Fanfics Brasil - CAPITULO 5 Mulher dos Uckermann - {ADAPTADA} +18

Fanfic: Mulher dos Uckermann - {ADAPTADA} +18 | Tema: Vondy, Trendy, Dulce Maria, Christopher Uckermann, Alfonso Herrera, Christian Chavez, Poncho, RBD, R


Capítulo: CAPITULO 5

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Dulce sentou-se no banco, entre Poncho e Christopher, enquanto Christian servia os pratos com presunto e ovos. Os analisava frequentemente, medindo suas reações a ela, mas eles pareciam tranquilos.


Era como se eles vivessem tal situação todos os dias. Ela balançou a cabeça enquanto pegava mais um pedaço de ovo com o garfo. Como poderia essa relação dar certo? O ciúme seria inevitável. E as coisas seriam mais difíceis para ela que para qualquer outra mulher. Elas tinham apenas um “cônjuge” para satisfazer. Ela teria três.


Três homens para conceder, tolerar, todos diferentes. A mera ideia das complexidades envolvidas na situação fez sua cabeça doer mais forte.


Christian era certamente o mais fácil dos três irmãos. Sentia-se relaxada ao seu lado. Era uma reação natural. Ainda que ela não soubesse, Christopher era o mais velho, era claro que se estivesse escrito em sua testa. E, embora ele fizesse um grande esforço para fazê-la sentir-se à vontade, ela sabia que ele podia ser perigoso, quando contrariado.


Ele tinha poder e autoridade, com um manto ao seu redor ela fitou Poncho. Ele era um enigma. O único de quem ela não tinha uma ideia formada. Ele era quieto e sério, mas mais do que isso, via dor em seus olhos. Como ela, ele vira o lado escuro da vida. Apostava seu último dólar nisso.


- Você está bem? – perguntou Christian.


Ela o olhou.


- Estou bem, é só uma enxaqueca.


Ele caminhou até uma das gavetas, pegou um vidro, tirou várias pílulas e as entregou a ela. Só mais um exemplo deles cuidando dela. Estremeceu inteira, sentindo o inferno se afastar.


- O que a está preocupando, bebê? – perguntou Christopher.


Ela seria tão fácil de ler? Eles podiam ler sua mente e sua alma? Seus dedos se tencionaram em volta do garfo, e, por um momento ela pensou em negar que houvesse qualquer coisa em sua mente, mas a honestidade de Christopher obrigou-a a ser igualmente honesta.


- A dinâmica dessa relação que vocês propõem é... É bastante confusa, não consigo entender – admitiu.


Percebeu o sorriso triunfante trocado entre os irmãos. Certamente, para eles isso era um sinal de que estavam avançando. E talvez eles estivessem certos, e ela era tão louca quanto eles por pensar nisso.


- Sobre que aspecto particular você quer conversar? – iniciou Christopher.


Ela suspirou e soltou o garfo.


- Tudo é muito estranho para mim. Nem sei por onde começar. Continuo esperando ser informada que é uma piada, que estão brincando comigo.


Poncho pôs uma mão em seu joelho.


- Não é uma piada. Agora, nos diga o que você está pensando.


Ela assentiu com uma inspiração profunda, disse-se para ser completamente honesta e dizer a eles o que estava achando.


- É o seguinte: vocês têm apenas uma pessoa para os três, apenas uma pessoa para se relacionar. Eu tenho três. Três homens dominadores, super protetores, grandes. E não vejo como possa ser remotamente possível que eu consiga dar conta de todos vocês, todo o tempo.


Sorrisos convencidos e seguros adornavam os rostos dos homens.


- Não acredito que algum de nós espere a perfeição – disse Christian. -Entretanto – adicionou, com uma olhada de cima a baixo nela – não duvido que haja problemas.


- Nós discutimos o assunto muitas vezes – disse Christopher em tom sério. - Sabemos que nem sempre será fácil. Nem sempre foi fácil para nossa mãe e pais, mas se todos nós trabalharmos juntos, não existe nenhuma razão para que não possamos viver em harmonia.


- Eu não entendo o conceito – Dulce disse. – Não consigo fazer com que meu cérebro absorva.


Poncho chamou sua atenção, fazendo-a voltar-se para ele.


- Então pense deste modo. Três homens completamente dedicados a sua felicidade. Três homens adorando seu corpo com os seus. Três homens a adorando com completo abandono. Três homens a protegendo e apreciando para sempre.


Ela o olhou fixamente nos olhos.


- Bem, quando você põe deste modo... – ela admitiu.


- Maldição Poncho, porque você não falou isso mais cedo? – disse Christian divertido.


- Nossa primeira tarefa é ir até a cidade e comprar algumas roupas para você, e qualquer outra coisa que precise – declarou Christopher, mudando de assunto.


- Mas eu não preciso de nada – ela protestou. Bem isso não era completamente verdade, mas ela não queria que eles lhe comprassem coisas.


- Poncho você se importa de repetir aquela parte dos três homens dedicados á felicidade dela, adorando-a, etc. – Christian pediu. – Porque eu estou certo que nossa mulher gostaria de ser vestida dos pés a cabeça.


