Fanfic: Quase sem querer Adaptado (Laliter)

- Garçom, por favor, a conta – Pediu Mariana, já abrindo sua carteira

- Eu pago – Segurou as mãos macias e entrelaçou os seus dedos. Era incrível a conheceu em menos de cinco minutos e já sente seu coração pulsar mais rápido. Mariana ao vê-lo encarando suas mãos retirou

- Não precisa pagar

- Eu faço questão. Você está triste, isso seria o mínimo que eu poderia fazer para você – Sorriu e pagou o garçom – Posso ser sincero – Assentiu – Você não deveria ficar chorando por um cara que não é maturo o suficiente para entender seus sentimentos

- Mas os sentimentos são complicados – Disse. Sua voz estava mais calma e era serena e como á de uma sereia que canta para o marinheiro.

- Não são complicados não – Olhou para o cara que antes chorava antes de Mariana aproximar-se dele – É que somos muito hipócritas – A encarou – Não queremos acreditar em algo por medo, ai, temos que perder a pessoa para entender que a amamos

- Você... Diz isso como... Se já passou por isso milhares de vezes – Sorriu de canto –

- Não... Eu só tive um amor na minha vida – Sorriu e a encarou – Ela era uma linda cadela...

- Só por que vocês terminaram não quer dizer que tem que chama-la de cadela – Riu

- Não linda, ela era uma cadela de verdade – Riu – Quando eu tinha uns três anos de vida ganhei uma cachorra... O nome dela era catita e eu a amava, mas quando a pagamos ela já era velhinha...   E depois de alguns anos ela morreu

- Você nunca namorou? – Ele negou – Já ficou com alguma garota – Assentiu – E como você fala de amor como se soubesse de tudo?

- Eu passo minha vida viajando, então conheço muitas pessoas que falam sobre suas vidas e tals... E muitas delas falam de amor e percebi que podemos evitar os sofrimentos

- Vamos sair daqui? – Disse o interrompendo – Esse lugar me dá medo – Ele assentiu –

A lua iluminava a pequena cidadezinha. O ar se misturava com o doce cheiro do mar salgado e o mato. Crianças brincavam e riam era tudo lindo. Os dois estavam se conhecendo mais e cada detalhe cada palavra que sai dos lábios carnudos da pequena era o fazia sentir-se vivo.

Sentaram-se na areia grossa da praia, olharam as ondas que viam fortes, mas de quebravam nas areias.

- Acho que eu devo ir embora – Quebrou o silencio que havia reinado entre eles –

- Não, fica mais um pouco – Segurou sua mão –

- Está tarde

- Nunca está tarde para conversar, conhecer, ficar ao lado da pessoa que gostamos – Sorriu. Aproximou-se mais do rosto da pequena, sua mão tocou de leve o rosto de Mariana. Seus lábios roçaram junto ao dela e um beijo surgiu. Era um Celinho, mas com o passar do tempo foi virando um desejo entre os dois a falta de ar os fez separar

- Eu vou embora – Disse Mariana levantando rapidamente –

- posso te encontrar amanhã? – Perguntou Peter ainda com os olhos fechados e com um sorriso bobo em seus lábios

- C-claro –gaguejou – Amanhã nos encontramos – Saiu em passos largos –

- Mariana – Gritou. Ela em um impulso virou para vê-lo – O mundo é nosso se quisermos – Sorriu, a pequena estava confusa, saiu e caminhou até a pequena casa de suas amigas –

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