.


Alexander tentou segui-la, surpreendido por sua reação, mas a mão de Mark em seu braço o parou.


- Você vai ter que explicar para ela – disse. – Agora.


- Sobre que diabos você está falando?


Mark suspirou e passou a mão pelos cabelos.


- Ela pensa que é uma prostituta.


- O quê?


- Vamos, Alexander. Você sabe que ela está confusa. Se sente atraída por nós três. Algum bastardo disse que ela era uma prostituta e agora ela acredita nele. Ela não se entende, e nem nos entende. Você precisa lhe explicar.


- Você está certo – disse Alexander, com um profundo suspiro. – Eu conversarei com ela.


Alexander caminhou pelo corredor até o quarto, seus irmãos o seguindo a uma pequena distância. Suavemente bateu, não querendo assustá-la.


- Isabelle, meu mel, sou eu, Alexander.


- Vá embora – respondeu sufocada pelos soluços.


Ele abriu a porta hesitando quando a viu amontoada sobre a cama, os olhos vermelhos de chorar. Tinha jogado o casado de Josh no chão. Aproximou e sentou na cama. Depois a puxou para seus braços. Ela quase não lutou, o que o encantou.


- Diga-me, por que você está chorando – perguntou suavemente.


- O que você diria se eu lhe contasse que poucos minutos antes de beijá-lo na sala eu estava lá fora beijando Mark? – respondeu com lábios trêmulos.


Ele sorriu e acariciou seu cabelo.


- Isso me faz muito feliz, realmente.


Os olhos surpreendidos voaram para seu rosto.


- Feliz? Eu estou agindo como uma vagabunda, e isso, o faz feliz?


Ele lhe deu um olhar duro.


- Eu não permitirei que você fale de si mesma desse jeito. Se disser qualquer coisa parecida novamente, deitarei você nos meus joelhos e baterei no seu bonito traseiro.


Ela ficou de boca aberta.


- Existem algumas coisas que você precisa saber – disse. – Começando com o fato de que você pertence a nós. A todos nós.


Ele esperava ver medo ante sua declaração. Ao invés, viu surpresa. Mark e Josh, que estavam de pé na porta, aproximaram-se da cama. Mark sentou atrás de Isabelle na cama e acariciou seu ombro com a mão, ternamente.


Isabelle olhou-os, um depois outro e outro... Alexander permitiu que a informação penetrasse em sua mente. Ela molhou os lábios, nervosa. Depois perguntou.


- Isso significa que vocês não vão me deixar ir embora?


Ele riu.


- Se você está perguntando se é uma prisioneira, a resposta é não. E se você está perguntando se nós vamos abrir a porta e permitir que você saia das nossas vidas, a resposta também é não.


Ele se moveu para mais perto e segurou seu queixo. A respiração dela ficou acelerada. Do outro lado Josh pegou sua mão. Os três irmãos a estavam tocando, a acalmando.


- Você nos pertence, Isabelle – sussurrou Alexander. – Eu posso sentir seu querer, sua necessidade. É tão forte quanto a nossa necessidade por você. Você está assustada. Mas você nos quer.


- Então vocês querem uma escrava de sexo – perguntou com a voz estrangulada. Seus olhos estreitaram. Ela estava com medo. Não só dele e seus irmãos, mas dela mesma, e do homem desconhecido que tanto a machucou, mental e fisicamente.


- Se você pensa que isso é apenas sexo, está enganada – disse Alexander, com a voz muito baixa. – Nós sempre planejamos como seria. Você seria nossa esposa. Nossa companheira.


- O-o que? – ela gritou. – M-mas... Vocês não podem casar todos com a mesma mulher!


- Não? – Mark perguntou a ela.


- Não é legal.


- Você está pensando com a mente – Alexander repreendeu. – Não existe nenhuma lei que diga que você não pode viver com três homens. Em nossos corações você está destinada aos três. Esposa de todos nós. Amada por todos nós.


Ela negou com a cabeça, confusa.


- É uma tradição na nossa família – disse Josh, baixinho. – Se você está se perguntando se é genético, não, não é. Nós podemos escolher e estamos escolhendo você. Nossos pais escolheram nossa mãe e nossos avôs escolheram nossa avó. Mas não estamos destinados por uma compulsão invisível. É algo que decidimos quando estamos velhos o suficiente para fazê-lo. Nós sempre soubemos que existia uma mulher para nós três. E então nós a esperamos.


Alexander assistiu a reação de Isabelle, a explicação sincera de Josh. Um brilho de lágrimas transbordava de seus olhos e suas mãos tremiam.


- Eu não posso – sussurrou.


- Mas você nos quer – persistiu Mark.


Ela concordou com a cabeça, um pouco envergonhada.


- Então por que você não pode? – pressionou Alexander, querendo conhecer seus demônios.


- Porque eu já sou casada – desabafou.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • rhuportugal Postado em 26/02/2015 - 14:59:28

    Posta mais por favor. :(

  • lia Postado em 10/03/2013 - 19:21:35

    nuss!!!! ta muito bom!!!! ansiosa pelo próximo capítulo!

  • lia Postado em 05/03/2013 - 21:50:17

    continuaaa

  • bel1998 Postado em 01/03/2013 - 14:50:30

    Posta mais!

  • jenny24 Postado em 27/02/2013 - 23:00:54

    mt booom!maaaaaaaaaaaais please!

  • giovana74 Postado em 17/02/2013 - 22:14:06

    Posta mais!


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