Fanfics Brasil - Quando tudo começou... The Walking Dea1D

Fanfic: The Walking Dea1D | Tema: One Direction


Capítulo: Quando tudo começou...

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-NÃO ATIRA! –Gritei. Já era tarde demais, ela já tinha apertado o gatilho, e todos saberiam onde estava o nosso acampamento. Legal, boa Bianca.


Bianca e eu somos amigas, nos conhecemos no hospital, depois de toda essa loucura começar. Sou Aline Stentz, morava na cidade de NY até o mundo ser devastado e eu não ter pra onde ir.


Eu fui internada no hospital central de NY porque sofri um acidente e acabei entrando em coma. Quando por um milagre acordei, todo o hospital estava destruído, a porta da UTI estava trancada por uma maca, impossibilitando a entrada.


Fiz uma força, senti meu corpo reclamar, afinal eu não estava totalmente recuperada do acidente, consegui tirar a maca que estava por fora, descobri isso tudo depois que abri a porta.


O chão estava todo sujo de sangue seco, marcas de mãos ensanguentadas nas paredes, as luzes haviam se apagado, e era dia, então entrava luz pelas janelas. Mas não fazia sol, era um dos dias que me deixavam de mau humor, um dia cinza, triste.


Peguei um pedaço de ferro que achei no caminho, afinal eu não sabia o que me esperava. Vi outro quarto trancado com uma maca, em seguida vários outros.


Cheguei perto da porta, bati, claro Aline, vão te responder, é um hospital devastado lembra? Tirei a maca e fui abrindo a porta devagar vi uma menina que eu não conhecia parada no meio do quarto, assustada.


-Tudo bem? –Perguntei, ainda com o ferro levantado, caso ela ameaçasse me atacar.


-Sim, eu acho. –Respondeu, e sentou na cama, pedindo para que eu entrasse e passasse a chave na porta.


-Você sabe o que aconteceu? –Perguntei novamente, sentando ao lado dela depois de trancar a porta.


Ela me contou que havia tomado um tiro na cabeça, e que também por um milagre havia sobrevivido, disse que antes de receber o tiro, o namorado dela contou sobre tudo o que iria acontecer, e depois disse que ia a matar para que ela não sofresse.


Ela disse que já estava acordada há dois dias, mas que não tinha criado coragem pra sair do quarto ainda. Então ela disse a palavra chave pra tudo isso. Zombies.


Claro que de primeira eu não acreditei, achei que ela estava brincando comigo, mas percebi que ela estava séria, então tudo aquilo era mesmo verdade.


Eu já havia visto filmes sobre isso, e sabia que nos filmes você tinha que dar um tiro na cabeça dos Zombies para matá-los, caso isso não fosse feito, ele não morreria.


Sabia também que se fosse mordido ou arranhado, teria uma febre tão alta, que te cozinharia, você morreria e voltaria como morto vivo. E o ar já estava contaminado, se morrêssemos de qualquer forma, sem ser o tiro na cabeça, voltaríamos.


Eu sabia que quase do lado do hospital, tinha um mercado, e que poderíamos comer algo ali. Mas teríamos que sair dali, e o pior, não tínhamos armas, se os Zombies nos vissem, estaríamos mortas. Literalmente.


Resolvemos sair, eu dei o ferro que eu tinha em mãos para a Bianca, e peguei uma pá que achei no corredor, atirada. Sem fazer barulho, fomos caminhando lentamente até a porta da frente.


A porta estava trancada, acorrentada algumas mãos passavam por ali, gritos desses bichos eram ouvidos, então puxei Bianca que estava perplexa olhando e chorando, e corremos para a porta de trás, abri devagar, aparentemente não tinha nada ali.


Saímos meio agachadas, fomos por trás dos carros até chegar perto do mercado, e claro na porta de trás, então vi um zumbi passar caminhando lentamente para o lado oposto da rua, reconheci como sendo o Luke, meu namorado, o que tinha sofrido o acidente comigo. Eu o reconheceria de qualquer jeito.


-LUKE! –Quando dei por mim já tinha gritado. Ele olhou e então veio correndo, eu sabia que aquele não era o meu Luke, e com os olhos ardendo, me pus a correr junto com a Bianca.


Torci para que a porta estivesse aberta, e tava. Entramos rápido, o Luke esmurrava a porta, eu virei à chave. Meu coração estava acelerado.


Olhei para a maçaneta, ela começou a girar devagar, mas eu sabia que estava trancada. O mercado estava impecável, mas quem me garantia que não havia Zombies aqui?