Dulce corou.


- Christian, você e Poncho querem ir até a cidade? Eu preciso verificar os cavalos e colocar o feno. É suposto que neve novamente esta noite – virou-se para Dulce. – Existe uma loja na cidade. Não é muito, mas você poderá conseguir botas, calça jeans e algumas camisas. E um casaco. Você precisa de um casaco decente. Semana que vem nós iremos a cidade fazer as compras maiores para você.


- Obrigada – disse suavemente.


Ela não podia falar mais, havia um bolo enorme em sua garganta. Sentia-se perigosamente próxima às lágrimas e lutou para contê-las. Christopher se debruçou e deu-lhe um beijo suave.


Ele era surpreendentemente gentil. Pela primeira vez ela levantou a mão para tocá-lo, correndo os dedos pela sua face, sentindo as pontas leves de sua mandíbula. Quando ele afastou-se, seus olhos queimavam de paixão e se sentiu arrojada e afetada com esse conhecimento.


- Bem se nós vamos até a cidade precisamos sair agora. Não queremos voltar tarde, se vai nevar... – anunciou Poncho, levantando-se do banco.


- E será seguro para mim, entrar na cidade? – ela perguntou. O pensamento de que alguém poderia vê-la e contar para Memo, encheu seu coração de medo, pouco importando a promessa dos irmãos de protegê-la.


- Nós faremos com que você não seja vista – Christian disse. – A loja do Riley fica no limite da cidade. Estacionaremos bem perto da entrada, deixaremos você escondida em um canto da loja e escolheremos o que você provará. Ficaremos atentos a qualquer movimento diferente.


- Certo – disse ela, soltando a respiração. – Vamos fazer isso, então.


 


A distância até a cidade era longa e eles desceram a montanha em silêncio, Dulce sentou na frente, enquanto Christian dirigia e Poncho sentou no banco de trás do jipe. Durante toda a viagem Christian manteve as mãos entrelaçadas ás dela. Ela sentiu conforto com o gesto simples e prontamente atou seus dedos.


No meio da manhã, eles chegaram a cidade de Clyde. Christopher estava certo, não havia muito além de um pequeno supermercado, um moinho de alimentos, alguns cafés e a loja, mas existia uma rua principal diferente e os negócios eram limpos e bem tratados.


Christian estacionou na loja, e ele e Poncho inspecionaram o local antes de abrirem as portas. Poncho abriu sua porta e fez um sinal para que saísse. Uma vez ela estando fora, Christian e Poncho a rodearam e a caminharam para a loja.


Eles a levaram até a área dos provadores e disseram para aguardar sentada.


- Agora nos diga o tamanho que você precisa e nós traremos algumas roupas para você escolher – Poncho dirigiu.


Ela riu.


- Não tem mais ninguém, aqui. Acho que posso eu mesma olhar.


Christian analisou ao redor mais uma vez.


- Certo. Eu irei vigiar a porta. Poncho você vigia Dulce, enquanto ela faz as compras.


Dulce dirigiu-se para as prateleiras no centro da loja e começou a separar algumas camisas de flanela de manga longa de seu tamanho. Não estava certa de quanto podia gastar, então pegou apenas algumas e dirigiu-se para as calças jeans.


Quando ela estava procurando calças de seu tamanho, Poncho acrescentou várias camisas aos seus braços. Sem falar, ele empurrou as camisas para ela, sua expressão não admitia argumentos.


- Você não quer levá-las até o provador para mim? São todas do meu tamanho, não é? – perguntou.


- Estou certo que servirão. Quer que eu escolha um par de botas para você, enquanto estiver lá?


Ela sorriu.


- Quero sim, obrigada.


Ela aproximou-se da janela que dava para a rua depois de ter escolhido algumas calças jeans azul escuras, pretas e caqui. Quando ia voltar-se para seguir Poncho, seus olhos se depararam com um familiar veículo preto, entrando na rua. Congelada no lugar, ela assistiu com horror, Memo Ochoa sair do carro e olhar toda a rua.


Sentiu um nó no estômago, apertando até que soube que iria vomitar. Olhou ao redor em pânico, procurando um lugar para se esconder. Um lugar onde ele não pudesse vê-la.


Christian fechou a expressão ao ver o BMW ir para um estacionamento do outro lado da rua. Era um veículo incomum para aquela parte do mundo. Um lugar onde um veículo que não tivessem tração as quatro rodas, não teria uso.


Ele olhou para o lugar onde Poncho estava olhando as botas e então para as prateleiras onde Dulce estivera. Só que ela não estava mais lá. Esquadrinhou a loja, tentando descobrir para onde ela tinha ido, mas não estava em nenhum lugar visível.


- Poncho – rosnou.


Poncho virou-se, seus olhos procurando Dulce também. Sua fisionomia endureceu quando não viu nem sinal dela.


