Fanfic: Você rescreveu o meu futuro. | Tema: Romance

Eu estava sozinha novamente. Minha mãe pediu para eu ir com ela, mas decidir ficar em casa e derramar o restante de lágrimas que há em mim.
Liguei a tv, mas nada me chamava a atenção, Nada mesmo, nem a novela que eu estava acompanhando me fazia grudar meus belos olhos vermelhos. Desliguei-a e voltei a dormir.

Acordei com o telefone tocando. É horrível estar em um sonho bom e ser interrompida. Não verifiquei o número, apenas atendi. Era um homem chamado, Samuel, O advogado do meu pai. Oh. Meu paizinho. Marcamos um encontro para o dia seguinte.

Fiquei curiosa, o que ele queria? Que péssimo. Ele esperou o enterro passar para querer falar comigo. Mais que coisa. Tentei parar de chorar, mas não consegui. Como iria sair nas ruas com o rosto inchado de tanto chorar??? Ah. Foda-se! Era minha vida e de mais ninguém então...

Dia Seguinte.

Entrei no carro, Dessa vez ele pegou. O dia estava ensolarado e logo, iria parecer o deserto do Saara, Calor de matar qualquer um e o desejo enorme de entrar em uma piscina. Que Delícia. Mas não era hora. Eu sentia que algo em mim iria acontecer, algo que jamais sonharia. Eu estava empolgada sem motivos.

Não demorou para chegar ao encontro de Samuel. Ele estava na Rede de Super Mercados - Rivera. Não era um nome bonito, só era o sobrenome do meu pai. Rivera!! Fernanda Rivera, Sempre achei esse nome ridículo, Mas agora ele era especial.

Andei pelos corredores procurando-o.

– Fernanda. - Gritou uma voz masculina. Virei-me para ver. Era Samuel. Ele acenava com a mão.

Me aproximei dele. - Bom dia, Fernanda. -disse ele.

– Bom dia.

Segui ele até o Escritório. Onde meu pai ficava. Sentei na cadeira e esperei ele começar a dizer.

– Bom... Srtª Rivera. Seu pai, deixou um testamento comigo, antes de morrer....

"É obvio que foi antes de morrer. Ele não iria sair do caixão e dizer: Tô o testamento." - Pensei.

– E está dizendo que...

– Desculpa. - comecei.- Você pode dizer logo? Não estou bem.

– Me desculpe. Sim. Seu pai, Deixou pra você essa Rede de Super mercados e... - ele conferiu no testamento.- A casa que ele morava.

– Meu Deus. -sussurrei.- Não acredito.- Me alevantei lentamente da cadeira e olhai para o quadro onde havia a foto dele, meu pai.

– Fernanda. Tenho as chaves aqui... se quiser agora...

– Ah...Sim, eu quero. Ver hoje mesmo.