Estávamos andando, atentas, mas com tanta comida, meu estomago roncava, e o da Bianca também, eu podia escutar. Senti algo gelado no meu pescoço, na minha nuca, mais precisamente, então congelei.


-O que você quer aqui? –Escutei a voz masculina atrás de mim, olhei de canto para Bianca, ela também estava parada.


-Posso virar? –Perguntei, com um tanto de brutalidade na voz.


-Pode.


-Você vai tirar esse cano gelado da minha nuca?


Senti que aquilo foi retirado, virei, Bianca também, um lindo menino me encarava, menino não, homem, tinha em média uns vinte anos, e ele me era conhecido, de algum lugar.


Ele se desculpou, ele e os amigos dele estavam um pouco assustados com os últimos acontecimentos e aquele foi o único lugar que eles acharam tranquilo.


Ele me levou até o lugar que eles estavam sentados, escorados em uma prateleira, ao total eram cinco, dois dormiam, um escutava música no Ipod, e os outros dois estavam com armas atrás de nós, prontos para atirar a qualquer passo em falso nosso.


Quando sentamos, os dois que dormiam acordaram, os meninos que seguravam as armas relaxaram, sentando a nossa frente.


-Sou Bianca, e ela Aline. –Disse Bianca, gesticulando como se eles fossem retardados.


-Sou Zayn, esse é Louis. –Apontou para o amigo que colocou a arma na minha nuca. –Os dois dorminhocos são Liam e Harry, e o do Ipod é Niall.


Eu os olhava atentamente, tinha quase certeza de que os conhecia de algum lugar. E aqueles nomes, estavam martelando na minha cabeça. Levantei e peguei algo para comer e beber, Bianca fez o mesmo.


Eu não havia falado mais nada, permaneci em silencio, observando tudo, e gravando mentalmente tudo, processando o que havia acontecido.


-Vejo que temos uma misteriosa por aqui. –Disse o tal Louis, se aproximando de mim, quando todos dormiam.


-Vejo que temos um idiota por aqui. –Respondi ríspida.


-Nossa docinho, que grosseria, porque está na defensiva?


-Talvez porque eu não te conheço.


-E não quer conhecer?


-Me poupe garoto!


Levantei e fui até o caixa, apertei a caixa registradora, que abriu, revelando muitas notas. A pessoa saiu tão desesperada que nem levou dinheiro. Se bem que do jeito que as coisas estão, nem precisa de dinheiro mesmo.


-Quantos anos você tem? –Perguntou Louis, aparecendo ao meu lado.


-20, e você? –Falei despreocupadamente.


-21. Como chegou aqui?


-Sofri um acidente, entrei em coma, acordei hoje, saí do hospital, descobri que meu namorado virou zumbi, ele tentou me comer, literalmente, corri, e cheguei aqui. E você? –Despejei as informações, sem olhar para ele.


-Eu era de uma banda famosa da Inglaterra, vim fazer uma turnê com os meninos e a “doença” pegou a todos de surpresa. Desde então conseguimos sobreviver, matamos alguns zumbis na sorte, fomos aprendendo como lidar ao decorrer dos meses, e achamos esse lugar, chegamos aqui ontem, e agora vocês nos acharam.


-One Direction. –Falei, feliz ao lembrar de onde os conhecia. Minha irmã os escutava todo o dia.


Voltamos para junto dos outros. Olhei para Bianca, ela dormiu com a cabeça encostada no ombro do Zayn, que por sua vez, encostou a cabeça na dela e dormiu também.


Sentei no chão, Louis sentou ao meu lado, aos poucos o cansaço me vencia, então ali adormeci.


-POW! –Dei um pulo com o barulho de tiro, assim como todos ali.


-Quem. Foi. Que. Atirou? –Perguntei, contendo minha voz, vendo que o loirinho do Ipod não estava ali.


-Tinha um zumbi no banheiro. –Disse o loirinho, chegando correndo, ofegante e com as calças abertas.


-Por que você atirou? Todos os zumbis vão vir pra cá agora por causa do barulho! –Disse o tal de Harry, o menino dos cachinhos.


-Cara eu fiquei nervoso, eu tava fazendo xixi e ele apareceu! Foi a primeira coisa que pensei. –Falou apavorado.


-Aqui tem cinco mochilas, encham uma com garrafas de água, e as quatro com comidas energéticas, como chocolates, barras de cereais, e salgadinhos. –Disse o menino do topete, Zayn.


Já estava anoitecendo, estávamos terminando de por as coisas na mochila quando escutamos um vidro quebrar. Olhamos para a porta principal do mercado, estava cheia de zumbis, e eles esmurravam o vidro que já tinha quebrado uma parte. Então corremos.



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Autor(a): Isa

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