Eles correram por entre as prateleiras de roupas. Poncho na parte de trás, Christian próximo a janela. Ele a achou amontoada atrás de uma prateleira de roupas, só os pés aparecendo. Quando separou os cabides, ela hesitou como se estivesse com medo.


- O que está errado, boneca? Quem está assustando você assim?


- Ele está aqui. Ali fora. Ele veio me pegar. Sabe que estou aqui – disse com um gemido baixo. Ela balançava de um lado para o outro, inundada de terror, com os olhos miseráveis. Abraçava os joelhos firmemente contra o peito, como uma medida de proteção. Christian quis sair na rua e matar o bastardo naquele mesmo lugar.


- Eu o matarei. - Por um momento, Christian pensou que havia verbalizado seus pensamentos em voz alta, mas então percebeu Poncho atrás dele.


- Não! – ela protestou. – Por favor, levem-me para casa. Ele não pode me ver. Por favor!


- Nós não o deixaremos machucá-la, boneca – Christian a acalmou. Virou-se para Poncho. – Traga o jipe para os fundos. Eu a levarei por ali.


Voltou sua atenção para Dulce e suavemente a pegou no colo. Embalando-a em seu peito, andou a passos largos em direção aos fundos da loja, cuidando para manter-se escondido.


Parou por uns breves momentos quando percebeu o olhar fixo e curioso do lojista.


- Riley, eu preciso de um favor – murmurou Christian. – Tem um filho de uma cadela ali fora, que está procurando por está mulher. Se ele perguntar, você não a viu.


Riley endureceu o olhar e apontou para a espingarda que mantinha atrás do balcão.


- Não se preocupe Christian.


Christian balançou a cabeça, então se apressou para fora. Poncho estava lá, segurando a porta aberta.


- Você dirige – ordenou, enquanto entrava, ainda segurando Dulce.


Alguns segundos mais tarde, eles passavam pela rua principal. Dulce escondeu o rosto no colo de Christian. Ele olhou fixamente para o BMW quando passaram, decorando a placa. Não era difícil. Califórnia. Memo. Arrogante bastardo, para começar.


Afastou o cabelo da face de Dulce, sua ira aumentando, quando a sentiu tremendo embaixo do seu toque. Quando estavam distantes a puxou para seu lado. Ela se agarrou nele, o rosto enterrado em seu peito. Ela o fazia se sentir melhor do que imaginara que uma mulher o pudesse fazer sentir. Era a mulher que iria completá-los. Todos eles. E certo como o inferno, não iria deixar que um bastardo abusivo a levasse para longe.


- Como ela está? – Poncho perguntou do banco da frente, enquanto acelerava em direção da montanha, tão rápido quanto ousava.


- Boa pergunta. Como você está, boneca? – perguntou, afastando o cabelo do seu rosto.


- Eu estou bem – disse com voz trêmula. – Ele não me viu, não é?


- Não, boneca. Ele não viu. Eu juro que você está segura.


Continuou a acariciá-la, movendo a mão pelas suas costas.


- Estamos quase chegando em casa.


Ele a aninhou contra o peito, depositando beijos em sua cabeça. Gradualmente ela parou de tremer, o segurou mais apertado, um fato do qual ele nada tinha a reclamar. Quisesse admitir isso ou não, ela confiava nele. Ela confiava nos três. Era um começo.



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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 25



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  • nanda_silva Postado em 23/02/2017 - 22:44:51

    Continua pfv , eu super amo *Vondy* e *Trendy* 😍😍

  • hanna_ Postado em 21/03/2016 - 19:39:39

    Abandonou ? Volta pfvorznho...

  • hanna_ Postado em 18/03/2016 - 00:00:38

    Continuaaa :)

  • amanda11 Postado em 18/10/2014 - 22:30:52

    Oiee, sou leitora nova! Caramba, essa é a melhor web que eu já li, pena que você parou né? Aiii continua por favor!

  • dreampink Postado em 01/07/2013 - 13:06:08

    Oi Eu sou uma nova leitora..Gostaria que vc voltasse a postar sua web é perfeito eu estou amando ...Por Favor Volta a postar obg =D

  • rachelsavinon Postado em 01/05/2013 - 14:01:03

    CONTINUA ;D

  • gabguillotine Postado em 01/05/2013 - 13:24:53

    Essa web é demais! Sério, você merece muitos comentários e favoritações por estar adaptando-a. De todo modo, estou aguardando novos capítulos :)

  • rachelsavinon Postado em 28/04/2013 - 06:38:09

    Já li essa web em espanhol. Mas só a primeira temporada, você vai postar a segunda também né?? *----* Mas no capitulo 10...Isabelle? what? Enfim... POSTA MAIS :D

  • dreampink Postado em 15/04/2013 - 20:30:47

    Posta mais eu to amando não abandona a web não eu amei por favor continuaaaaa

  • caremady Postado em 11/03/2013 - 01:22:43

    Continua (; Posso dar uma dica ? Reparte mais os capítulos, no penultimo postado ficou muito grande, eu quase me perdi em algumas partes, bom é madrugada e estou com sono asuhasuhasuh, mas de resto ta tudo perfeito (;


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