Fanfics Brasil - 2 The Walking Dea1D

Fanfic: The Walking Dea1D | Tema: One Direction


Capítulo: 2

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Eu não tinha mais ar nos meus pulmões, senti uma tontura, minha visão ficando turva, parecia que eu estava prestes a desmaiar. Puxei o ar com todas as minhas forças, mandando desesperadamente minhas pernas correrem.


Eu era a que corria mais devagar, então, para que eu não ficasse muito para trás, Louis puxava a minha mão, e por não conseguir dar passos muito longos como os dele, acabei tropeçando em uma pedra, e caindo de quatro no chão.


-Ai não! –Falei, sentindo uma forte dor na minha mão esquerda, e dor nos dois joelhos.


-Vem Alyh, por favor, corre! –Pediu Louis, segurando minha mão, me ajudando a levantar.


-Ta doendo. –Eu disse no que eu parei para olhar para trás, vendo muitos Zombies correndo atrás de nós, eu levantei, tirando forças não sei de onde e me pus a correr.


-CORRE ALYH! VOCÊ CONSEGUE! –Gritou Harry, lá da frente.


Minhas pernas já estavam desfalecendo, eu não tinha mais forças. Niall chutou uma porta que estava trancada, todos entraram naquela não tão pequena garagem, apenas Louis e eu demoramos, porque eu não tinha mais forças, e ele me puxava.


Assim que entramos, os meninos se prensaram contra a porta, acharam uma corrente com um cadeado aberto, então passaram em volta das maçanetas e fecharam o cadeado.


Por enquanto estávamos seguros. Deitei no chão, parecia que todo o ar ali presente não era o suficiente para que minha respiração voltasse ao normal. Meu peito doía, meu coração estava quase explodindo de tão acelerado.


-Foi por pouco. –Disse Bianca.


-Quase… Morremos… –Consegui falar.


-Nunca me imaginei passar por esse sufoco. –Falou Niall.


-Obrigada Louis… Por me puxar e salvar a minha vida. –Eu disse, corando, já com meu folego recuperado.


-Aaaaaawwwwnnnnnn! –Ouvimos um coro, eu corei mais ainda.


Naquela garagem tinha um carro, um pouco grande pra falar a verdade, tinha mais que cinco lugares. Já tinha escurecido, meu corpo implorava para que eu deitasse e deixasse o sono me dominar.


Cada um foi se ajeitando em algum lugar do chão, eu me encolhi, estava com um pouco de frio, o inverno estava chegando em NY e se não arrumássemos roupas quentes, iriamos sofrer.


Por fim consegui pegar no sono, acordei com um barulho alto, me assustei, todos a minha volta dormiam, eu percebi que aquele barulho vinha de dentro da casa.


A parede da garagem era também a parede da casa, mas não tinha um acesso. Logo identifiquei como socos que estavam sendo dados na parede. Meu coração acelerou, eu sabia que aquelas paredes não iam desmoronar com alguns socos, mas mesmo assim, o medo me assolava.


Tentei pegar no sono novamente, mas não consegui. Sentei, me encostei na parede fria, focalizei no nada, e fiquei lembrando da minha vida e da minha família.


Eu tinha uma irmã mais nova, Emma tinha doze anos, ela era tudo pra mim, e provavelmente agora, não existia mais. Lágrimas invadiram os meus olhos, e sem avisar, começaram a transbordar.


Senti uma mão fria no meu ombro, olhei para o lado, Harry estava ali. Ele não disse nada, apenas me abraçou. O calor que seu corpo transmitiu me deixou um pouco confortável.


Eu precisava disso, de um amigo, de um abraço. Encostei minha cabeça em seu peito, e ali me permiti adormecer. Acordei com a claridade em meus olhos, elas entravam pela janela da garagem, que era alta, e estava de frente para mim.


Os meninos olharam o carro, acharam algumas armas ali, mas sem munição, pediram que todos colocassem as mochilas no porta malas, o carro tinha gasolina, então entramos.


Eles não se deram o trabalho de abrir a porta da garagem, apenas deram ré no carro e quebraram toda a porta. Eu não queria ver nada, não queria ver os Zombies correrem atrás do carro, e nem o estado daquele lugar. Apenas me curvei, encostando minha cabeça nos meus joelhos, e fechei os ouvidos.


Senti uma mão acariciando meus cabelos, era Harry. Olhei para ele e dei um sorriso, mas o sorriso não chegou aos meus olhos. Por onde o carro passava, víamos Zombies, alguns até tentavam nos perseguir, já outros, nem se davam ao trabalho.


Com o passar das ruas, eles iam sumindo, eu encostei minha cabeça no ombro do Harry e ali cochilei um pouco, quando acordei, o carro tinha parado. Perguntei onde iriamos olhei para fora da garagem, e percebi ali uma delegacia.


Os meninos disseram que aquela área ainda não tinha sido invadida por Zombies, e que tinha chuveiro, água quente, e coisas para nos limparmos. Foram três meninos, depois eu e a Bianca, e depois mais dois.


Aquele banho realmente me aliviou, eu queria simplesmente abrir os olhos e perceber que tudo aquilo era mentira, que era tudo fruto da minha fértil imaginação.


Mas não era. Depois que todos estavam de banhos tomados, pegamos um pouco de munição que tinha, já que não tinha mais armas, e fomos embora. Paramos no caminho em uma farmácia, pegamos alguns remédios para dor, produtos para banho, curativos, e antibióticos, e claro, algumas coisas de mulher que você já deve imaginar o que é.


Saímos dali, e então começamos a dirigir em busca de um posto de gasolina. Encontramos um, mas que tinha Zombies, enquanto Harry, Louis, Niall e Liam matavam os Zombies, Zayn enchia o tanque do carro.


-Para onde vamos? –Perguntou Harry, ele que iria dirigir.


-Hollywood! –Disse Bianca, batendo palminhas.


-Por quê? –Perguntei.


-Lá tem casas lindas, de famosos! Podemos aproveitar.


E então Harry rumou para Hollywood.


-Você sente falta dela? –Perguntou Louis, baixinho, vindo sentar ao meu lado.


-Dela quem?


-Emma.


-Como você sabe?


-Eu escutei você falar o nome dela quando dormia lá na garagem.


-Hm… Ela era tudo pra mim. –Senti uma lágrima rolar.


-Você tá gostando do Harry? –Ele perguntou, me encarando.



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Autor(a): Isa

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